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Caderno IPM II 2º Bim

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Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
Aula 1 - IPM II 
Introdução à semiologia de Cabeça e Pescoço 
Divisão Topográfica 
 
 
Semiologia da Cabeça 
1. Exame do Crânio 
a. Tamanho e Forma 
Avaliada pelo Índice Cefálico (IC). 
 
O IC tem maior valor antropométrico que médico. 
Adulto = 1/8 volume total do corpo, criança e RN = 30 a 
40% . 
 IC = 65 a 74,9  Dolicocéfalo. 
Predomínio do Diâmetro Longitudinal. 
Cabeça ovóide – comum na Raça Negra. 
 IC = 75 a 79,9  Mesocéfalo. 
Equilíbrio dos Diâmetros. 
Cabeça arredondada – comum na Raça Branca. 
 IC = 80 a 90  Braquicéfalo. 
Predomínio do Diâmetro Tranverso. 
Cabeça achatada. 
Povos da Ásia Central / Esquimós. 
 
 Perímetro Cefálico (TAMANHO) 
PC normal = valores localizados entre 
os percentís 2,5 e 97,5. *Recém-
nascidos com 32 a 38 cm. 
PC anormal: 
 ▪ Com deficiência (Microcefalia): 
 - Valores abaixo do percentil 2,5. 
*Recém Nascidos com < 32cm. 
- As microcefalias são sempre acompanhadas de retardo 
mental. 
- Craniossinostose, Toxoplasmose Congênita, Embriopatias , 
Arboviroses (Zica). 
 
▪ Com excesso (Macrocefalia): 
Valores acima do percentil 97,5 *(RN com >38 cm). 
- Em crianças: Hidrocefalia, Acondroplasia. 
- Em Adultos: Doença de Paget, Acromegalia. 
 
Situação de vigilância: 
▪ para microcefalia = valores entre os 
percentís 10,0 e 2,5 *(32 < PC < 33cm) 
▪ para macrocefalia = valores entre os 
percentís 90,0 e 97,5 *(37 < PC < 38cm) 
 
Alterações de Forma: 
- Doenças Orgânicas (Sífilis) 
- Fechamento Precoce de 
Suturas: 
▫ Oxicefalia: Fechamento 
de Sutura Metópica. 
▫ Escafocefalia: 
Fechamento de Sutura 
Sagital. 
▫ Fechamennto de Sutura 
Coronal. 
▫ Plagiocefalia – Assimetria 
b. Posição e Movimentos 
A posição da normal da cabeça em relação ao eixo da 
coluna vertebral pode estar alterada em: 
▪ Torcicolos (Espasmos musculares / Congênito) 
▪ Estrabismo 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
▪ Deficiências de Audição 
▪ Estados debilitantes 
▪ Histeria 
Movimentos Anormais: 
▪ Tiques Nervosos 
▪ Coréias (movimentos involuntários – Doença de Huntington) 
▪ Sinal de Musset (movimentos involuntários da cabeça 
provocados pela batida cardíaca em Insuficiência Aórtica) 
c. Superfície e Couro Cabeludo 
▪ Exame da superfície mais importante em crianças e 
RNs, na análise de Fontanelas: 
Fontanelas Tensas  Hipertensão Intracraniana. 
Fontanelas Hipotensas  Desidratação. 
 
▪ Exame do Couro Cabeludo: 
- Cicatrizes de Traumas e Cirurgias 
- Lesões dermatológicas 
- Tumorações 
- Análise de Características e Implantação de Cabelos: 
Cabelo em bandeira  Desnutrição. 
Implantação baixa de cabelos  Síndrome de Turner. 
2. Exame da Face 
A. Fácies (Já estudadas) 
B. Exame Geral da Face 
Observar: Simetria / Mímica / Lesões Dermatológicas. 
 Simetria 
Perda da Simetria em: 
- Paralisia Facial / Retrações Cicatriciais 
- Tumorações (Abscesso Dentário / Alterações de 
Glândulas Salivares). 
 Mímica Facial 
- Diminuída na Doença de Parkinson / Botox. 
- Exacerbada nas Coréias / Tiques Nervosos. 
 Lesões Dermatológicas 
- Acne Vulgaris / Cloasma Gravídico / Mancha Lúpica 
(lesão em asa de borboleta). 
- Ptiríase Versicolor / Tumores Baso e Espinocelular. 
- Foliculites / Lesões Herpéticas. 
 
