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RELATORIO ESTAGIO 7º SEMESTRE (1)

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INTRODUÇÃO5
De acordo com a proposta da disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Escolares, da faculdade Estácio do Amapá, correspondente ao 7º semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia, o presente relatório tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cacilda Ferreira Vasconcelos. 
O estágio como critério da disciplina, é utilizado como fonte de pesquisa agregando a um relatório, para registros de observações e de execução da prática condizente a uma intervenção respectiva, nesse sentido, o corpo do trabalho comporá a caracterização da escola, trazendo seu histórico, contexto socioeconômico, infraestrutura, dentre outras características afins, bem como, o desenvolvimento da prática pedagógica e análise das atividades observadas.
Como parte substancial da pesquisa, compreende-se que a descrição das análises feitas pautou-se sob a fundamentação baseada em autores da disciplina Gestão Escolar: Teoria e Prática, além dos estágios anteriores, que perpassaram pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional, aonde foi possível a contribuição diversificada dos mesmos para o atual estágio supervisionado, tanto em questões metodológicas, didáticas, quanto para a formação profissional das acadêmicas.
Nessa perspectiva, os estágios precedentes foram imprescindíveis para esta trajetória, que consolida a prática pedagógica em sua totalidade na qual o curso está inserido, dessa forma, embora em etapas diferenciadas os mesmos obtiveram uma conexão singular que propiciou avanços pertinentes para o exercício pedagógico em seu contexto geral.
Tal progresso possibilitou a percepção de pontos positivos com relação ao que foi vivenciado, subsidiando o atual estágio supervisionado em Gestão das Organizações Escolares, com conhecimentos adquiridos e o preparo para o aprendizado junto à Coordenação Pedagógica da instituição em questão.
2.0 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E ASPECTOS OBSERVADOS6
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Cacilda Ferreira Vasconcelos foi criada no dia 9 de março de 2013, sua denominação foi em homenagem à senhora Cacilda Ferreira Vasconcelos que nasceu no dia 2 de maio de 1910, no município de Macapá e tinha como ofício parteira, atendendo às famílias do Igarapé da Fortaleza onde residia. 
A escola foi improvisada como educandário em sua própria casa cedida por Cacilda Vasconcelos para o atendi
mento de dezenas de crianças, para que obtivessem o acesso à educação. Com o aumento da demanda, não foi possível mais comportar as crianças em sua residência, em decorrência disso a mesma partiu em busca de ajuda política do prefeito municipal de Macapá, na época o senhor Major Lourival Benvenuto, que sensibilizado autorizou a construção da escola, recebendo inicialmente o nome de Piauí. 
O fortalecimento como líder da comunidade promoveu na comunidade o anseio em homenageá-la, sendo assim, por meio de uma assembleia e o consenso coletivo, o educandário recebeu seu próprio nome, uma vez que os serviços prestados por Cacilda Vasconcelos eram significativos para os moradores daquela região. A reivindicação foi feita através de um abaixo assinado enviado à Prefeitura Municipal de Macapá, onde foi baixado o Decreto nº 1402/97 PMM, que denominou a Escola Municipal de 1º Grau Cacilda Ferreira Vasconcelos, quando inaugurada atendia turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Atualmente, a escola está localizada na rua Vila Operária, nº 908, no distrito de Fazendinha, atendendo a modalidade de Ensino Fundamental do regime de nove anos, com turmas de 1º ao 5º ano. Com relação à sua estrutura física, a escola conta com cinco salas de aula, sendo que apenas 3 eram climatizadas, além de, 1 sala de leitura, 1 sala do AEE, 1 sala destinada ao programa “Mais Educação”, 1 sala para a Coordenação Pedagógica, 1 sala para a Secretaria Escolar, 1 sala para a Diretoria, cozinha e banheiro, sendo esse não adaptado para a faixa etária da clientela e um banheiro para uso dos funcionários da escola.
Apesar de se configurar como uma escola pequena, suas instalações eram conservadas e permitia o andamento das aulas ministradas, o mobiliário é adaptado de acordo com a necessidade das turmas, incluindo seus demais espaços. A instituição funciona nos turnos matutino e vespertino, conta com 41 funcionários e uma média de 368 alunos.7
Com relação ao Projeto Político Pedagógico, esse se encontra em processo de construção e visava superar a “Educação Tradicional”, pautando-se na integração e no estabelecimento de novos paradigmas da Gestão Democrática, sua filosofia tem como grande desafio a educação frente a uma comunidade diversidade que busca a escola como meio de ascensão social, econômica e cultural.
