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Exercícios sobre sociedades simples e empresarias ALUNOS

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Exercícios sobre sociedades empresárias e simples
- MARQUE CERTO OU ERRADO E LEMBRE-SE DE INSERIR O ARTIGO CORRESPONDENTE DO CÓDIGO CIVIL
É dever dos administradores das sociedades empresárias manter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência a que toda pessoa ativa e proba costuma empregar na administração de seus próprios negócios. 
A administração poderá ser exercida por pessoa nomeada por instrumento em separado, averbado à imagem da inscrição da sociedade. 
A administração da sociedade simples, nada dispondo o contrato social, compete conjuntamente a todos os sócios.
O sócio não é proprietário da sociedade, pois essa titulariza a personalidade jurídica, sendo uma ficção jurídica, não sendo suscetível de apropriação. O sócio é proprietário da participação do capital social, no caso, das quotas. Ele tem participação no capital social.
Na sociedade simples, os bens pessoais dos sócios respondem, subsidiariamente, esgotado o patrimônio da própria sociedade, pelas obrigações sociais. 
Na sociedade simples, as obrigações dos sócios terminam quando a sociedade se tornar inativa. 
Na sociedade em comum, espécie de sociedade não personificada, todos os sócios, respondem solidaria e limitadamente pelas obrigações sociais. 
Na sociedade simples, o cedente responde solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. 
Na sociedade limitada, quando o contrato social for omisso, o sócio pode ceder a sua quota, total ou parcial, a quem seja sócio ou terceiro, se não houver oposição de titulares de mais da metade do capital social. 
Diante do sócio remisso cabe aos demais sócios deliberar pela execução da dívida e manutenção do sócio na sociedade ou sua exclusão. Acaso deliberada a exclusão, os sócios remanescentes poderão optar por: a) diminuir o capital social ou, b) repartir as cotas entre eles ou, c) admitir outro sócio. 
Na sociedade limitada, a responsabilidade do sócio é maior que na sociedade anônima, na qual o acionista responde tão somente pela integralização de suas próprias ações, não tendo qualquer tipo de responsabilidade solidária em relação aos demais acionistas. 
Assim como na sociedade limitada, na anônima a responsabilidade dos sócios pelas dívidas da sociedade somente poderá ser investigada em face de sua insolvência. 
O sócio participa dos lucros e das perdas na proporção das respetivas quotas sociais, como regra geral. Mas, pode haver estipulação contrária no ato constitutivo da sociedade. Por exemplo, na sociedade simples, em que sócio pode contribuir com o capital social com prestação de serviços, este não participa dos lucros, recebendo apenas salário.
 Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-las, os trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. 
A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizarem, mas não dos sócios que os receberem, suportando em lugar deles a própria sociedade. 
É válida a estipulação contratual que exclua algum sócio de participar dos lucros e perdas, mas, será ineficaz em relação aos credores desse sócio. 
As obrigações dos sócios começam imediatamente após o registro do contrato social e terminam com a dissolução da sociedade. 
Quando a contribuição à sociedade, ou seja, a integralização do capital for através de bens e restar configurada a evicção, o sócio que contribuiu responderá pelas consequências da referida perda. 
O sócio que contribuir com título de crédito de emissão de terceiros se sujeitará a responder pela solvência do devedor, em caso de inadimplemento do mesmo. 
A contribuição de sócio exclusivamente em prestação de serviços é permitida nas sociedades cooperativas e nas sociedades simples propriamente ditas. 
A cooperativa é a mais pessoal de todas as formas societárias, por estarem diretamente ligadas as condições de seus cooperados. Por isso, não pode ocorrer a transferência das cotas sociais, mesmo de forma hereditária. 
Cada cooperado é um voto, sempre, independentemente de sua cota. A cota não está vinculada ao capital necessário para a constituição da sociedade, mas, a condição do cooperado. 
Na cooperativa a participação nos lucros não se dá proporcional ao capital social, mas, pelas atividades desenvolvidas no período contábil. 
Na sociedade limitada com capital social integralizado, os sócios respondem solidariamente entre si pelas obrigações sociais. 
Na sociedade limitada o patrimônio pessoal dos sócios responderá subsidiaria e limitadamente, e, entre si, os sócios respondem ilimitadamente por todas as obrigações assumidas pela sociedade. 
A empresa é uma atividade legalmente constituída para a produção e circulação de bens ou serviços, investida de direitos e obrigações. Caracteriza-se como empresário, como regra, a pessoa natural plenamente capaz que desenvolve o exercício de qualquer atividade ou profissão econômica produtiva, de natureza comercial ou intelectual. 
Na sociedade simples, permite-se que um ou alguns dos sócios não contribuam para a formação de seu capital com dinheiro ou bens, mas, apenas com participação em serviços. Tal sócio, em regra, deve dedicar-se exclusivamente à sociedade que compõe, não podendo exercer qualquer ofício ou profissão estranhos ao objeto social. 