C. Exame dos Olhos 
1º – Sintomas a Investigar: 
▫ Fotofobia – Conjuntivites / Úlceras de Córnea. 
▫ Sensação de Corpo Estranho – Conjuntivites 
▫ Cegueira Noturna – Avitaminose A / Miopia 
▫ Dor Ocular – Glaucoma / Vícios de Refração 
▫ Embaçamento – Diabetes / Hipertensão Arterial 
▫ Perda da Visão – Catarata / Glaucoma 
▫ Visão Dupla (Diplopia) – Hipertensão Intracraniana / 
Paralisia Musculatura Órbital. 
2º – Supercílios: 
▫ Ausência Total – Alopécia Areata / Hansen. 
▫ Sinofridia (junção) – Acromegalia / Constitucional / 
Síndrome de Cornélia de Lange. 
▫ Queda do 1/3 distal – Hansen / Sífilis / Intoxicação 
por Tálio. 
3º – Pálpebras 
▫ Edemas: Renal / Mixedema / Alérgico / Chagásico 
▫ Infeccioso (Blefarites) / Celulite periorbitária. 
*Doença de chagas: sinal de Romana (edema bipalpebral 
unilateral) ou chagoma de inoculação (lesão a furúnculo que 
não supura). 
▫ Calázio – Granulomas de tecido glandular por 
hiperplasia. 
▫ Hordéolos – Processos inflamatórios agudos, 
localizados nas paredes dos folículos pilosos. 
▫ Xantelasma – Formações cutâneas amareladas, 
ligeiramente salientes. 
4º – Fenda Palpebral: 
▫ Aumento exagerado – Exoftalmia / Hipertiroidismo 
▫ Unilateral – Tumores retro orbitários. 
▫ Ptose – Uni ou Bilateral: 
Paralisia Facial / Paralisia do Oculomotor / 
Síndrome de Claude Bernard Horner / Miastenia Gravis 
▫ Entrópio – Inversão do Bordo Palbebral 
Comum na senilidade. 
▫ Ectrópio – Eversão do Bordo Palpebral 
Perda da tonicidade da musculatura orbitária. É 
cicatricial: Traumatismos, queimaduras oculares. 
▫ Prega Cutanêa (Epicanto) 
Excesso (prega) de pele palpebral no canto medial. 
▫ Aparelho Lacrimal: 
 Hipertrofia – Dacrioadenites 
 Dilatação do Canal – Dacriectasia 
 Processos Infecciosos – Dacriocistite 
5º Analise do Olho: 
▫ Conjuntiva 
Análise de mudanças de coloração / impregnação / 
alterações hiperplásicas. 
- Palidez – Anemia 
- Amarelada – Icterícia 
- Hiperplasia – Pterígio 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
- Sufusões Hemorragicas – Hemorragia Sub-
Conjuntival 
- Hiperemia – Conjuntivite. 
 
▫ Esclerótica / Córnea / Cristalino 
Exame acurado cabendo ao especialista. 
Alguns achados (principalmente relacionados a 
alteração da cor , circunscrita ou não): 
- Icterícia: Escleróticas amareladas 
- Arco Senil: Anel branco acinzentado na Córnea 
- Anel de Kaiser Fleisher – Anel castanho esverdeado 
/ Doença de Wilson. 
- Depósitos acastanhados na Esclerótica 
(Alcaptonúria). 
- Catarata – Opacificação do Cristalino. 
D. Exame do Nariz / Seios da Face 
Sintomas a Investigar: 
▫ Obstrução Nasal: Pólipos / Desvios de Septo / 
Vegetações Adenóides / Rinite Alérgica 
▫ Epistaxe (Sangramento Nasal): Traumas / Pólipos / 
Ulcerações (Tuberculose , Sífilis ) / Hipertensão 
Arterial / Gravidez / Distúrbios da Coagulação. 
▫ Corrimentos Nasais 
 - Seroso: Rinite Alérgica / Viroses 
 - Purulento: Sinusites / Corpo Estranho 
▫ Alterações da função olfatória 
 - Hiposmia (Diminuição): Rinite Atrófica / 
Hipertrofia de Cornetos 
 - Hiperosmia (Aumento): Gravidez / Histeria 
 - Cacosmia (Percepção de maus odores): Processos 
infecciosos purulentos 
 - Parosmia (Alterações de odores): Gravidez 
▫ Deformidades Patológicas: 
- Desvios de Septo – Anotômicas ou Traumáticas 
- Rinofima – Hipertrofia tuberosa c/ neoformação 
Vascular 
- Lesões Destrutivas – Lepra / Blastomicose / 
Drogas / Sífilis 
Seios da Face 
Exame: 
- Pesquisar processos inflamatórios 
- Dígito-pressão de pontos na face: dor à palpação. 
Queixas: 
▫ Dor: seu local varia com o seio acometido 
▫ Cefaléia / Pressão facial / Febre / Tosse 
▫ Obstrução nasal / Rinorréia purulenta, epistaxe (rara) 
▫ Hiposmia, Cacosmia 
E. Exame dos Lábios / Cavidade Oral 
Lábios 
▫ Deformidades: Lábio Leporino 
▫ Edemas Alérgicos: Edema de Quincke 
▫ Herpes Labial 
▫ Cancro Sifilítico 
▫ Queilites (Lesão inflamatória das comissuras labiais): 
exposição ao frio / Anemia Megaloblástica / Monilíase 
▫ Tumores: Adenocarcinoma / Tumores Vasculares 
▫ Alterações de Coloração: Cianose / Palidez 
Cavidade Oral 
1- Língua 
Avaliar: tipos, ulcerações, atrofias/movimentos,freio 
da língua. 
Tipos: 
▪ Geográfica 
 