3.0 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS8
3.1 PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Neste tópico será abordada a descrição, a análise crítica e a fundamentação teórica da pesquisa realizada, referendada em autores do campo da Gestão Escolar e a partir desses pressupostos será relatado de forma minuciosa experiências e sua relevância.
O estágio ocorreu pela parte da tarde, tendo como objeto de pesquisa os fazeres da Coordenação Pedagógica e fragmentou-se em duas etapas, o período de observação e a atividade de intervenção. A observação compreendeu duas semanas no ambiente de trabalho da Coordenadora Pedagógica Rosa Malena.
A recepção da Gestora no primeiro dia aconteceu de maneira exemplar, em que a mesma se mostrou atenciosa, simpática e prestativa, fato que se repetiu durante o decorrer das etapas. A partir de inúmeros diálogos, propositalmente adentrou-se aos interesses do trabalho da Coordenação e posteriormente os demais funcionários da escola foram apresentados, juntamente com a finalidade da presença das estagiárias, ressaltando a importância de tais figuras naquele determinado ambiente educativo. 
A Gestora Rosa Malena ofereceu todo o apoio necessário para a coleta de dados, disponibilizando cópias de alguns documentos e os explicou brevemente, entre esses, foram concedidos o planejamento interno da escola, proposta pedagógica, plano de curso, resumos e diagnósticos bimestrais das turmas, projetos tanto fixos, quanto em fase de elaboração e o seu livro de ocorrências, oportunizando assuntos referentes às outras áreas, porém, afins em que cada documento desses se estende em suas respectivas finalidades e o ponto de responsabilidade cabível a cada um na atuação efetiva no setor da Coordenação Pedagógica. 
Devido à ausência de espaço no interior da escola, a sala correspondente à Coordenação Pedagógica comporta no máximo quatro pessoas, onde são feitos os atendimentos com os professores, pais e alunos, sendo esse o principal local de observação, uma vez que a Coordenadora passa grande parte do tempo nesse ambiente, realizando suas respectivas atividades.
Quanto à pontualidade observada, a Pedagoga era assídua em seus horários, refletindo nos atendimentos que ocorreram durante esse período, visto que mesmo atarefada, sempre se mostrava disponível e disposta a resolver qualquer situação que coubesse ao seu setor, vale ressaltar que em todas as ocasiões ela mencionava a presença das estagiárias, envolvendo-as em seu fazer pedagógico, de maneira a permitir a autonomia para mediar as situações sem a sua intervenção ou até mesmo sem a sua presença.9
Com a chegada da Páscoa, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Cacilda Ferreira Vasconcelos promoveu a venda de rifas para arrecadar recursos destinados à compra da beca de formatura que seria utilizada pelos alunos do 5º ano, o que ocasionou a movimentação de toda a equipe escolar para tal atividade e no dia da culminância, o sorteio foi realizado no pátio da escola com a presença de todos os professores, alunos e funcionários, em que os prêmios sorteados consistiam em duas cestas de doces e chocolates, doadas pelos membros da escola e ornamentadas pelas estagiárias.
Nos diasseguintes, a Coordenadora passou por todas as turmas da escola em uma visita guiada para que os alunos tivessem contato com as estagiárias, para conhecer brevemente sobre o papel desempenhado pelas mesmas dentro da instituição, já que para a Pedagoga, identificar o perfil dos educandos e da relação professor-aluno é primordial para detectar entraves e trabalhar coletivamente para ultrapassá-los.
Além do contato com as turmas, a Pedagoga Rosa Malena também permitiu o acesso à secretaria escolar, à sala de leitura e à sala Atendimento Educacional Especializado (AEE), sendo essa última apresentada, tanto para a professora que iria assumir a função, quanto para as estagiárias, detalhando o processo de construção dos materiais disponíveis e tirando as dúvidas da professora acerca da estrutura do ambiente e dos alunos que o frequentarão. 
No período de observação também foi perceptível a figura do docente fora da sala de aula e as suas interrelações com os demais funcionários, em que todos se reuniam no horário do intervalo para o momento de descontração, que acontecia em uma pequena parte do pátio da escola, em função da ausência da sala dos professores e do refeitório, citados anteriormente.
