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RESUMO FISIOLOGIA
ABSORÇÃO: 
	É a passagem dos nutrientes da luz intestinal para o sangue. Tem que atravessar a célula do intestino, que são os enterócitos (bordo em escova). A maior parte acontece no id, no estomago é deficiente, pois não tem produtos finais para a absorção, não tem parede própria para que ocorra a absorção. 
No estomago: medicamentos são abs no estomago, o álcool... 
No intestino delgado: possui estrutura própria para que ocorra a abs, cheio de pregas e válvulas coniventes, essas pregas aumentam a superfície de abs em várias vezes. 
	Se olharmos algumas pregas da submucosa, vemos que a mucosa é toda pregueada tmb, formando as vilosidades, que atuam tmb no processo de absorção. Aumenta a superfície de absorção em 10x. Nas vilosidades existem os enterócitos. Os enterócitos têm o bordo em escova e as suas microvilosidades aumentam a superfície de contato em 20x. 
Intestino grosso: apenas abs de eletrólitos e água. 
Absorção dos nutrientes no ID: 
	A absorção acontece a partir da bomba de sódio e potássio, que joga três sódios para fora da célula e jogando dois potássios pra dentro da célula. Quando essa bomba tira o Na começa a baixar a concentração de sódio na célula, o sódio vai do lugar que tem mais para o que tem menos, então esse sódio se difunde da luz pra dentro da célula, a bomba atua retirando sódio de dentro da célula diminuindo a quantidade dele no enterócito, e o sódio que é absorvido pela dieta vai pra dentro da célula, então o sódio é abs por difusão e passa pro sangue por transporte ativo. 
CHS: o que sobra é glicose, galactose e glicose. A maior parte dos chs é absorvido na forma de amido. O sódio leva glicose pra dentro da célula, através de proteínas ligadoras, a glicose entra contra gradiente de concentração > transporte ativo, nesse processo não há gasto de ATP > co transporte com o sódio e depois que entra ela tem que passar pro sangue > proteínas carreadora > difusão facilitada. O sódio leva galactose pelo mesmo processo explicado acima. A frutose é o açúcar dos vegetais, e nós não produzimos frutose, ela entra por difusão facilitada, dentro da célula ela é convertida a glicose, nunca há frutose no nosso sangue. 
Proteínas: aminoácidos. Os aminoácidos são levados pelo sódio através de proteínas de membrana, entra por co transporte e passa pro sangue por difusão facilitada. 
Gorduras: ácido graxo livre e monoglicerol. Ácidos graxos, monoglicerol, colesterol, vitaminas lipossolúveis, entram na célula por difusão simples, vão pro retículo liso, o ácido graxo se liga ao glicerol formando triaglicerol que passa pro golgi com capa protéica, forma quilomicrons que saem por exocitose e entram na circulação linfática pra depois serem jogados na circulação sanguínea. 
Eletrólitos: sempre com absorção de água (exosmótica) 
Sódio: Bomba de sódio e potássio que tira o sódio e joga pro sangue, ele entra por difusão simples e é bombeado para o sangue
Potássio: a tendência é ser retirada por difusão, mas o potássio ta na dieta é e absorvido através do co transporte com o sódio e se difunde para o sangue. 
Cloreto: O sódio é de carga + e o cloreto é atraído pelo sódio, entrando por potencial elétrico criado pelo sódio. Passa entre uma célula e a outra. 
Cálcio: ele depende da presença de vitamina D, na membrana estimula algumas proteínas que transportam o cálcio até outra membrana, entra por difusão e se liga a calmindina, e a cálcio ATPase joga ela pro sangue > transporte ativo primário. 
Ferro: é bombeado pela atpase, se liga a proteína dentro da célula que leva ele até o outro lado e aí ele passa por difusão facilitada. 
Bicarbonato: é liberado junto com as secreções do sistema digestório, nele se junta com o H na luz do intestino formando o acido carbônico > se dissocia em gás carbônico e água > o C02 entra, no enterocito se junta com a água e forma o acido carbônico que se dissocia em h e bicarbonato e esse vai pro sangue. 
Íons H são liberados através de contra transporte com o sódio. 
SANGUE –INTRODUÇÃO
Dentro do conceito geral de homeostasia, o sangue tem diversas funções no nosso organismo. A função mais importante do sangue é transportar substancias, é no sangue que os nutrientes são transportados, não só nutrientes como gases e hormônios. O sangue transporta calor, participando da termorregulação fazendo vaso constrição e vaso dilatação. Participa do equilíbrio acido básico, sempre que quebramos um nutriente, sobram metabolitos e esses são ácidos, o sangue faz o tamponamento dessa acidez: pelas proteínas plasmáticas que captam hidrogênio, dentro das hemácias tem a enzima que junta hidrogênio com bicarbonato pra formar o acido carbônico. As hemácias participam do equilíbrio, pois retém hidrogênio. Faz a defesa do organismo através dos leucócitos que circulam no sangue, outra função é a hemostasia: prevenção da perda de sangue, o sangue faz de tudo pra se manter dentro do vaso > plaquetas ajudam nessa função. 
Composição: parte sólida (células sanguíneas: hemácias ou eritrócitos, leucócitos: neutrófilos, basófilos, eosinofilos existem também as plaquetas que são restos celulares, magacaritócitos são formados na medula e quando ela tenta passar pelo capilar se rompe e vira as plaquetas). Difícil de enxergar os leucócitos, eles tem que ser corados. A parte líquida é o plasma e no plasma existem um monte de substancias dissolvidas, se eu coletar uma gota de sangue e colocar pra centrifugar a maior parte de célula serão hemácias e a listinha branca será os leucócitos e o resto é o plasma, hematócrito é a porcentagem total de células em relação ao volume total de sangue, 45% é o normal resultante do hematócrito, as mulheres tem menos que os homens porque os homens possuem testosterona > + calor, aumenta o metabolismo e as células precisam de mais energia e mais oxigênio, então os homens tem mais hemácias. Abaixo do percentual de células a pessoa terá anemia, se for alteração nos leucócitos são tem tanta chance de ter anemia, a preocupação é com os eritrócitos. 