▪ Língua Fissurada / Cerebriforme / Escrotal 
 
▪ Língua Lisa – Glossite Atrófica 
 
▪ Leucoplasia 
 
▪ Língua Pilosa 
 
▪ Outras alterações: Monilíase (candidíase); Cancro 
Sifilítico. 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
2 – Dentes: 
Algumas alterações: 
▪ Dentes de Hutchinson: Em bandeira de Festa junina. 
▪ Sífilis congênita: Molares em amora. 
▪ Linha plúmbica: Intoxicação por chumbo. 
▪ Manchas de coloração amarelada / marrom-
acinzentada na estrutura dentária: Tetraciclinas. 
3 – Mucosa Oral: 
▪ Manchas de Koplic: Sinal precoce do Sarampo 
▪ Toro Mandibular (Crescimento ósseo na mandíbula) 
▪ Manchas de Fordyce: Glândulas sebáceas 
▪ Fenda Palatina 
▪ Monilíase (Candidíase). 
4 - Orofaringe: 
Estruturas a serem examinadas: 
▪ Palato mole e úvula 
▪ Pilares palatinos 
▪ Amígdalas 
▪ Parede posterior da faringe 
Avaliação principalmente de componente Inflamatório / 
infeccioso: Faringite Viral; Amigdalite bacteriana; 
Membrana diftérica. 
 
Classificação de Mallapanti: 
Importante para as técnicas de entubação. 
 
F. Exame do Aparelho Auditivo 
Pesquisar: 
▪ Dor: Processos inflamatórios Agudos e Crônicos 
(Otites). 
▪ Zumbidos: Rolhas de Cerúmen / Hipertensão Arterial 
/ Histeria / Neurinoma do Acústico. 
▪ Surdez: Rolhas de Cerúmen / Otites Crônicas / 
Otosclerose / Lesões do Nervo Auditivo 
(Medicamentosa). 
▪ Vertigens: Labirintopatias / Diabetes / Mixedema. 
▪ Secreções: Otites Médias / Externas. 
Otoscopia: 
Utilizada para visualização do conduto auditivo externo 
e membrana timpânica. 
▪ Otoscopia Normal: 
Conduto auditivo e Membrana Timpânica. 
▪ Anormalidades: 
Corpo estranho no canal; Perfuração de Membrana; 
Otite Bacteriana. 
Orelhas: 
▪ Implantação Baixa de Orelhas: Síndrome de Potter. 
▪ Tofos: Nódulos localizados na cartilagem / Gota. 
▪ Protrusão do Tragus: Otites Supurativas. 
Semiologia do Pescoço 
1 – Posição / Forma 
▫ Alterações: Torcicolo / Irritação Meníngea / Miastenia 
Gravis / Histeria / Estados Debilitantes / Tumorações / 
Pescoço Alado. 
2 – Mobilidade 
▫ Diminuída na Irritação das Menínges e Espasmos 
Musculares. 
3 – Percepção de batimentos arteriais 
▫ Percebidos os batimentos Carotídeos após exercícios 
▫ Batimentos Aórticos na Insuficiência Aórtica, 
Síndromes Hipercinéticas. 
4 – Turgência Jugular a 45º 
▫ Indicativo de Insuficiência Cardíaca (Câmaras 
Direitas). 
5 - Glândulas Salivares 
▫ Palpáveis (principalmente as Submandibulares) nos 
processos obstrutivos ou nas Neoplasias. 
 
6 – Gânglios 
▫ Principais Causas de 
Adenopatias: 
Processos inflamatórios 
da boca / Orofaringe 
Viroses / Tuberculose / 
Linfomas / Sífilis. 
 
