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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO DE QUÍMICA
DISCIPLINA DE DIDÁTICA
ACADÊMICA: BIANCA GURSKI CHEMIN
RA: 14111706
LINHA DO TEMPO
PONTA GROSSA
2015
	
	1500 a 1929
	
História Mundial
	
1558: Elizabeth 1ª. se torna rainha da Inglaterra, governando até 1603.
1618: Guerra dos Trinta Anos começa na Europa. 
1787: Constituição norte-americana é assinada.
1789: Revolução Francesa: fim da Idade Moderna e início da Contemporânea.
1905: Einstein anuncia a Teoria da Relatividade.
1913: Ford desenvolve a linha de produção nas suas fábricas.
1914: Começa a Primeira Guerra Mundial.
1917: Começa a Revolução Russa.
1918: Fim da Primeira Guerra Mundial, com a derrota da Alemanha e seus aliados.
1929: Quebra da Bolsa de Nova York.
	
História do Brasil
	
1500: A expedição de Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
1530: É instituído o regime de capitanias hereditárias por Dom João III. A expedição colonizadora de Martim Afonso chega ao Brasil.
1789: Inconfidência Mineira, primeiro dos movimentos emancipacionistas que caracterizam a crise do Sistema Colonial.
1798: Conjuração dos Alfaiates ou Inconfidência Baiana: movimento emancipacionista com participação predominante de elementos populares. Possuía projetos de caráter social, como a abolição da escravatura.
1808: Chegada de D. João à Bahia, dando início ao PERÍODO JOANINO (1808/21).
1817: Revolução Pernambucana. Último movimento emancipacionista e o único que chegou ao estágio da luta armada.
1818: O príncipe regente torna-se rei, com o título de Dom João VI.
1821: Fim do absolutismo no Brasil. D. João VI aceita submeter-se à autoridade das Cortes.
1822 : Dia do Fico (9 de janeiro)  - D. Pedro recusa-se a obedecer às Cortes e decide permanecer no Brasil. A partir daí, acelera-se o processo da Independência.
1822: Dom Pedro proclama a independência do Brasil. (7 de setembro).
1823: É instalada, a Assembléia Constituinte encarregada de elaborar a primeira Constituição do Brasil. Choque entre as tendências liberais da Assembléia e o autoritarismo do imperador. D. Pedro I dissolve a Assembléia por meio de um golpe militar.
1824: D. Pedro I outorga uma Constituição.
1834: Morre em Portugal D. Pedro I.
1840: Dom Pedro de Alcântara tem antecipada sua maioridade e se torna o segundo Imperador do Brasil.
1854: Fundado o novo Banco do Brasil (antiga casa da moeda). Inauguração da primeira estrada de ferro do Brasil.
1871: Promulgação da Lei do Ventre Livre.
1877: Início do “ciclo da borracha” na Amazônia, utilizando principalmente mão-de-obra nordestina deslocada de suas províncias por uma grande seca.
1888: Abolição da escravidão por força da Lei Áurea.
1889: Proclamação da República. Banimento da Família Imperial e formação de um Governo Provisório chefiado por Deodoro.
1891: Promulgada a primeira Constituição da República.
	
História da Educação
História da Educação
	
1549: Os jesuítas chegam ao Brasil e fundam as primeiras escolas elementares brasileiras. Os textos históricos bíblicos eram usados apenas com o intuito de ensinar a ler e escrever.
1554: São fundadas as escolas jesuítas de São Paulo de Piratininga, tendo como seu primeiro professor o padre José de Anchieta, e a da Bahia.
1567: É fundado o colégio jesuíta do Rio de Janeiro.
1570: A liberdade dos índios é garantida pela Carta régia.
1622: É fundado o colégio jesuíta do Maranhão.
1689: É resolvida a "Questão dos Moços Pardos", surgida com a proibição, por parte dos jesuítas, da matrícula e da frequência dos mestiços. Como as escolas eram públicas, para não perderem os subsídios que recebiam, são obrigados a readmiti-los. 
1770: Reforma Pombalina de Educação substitui o sistema jesuítico e o ensino é dirigido pelos vice-reis nomeados por Portugal.
1772: É instituído o "subsídio literário", imposto destinado a manutenção dos ensinos primário e médio; É fundada, no Rio de Janeiro, a Academia Científica. 
1808: É fundado uma escola de educação, onde se ensinavam as línguas portuguesa e francesa, Retórica, Aritmética, Desenho e Pintura; É criada a Academia de Marinha, no Rio de Janeiro. São criados cursos de cirurgia no Rio de Janeiro e na Bahia. 
1824: A Constituição, outorgada pela Assembleia Constituinte, dizia, no seu artigo 179, que a instrução primária era gratuita a todos os cidadãos.
1834: O Ato Adicional da reforma constitucional dizia que a educação primária e secundária ficaria a cargo das províncias, restando a administração nacional o ensino superior.
1838: O Colégio Pedro II é fundado no Rio de Janeiro.
1870: Com a diminuição da influência política da Igreja sobre as questões de Estado, os temas que têm como base as idéias bíblicas são abolidos do currículo.
1889: Os alunos matriculados nas escolas correspondem a 12% da população em idade escolar.
1890: O Decreto 510, do Governo Provisório da República, diz, em seu artigo 62, item 5o, que "o ensino será leigo e livre em todos os graus e gratuito no primário"; O índice de analfabetismo no Brasil é de 67,2%.
	