Volume de sangue: 8% do peso corporal > 4 litros, no homem. Nas mulheres > 3 litros. 
Do volume total tem parte que é plasma e as hemácias é o resto. 
Componentes do plasma: 90% do plasma é água, dissolvido existem proteínas plasmáticas entre essas tem albumina, as globulinas (formadas pelos linfócitos B) fibrinogênio que participa da coagulação sanguínea. Eletrolitos: sódio, potássio, cloreto, cálcio, bicarbonato, existem gases, nutrientes e produtos do metabolismo que acabam por sair na urina.
Entre as proteínas plasmáticas, as principais são: 
Globulinas: alfa, beta e gama, as gamas são os ac formados pelos linfócitos B. A maior parte é a albumina. 
Funções das proteínas plasmáticas: Manutenção do equilíbrio osmótico, os solutos atraem a água, as proteínas fazem a pressão oncótica, a pressão colodoismotica é feito por proteínas e outras moléculas. Elas atraem a água, e fazem com que a água fique dentro dos vasos mantendo a pressão oncótica. Regulam o equilíbrio acido básico > hidrogênio com carga positiva, elas recolhem esse íon e evitam a acidez do sangue, se necessário elas liberam o hidrogênio caso o sangue esteja muito alcalino. Fazem a defesa do organismo a partir das globulinas, os linfócitos b produzem os plasmócitos que produzem as gamas globulinas. Transporte de substancias, várias substâncias se ligam para serem transportados: cálcio, esteróides, T3 e T4, a albumina transporta qualquer coisa, várias substancias insolúveis são transportadas por essas proteínas plasmáticas. Dão viscosidade ao sangue, sendo importante para a circulação sanguínea e para o esforço que o coração faz. Elas participam da hemostasia, se houver falta de algumas proteínas, algumas pessoas terão problema de coagulação sanguínea, ficando com hemofilia. Parte liquida. 
Células: parte sólida. Hematopoiese é o processo de formação das células sanguíneas. Nas primeiras semanas de vida, quem produz as células sanguíneas é o saco vitelino, a partir do terceiro mês de gestação o fígado e baçoproduzem essas cédulas > fase hepatoesplenica. No final da gestação todos os ossos passam a produzir células sanguínea > fase medular. Nascemos com todos os ossos produzindo células, até os cinco anos os nossos ossos longos são substituídos por gordura (tutano) e os ossos param de produzir células sanguíneas e só os ossos chatos passam a produzir. 
Na medula: 
Células tronco: que dão origem a outras, e se diferencia em linhagem mielóide e linfóide, a mielóide da origem a cinco tipos de colônias celulares: granulócitos, eosinófilos, basófilos, megacarióitos e eritrócitos. A linfóide, da origem aos linfócitos T e B. A medula dos ossos chatos produz todos os tipos de células sanguíneas. Ela forma as células do osso também, como os osteoblastos, osteoclastos e etc. 
Eritrócitos: são as hemácias, o formato é bem redondinho com depressão no meio. A função mais importante é transportar hemoglobina, por isso ela é vermelha, é na hemoglobina que os gases se ligam e são transportados. O plasma é amarelado, mas se rompe hemácia o liquido fica rosado. Outra função é participar do equilíbrio acido básico > anidrase carbônicas > capaz de captar hidrogênio no meio e liberando gás carbônico no sangue. As hemácias dão viscosidade também. 
Hemoglobina: proteína que tem vários grupos M, e várias proteínas enroscadas. Os grupos M são compostos de uma molécula de Ferro bem no meio, por isso existe a anemia, se não tem Ferro não forma a hemoglobina. É no ferro que os gases se ligam, na porção m, uma hemoglobina transporta quatro oxigênios. 45% são hemácias na parte sólida. Como as hemácias não possuem núcleo, elas têm tempo de vida curto.
Estimulo para a formação das hemácias é feito pela eritropoietina > rins e fígado, estimula a diferenciação primária da hemácia e atua na formação dos pro-eritroblastos, esse hormônio acelera a passagem pelas fases, só é secretado quando há diminuição de oxigênio nos tecidos (hipoxia), aí os rins serão estimulados a secretarem mais eritropoeitina. Baixas de oxigênio, numa anemia > insuficiência cardíaca > se o coração não bombeia corretamente, o sangue não vai para os pulmões, a troca não será feita corretamente; doença pulmonar > trocas gasosas dificultadas > lugares altos > menos oxigênio no ar > aumenta a produção de eritropoietina, que irá aumentar a produção de hemácias e conseqüentemente vai aumentar o trasporte de oxigênio. 
Hemólise: rompimento das hemácias, que faz hipoxia também e acaba por secretar eritropoietina. 
Além da eritropoietina, existem duas vitaminas pra síntese de DNA das hemácias: B12 e ácido fólico, pra elas serem absorvidas precisam do fator intrínseco > atuam na maturação das hemácias e diversas células. Anemia se não houver as vitaminas e o fator intrínseco. Anemia hipocromica e microcitica. O ferro é importante, pois compõe o grupo M da hemoglobina. 
Absorção de ferro: entra se ligando a peptina e no sangue se liga na apotransferina se transformando em transferina, ele não se dissolve nos líquidos corporais. As hemácias são células sem núcleo, portanto, duram em media 120 dias e depois como não são renovadas, elas se rompem ao passarem pelos capilares do baço, do fígado, nos linfonodos e da medula óssea. Quando os macrófagos digerem a hemoglobina, a globina é degradada virando aminoácidos, a porção M é degradada em bilerubina (se conjuga no fígado, indo pra bile > urubilinogenio indo para as fezes ou urina > estercobilina/urubilina) e ferro é reutilizado, podendo ir para a medula ou para os depósitos de ferro, chamados de ferritinas (sempre ligado e nunca solto). Hemácia em forma de foice > anemia falciforme.