7 – Tireóide 
Normalmente não é visível, exceto em pacientes muito 
emagrecidos. O paciente deverá estar sentado e a 
glândula é mais facilmente visualizada quando se 
estende a cabeça do paciente para trás e com a 
deglutição. 
Como a glândula é fixa à fáscia pré-traqueal, ela se 
desloca para cima com a deglutição do paciente. Assim, 
muitos bócios difusos ou nodulares são facilmente 
documentados durante a deglutição. 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
 
Pesquisar: 
▫ Volume / Consistência / Temperatura da Pele 
▫ Mobilidade / Superfície / Frêmitos e Sopros 
*Sinal de Pembertom 
O bócio multinodular pode causar obstrução da traquéia 
e quando retroesternal também a obstrução da veia cava 
superior. Este sinal aparece quando se eleva os braços 
do paciente acima da cabeça. Esta manobra faz com 
que o paciente fique dispneico, com distensão das veias 
do pescoço e pletora facial. 
   
Aula 2 – IPM II 
Introdução a Semiologia do Tórax 
Pontos de Referência: 
1 – Ângulo de Louis 
2 – Costelas e Espaços 
Intercostais 
3 – Clavículas 
4 – Apêndice Xifóide 
5 – Ângulo de Charpy 
6 – Ângulo da Escápula 
7 – Rebordos Costais 
9 – Fúrcula Esternal 
 
 
Regiões Torácicas - Face Anterior 
 
Regiões Torácicas - Face Posterior 
 
 
Exame Geral do Tórax 
Estudo estático do arcabouço torácico. 
1 – Tipos de Tórax 
 
 
 
 
 
 
2 – Principais afecções dermatológicas 
Alterações Dermatológicas 
▫ Principal: Herpes Zoster: Lesões margeando Arco Costal 
 
3 – Deformidades (Abaulamento / Retrações) 
 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
Exame do Aparelho Respiratório 
Pesquisa de Sinais e Sintomas no Interrogatório 
Complementar. 
▪ Tosse ▪ Expectoração 
▪ Hemoptise ▪ Vômica 
▪ Dispnéia ▪ Dor Torácica 
▪ Sibilos ▪ Tiragem 
▪ Cianose 
1º Inspeção: 
1 – Frequência Respiratória 
 
2 – Ritmo Respiratório 
Alternância regular de movimentos inspiratórios e 
expiratórios. 
▫ Ritmos Especiais: 
- Ritmo de Cheyne-Stokes: Encontrada na ICC, 
Intoxicações por Morfina / Barbitúricos. 
▫ Sinais de esforço respiratório: 
- Batimento de asa de nariz 
- Cianose 
- Sudorese 
- Uso de musculatura acessória 
- Tiragem intercostal 
- Depressão de fúrcula esternal / Fossas 
supraclaviculares 
- Taquipnéia. 
- Fenômeno de Litten: 
Depressão linear da base do tórax durante a inspiração, 
correspondendo a descida do diafragma. 
 
2º Palpação: 
1 – Expansabilidade Torácica 
- Manobra de Ruault. 
- Relação Inspiração / Expiração: 
Relação em tempo de duração: 5 / 2 
Invertida nas doenças por espasmo brônquico por 
aumento da fase expiratória. 
- Toracometria: 
Medida do perímetro torácico na altura dos mamilos 
Realizada em inspiração e expiração forçadas. 
Diferença normal entre as medidas deve ser de 6 a 8 
cm. 
 
2 – Vibrações 
- Frêmito Tóraco-Vocal (FTV). 
Trepidação do tórax que recolhemos quando colocamos 
a palma da mão na sua superfície, ao solicitarmos que o 
paciente fale (“33”). 
A intensidade do FTV depende da espessura das partes 
moles do Tórax. 
O FTV é um pouco mais intenso no HTD. 
 
- Frêmito Brônquico 
Expressão palpatória dos fenômenos de estreitamento 
brônquico (broncoespasmo / retenção de secreção 
brônquica / broncoestenose). 
Corresponde aos Roncos e Sibilos da ausculta. 
 
- Frêmito Pleural 
Tradução palpatória do atrito pleural (Pleurite). 
 
3º Percussão 
Obtenção de sons de acordo com propriedades físicas 
da parte percutida. 
A zona de vibração perceptível pelo ouvido atinge de 4 
a 6 cm de profundidade. 
*Técnica dígito-digital. 
Sons obtidos: 
▫ Som Claro Atimpânico – Pulmão Normal. 
▫ Som Claro Hipersonoro – Enfisema Pulmonar. 
▫ Som Maciço – Região Precordial / Bordo superior do 
Fígado/ Condensações / Derrame Pleural / Atelectasia. 
▫ Som Timpânico – Espaço de Traube / Pneumotórax. 
 