A escola E.M.E.F Cacilda Ferreira Vasconcelos conta com um ônibus escolar para o translado dos alunos que moram em bairros distantes, foram estipulados dois horários distintos a serem seguidos pelas turmas, a começar pela saída dos alunos menores, a Pedagoga e os professores acompanhavam os alunos nesse momento do embarque, quanto aos demais alunos que permaneciam em sala de aula por conta do reforço, à eles não eram garantidos o transporte realizado pelo ônibus. Cabe destacar que Coordenadora deixava a escola somente após a saída de todos os alunos, por vezes extrapolando seu horário de serviço.10
 A escola segue a matriz curricular normalmente em metodologias de trabalho que se caracterizam como interdisciplinares, visando a construção de uma educação crítica, questionadora e construtiva, o planejamento das atividades corriqueiras da escola acontece juntamente com o coordenador do turno da tarde Romildo, e se dá sem a presença do corpo docente o que não faz diferença, pois a escola antes de ter a professora Rosa Malena como coordenadora, não sequer tinham uma visão coletiva de planejamento, pois professores tinham resistência a essa forma de trabalho, porém, a coordenação já prevê mudanças e tem essa questão que ainda é muito recente, como um desafio a superar estando em processo de andamento. 
3.2 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS11
A disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Escolares, teem em seu seio formativo, que as práticas educativas ocorreram de maneira espontânea, sendo fruto das observações, reflexões das atividades que perpassam esse ambiente educativo. 
De acordo com a Heloísa Luck (2009, p. 69) “A realização da gestão democrática é um princípio definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art. 3º. Inciso VIII), e na Constituição Federal (Art. 206. Inciso VI)”, diante disso, a disciplina do estágio tendo como nome Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Escolares, envolve uma gama de perspectivas que sinalizam a gestão democrática dentro de diversas orientações ancorados na lei que legaliza e a gestão democrática participativa dando-lhe autonomia tanto na teoria assim como na prática:
Tal compreensão é o fundamento da gestão democrática, que pressupõe idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas, analisando situações, decidindo sobre o seu encaminhamento e agindo sobre elas, em conjunto. Desse trabalho compartilhado, orientado por uma vontade coletiva, cria-se um processo de construção de uma escola competente compromissada com a sociedade. A participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação consistente pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e dos seus resultados. Esse poder seria resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões que lhe dizem respeito (LÜCK,1998 p. 27)
Entende-se que a Gestão Democrática em contexto escolar exerce uma função primordial, que se caracteriza como um trabalho envolvente, que precisa ser direcionado frequentemente, onde requer organização sendo complexo, exigindo um caráter sutil e consistente do profissional que colocar essa gestão em ação.
Nesse cenário do estágio, sob essa gestão participativa é que acontecem as ações da escola A Escola Municipal de Ensino Fundamental Cacilda Ferreira Vasconcelos, e a partir das ações da Pedagoga da escola que atua pela parte da tarde, Rosa Malena Ferreira, relatou que o Coordenador Pedagógico possui papel primordial quanto à orientação nas questões pedagógicas, já que sua prática envolve a escola em diversos aspectos e afirmou que o significado de Coordenador Pedagógico se altera na medida que as situações não são estáticas, e os desafios educacionais chamam para essa mudança o que reforça a fala do autor:
12
As reformas, ao mesmo tempo que lançam ou reformulam programas e métodos de ensino, também alteram modo de organizar o tempo, o espaço e o saber escolar, sugerem modos de pensar fazer educação, estabelecem outros padrões de comportamento.
Esses traços inerentes às reformas, mas que pouca atenção recebem quando buscamos “soluções” para a escola, podem ser muito relevadores se problematizados, uma vez que produzem efeitos na vida dos escolares que perduram para além da vida escolar e por isso mesmo merecem profunda reflexão de nossa parte.( BRUNO; ALMEIDA; CHRISTOV, 2015, p. 73-74)
O autor ratifica o posicionamento da coordenadora, tendo em vista que é um trabalho de mediação, por isso de constantes reflexões aonde se tem um público diversificado e todos trazem uma cultura e necessitam de serem atendidos de acordo com suas respectivas especificidades.
É de total relevância a presença de um coordenador pedagógico, pois ele é um facilitador e mentor na escola de todas as questões pedagógicas, ele é o ser pensante da escola, a partir de seu trabalho as estratégias e ações são desenvolvidas para que a educação aconteça de fato que isso não deixa de ser uma verdade.