Leucócitos: dão origem aos linfócitos T e B. Fazem a defesa do organismo, pode ser por destruição efetiva feita por macrófagos e neutrófilos que fagocitam o a gente invasor ou por formação de anticorpos, plasmócitos que formam os linfócitos B. Tipos: neutrófilos, linfócitos b e t (linhagem linfóide), monócitos (no sangue) que aumentam de tamanho, virando macrófagos (no tecido) que fazem fagocitose através de seus lisossomos, eosinófilos, basófilos > mastócitos. Células polimorfas nucleares (núcleos diferenciados). Os neutrófilos duram de quatro a oito horas no sangue, no tecido eles duram de quatro a cinco dias atacando os agentes invasores. Os monócitos duram de dez a vinte horas no sangue, no tecido ficam a vida inteira como macrófagos, os eosinófilos de quatro a oito horas, no tecido duram de quatro a cinco dias e os basófilos também. Já os linfócitos duram meses circulando e os plasmocitos originam AC a vida inteira. 
Tipos de Leucócitos 
Neutrófilos e Monócitos: atuam por fagocitose a destroem efetivamente o invasor. Os neutrófilos englobam e matam cerca de vinte bactérias e morrem, nos tecidos, eles ficam no local inflamado e eles que formam o pus (neutrófilos mortos). Os macrófagos englobam cem bactérias antes de morrer. Agem atacando diretamente por fagocitose. Portas de entrada para agentes invasores: pulmões (existem macrófagos para fazer a defesa, impedindo que caia na circulação), no fígado (sangue sujo da alimentação e existem macrófagos pra atacar), endotélio, pois a pele é uma grande porta de entrada de invasores, linfonodos (tudo que é sujo do sistema digestorio passa pro lá). Em qualquer porta de entra existem macrófagos para atacar, sendo a primeira linha de defesa do organismo. A segunda linha de defesa contra inflamação, são os neutrófilos do sangue, auxiliam na reparação tecidual. A terceira linha de defesa são os monócitos sanguíneos que se transformaram em macrófagos e atuarão no tecido, e a quarta é a produção de mais neutrófilos e monócitos pela medula óssea. 
Inflamação: é um processo que acontece devido ao contato do nosso organismo com um organismo estranho, primeira etapa: liberação de substancias química pelas células que foram danificadas, essas substâncias promovem a dilatação dos vasos, quando o vaso dilata há um aporte maior de sangue pra trazer as células de defesa, o local que foi lesado fica, então, avermelhado ou ruborizado. O sangue transporta calor, ficando quente o lugar inflamado, quando o vaso dilata, são altamente permeáveis, esse é mais fácil de extravasar o liquido (plasma) do vaso para o tecido e isso provoca um edema, no inicio é mole, passando a ficar duro graças as proteínas coaguladoras presente no liquido. O motivo disso tudo é pra que chegue mais leucócitos por quimiotaxia (atração por substancia química). 
Quando a inflamação passa pra circulação há sintomas sistêmicos (ou seja, não é local): aumento de numero de neutrófilos, febre, as bactérias liberam substâncias químicas, quando o vaso dilata demais existe choque porque falta sangue pra voltar para a circulação.
Basófilos: estão envolvidos em reações alérgicas, são células em menor quantidade no sangue, se estiverem aumentando é porque está associado a uma reação alérgica 
Eosfinófilos: associados com infecções parasitárias. 
Linfócitos: reconhecem o agente invasor e criam a defesa especifica. Conferem imunidade adquirida, ou seja, formam defesas especifica para cada invasor. Formam anticorpos ou células sensibilizadas, linfócitos B formam anticorpos e se diferenciam em plasmócitos, os T formam as células ativadas: linfócitos auxiliares > mais importantes de todo o sistema imune, pois ativam todo o sistema imune, influencias a atividade dos macrófagos, estimulam linfócitos T e B, atuam em todas as células de defesa, regulando as mesmas. Os linfócitos t auxiliares são atacados por diversos vírus e comprometem todo o sistema imune. As T citotóxicas, ligam-se no agente invasor, e as enzimas perfurinas que furam a membrana do agente invasor e injetam substâncias tóxicas e matam a célula por apoptose. As t supressoras têm função de impedir de que age uma resposta excessiva do sistema imune. Os linfócitos B formam anticorpos > plasmócitos, esse é capaz de formar AC (gama globulinas) específicos para o invasor. Anticorpos se ligam a antígenos e começam a formar uma aglutinação de células.
Plaquetas: são restos celulares, a medulaóssea forma o megacariocito que se espreme pelo capilar e formam as plaquetas. Na plaqueta existem proteínas contrateis (aquitina e miosina) e as trombosterinas, essas podem encurtar a plaqueta de tamanho. Existem resíduos de reticulo endoplasmático, existem mitocôndrias que geram ATP e além de ter vários fatores de crescimento, elas se põem na borda de um vaso lesado, existe o fator de estabilizador da fibrina que forma o coagulo. Não possuem núcleo, e são restos celulares que duram pouco tempo no sangue. A maior importância é participar da hemostasia (prevenção da perda de sangue).
Hemostasia: prevenção da perda de sangue. Tem três ou quatro etapas. A primeira etapa ao romper o vaso, é a contração ou espasmo sanguíneo, ao se contrair o vaso tenta fechar o rompimento. Quanto maior a lesão no vaso, maior a contração. A segunda etapa da hemostasia é o tamponamento plaquetário, elas são atraídas pelas extremidades lesadas do vaso. Quando as plaquetas se unem aos vasos, elas ficam maiores liberando substancias pegajosas, permitindo que outras plaquetas se liguem ao vaso lesado. Outra coisa que acontece, depois que elas se depositam as proteínas dela se contraem para que as bordas do vaso lesado se aproximem. A terceira etapa é a coagulação do sangue a partir da formação de redes de fibrinas (casquinha do machucado), com células aprisionadas. 