4º Ausculta 
Realizada com auxílio de Estetoscópio Biauricular. 
- Paciente, preferencialmente sentado, realizando 
movimentos respiratórios de média amplitude e com a 
boca entreaberta. 
- Pelos e roupas podem interferir na ausculta. 
- Auscultar: Face Anterior / Posterior / Laterais e 
Fossas Supra claviculares. 
 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
 Ausculta Normal  Murmúrio Vesicular 
- Ruído suave e característico, ouvido durante toda a 
inspiração (Entrada de ar nos alvéolos). Mais intenso 
nas bases. 
Normalmente diminuído: Região Precordial, Projeção 
do Fígado e Espaço de Traube. 
 Alterações do Murmúrio Vesicular 
Diminuição Difusa: Enfisema, Obesidade. 
Diminuição / Ausência localizada: Atelectasia, 
Pneumonia, Derrame Pleural, Pneumotórax. 
 Ruídos Adventícios: 
Ruídos que aparecem emqualquer trecho da caixa 
torácica em condições patológicas do aparelho 
respiratório. 
- Roncos e Sibilos 
- Estertores Crepitantes 
- Estertores Sub-Crepitantes 
- Atrito Pleural 
- Sopro Glótico Patológico 
- Sopro Cavitário 
Roncos e Sibilos 
Decorrentes de broncoespasmo ou acúmulo de secreção 
nas vias aéreas. 
O Ronco é rude, escuta-se tanto na inspiração quanto na 
expiração. Corresponde a obstrução de brônquios mais 
calibrosos. 
O Sibilo é fino e decorre da obstrução de dos brônquios 
mais finos 
Sempre repetir a ausculta após mandar o paciente tossir 
(mobilizar secreções). 
Atenção especial a Roncos e Sibilos localizados 
(Carcinoma / Corpo Estranho). 
Estertores Crepitantes 
Sinal de presença de exsudato intra-alveolar. Ex: 
Pneumonias. Presente somente na inspiração. 
Diferente de outros ruídos, Pode ser melhor audível 
após o paciente tossir. 
Ruído semelhante: friccionar feixe de cabelos. 
Estertores Sub-Crepitantes (Bolhosos) 
Tradução da passagem de ar em brônquios que contem 
líquido. Ex: Edema Agudo de Pulmão / Afogamentos 
Ouvidos tanto na inspiração quanto na expiração. 
Podem ser mobilizados pela tosse. 
Som semelhante a soprar com um canudo num 
vasilhame com água. 
Atrito Pleural 
Comparável ao ranger de couro cru. 
Pode ser ouvido em qualquer momento da respiração. 
É devido ao atrito das duas folhas pleurais, quando há 
inflamação das mesmas. 
Se instalado o derrame pleural, desaparece o atrito. 
Sopro Glótico Patológico 
Comparado a ruído produzido quando se sopra através 
de um tubo. 
Condensação superficiais com brônquio permeável. 
Sopro Cavitário 
Comunicação de uma cavitação pulmonar com 
brônquio permeável. 
Sopro Glótico modificado (mais grave e rude). 
Ausculta da Voz Sussurrada 
Ausculta do Toráx enquanto o paciente fala baixo e 
repetidamente o “33”. 
Normalmente não se consegue identificar as palavras, 
ouvindo rumores. 
Nos processos de condensação, fase inicial, percebe-se 
a voz mais intensa (Broncofonia). 
Quando se percebem nitidamente as palavras e as 
sílabas chamamos de Pectorilóquia. 
Síndromes Pulmonares 
 
Síndrome da Condensação 
▫ Inspeção estática - sem abaulamentos ou retrações 
▫ Inspeção dinâmica – diminuição da expansão 
▫ Palpação - diminuição da expansibilidade e FTV 
aumentado. 
▫ Percussão - macicez ou submacicez 
▫ Ausculta - estertores crepitantes. 
▫ Broncofonia aumentada. 
 
Síndrome da Atelectasia 
▫ Inspeção estática - retração 
▫ Inspeção dinâmica – diminuição da expansão e 
tiragem 
▫ Palpação – expansibilidade diminuida ou abolido e 
FTV abolido 
▫ Percussão – macicez. 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
▫ Ausculta - MV abolido 
▫ Broncofonia diminuída. 
 