É totalmente possível a disposição contratual diversa à participação dos lucros proporcional as respectivas quotas. Essa disposição contratual pode ser genérica, apenas afirmar que a divisão dos lucros poderá ser desigual, sendo as parcelas definidas pela Assembleia ou reunião de quotistas. 
O sócio prestador de serviços, também chamado de sócio operário ou industrial, tem direito apenas a participação nos lucros e não das perdas.
Na sociedade simples, é válida a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e perdas.
Há responsabilidade solidaria para integrante responsável pelo falso lucro, seja sócio ou administrador não sócio, bem como para o sócio que desse lucro fictício se beneficie, desde que saiba ou tivesse como saber da ilicitude. 
Ainda que haja administrador nomeado, o contrato social pode disciplinar que determinados atos hão de ser praticados com a aprovação dos sócios. 
Para deliberações em relação aos negócios da sociedade o CC dispõe que: a) para a maioria dos votos será considerado o valor das quotas de cada sócio; b) havendo empate em relação aos valores das quotas dos sócios, será desempatado pelo critério de cabeças, ou seja, a maioria numérica de sócios. c) se o empate persistir, quem decide é o juiz. 
Se algum sócio tiver interesse em uma deliberação da sociedade que efetivamente prejudique a sociedade, não precisa abster-se de votar. Mas, pode vir a responder pelas perdas e danos sociais, ao interesse social. 
É dever dos administradores das sociedades empresárias manter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência a que toda pessoas ativa e proba costumam empregar na administração de seus próprios negócios. 
A penalidade para o administrador que atua sem a devida publicidade de sua função é responder pessoal e solidariamente pelos atos praticados. 
A administração poderá ser exercida por pessoa nomeada por instrumento em separado, averbado à margem da inscrição da sociedade.
Nas sociedades simples, não dispondo nada no contrato social, cabe a administração do negócio a cada um dos sócios, separadamente. Na sociedade limitada, empresária, cabe determinação expressa no contrato social de quem será o sócio ou se todos os sócios poderão administrar a sociedade. 
O administrador pode exercer seus poderes de gerência social consoante ao limite definido no contrato. Caso este seja omisso, não cabe ao gestor a permissão para atuar em qualquer ato referente a administração societária. 
A teoria ultra vires traduza ideia de que a pessoa jurídica só será responsabilizada por atos praticados em seu nome quando os mesmos forem concernentes ao seu objeto social. 
Empreender é uma atividade de risco. Assim, definir a culpa do administrador e o risco da atividade não é uma coisa fácil. Assim, como regra geral, os administradores não respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. 
A responsabilização do administrador em relação a apropriação de créditos ou bens sociais, seja em benefício próprio ou de terceiros, será responsabilizado pela devolução do equivalente, dados emergentes e lucros cessantes. 
O sócio que for nomeado administrador por meio de contrato social, em regra, tem seus poderes como irrevogáveis. Isso quer dizer que só pode ser revogado por justa causa e por meio judicial. Essa regra não abrange o administrador não sócio, ainda que nomeado por contrato social, o qual pode ser destituído a qualquer tempo. Da mesma forma, não abrange o sócio administrador nomeado em ato separado, que poderá ser destituído a qualquer tempo também. 
O administrador não é obrigado a prestar contas do cumprimento de suas funções, inclusive a dever de informação, o qual decorre a boa-fé. 
A sociedade é pessoa jurídica e, como tal, dotada de personalidade jurídica, podendo titularizar direitos e contrair deveres. Mas, não possui vontade própria, assim, é representada por seus legítimos representantes. O representante da empresa é nomeado pelos sócios. 
A regra geral das sociedades simples é que a responsabilidade dos sócios é subsidiária, na proporção das perdas sociais, e, excepcionalmente por disposição de cláusula do contrato, poderá ser solidária. 
Na sociedade simples a responsabilidade do sócio é ilimitada, pois após o benefício de ordem (primeiro executa-se os bens da sociedade empresarial), se necessário, os sócios arcarão com os débitos sociais até a extinção de todos os encargos, não se limitando as quotas sociais. 
O princípio da subsidiariedade prevê que o patrimônio pessoal dos sócios pode ser excutido (executado) somente anteriormente ao patrimônio empresarial. 
O ingresso em uma nova sociedade é um ato que deve ser revestido de importantes cuidados, perquirindo na Junta Comercial, distribuidores das mais diversas Justiças, nos cartórios e demais órgãos competentes se há passivo empresarial, por que uma vez assumida a sociedade, o seu passivo torna-se responsabilidade dos novos titulares. 
O novo sócio empregador responderá por demandas trabalhistas de pessoas contratadas antes de sua entrada na sociedade. É um fato ligado a segurança jurídica. 