Esse trabalho é por si só complexo e essencial, uma vez que busca compreender a realidade escolar e seus desafios, construir alternativas que se mostrem adequadas e satisfatórias para os participantes, propor um mínimo de consistência entre as ações pedagógicas, tornando-as solidárias e não isoladas ou em conflito umas com as outras. (BRUNO; ALMEIDA; CHRISTOV, 2015, p.9)
O gestor é o principal responsável pela contribuição da promoção da autonomia, criatividade e iniciativa para a efetivação da gestão democrática, visto que ele quem conduz o processo, ele é o artífice, o protagonista do processo como um todo, porém ele necessita saber articular a devida informação para todos os atores da escola, possibilitando que essa “amarra” pedagógica aconteça.
O coordenador também assume a responsabilidade de exercer um papel relevante e acima de tudo gratificante, pois essa visão de trabalho coletivo que engendra na expectativa da garantia da qualidade do ensino e aprendizagem, diante disso, é fundamental que a prática docente seja repensada, sem deixar de lado o alinhamento junto à Coordenação Pedagógica.
. Outra questão que é bem interessante abordar, é que Pedagogo precisa ter registros, são eles que subsidiarão suas ações, ele é a atividade de pré-requisito de um bom gestor, que inicialmente se dá na prática de fazer todo planejamento preciso antes de qualquer ação, ou no momento dessas ações, pois a importância de planejar é tão significante que sem ele as situações se desnorteiam e o coordenador perde o controle de seu fazer, perdendo o respalda para responder qualquer situação que possam vir a emergir, deixando possíveis lacunas, que consequentementetornarão esse fazer ineficaz.13
O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais. (LIBÂNEO, 1994, p. 222)
A partir de informações coletadas com a professora Rosa Malena, verificou-se que os professores não participaram da construção do Projeto Político Pedagógico da instituição, apenas o outro Pedagogo do horário da tarde que contribui de alguma forma para a elaboração do referido, pois não eram estimulados por outros gestores com esse tipo de gestão participativa, o que consequentemente acaba por não permitir que o professor possa expressar suas dúvidas, questionamentos, anseios e ideias, porém a professora e coordenadora sinaliza que já trabalha como o seu parceiro de trabalho para atuar em cima dessa mudança de paradigma.
Múltiplas são as possibilidades. Fecundo são os diferentes formatos. Nesse contexto, pensar, desenvolver e avaliar [..] proposta para a formação docente, significa um compromisso com uma educação que tenha como projeto a formação de profissionais capazes de articular competência técnico-científica cidadania e ética. .(BRUNO, ALMEIDA E CHRISTOV, 2015, p.31)
Nesse sentido, a prática da professora Rosa pela análise de uma complexidade era frequentemente focada em cima das reuniões pedagógicas, era nesses encontros que ela elabora e reelaborava as propostas engajadas para atender essa dificuldade encontrada da relação professor-coordenador de uma maneira condizente e precisa.
As diferenças e as semelhanças entre a função do coordenador pedagógico e do professor estão diretamente ligados na atuação, aonde o professor atua diretamente com os alunos e o coordenador atua com os alunos também, só que mais precisamente com o corpo docente, enquanto que a semelhança é que ambos são professores, mediadores, pois cada um tem sua turma, os professores os alunos, e o coordenador os professores em que a autora ver essa relação educacional a partir dos princípios abaixo:14
O que significa ver a educação no conjunto das relações sociais para aí identificar a reprodução e produção das relações sociais? Significa estuda-la, conhecê-la, toma-la intencionalmente e sistematicamente como objeto de investigação. Estudá-la cientificamente. (PIMENTA, 1995, p. 86)
 Percebe-se ela faz um bom trabalho, mediante aos anos de experiência de amor pela área ela aparenta querer crescer mais, dispõe de uma autonomia segura, é competente em seu fazer e busca emancipar para todos os demais atuantes da escola essa relação saudável e agradável por esse trabalho educacional no âmbito da gestão pedagógica.
Tanto o professor como o coordenador pedagógico tem uma responsabilidade de emancipar o aluno, no sentido em que ambos buscam estratégias para facilitar o aprendizado do aluno, isso solidifica a prática educativa de maneira consistente.