Síndrome do Derrame Pleural 
▫ Inspeção estática – abaulamento 
▫ Inspeção dinâmica – diminuição da expansibilidade 
▫ Palpação – diminuição da expansibilidade e FTV 
abolido. 
▫ Percussão – macicez 
▫ Ausculta – MV abolido 
 
Síndrome do Pneumotórax 
▫ Inspeção estática - abaulamento 
▫ Inspeção dinâmica – diminuição da expansão 
▫ Palpação – diminuição da expansibilidade e FTV 
abolido. 
▫ Percussão – timpanismo. 
▫ Ausculta – MV abolido 
 
 
   
 
 
 
 
Aula 3 – Semiologia de Tórax II 
Aparelho Cardiovascular 
Limites da Região Precordial 
 
Sintomas Cardiovasculares: 
 
1º Inspeção do Precórdio 
▪ Impulsões sistólicas 
 - Fúrcula esternal 
▪ Ictus cordis 
▪ Batimento do ventrículo direito 
 - Região epigástrica 
▪ Abaulamentos / Retrações. 
▪ Turgência jugular a 45º 
 Bilateral – Origem cardíaca 
 Unilateral – Fenômenos obstrutivos. 
2º Palpação do Precórdio 
▪ Princípios: 
▫ Decúbito dorsal com o tórax inclinado a 30 graus. 
▫ Tórax desnudo – preservar a intimidade. 
▫ Mãos higienizadas e aquecidas. 
▫ Polpa digital e/ou superfície hipotenar das mãos 
aplicadas suavemente sobre a região que será 
examinada. 
▫ Manter a postura e a elegância. 
▪ Ictus Cordis: 
▫ Choque da ponta do Coração sobre a parede 
torácica. 
▫ Localização: entre o 4° e 6° espaço intercostal 
esquerdo de 6 a 10 cm da linha medioesternal.** 
▫ Normalmente é encoberto por uma polpa digital. 
▫ Geralmente é móvel, deslocando-se de acordo com o 
decúbito adotado. Variação de até 2 cm. 
 
 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
**Depende da configuração do tórax: 
- Normolíneo: linha 
hemiclavicular E com 5° EIC. 
- Brevilíneo: desloca-se 2 cm 
para fora e 4° EIC. 
- Longelíneo: desloca-se 1 ou 2 
cm para dentro e 6° EIC. 
▫ Pode ser impalpável sem 
significar anormalidade. 
▫ As manobras facilitadoras são: 
apnéia pós expiratória e o decúbito lateral esquerdo. 
▫ Alterações do Ictus: 
 a) Localização: 
desvio para baixo e para junto ao bordo esternal 
 – Hipertrofia Ventricular Direita – 
 
desvio para baixo e em direção de linha axilar 
 – Hipertrofia Ventricular Esquerda – 
 
 b) Extensão: 
 abrangendo mais de 1 polpa digital 
- Hipertrofias Ventriculares – 
 
 c) Mobilidade: 
 Imobilidade nas Pericardites Constrictivas. 
 
 d) Intensidade: 
 Menor nos Obesos / Enfisema Pulmonar / 
Derrame Pleural. 
Impulsões Sistólicas: 
▫ Fúrcula esternal: 
- Pode ser observado em pessoas sem anormalidades, 
principalmente após atividade física. 
- Pode ocorrer em estados hipercinéticos. 
- Coarctação da aorta, dilatação da aorta, doença 
valvar aórtica, hipertensão arterial sistêmica. 
- Polpa digital deve ser aplicada suavemente sobre a 
região. 
▫ Frêmito 
- Expressão palpatória do Sopro Cardíaco. 
- Se presente indica sopro de 3+ / 4+. 
- Sensação de rastejo / raspar. 
- Pesquisa feita com mão espalmada sobre o Precórdio 
- Descrever se presente: localização / irradiação/ 
intensidade/ tempo (sistólico / diastólico). 
Frêmitos Sistólicos de ponta: 
- Insuficiência Mitral ou Tricúspide 
Frêmitos Diastólico de ponta: 
- Estenose Mitral 
Frêmitos Sistólicos de 2° EIC (Esquerdo ou Direito): 
- Estenose Aórtica ou Pulmonar 
Frêmitos Sistólicos em mesocárdio: 
- CIA ou CIV 
3º Ausculta 
- Ambiente silencioso 
- Posição confortável 
- Decúbito dorsal com o tronco inclinado a 30º 
- Utilização de Estetoscópio biauricular 
 Campânula – sons de baixa frequência / B3 
 Membrana – sons de alta frequência 
 