Concepção de Didática
	
Entre 1549 e 1759, a sociedade era de economia agrário-exportadora e dependente, explorada pela Metrópole e a educação não tinha valor social importante. Contudo, nesse período colonial os jesuítas eram os principais educadores e sua função educativa era voltada para a catequese e instrução dos índios. “A ação sobre os índios se resume na cristianização e na pacificação, tornando-os dóceis para o trabalho”. (Maria Lúcia Aranha, 1996). Segundo Aranha, existiam duas formas de educação: a dos catequizados e a dos instruídos. Na primeira, a didática se resumia a compreensão do português; para os filhos dos colonos, os jesuítas criaram três cursos: letras humanas, filosofia e teologia. Os jesuítas utilizavam o “Ratio Studiorum” que enfocava instrumentos e regras metodológicas em que o mestre prescrevia o método de estudo, a matéria e o horário. As aulas eram ministradas, de forma expositiva e repetitiva, visando à assimilação e estimulando a competição. O “Ratio Studiorum” foi a primeira compilação de regras de estudo para normatizar o trabalho desenvolvido nos colégios jesuítas, em 1599, descrevendo procedimentos para a elaboração de planos, programas e métodos de estudo, delimitando tempos e espaços de trabalho e de convivência. A ação pedagógica jesuítica abalizada pelas formas dogmáticas de pensamento contra o pensamento crítico, privilegiava o exercício da memória e o desenvolvimento do raciocínio. Essa didática vai imprimir profundas marcas na cultura brasileira, pois dessa forma não se poderia pensar em uma prática pedagógica e muito menos em uma Didática que buscasse uma perspectiva transformadora na educação. Vale salientar que, após o movimento pedagógico dos jesuítas, não existiu nenhum outro movimento de força modificativa na educação. Com a criação de uma nova organização instituída por Pombal, provocou-se um retrocesso no processo pedagógico. Nessa ação pombalina, professores leigos começaram a ser admitidos para as “ aulas régias”. Em 1870 com a expansão cafeeira e a modificação de um modelo econômico agrário-exportador para urbano-comercial-exportador, o Brasil inicia seu período de “iluminismo”. No ano de 1890, é aprovada a reforma de Benjamin Constant sob a influência do positivismo. No âmbito educacional, o ensino religioso nas escolas públicas é extinto e o Estado assume a laicidade e a escola passa a difundir uma visão burguesa com a intenção de garantir a consolidação da burguesia industrial como classe dominante. Nesse período, a Didática visa garantir aos futuros educadores orientações necessárias ao trabalho docente. A atividade docente é compreendida de forma autônoma face à política, dissociada das questões entre escola e sociedade fragmentando teoria da prática.
	
	1930 a 1945
	
História Mundial
	
1933: New Deal tem início nos EUA; Hitler torna-se o 1° ministro alemão.1939: Hitler invade a Polônia: começa a Segunda Guerra Mundial. 
1940: Paris é ocupada pelos alemães.
1941: Ataque japonês a Pearl Harbour precipita a entrada dos EUA na Guerra.
1945: Fim da guerra na Europa, em 8 de maio; EUA explodem bombas atômicas no Japão; Capitulação do Japão, no dia 15 de agosto.
	
