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saponificação do acetato de etila

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INTRODUÇÃO:
Também denominada hidrólise alcalina, a reação de saponificação é um tipo de reação química que ocorre entre um éster e uma base inorgânica ou um sal básico, tendo como produtos finais um sal orgânico e um álcool.
O nome saponificação se deve ao fato de que, quando se utiliza um éster derivado de um ácido graxo em reações desse tipo, produz-se o sabão, e já que a principal fonte natural de ácidos graxos são gorduras e óleos, suas hidrólises alcalinas são os principais processos aplicados à produção de sais de ácidos graxos, popularmente conhecidos como sabões. Resumidamente, temos:
Óleo ou gordura +base forte      →       sabão + glicerol
As bases mais utilizadas nas reações de saponificação são o hidróxido de sódio (NaOH), que produz um sabão mais consistente, ou o hidróxido de potássio (KOH), que dá origem a um sabão mais mole, conhecidos como sabões potássicos. No Brasil, ainda é frequente a fabricação caseira de sabão, para a qual se utiliza a água de cinza (lixívia), em vez de hidróxidos de potássio ou de sódio. A água de cinza tem caráter alcalino devido ao carbonato de potássio que a compõe, que, em solução aquosa, libera íons OH-.
Outro produto da reação de saponificação é o glicerol, um composto orgânico que faz parte do grupo dos alcoóis. Devido a isso, as indústrias de sabão produzem também a glicerina, forma comercial do glicerol com 95% de pureza. Essa substância tem propriedades umectantes, ou seja, é capaz de manter a umidade, sendo, por isso, aplicada à produção de cremes e loções de pele, sabonetes e produtos alimentícios.
Devido à sua ação detergente (do latim detergere, limpar), os sabões auxiliam muito os processos de limpeza, especialmente na eliminação de gorduras. Tal característica é explicada pela estrutura do sabão: sua molécula possui um lado polar que interage com a água, e outro apolar, que interage com a gordura, formando, assim, partículas que se mantêm dispersas na água e são arrastadas durante a lavagem.
Acompanhe a equação que demonstra o processo de obtenção do sabão:
Ácido graxo + Hidróxido de sódio → sabão + glicerol (álcool)
O uso de bases no processo (hidróxido de sódio ou potássio) fez com que a reação ficasse conhecida também como Hidrólise alcalina. Ela é usada há muitos anos pelas donas de casa que retiram a matéria prima ácido graxo de suas próprias cozinhas: os chamados óleos comestíveis são compostos por ésteres, daí o por que de serem utilizados para a produção de sabões.
GORDURAS E ÓLEOS 
Gorduras animais e vegetais são constituídas de ésteres de ácidos graxos, ácidos carboxílicos com cadeias carbônicas que são extensas e o triol glicerol. (Ver Seção 23.5). Por exemplo, o triéster formado entre o ácido esteárico e glicerol é chamado triestearato de glicerila, comumente conhecido como triestearina:
O termo gordura é conferido a um éster de glicerol que seja sólido ou semisólido e o termo óleo, a um líquido. Gorduras e óleos são chamados freqüentem ente glicerídeos. A maioria dos glicerídeos naturais é derivada de dois ou três ácidos carboxílicos diferentes. Quando estes são relativamente insaturados, isto é, quando possuem várias duplas ligações carbono-carbono, o glicerídeo é um óleo. Quando os ácidos são relativamente saturados (poucas duplas ligações) o glicerídeo é um gordura. Óleos vegetais podem ser convertidos em gorduras vegetais semi-sólidas por hidrogenação, que reduz o número de duplas ligações no carboxilato dos glicerídeos. Assim, parte do linoleato de um glicerídeo pode ser convertido em estearato:
Glicerídeos saturados estão envolvidos na deterioração do sistema vascular de animais, incluindo os homens (arteriosclerose). 
SAPONIFICAÇÃO DOS GLICERÍDEOS 
Glicerídeos sofrem hidrólise básica, comumente chamada saponificação, produzindo sabões.
Os sabões mais comuns são sais de sódio ou potássio. A extremidade carboxílica de um ânion sabão, assim como o, íon estearato, é altamente polar e por isso tende a se dissolver em água, sendo chamada de hidrofílica ("ávido por água"). A cadeia longa, hidrocarbônica, não polar, do íon é solúvel em óleos e é chamada hidrofóbica ("repulsão a água"). Esta estrutura permite que os ânions de sabão dispersem pequenos glóbulos de óleo em água. A própria cadeia hidrocarbônica dos ânions de sabão penetra nos glóbulos oleosos deixando as extremidades carboxílicas nas superfícies dos glóbulos. Isto evita que os glóbulos unam-se uns aos outros e deixa o óleo emulsionado. Frequentemente, partículas de sujeiras acompanham os óleos, de maneira que a lavagem com sabão é utilizada porque a sujeira é removida com o óleo emulsionado. Como tivemos ocasião de mencionar, os íons de sabão carboxilato são precipitados em água dura por íons, como por exemplo o Ca2+.
MATERIAIS E REAGENTES:
- Solução de acetato de etila 0,02M 
- Solução de hidróxido de sódio 0,02M
- Solução de ácido clorídrico 0,02M
- Solução de fenolftaleína
- Bureta de 50mL
- Erlenmeyers de 250Ml e 500mL
- Provetas de 250mL
- Pipeta graduada de 50mL
- Pipeta volumétrica de 25mL
- Cronômetro.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Colocou-se 125mL da solução de acetato de etila no erlenmeyer de 500mL.
Colocou-se 125mL da solução de hidróxido de sódio em uma proveta e adicionou-se ao erlenmeyer com acetato, iniciou-se a contagem do tempo no momento da agitação.
Retirou-se uma alíquota de 25mL do meio reacional aos 2, 5, 10, 20, 40 e 60 minutos de reação, colocando cada alíquota em um dos erlenmeyers de 250mL. 
Um minuto antes de cada retirada colocou-se 30 mL de ácido clorídrico no erlenmeyer onde foi colocada uma alíquota.
Titulou-se, colocando já no início cerca de 18mL de solução padrão (para evitar hidrólise ácida do éster) e seguindo após gota a gota, cada erlenmeyer com hidróxido de sódio, usou-se fenolftaleína como indicador.

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