1 – Ritmo 
Normalmente o Ritmo Cardíaco é REGULAR em 2 
tempos. 
As alterações de Ritmo são devidas a: 
 - Fibrilação Atrial 
 - Extrassistolia 
*Melhor vistas no ECG. 
2 – Frequência 
Frequência Normal: - RNs – 120 a 160 bpm 
 - Lactentes – 110 a 130 bpm 
 - Crianças – 80 a 120 bpm 
 - Adultos – 60 a 90 bpm 
Aumento da frequência (taquicardia): 
 - Esforços Físicos 
 - Emoções 
 - Estados Hipercinéticos 
 - Arritmias (Taquicardia Ventricular/ Supraventricular) 
Diminuição da frequência (Bradicardia): 
 - Intoxicação digitálica 
 - Mixedema 
 - Bloqueio Átrio-ventricular 
 - Bradicardia Sinusal (Doença do Nódulo 
Sinusal) 
3 – Bulhas Cardíacas 
Resultado de vibrações produzidas durante o Ciclo 
Cardíaco: Primeira Bulha (B1); Segunda Bulha (B2); 
Terceira Bulha (B3) e Quarta Bulha (B 4). 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
Primeira Bulha (B1)  Representa a Sístole TUM 
Corresponde ao fechamento das válvulas Mitral e 
Tricúspide que ocorre no começo da contração 
ventricular. 
Coincide com o pulso arterial. 
É mais grave e de maior duração do que a segunda 
bulha. 
Seu local de maior intensidade é o foco mitral. 
 Componentes:- Elevação das pressões ventriculares 
- Fechamento das válvulas Atrioventriculares (A) 
- Início da contração ventricular (A) 
- Ejeção do sangue para os vasos (Aorta e Pulmonar) 
Alterações da 1ª bulha 
Intensidade - avalia-se nos focos mitral e tricúspide: 
▫ Hiperfonese - condições que diminuem o 
enchimento ventricular: hipertireoidismo, taquicardia , 
contrações prematuras, após exercício físico, febre. 
▫ Hipofonese – miocardite, IAM, choque 
cardiogênico. 
Os fatores de transmissão também devem ser 
lembrados tórax muito delgado (B1 mais intensa) x 
obesidade, mamas volumosas, derrame pericárdico, 
enfisema pulmonar (hipofonese B1). 
 
Segunda Bulha (B2)  TA 
Produzida pelo fechamento das válvulas Aórtica e 
Pulmonar, corresponde ao final da Sístole e início da 
Diástole. 
É melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre agudo 
e soa de maneira seca. 
Componentes : 
 - Aórtico (dominante) 
 - Pulmonar 
▫ A inspiração aumenta o retorno venoso retardando a 
sístole do VD, separando os componentes Ao e P da 2ª 
bulha; 
▫ Componente Aortico precede o Pulmonar, durante a 
expiração ambas se fecham sincronicamente, dando 
origem a um único ruído; 
▫ Na inspiração há um retardo na P suficiente para 
perceber os dois componentes, é o desdobramento 
fisiológico de segunda bulha (TLA). 
 
Alterações da 2ª bulha: 
Intensidade - avalia-se nos focos aórtico e pulmonar: 
 
▫ Hiperfonese B2 foco pulmonar: 
- Condições onde há aumento do débito cardíaco: 
persistência do canal arterial e comunicação inter-atrial. 
- Quando ocorre aumento na pressão da aorta ou na 
pulmonar: 
HAS - hiperfonese B2 foco aórtico; 
Hipertensão pulmonar - hiperfonese B2 foco pulmonar. 
 
▫ Hipofonese: 
- Quando decresce o débito cardíaco o ruído será de 
menor intensidade, como na estenose aórtica. 
 
Terceira Bulha (B3): Pode ser patológica ou não. 
Ruído de baixa frequência. Protodiastólico. 
  Vibração da parede ventricular, provocada pelo 
impacto da onda sanguínea na fase de enchimento 
rápido. “TUM TA Tú” 
Depende: 
- Estado das paredes 
- Volume residual 
- Volume de sangue ejetado 
 Ocorre de 12 a 14 centésimos de segundo após a B2. 
▫ Ritmo de galope (Protodiastólico): Tá 
▫ Comumente encontrada em crianças, gestantes. 
▫ Presente nas Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), 
Insuficiência Mitral, Síndromes Hipercinéticas. 
▫ É mais claramente audível com a campânula do 
estetoscópio. 
▫ Ventrículo esquerdo – região apical, e com o decúbito 
lateral esquerdo. 
▫ Ventrículo direito – porção inferior da borda esternal. 
 
 
 
 
 
 
Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
Quarta Bulha (B4)  Sempre patológica 
Galope pré-sistólico. “TruM TA” 
Vibrações de baixa frequência produzidas pela 
contração Atrial / diminuição da complacência das 
paredes ventriculares. 
Presente: 
- Hipertensão arterial sistêmica 
- Hipertensão pulmonar 
- Estenose aórtica 
- Estenose pulmonar 
- Cardiomiopatia hipertrófica 
- Doença isquêmica do coração 
4 – Sopros 
Surgem todo vez que o fluxo sanguíneo deixa de ser 
laminar para ser turbilhonar. 
 