Etapas da coagulação: A primeira coisa pra ocorrer a coagulação é a formação do complexo ativador da protrombina (proteínas plasmática formada pelo fígado), fator pra desencadear esse complexo pra que a protrombina seja ativada. O complexo ativador, ativa a protrombina em trombina, essa converte o fibrinogênio em fibrina, tudo começa formando o complexo. O cálcio é importante nas sinapses, sendo importante também pra coagulação, ele faz parte do complexo também. Faz ativação de vários fatores da coagulação. 
Duas maneiras de formar o complexo: mecanismos em cascata. 
Via extrínseca: quando houver lesão externa, e faz com que haja a liberação da troproplastina tecidual, aí existem vários fatores que são ativados. Fator 7 + cálcio e fosfolipídios pra formar o complexo. 
Via intrínseca: Fatores do próprio sangue, sem que haja ações externas. Deposição de gordura ativa essa via. Ativa o fator 12 > ativa fator 11 > fator 9 > e ativa o fator 10.
O cálcio ativa vários fatores, sendo muito importante na coagulação. 
Vitamina k importante para formar fatores 10, 7 e 9. 
Reparo tecidual: (quando para de sangrar) > inicialmente, se forma tecido conjuntivo no local, as plaquetas liberam os seus fatores de crescimento no tecido, os fibroblastos formam tecido conjuntivo. Surge a cicatriz ou dissolução do coagulo sem cicatriz. O coagulo é dissolvido a partir do plasminogenio tecidual (ou profibrinolisina, será convertido a fibrinolisina que degrada as redes de fibrina) é liberado no tecido quando não há mais sangramento, converte o plasminogenio em plasmina. E então, o coagulo começa a ser dissolvido. A plasmina degrada o fibrinogênio, o fator 5, 8 e 12 e a protrombina. 
Normalmente o sangue não coagula no vaso, porque o sangue tem fatores anticoagulantes, tem que existir um equilíbrio. Fatores: quando o vaso ta lisinho ele é anticoagulante, glicocalice tem carga negativa e repele os fatores da coagulação. Trombomelina (sei lá), formada pelo vaso endotelialmente, a função dela é se ligar na trombina, impedindo a continuação da cascata da coagulação.
Fatores no sangue anticoagulantes: Fibrina quando tem muita, se inibe e atua na anticoagulação. Trombina fica presa nas redes de fibrina não deixa o coagulo se disseminar. Heparina se liga em alguma coisa potencializando a ação anticoagulante. 
Sistema motor
As informações do sistema motor elas partem dos mesmos locais aonde chegam às informações do sistema sensorial (córtex, tronco e medula). Rotas motoras saem desse lugar, no sistema motor existem duas estruturas associadas que participam da resposta motora: cerebelo (associado aos três) e os gânglios da base, essas regiões não emitem resposta, mas os neurônios passam por ali e dão a resposta motora. 
Córtex é da onde partem os neurônios, a área sensorial ta do lado da motora. No córtex motor também existe o homúnculo, locais pra mastigação, deglutição, lábios, dedos, etc. Temos destreza, pois temos bastantes neurônios eferentes que movimentam esses lugares. 
O Córtex, o tronco e a medula, possuem uma hierarquia. 
Córtex: propósito e comando do movimento, por ser o centro superior.
Núcleos da Base e Cerebelo: formação do plano motor e ajustes motores. 
Tronco Cerebral: controle da postura e equilíbrio, respostas elaboradas e partem do tronco, músculos da respiração. 
Medula Espinhal: nível mais baixo da organização hierárquica; circuitos neurais que mediam reflexos e automatismos rítmicos, feito por reflexos. Ex: caminhar e pisar num prego. 
Funções motoras da medula: permite as respostas mais básicas, reflexos de proteção do organismo, sempre atua através de reflexos. No reflexo, existem os mesmos componentes: receptores, neurônios aferentes e eferentes, o arco reflexo se da de forma inconsciente. 
Reflexos medulares: 
Estiramento muscular: bater no tendão do joelho é um exemplo, receptores de estiramento > fusos musculares > ta no meio da muscular, e quando o músculo se distende esse fuso é puxado, é um receptor mecânico, se o músculo contrair ele também contrai, sempre que houver estiramento do músculo, o neurônio manda informação pra medula, e a resposta é contração do músculo. Esse reflexo evita estiramento excessivo. Informação vai pra medula. 
Reflexo do estiramento dinâmico: quando o músculo é estirado e em seguida tem a contração e acaba o estímulo. 
Reflexo de estiramento estático: quando o estimulo continua e a responde de contração se mantém e o músculo para. Exemplo: se formos pegar uma caixa, o músculo do braço estira, e fica naquela posição. O estiramento e a contração continuam, o estimulo não é removido. 
Contração súbita do músculo, ele manda informação pra medula e a resposta é o relaxamento do músculo, resposta do estiramento negativo, ocorre o encurtamento do fuso pela contração do músculo. 
Os fusos mandam respostas conforme os estiramentos musculares, monitoram o comprimento do músculo e manda informações para que ocorram ajustes. 
Reflexo tendinoso de golgi: por causa dos receptores > órgãos tendinosos de golgi. Esses órgãos estão nos tendões, captam a informação sob a tensão nesse tendão, o estiramento do mesmo, e captam a informação e levam pra medula. Esses receptores captam a informação quando o tendão ta muito estirado > contração muscular tenciona o tendão, a resposta é o relaxamento do músculo. Importante pra evitar o rompimento dos tendões. Receptores mecânicos. 
Reflexo flexor: receptores mecânicos, de dor, de pressão podem desencadear esse reflexo, essa informação é enviada para a medula e vai informação pra contrair e ao mesmo tempo vai informação pra relaxar e flexionar o membro estimulado, através da contração de uns músculos e relaxamento de outros. Acontece nos membros com maior intensidade, mas é desencadeado se o estimulo acontecer em outros lugares que não os membros. 