História do Brasil
	
1930: Inicia no Rio Grande do Sul e no nordeste a Revolução de 1930, dando fim à Primeira República (ou República das Oligarquias) e início da Era Vargas.
1931: Cria-se o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Tem início a promulgação de leis sociais.
1932: Novo Código Eleitoral estabelece o voto secreto e o direito das mulheres votarem e serem votadas.
1933: Instalada Assembléia Nacional Constituinte, eleita por voto secreto e com participação do eleitorado feminino.
1934: É promulgada a segunda Constituição da República , que incorpora a legislação trabalhista e os recentes aperfeiçoamentos eleitorais; criação dos “deputados classistas” (20% do total); Vargas é eleito indiretamente para a Presidência da República, com um mandato de 4 anos.
1937: Uma nova Constituição é imposta ao país. Golpe de Estado de Vargas, com apoio das Forças Armadas e da maior parte dos setores conservadores. Dissolução do Congresso Nacional e outorga de uma Constituição autoritária (a “Polaca”).
1940: Governo institui salário mínimo.
1945: Vargas é deposto por um golpe militar. José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal, assume interinamente a Presidência da República. Chega ao fim a Era Vargas.
	
História da Educação
	A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação, em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde Publica e em 1931 o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Em 1932 um grupo de educadores lança a nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época. Em 1934 a nova Constituição dispõe, pela primeira vez, que a educação e direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos, também foi criada a Universidade de São Paulo. Em 1935 o Secretario de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal. Na Constituição de 1937 a orientação político-educacional para o mundo capitalista fica bem explicita em seu texto sugerindo a preparação de um maior contingente de mão-de-obra para as novas atividades abertas pelo mercado, enfatizando o ensino pré-vocacional e profissional. Também tira do Estado o dever da Educação, mantém a gratuidade do ensino primário e dispõe como obrigatório o ensino de trabalhos manuais em todas as escolas normais, primárias e secundárias. Essa nova Constituição marca uma distinção entre o trabalho intelectual, para classes mais favorecidas, e o trabalho manual, enfatizando o ensino profissional para as classes mais desfavorecidas. Em 1942 foi criado pelo Ministro Gustavo Capanema as Leis Orgânicas do Ensino que são compostas por decretos-lei que criaram o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI – e valoriza o ensino profissionalizante. O ensino ficou composto, neste período, por cinco anos de curso primário, quatro de curso ginasial e três de colegial, podendo ser na modalidade clássico ou cientifico.
	
Concepção de Didática
	
Durante a revolução de 30, em meio às transformações sociais - políticas e econômicas sofridas pela sociedade brasileira, o âmbito educacional passa por profundas mudanças. A primeira delas é a constituída por Vargas na criação do Ministério de Educação e Saúde Pública organizando o ensino comercial, adotando o regime universitário e implantando a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, que surge como o primeiro instituto de ensino superior que funcionava de acordo com o modelo Francisco Campos. Essa modificação sofrida pela sociedade brasileira, em decorrência da crise mundial da economia capitalista, dá origem à Didática como disciplina dos cursos de formação de professores a nível superior. Segundo o art. 20 do Decreto-Lei nº 1190/39, a Didática passa a ser reconhecida como curso e disciplina, com duração de um ano, acentuando seu caráter prático-teórico do processo ensino-aprendizagem.
	
	1945 a 1964
	
História Mundial
	
1946: Péron é eleito na Argentina.
1947: EUA lançam o Plano Marshall; Indepêndencia da Índia e Paquistão. 
1948: Criação do Estado de Israel.
1955: Começa a Guerra do Vietnã.
1962: Crise dos mísseis envolve EUA, União Soviética e Cuba.
	