 Causas deste turbilhonamento: 
 
a) Aumento da velocidade sanguínea: 
 Hipertiroidismo / Anemia 
b) Estreitamento valvulares: 
 Estenoses valvulares 
c) Regurgitações valvulares: 
 Insuficiência Mitral 
d) Comunicações anormais entre câmaras: 
 CIA / CIV / Persistência de Canal Arterial 
e) Aumento abrupto de volume de vaso: 
 Aneurisma de Aorta 
 
 Intensidade 
Escala: 
- Grau I ou +/4 = Sopro Suave / Pouco percebido 
- Grau II ou ++/4 = Sopro Moderado / Ausculta não 
deixa dúvidas 
- Grau III ou +++/4 = Sopro Forte / Frêmito 
- Grau IV ou ++++/4 = Sopro Muito Forte 
 
 Duração / Tempo de Aparecimento 
 
c) Contínuos  Persistência do Canal Arterial. 
 
 - Proto – ocupa a 1ª metade da fase cardíaca 
 - Meso – ocupa a parte média 
 - Tele - ocupa a 2ª metade da fase cardíaca 
 - Holo – ocupa toda a fase 
 
Irradiação 
 
Determinação de local de maior intensidade 
Local onde ocorre início do turbilhonamento 
Direção do fluxo do sangue 
Interposição de tecidos 
Áreas de irradiação 
- Região axilar 
- Região subclavicular 
- Fúrcula 
- Base do Pescoço 
- Dorso 
- Mesocárdio 
 
Paciente Sem Alterações ao Exame Cardiovascular 
Precórdio calmo. Ausência de abaulamentos e retrações. 
Ausência de pulsações visíveis e palpáveis nas regiões para-
esternal, epigástrica, supra-claviculares e em fúrcula. 
Ictus cordis visível e palpável no 5º espaço intercostal 
esquerdo (EICE), na linha hemiclavicular esquerda (LHCE) 
(a 10 cm da linha medio-esternal), normo-impulsivo, com 
freqüência de 75 bpm, rítmico, de amplitude normal, com 
uma polpa digital de extensão, com discreta mobilidade ao 
decúbito lateral (deslocamento de cerca de 2 cm para 
esquerda). 
Ausência de frêmitos. Bulhas cardíacas (choques 
valvares) impalpáveis. 
À ausculta observa-se ritmo cardíaco regular em 2 
tempos, bulhas normofonéticas, com desdobramento 
fisiológico (respiratório) da 2ª bulha no foco pulmonar, 
ausência de sopros. 
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Rio, 17 de junho de 2016. 
IPM II – Luiza Batista 
Aula 4 – Semiologia do Tórax 
Mamas 
Etapas do Exame 
1 – Inspeção Estática 
2 – Inspeção Dinâmica 
3 – Palpação 
4 – Expressão 
5 – Palpação de Linfonodos (Axilares, Supra e Infra 
CIaviculares) 
1 – Inspeção Estática 
Observar: 
- Volume 
- Simetria 
- Sinais inflamatórios 
- Alterações da pele. 
Pesquisar: 
- Atelia – Ausência congênita de mamilos 
- Polimastia – Glândulas mamárias supra-numerárias 
- Politelia – Mamilos extranumerários 
- Alterações promovidas pela gravidez. 
 
 
 
2 – Inspeção Dinâmica 
Depressão / retração – tumoração aderida a planos 
musculares. 
3 – Palpação 
- Descrição dos achados o mais precisa possível. 
- 6 parâmetros: localização / tamanho / forma / limites / 
 consistência / mobilidade 
*Quadrantes: 
Superior Externo e 
Interno 
Inferior Externo e 
Interno 
 
Técnica: 
 - Aquecer as mãos. 
 - Utilizar as polpas digitais. 
 - Palpação uni ou bimanual. 
 - Palpar todos os quadrantes indo até a região 
 areolar em movimentos descendentes ou circulares. 
 - Não repousar as mãos sobre a mama. 
4 – Expressão 
- Executar moderada pressão a nível da aréola / papila. 
- Nem todo fluxo papilar é patológico. 
- Quando positivo, realizar esfregaço e encaminhar para 
exame citológico. 
*Descarga papilar sanguinolenta. *Galactorréia. 
5 – Palpação de linfonodos 
- Fundamental para o estádio evolutivo clínico. 
 
 
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