Reflexo da retirada: em outro local que não o membro, reflexo nocirreceptivo. A resposta é flexão do membro ou a retirada do local que esta sendo lesado. Ex: se queimar numa chama. 
Quando o reflexo flexor for muito intenso ele desencadeia: 
Reflexo extensor cruzado: as fibras cruzam a medula e promove a extensão de um membro oposto. Por dor. 
A medula é responsável por reflexos que mantém a nossa postura e fazem a nossa locomoção. 
Reflexos de postura: 
- Ação da sustentação positiva: nos mantém em pé. A movimentação do membro vai ser na direção da pressão que está sendo exercida. 
- Reflexo do endireitamento: procurar uma postura que seja mais adequada. 
Reflexos de locomoção: só conseguimos caminhar e movimentar os braços graças a medula.
- Passadas dos membros: sempre que a perna esquerda estiver para a frente o braço esquerdo vaiestar pra trás. 
- Dos quatro membros: engatinhar, etc. 
Tronco encefálico: respostas mais elaboradas. 
A principal função é a manutenção do equilíbrio e diferenciação da postura. Os receptores (no ouvido interno, com pelinhos, que se movimentam e tem liquido e quando mexemos a cabeça esse se movimenta) mandam informações para o tronco encefálico, se quisermos fazer movimentos bruscos, nós tonteamos porque os pelinhos e o liquido se movimentam, se estamos deitados > músculos relaxados. O tronco encefálico controla as variações motoras, ajusta o tônus muscular para a realização de movimentos sem perda de equilíbrio. O Tronco prevê se vai ter uma mudança de postura ou posição. 
Córtex: o mais fodão. Faz o controle voluntario dos movimentos e regula a atividade dos outros centros. Comanda os níveis inferiores. 
Cerebelo: funciona associado com a medula, com o córtex e com o tronco. Sozinho ele não emite resposta motora, quem emite é o córtex, a medula e o tronco. Funções: atua em conjunto com a medula e amplifica os reflexos (ex: segurar uma caixa). Atua com o tronco mantendo o equilíbrio e alterações na postura para a mudança de posições (ex: bêbado, quando o cerebelo ta lesado), o cerebelo faz movimentos suaves e contínuos. Atua com o córtex promove a força muscular extra, e sinais tipo liga e desliga > controle de movimento (ex: pegar a garrafinha de água, e bêbado com chave) 
Gânglios da base: estão no meio do cérebro, associados somente ao córtex. Dois tipos de auxilio: movimentos planejados de forma seqüencial e continua (ex: nadar, cada coisa de uma vez). São a memória do movimento.
PRÁTICA DE TIPOS SANGUINEOS:
Existem diferentes grupos sanguíneos, o que diferencia são carboidratos que existem na superfície das hemácias. As pessoas criam antígenos na superfície de suas hemácias, para atacar os anticorpos diferentes do tipo sanguíneo. O Sistema ABO é essencial pois indica os quatro grupos sanguíneos existentes no ser humano: A, B, AB e O. É sabido que nos grupos sanguíneos humanos ABO, as hemácias possuem dois tipos de antígenos, que se chamam aglutinogênios, sendo eles A e B. O plasma pode ter dois anticorpos (aglutininas), sendo eles anti-A e anti-B. 
 AG - A B AB O
 AC - Anti- B Anti-A Receptor Universal Doador universal
Fator RH
	Fator Rh é um importante antígeno presente no sangue de determinadas pessoas, cuja presença significa que a classificação será Rh+. Os indivíduos que não possuem naturalmente o tal antígeno recebem a classificação Rh-. Para determinar se o Rh de uma pessoa é positivo ou negativo, deve-se juntar uma solução com anticorpos Rh a uma gota de sangue da pessoa em questão. Se houver aglutinação das hemácias, a pessoa tem Rh+, se não houver, a pessoa tem sangue Rh-.
	Nas doações de sangue, cada pessoa só pode receber ou doar um tipo de sangue específico: tipos O- são considerados “doadores universais” e tipos AB+ são considerados “receptores universais”. Um erro de transfusão pode ocasionar reações que levam à morte.
	O fator Rh influencia na gravidez de mulheres Rh- que tenham tido contato com sangue Rh+ (através do sangue Rh+ do pai que poderá gerar um filho Rh+).
	Numa segunda gravidez, o sangue Rh+ do feto poderá se misturar com o da mãe, estimulando nesta a produção de anticorpos Rh que irão destruir as células sanguíneas do bebê, podendo provocar a morte por anemia, icterícia ou insuficiência cardíaca.
Por isso, é importante que a situação seja diagnosticada a tempo para que seja efetuado o tratamento mais adequado para evitar complicações com o bebê.
PRÁTICA DE HEMATOCRITO E INDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS SANGÍNEAS. 
O exame de hematócrito (Ht) pode ser efetuado separadamente ou como parte de um hemograma completo. Ele mede a porcentagem por volume de hemácias contidas em uma amostra de sangue total – por exemplo, 40% de Ht indica 40 ml de hemácias contidas em uma amostra de 100ml. Essa concentração é obtida centrifugando-se o sangue total anti-coagulado em um tubo capilar, de forma que as hemácias sejam firmemente concentradas sem hemólise.Variação entre homens (40% a 25%) e mulheres (não entendi), homens tem mais células sangüíneas por causa do testosterona. Acima do esperado, policitemia e abaixo anemia. 
A maior quantidade é neutrófilos, eosinofilos e basófilos (difícil de encontrar), monócitos (bem difícil de achar), fácil de encontrar linfócitos e neutrófilos. 
MÚSCULO ESQUELÉTICO
FUNÇÕES DO MÚSCULO
(• a) Produção dos movimentos corporais
(• b) Estabilização da Posição e distribuição do peso corporal 
(• c) Manutenção dos contornos corporais
(• d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo
(• e) Regulação da temperatura
Músculo liso: não apresenta estriações
• Vísceras – involuntária contração lenta, exemplo:
• Movimentos peristálticos empurram o alimento (do estômago até o intestino grosso)
• Vasos que irrigam tecidos do corpo, o músculo liso compõe as paredes das arteríolas, podem contrair ou relaxar, assim ↓ ou ↑ o diâmetro dos vasos, conforme a necessidade de irrigação de sangue.