Em se tratando do cargo do coordenador pedagógico geralmente é visto por uma ocupação na figura feminina, isso tem sido fomentada em discussões no setor educativo, nesse sentido, a coordenadora Rosa Malena apresenta argumentos que de certa forma defendem essa opinião na medida em que ela afirma que o sexo feminino é mais sensível quando se trata de criança, principalmente nos anos iniciais e historicamente a profissão de professor “normalista” era ocupada pelo sexo feminino, não que o homem seja incapaz de desenvolver essa profissão de Coordenador, afinal existem muitos homens que atuam muito bem na área, enfim mas é uma profissão muito cautelosa, requer muito equilíbrio e manejo.
	Destarte, é necessário enfatizar que hoje é muito grande a demanda da mulher no mercado de trabalho, e isso influenciou grandemente para o papel da mesma nas diversas áreas do campo profissional, embora que ainda seja fomentada a homogeneidade nos critérios masculinos, porém, se fortalece a figura da mulher, o que se solidifica cada vez mais e principalmente no contexto educacional.
A partir desses pressupostos citados acima que o estágio possibilitou, houve o momento de intervenção que se deu no sábado (06/05) pela parte da manhã, juntamente com todo o colegiado que se fez presente para a ocasião e também pela convocação por parte dos coordenadores pedagógicos Rosa Malena e Romildo.15
Esse encontro da intervenção se deu a partir dos diálogos emergidos durante o período de estágio, foi o momento em que a Coordenação passou a direção para as mãos das estagiárias para que detectassem os entraves na relação de professores e alunos e sua prática, diante disso, a temática do Bullying surgiu a partir da sugestão do docente da turma de 5º ano do turno da tarde, que relatou ter dificuldades quanto à questão do respeito ao próximo dentro e fora de sala de aula.
Na ocasião, o professor relatou dúvidas acerca de como trabalhar tal temática de forma didática com os alunos, o que possibilitou por parte das estagiárias o planejamento de uma atividade que abordasse a problemática e expusesse os pontos de vista e dúvidas do colegiado, dessa forma, se deu o encerramento do período de Estágio Supervisionado.
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS16
O estágio supervisionado possibilita ao acadêmico a percepção da realidade existente em seu futuro campo de atuação, de forma a aguçar a visão investigativa, pesquisadora e crítica. Nessa perspectiva, as experiências vivenciadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cacilda Ferreira Vasconcelos, foram significativas para o aprendizado no que concerne a prática do Pedagogo. 
A atividade de intervenção proposta foi realizada com êxito, possibilitando ao colegiado a compreensão sobre a temática abordada e a preparação para tratar o assunto de forma adequada em seu fazer didático, de forma a considerar a realidade na qual está inserido juntamente com os educandos.
As expectativas iniciais foram alcançadas e o aprendizado para a vida pessoal também se faz presente ao término do trabalho. Participar do cotidiano da escola foi imprescindível para o melhor entendimento acerca da realidade da Coordenação Pedagógica, dos seus desafios corriqueiros, dificuldades e o anseio em proporcionar para suas respectiva equipe a certeza de um trabalho melhor, contínuo e duradouro, tendo como foco o aluno.
Alguns pontos negativos foram detectados em relação à metodologia de ensino de determinados professores, sendo fundamental para qualquer Coordenador Pedagógico a análise de suas práticas quanto à dialogicidade com os docentes, bem como, a formação continuada para o aperfeiçoamento em seu campo de atuação, para que possa mediar de forma produtiva o trabalho exercido por tais professores e saber lidar com os entraves que podem vir a surgir. 
A problemática do planejamento necessita também de atenção, a equipe pedagógica é composta por profissionais competentes, que primam pelo desenvolvimento completo do aluno, porém, é preciso que se elaborem estratégias que proporcionem o maior envolvimento dos professores, para que possam participar e auxiliar o fazer da Coordenação Pedagógica.
Desse modo, novos desafios propostos foram enfrentados, levando em conta as capacidades técnicas, organizativas e metodológicas adquiridas não só no decorrer do curso de Pedagogia até o semestre atual, mas também, a partir das vivências de estágios realizadas anteriormente.
5.0 REFERÊNCIAS17
HELOÍSA, LÜCK. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. O Coordenador Pedagógico e a formação docente. São Paulo: Edições Loyola, 2015.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. São Paulo: Cortez, 1995.
LIBÂNEO, C. J. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
6.0 ANEXOS18
Termo de Compromisso
Frequência
Planejamento
Documentos diversos cedidos pela escola

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