História do Brasil
	
1946: É promulgada a quarta Constituição da República. Início do governo Dutra.
1950: Eleições presidenciais. Vitória de Getúlio Vargas.
1953: Criação da Petrobrás. E 300 mil trabalhadores reivindicam reajuste salarial.
1954: O governo concede aumento de 100 % aos assalariados. - Suicídio de Getúlio Vargas em 24 de agosto.
1955: Juscelino Kubitschek é eleito presidente da República.
1956: O governo Juscelino, com base em seu Plano de Metas, empreende diversas realizações desenvolvimentistas.
1960: Inauguração da cidade de Brasília.
1962: Criação do Conselho Nacional de Reforma Agrária.
1964: É deflagrado o golpe político-militar que afasta João Goulart (Jango). O marechal Castelo Branco assume a presidência da República. Ato Institucional suspende direitos políticos de centenas de pessoas.
1964: Fim da República Populista e início dos Governos Militares (1964/85).
	História da Educação
	Com o fim do Estado Novo houve a adoção de uma nova Constituição de cunho liberal e democrático, que na área da educação determinou a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e deu competência a União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional, também fez voltar o preceito de que a educação é direito de todos. Em 1946 o Ministro Raul Leitão da Cunha regulamenta o ensino primário e o ensino normal e cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. Baseado na doutrinas emanadas pela Carta Magna de 1946, o Ministro Clemente Mariani, cria uma comissão com o objetivo de elaborar um anteprojeto de reforma geral da educação nacional. Em 20 de dezembro de 1961 foi promulgada a Lei 4.024, prevalecendo as reivindicações da Igreja Católica e dos donos de estabelecimentos particulares de ensino no confronto com os que defendiam o monopólio estatal para oferta da educação aos brasileiros. Pode-se dizer que este período foi o mais fértil da Historia da Educação no Brasil, como iniciativas na educação temos: 
1950: Anísio Teixeira inaugura o Centro Popular de Educação (em Salvador, no Estado da Bahia). 
1952: o educador Lauro de Oliveira Lima inicia uma didática baseada nas teorias cientificas de Jean Piaget: o Método Psicogenético (em Fortaleza, no Estado do Ceará). 
1953: a educação passa a ser administrada por um Ministério próprio: o Ministério da Educação e Cultura. 
1961: tem inicio uma campanha de alfabetização, cuja didática, criada pelo pernambucano Paulo Freire, propunha alfabetizar em 40 horas adultos analfabetos. 
1962: é criado o Conselho Federal de Educação, que substitui o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação e, ainda em 1962 é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo Freire.
	
Concepção de Didática
	
Momento de aceleração e diversificação do processo de substituição de importações e à penetração do capital estrangeiro na economia brasileira. Nesse contexto, o Decreto-Lei nº 9053 desobrigava o curso de Didática sob a vigilância da Lei Diretrizes e Bases, Lei 4024/61, o esquema de três mais um foi extinto pelo Parecer nº 242/62, do Conselho Federal de Educação. A Didática perdeu seus qualificativos geral e especial e introduziu-sea Prática de Ensino sob a forma de estágio supervisionado. Nesse mesmo período, é celebrado um convênio entre o MEC/Governo de Minas Gerais – Missão de Operações dos Estados Unidos criou-se o PABAEE (Programa Americano Brasileiro de Auxílio ao Ensino Elementar), voltado para o aprimoramento dos professores do Curso Normal. Tal fato marca início de uma tecnologia educacional importada dos Estados Unidos de caráter multiplicador. Em decorrência disso, a Didática passa a desconsiderar o contexto político-social no processo de ensino, acentuando um enfoque renovador tecnicista.
	
	1964 a 1980
	História Mundial
	1969: Homem chega à Lua.
	
História do Brasil
	
1965: Cassação de vários líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João Goulart, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola. – Queda da inflação, que no final do governo Goulart conseguiu o índice de 100% ao ano. – Após a vitória de candidatos da oposição para os governos estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o presidente Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e institui o bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB (partido da oposição).
1966: Suspensas eleições para cargos executivos, inclusive deputados e senadores.
1967: O marechal Costa e Silva toma posse como presidente. É promulgada uma nova Constituição Federal.
1968: Movimentos de oposição são reprimidos com violência. 
- O governo edita o Ato Institucional nº5, que concede ao presidente da República poderes excepcionais por tempo indeterminado.
1970: Oposição ao governo se intensifica com guerrilhas na cidade e no campo. Regime endurece com prisões, torturas e censura.
1975: Brasil entra na era nuclear assinando acordo com a Alemanha.
1977: Intensifica-se o movimento da sociedade civil em favor da recuperação dos direitos democráticos.
1978: Geisel inicia processo de abertura. Fim do AI-5. Eleição indireta do general Figueiredo, chefe do SNI.
1979: Inicio do governo do general João Figueiredo. Aprovada a lei da anistia.
1980: Libertação dos presos políticos e autorização para os exilados retornarem ao País.
	