Músculo cardíaco
• Estriado cardíaco: no coração - involuntária – movimento ritmado – adesões bifurcadas para ter mais aderência. Forma a parede do coração. Fibras entrelaçadas. 
Músculo esquelético
• Estriado esquelético: células alongadas, assim são multinucleadas tem muita atividade metabólica. Está ligado aos tendões e logo aos ossos. Pode ser voluntário e involuntário (respiração)- atividade de contração, rápida. Possui estrias.
ENERGIA
• quebra fosfato de creatina, adicionando o fosfato ao ADP para criar ATP;
• realiza respiração anaeróbica, na qual a glicose é quebrada em ácido láctico e o ATP é formado;
• realiza respiração aeróbica, na qual glicose, glicogênio, gorduras e aminoácidos são quebrados na presença de oxigênio para produzir ATP.
Miofibrila – responsáveis pela contração muscular;
Sarcolema – membrana plasmática das células do tecido muscular;
 Sarcoplasma – citoplasma das células musculares;
 Sarcômero – um dos componentes básicos do músculo estriado que permite a contração muscular;
Miofilamentos – filamentos das miofibrilas, responsáveis pela contratibilidade.
Fibras do tipo 1 e 2
• As fibras do tipo I, ou lentas oxidativas, possuem cor vermelho-escuro, devido à grande vascularização e alto conteúdo de mioglobina.
Tipo 1, Vermelhas- oxidativas – Fibras lentas (resistência, atletas de futebol)
• Se contrai lentamente;
• Demoram mais para gastar ATP;
• Fibras menores
• Sistema de vasos sanguíneos e capilares
• Numero ↑ de mitocôndrias- produção de energia
• ↑ número de Mioglobina (molécula que guarda O² nos músculos)
• Preparadas para atividades musculares continuas e prolongadas.
• Reserva de glicogênio e gorduras- para ser oxidadas para produção de ATP.
Fibras Tipo 2 A: também chamadas de fibras intermediárias, ou fibras oxidativas glicolíticas rápidas. 
- Mistura de características das fibras tipo I e tipo IIb
- Adaptáveis a estímulos 
Podem alterar sua característica dependendo da necessidade causada pelo treinamento. 
- Utilizam tanto o metabolismo oxidativo quanto o glicolítico 
Tipo 2B: chamadas de fibras brancas, ou fibras rápidas, ou glicolíticas.
- Contração rápida
- Fibras grandes, maior força de contração 
- Menor suplemento sanguíneo
-Menor numero de mitocondrias
-Menor número de mioglobina
-Pouca reserva de gordura 
- Gastam ATP rápido
ESTRUTURA DO MÚSCULO
Fáscia muscular: tecido conjuntivo fibroso que envolve externamente o músculo, contribui para que os estímulos elétricos passem para outros músculos próximos. 
Epimísio: abaixo da fáscia, de tecido conjuntivo também. 
Perimísio: Camada conjuntiva que reveste todo o fascículo
Fascículo: Conjunto de fibras musculares, revestido pelo perimísio. 
Endomísio: tecido muscular que envolve a fibra muscular
Sarcolema: membrana plasmática (existe o sarcoplasma)de fibra muscular 
Fibra muscular: célula muscular, conjunto de miofribilas
Sarcoplasma: Citoplasma de fibra 
Miofibrila: cadeia de sarcômeros, dentro de cada fibra, menor unidade de contração. 
Sarcômero: é o filamento de actina e miosina, sendo a unidade básica de contração, delimitados pelas linhas Z. 
Linha Z: onde se prendem os filamentos de actina 
BANDA I: espaço ocupa pelos filamentos de actina
BANDA A: espaço ocupado pelos filamentos grossos de miosina 
FILAMENTOS FINOS DE ACTINA E FILAMENTOS GROSSOS DE MIOSINA: complexo de proteínas responsável pela contração do sarcômero. 
FILAMENTOS GROSSOS DE MIOSINA: multiplas celulas de miosina entrelaçadas.
FILAMENTOS DE ACTINA: 
Actina: filamento em forma de dupla hélica de molécula proteica de actina F, cada filamento é composto por moléculas de actina G. 
Tropomiosina: Filamento espiralados entre os sulcos da dupla hélice de actina F, recobrindo os sitos de ligação. 
Tropinina: participam durante a contração, liberando ou fechando o sítio de contração. 
- Troponima I: Afinidade pela actina 
- Tropomina T: afinidade pela tropomiosina
- Tropomina C: Afinidade pelo cálcio
CONTRAÇÃO MUSCULAR: É o encurtamento dos sarcômeros devido o deslizamento dos filamentos finos de actina sobre os filamentos grossos de miosina, aproximação das linhas Z. 
Movimento voluntário: gera um impulso nervoso > sinapse neuromuscular. 
Sinapse neuromuscular > libera acetil colina no sarcolema, desencadeando a despolarização dessa membrana > do sarcolema. 
Túbulos T: propaga a despolarização até o retículo sarcoplasmático. 
Reticulo sarcoplasmático: armazena o cálcio para a contração; ao ser despolarizado, abre-se na membrana desse reticulo canais voltagens dependentes de cálcio. 
Cálcio: é liberado no sarcoplasma promovendo a liberação do sítio ativo de actina para que ocorra o ciclo das pontes cruzadas e conseqüentemente a contração muscular. 
- Cálcio se liga a troponina C
- Troponina I se desliga da actina
- Deslocamento da tropomiosina: Liberando o sítio de ligação. 