Há responsabilidade do sócio retirante, do excluído, ou dos herdeiros do sócio falecido, no prazo de dois anos, contados da data de averbação da modificação do contrato social. 
Quando se trata de sócio retirante e excluído, mas, não foi realizada a averbação na Junta Comercial, a responsabilidade pelas obrigações contraídas após o afastamento continua existindo. 
Quando se trata de sócio falecido, mas, não foi realizada a averbação na Junta Comercial, a responsabilidade pelas obrigações contraídas após o afastamento continua existindo. 
Dissolução de uma sociedade refere-se a extinção do contrato social e o termino da personalidade jurídica. 
A dissolução pode ser total ou parcial, consensual ou judicial. 
A dissolução se dá por vencimento do prazo de duração, caso seja a sociedade constituída por prazo determinado. Nada impede a permanência da sociedade com a prorrogação do prazo. 
A dissolução pode ocorrer pelo exaurimento do affecio societatis, nesse caso, pode ocorrer a votação pela unanimidade dos sócios pela dissolução. 
A dissolução de uma sociedade por prazo indeterminado pode ocorrer por deliberação da maioria absoluta dos sócios. 
O credor particular de sócio devedor pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre a participação societária do sócio, ou seja, ficar com as suas quotas. 
Pode ocorrer a dissolução da sociedade se houver a falta de pluralidade dos sócios, e não for sanada no prazo de 180 dias. 
Sendo a sociedade simples um contrato personalíssimo, os herdeiros do cônjuge do sócio, ou seu ex-cônjuge não tem direito de exigir imediatamente a parte que lhes couber na sociedade, ou mesmo de adentrar no quadro social, uma vez que para isso deve haver consentimento dos demais sócios. 
 Caso um sócio venha a se separar ou falecer, o seu patrimônio incluindo a sua participação societária estará sujeito a partilha entre os herdeiros. Isso pode alterar a rotina da sociedade. A partilha, à princípio, dará direito ao recebimento dos lucros distribuídos no final do exercício, se o resultado da organização for positivo e que pertenceria ao sócio que se separou ou faleceu. 
No caso de falecimento do sócio, a regra geral é a liquidação isolada da quota pertencente ao mesmo, o que acarretará na redução do capital social, porém não afetará a continuação da sociedade. 
No caso de falecimento do sócio, como exceção a liquidação das quotas, poderá ter previsão diversa no contrato social, como por exemplo, a aquisição das cotas pelos sócios remanescentes. 
No caso de falecimento do sócio, como exceção a liquidação das quotas, não poderão os sócios optar pela dissolução da sociedade. 
No caso de falecimento do sócio, como exceção a liquidação das quotas, fica expressamente proibido um acordo entre os sócios remanescentes e os herdeiros, possibilitando a sua entrada na sociedade, ou admitindo até um terceiro. 
No caso de a sociedade ter sido constituída por prazo indeterminado, o procedimento para desassociar-se é simples, bastando a notificação prévia, judicial ou extrajudicial, dos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias. 
Após a notificação aos demais sócios da intenção de retirada de sociedade por prazo indeterminado, cabe aos demais sócios deliberar sobre a dissolução parcial ou total da sociedade, no prazo de 30 dias. 
Qualquer sócio pode exercer o direito de retirada de uma sociedade por prazo indeterminado mediante notificação aos demais sócios com antecedência de 30 dias. 
O sócio pode ser excluído, por devido processo legal judicial, no caso de falta grave e por incapacidade superveniente do sócio. 
O sócio pode ser excluído de pleno direito quando for declarado falido e quando for devedor e na insuficiência de bens particulares envolver os seus lucros na sociedade ou eventualmente a liquidação de suas quotas.
A dissolução da sociedade por via judicial pode ser a requerimento de qualquer dos sócios quando anulada a sua constituição ou exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade. 
A dissolução da empresa pode ser consensual ou judicial. 
A dissolução judicial tem com fundamento a alegação de vícios no ato constitutivo, tais como ilicitude do objeto e incapacidade da parte. Também quando a constituição da sociedade não tenha observado a forma essencial prevista em lei, ou, o caso de inexequibilidade do objeto social, ou seja, objeto impossível ou inviável. 
O contrato social poderá prever outras cláusulas de dissolução, desde que por ação judicial, propiciando as partes o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, com a sentença de dissolução ao final do processo. 
Uma vez decidida a dissolução, ocorre a liquidação, por meio de um liquidante responsável escolhido pelos sócios. Deve-se cumprir as obrigações em andamento e inadiáveis, sendo proibidos novas contratações, sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada pelos prejuízos à terceiros. 
No caso de termino da sociedade por extinção da autorização administrativa para funcionamento, o requerimento para a dissolução cabe aos administradores, no prazo de 30 dias contados da perda da autorização. Ao sócio é facultada requerer a liquidação judicial desde logo.

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