	Ponte cruzada: cabeça ativada da miosina se liga no sitio ativa e libera ADP + Pi, esta liberação de energia causa uma alteração na cabeça de miosina, puxando o filamento de actina. Cabeça de miosina é ativada novamente ao se ligar outro ATP e se desligar da actina, o ATP é hidrolisado em ADP+Pi voltando a conformação normal da cabeça, ficando assim ‘’engatilhada’’ para se ligar novamente. 
CICLO DAS PONTES CRUZADAS: 
Processo ocorre sucessivamente até que atinja o máxido de encurtamento do sarcômero. 
RELAXAMENTO MUSCULAR: 
Reabsorção do cálcio: retorno do cálcio para dentro do reticulo sarcoplasmático através do bombeamento por uma enzima cálcio ATPase. 
Retorno da tropomiosina: sem cálcio ligado a tropomina C, a mesma volta para a sua posição de origem e a tropomina I volta a se ligar na actina, o sítio de ligação é coberto novamento impedindo que ocorra a ligação de miosina. 
TIPOS DE CONTRAÇÃO: 
Isométrica: sem movimentos, forma exercida = resistência. Ex: pranchas na academia. 
Isotônica: Com movimentos, fase concêntrica: durante a contração, encurtamento das fibras, força > resistência. Fase excêntrica: durante o relaxamento, alongamento das fibras, força < resistência. 
MASSA MUSCULAR 
Pode variar: capacidade de se adaptar a estímulos. 
Hipertrofia: aumento de tamanho das células musculares, aumento da massa total. 
Atrofia: Diminuição da massa total, degradação das células. 
Hiperplasia: multiplicação das células musculares, não corre normalmente, pode acontecer em atletas de alto rendimento nas modalidades de força.
Fadiga muscular: incapacidade de manter determinada tensão muscular quando em contração estática ou incapacidade de produzir tensão durante contrações rítmicas ao longo do tempo. 
RIGOR MORTIS: após a morte ocorre entrada de grande quantidade cálcio nas células musculares desencadeando as pontes cruzadas e a contração muscular, o esgotamento do ATP não permite que estas ligações se desfaçam e os músculos ficam incapazes de se relaxar. 
MUSCULO CARDÍACO
	Músculo estriado cardíaco, as células são menores, possui estriações, com filamentos de actina e miosina, a fibras são entrelaçadas. Pra conectar as células uma com as outras, existem estruturas especificas chamadas discos intercalares, favorece o encaixe perfeito entre as células, há espessamento entre as membranas, aumentando a aderência, que são os desmossomos. Quando uma contrai, contraem todas as outras. 
	Os túbulos T (se propagam para o interior da fibra, são prolongamentos da membrana pra dentro da célula, e elas contem o LEC) > projeções da membrana para o interior, com LEC, e quando o potencial de ação se propaga libera o reticulo sarcoplasmático libera o cálcio. No músculo cardíaco os túbulos T são bem mais desenvolvidos, porque o RS é menor do que o do esquelético, como é menor o cálcio da contração vem do LEC, já que os túbulos T são maiores. Existem junções abertas que permitem a passagem de íons de uma célula para a outra, essas junções são chamadas de junções GAP, fácil conexão do citoplasma de uma célula para outra.
CARACTERÍSTICAS: 
- Estriações Transversais, devido à disposição dos filamentos de actina e miosina em sarcômeros. 
- Filamentos de actina e miosina disposta em sarcômeros 
- Fibras Curtas e Interconectadas
- Discos Intercalares 
- Junções Gap 
- Contração Rápida e Involuntária 
- Energia química para a contração - metabolismo oxidativo de ácidos graxos 
- Relação permeabilidade aos íons/Força de contração 
- Relação Adrenalina/Força de contração 
- Relação potencial em platô/Força de contração: abrem canais de sódio, quando eles estão prestes a se fechar, abrem-se canais de Ca++ que são mais lentos, e o Ca++ continua a despolarização, depois abrem-se canais de K+. Platô é a continuação da despolarização pelas entradas de canais lentos de cálcio, esse potencial permite uma contração longa e continua. 
MÚSCULO LISO
Onde se encontram os músculos lisos? 
Trato gastrointestinal, bexiga, ureteres, útero. 
Função: tem como função produzir mobilidade, ele produz movimentos peristálticos. Tem como função também manter a tensão, por exemplo, nos vasos sanguíneos, se aumenta a pressão, o vaso não rompe, graças ao músculo liso que mantém a tensão. 
Características: 
-Ausência de estriações, pois as fibras não estão expostas em sarcomeros. 
-Contração Involuntária e lenta 
-Filamentos de actina presos aos corpos densos 
-Filamentos de miosina mais grossos, espalhados entre os de actina 
- Ausência de troponina/presença de calmodulina (capaz de se ligar a 4 ions Ca++)
- Retículo Sarcoplasmático pouco desenvolvido 
- ↑ Cálcio para a contração proveniente do LEC 
- Ausência de túbulos ‘T’; presença de cavéolos. 
TIPOS DE MÚSCULO LISO
UNITÁRIO (VISCERAL)
-Várias Fibras dispostas em feixes 
-Membranas celulares aderidas entre si pra que eles possam se contrair como uma unidade. 
-Contraem-se juntas (junções comunicantes) 
- Está presente no trato gratrointestinal, bexiga e ureteres. 
MULTIUNITÁRIO 
-Fibras Independentes, não contrai como uma unidade. 
-Terminação nervosa única, inervada por sinais neurais. 
-Contração independente, o potencial de ação se propaga e não necessariamente quando uma fibra se contrai a outra tem que se contrair. 
- Está presente no músculo ciliar, da Iris e no pilo eretor. 
O PROCESSO CONTRÁTIL: pra que possa ocorrer a contração o músculo precisa de algumas bases químicas e físicas: 
MECANISMO DE TRANCA: Quando o músculo atinge a contração máxima, diminui a excitação e a contração máxima se mantém. Com isso o músculo se contrai e impede a descontração sem gasto de energia.
Uma vez que se tenha desenvolvido uma contração total no músculo liso, a quantidade de excitação continuada pode ser reduzida a nível bem abaixo do inicial sem que, todavia, o músculo perca sua força total de contração. A importância do mecanismo de tranca é a de que ele permitea manutenção de contração tônica prolongada, no músculo liso, por horas e horas, com consumo mínimo de energia. Pequeno sinal excitatório, de fontes neurais ou hormonais é necessário.
RELAXAMENTO POR ESTRESSE: Capacidade de retornar quase que a sua força original de contração segundos ou minutos após ter sido alongado ou encurtado. 
Ex.: Bexiga urinária
CICLO DAS PONTES CRUZADAS: A miosina energizada liga-se na actina e converte a energia do ATP em energia mecânica para ocorrer o movimento de aproximação de um filamento ao centro do sarcômero. Após, é necessário outro ATP para desgrudar a miosina da actina e re-energizar a miosina. Para que haja um movimento significativo tem que ocorrer vários ciclos simultaneamente.
 
-Fixação da miosina na actina (com gasto de 1 ATP) 
-Aproximação dos filamentos 
-Desligamento da miosina e actina 
-Reenergização da miosina 
SEQUÊNCIA DA CONTRAÇÃO: 
Fatores diversos desencadeiam potencial de ação que percorre a fibra e promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do LEC ou uma pequena parte do RS);
O cálcio no interior da célula liga-se à calmodulina, formando o complexo cálcio-calmodulina;
O complexo cálcio-calmodulina ativa a miosina quinase;
A miosina quinase fosforila uma das cadeias leves de cada cabeça de miosina (cadeia regulatória), permitindo a fixação da miosina com a actina (ligações repetitivas);
Filamentos deslizam ocorrendo a contração;
O fim da contração ocorre com a diminuição dos íons cálcio (provenientes do LEC) e com a ação da enzima fosfatase que separa o fosfato da miosina quinase (cadeia regulatória).
-Potencial de ação promove entrada de Cálcio na célula; 
-Cálcio liga-se à calmodulina = complexo cálcio-calmodulina; 
-Complexo cálcio-calmodulina une-se à miosina e ativa miosina quinase; 
-Miosina quinase fosforila cabeça de miosina, permitindo sua fixação com a actina (C.P.C.) 
-Filamentos deslizam ocorrendo a contração; 
-Diminuição do cálcio + enzima fosfatase = fim da contração 
CONTROLE NEURAL: Fibras nervosas autônomas inervam o músculo liso, ramificando-se sobre as fibras musculares. Não fazem contato com as fibras, formam junções difusas que secretam neurotransmissores na matriz que recobre o músculo liso. Fibras inervam a camada mais externa e a excitação passa dessa para as mais internas. Terminais axônicos apresentam varicosidades. Varicosidades secretam neurotransmissor que fica armazenado em vesículas Acetilcolina e Noradrenalina. 
POTENCIAIS DE MEMBRANA E POTENCIAIS DE AÇÃO 
Potencial de membrana em repouso: -50 a -60mV (variável) 
Potencial de ação: M. L. Visceral – ocorrem potenciais em ponta e em platô (contração + duradoura) 
M. L. Multiunitário – normalmente não ocorrem potenciais de ação
GERAÇÃO ESPONTÂNEA DOS P. A. 
Alguns M.L. são auto-excitatórios 
Isso está associado a um ritmo ondulatório lento básico do potencial de membrana 
NÃO É UM POTENCIAL DE AÇÃO, sim uma propriedade local
Causas desconhecidas; Hipótese mais aceita: 
Potencial de membrana + negativo / bomba de sódio mais ativa 
Potencial de membrana - negativo / bomba de sódio menos ativa
Importância: ondas lentas são capazes de desencadear potenciais de ação; 
Quando o potencial da onda lenta atinge o limiar (-35mV) um potencial de ação se propaga pela massa muscular ocorrendo a contração 
* Potencial de ondas lentas / ondas marcapasso
EXCITAÇÃO DO M.L.VISCERAL PELO ESTIRAMENTO 
Potenciais de ação espontâneos, resultado de combinação dos potenciais de ondas lentas normais com uma redução da negatividade do potencial de membrana, causada pelo próprio estiramento. Ex: elástico. Contração na mesma intensidade do estendimento. 
CONTRAÇÃO SEM POTENCIAIS 
Sem um potencial de ação nas fibras musculares lisas multiunitárias, a despolarização local, chamada de "potencial juncional", causada pela substância neurotransmissora, propaga-se "eletronicamente" por toda a fibra, o que é necessário para desencadear a contração muscular. 
- Fatores químicos teciduais 
- Fatores hormonais 
FATORES QUÍMICOS TECIDUAIS 
Ocorrem em arteríolas, metarteríolas e esfíncters pré-capilares 
Controle por feedback regula o fluxo sanguíneo nessa região 
-Falta de oxigênio no tecido local; 
-Excesso de dióxido de carbono; 
-Aumento da concentração de hidrogênio; > VASODILATAÇÃO
FATORES HORMONAIS 
Hormônio ativa receptor de membrana, que promove alterações na fibra muscular (liberação de Cálcio) INDUZ A CONTRAÇÃO
Receptores ativam as enzimas adenilato ciclase ou guanilato ciclase 
Formação de AMP cíclico ou GMP cíclico, que alteram o grau de fosforilação de diversas enzimas. INIBE A CONTRAÇÃO 
ACETIL COLINA E NORADRENALINA
O PAPEL DO CÁLCIO 
-Desencadear potencial de ação 
- Ret. Sarcoplasmático – Pot. Ação nos cavéolos estimula a liberação do Cálcio do Ret. Sarcoplasmático 
-Processo de contração 
-Bomba de Cálcio – transporte dos íons de volta para o LEC ou Retículo Sarcoplasmático 
O cálcio é importante para desencadear o potencial de ação e também participa diretamente no processo de contração (formando complexo cálcio-calmodulina)

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