História da Educação
	Em 1964 um golpe militar aborta todas as iniciativas de se desenvolver a educação brasileira, sob o pretexto de que as propostas eram comunizantes e subversivas. Professores foram presos e demitidos, universidades foram invadidas, estudantes foram presos e feridos nos confrontos com a polícia e alguns até foram mortos. Os estudantes foram calados e a União dos Estudantes proibida de funcionar através do Decreto de Lei 477. Neste período foi criado o vestibular classificatório e houve grande expansão das universidades no Brasil. Para erradicar o analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, que por denuncias de corrupção, acabou por ser extinto e, no seu lugar criou-se a Fundação Educar. É no período da ditadura militar onde qualquer expressão popular contraria aos interesses do governo era abafada, muitas vezes pela violência física, que é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a formação educacional um cunho profissionalizante.
	
Concepção de Didática
	
Instalou-se no país um movimento que alteraria a ideologia política, modificando através de um projeto desenvolvimentista que objetivava acelerar o crescimento socioeconômico do país, mudando a forma de governo e conseqüentemente a educação, que passa a contribuir com tal projeto na preparação adequada de recursos humanos (mão de -obra) necessários para o crescimento econômico e tecnológico da sociedade. Esse movimento é tratado como marco histórico, pois a Pedagogia Nova entra em crise e suas articulações passam a ser assumidas pelo grupo militar e tecnocrata. A partir daí, essa pedagogia embasa-se na neutralidade científica inspirando-se nos princípios da racionalidade, eficiência e Didática produtividade. Então, instalou-se na escola a divisão de trabalho sob a justificativa de produtividade. O acordo feito entre o MEC/USAID marcou o sistema educacional, sustentando as reformas do ensino superior e do ensino médio. Além disso, pelas influências dos professores americanos, foi implantada a disciplina “Currículos e Programas”, pelo Parecer 252/69 e Resolução nº 2/69, do Conselho Federal de Educação, nos cursos de Pedagogia, provocando a superposição de conteúdos da nova disciplina com a Didática. A Pedagogia Tecnicista enfoca o papel da Didática no desenvolvimento de uma alternativa não psicológica, trazendo uma perspectiva ingênua de neutralidade científica, tendo como preocupação básica a eficácia e a eficiência do processo de ensino. Logo, os conteúdos dos cursos de Didática passam a centrar-se na organização racional do processo de ensino, no planejamento didático formal e na elaboração de materiais instrucionais, nos livros didáticos descartáveis, o professor torna-se mero executor de objetivos instrucionais, de estratégias de ensino e de avaliação, desvinculando a teoria da prática. Vê-se então, neste período, a Didática assumindo um discurso reprodutivista. Diante disso, a Didática é questionada e surgem movimentos reivindicando sua revisão apontando-a a novos rumos.
	
	Década de 1980
	
História Mundial
	
1981: Cientistas isolam o vírus da AIDS.
1983: Internet é criada.
1989: Queda do muro de Berlim.
	
História do Brasil
	
1981: O governo restabelece eleições diretas para os cargos do Executivo, exceto para presidente da República e prefeitos das capitais e áreas de segurança nacional.
1982: Eleições diretas para governador, suspensas desde 1966.
1984: O país se mobiliza, reivindicando eleições diretas. A Campanha “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País; mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso.
1985: Fim dos governos militares e início da Nova República.
1985: Em eleições indiretas para a Presidência da República o candidato da oposição Tancredo Neves é eleito o novo Presidente do Brasil, entretanto devido a problemas de saúde não assume e em 21 de abril, é anunciada a sua morte.
1986: Decretado o Plano Cruzado I e II, destinado a conter a inflação e estabilizar a economia.
1988: Promulgada a oitava Constituição do Brasil. Cresce a violência no campo e na cidade. - Assassinado no Acre o líder seringueiro Chico Mendes.
1989: Fernando Collor de Mello é o primeiro presidente eleito pelo voto direto desde 1960.
	
História da Educação
	
1986: A Secretaria de Educação do Município de São Paulo propõe o ensino por eixos temáticos. A proposta não é efetivada, mas vira uma referência na elaboração dos PCNs, anos depois. 
	
Concepção de Didática
	
A situação socioeconômica do Brasil nesta época passava por problemas como: a alta elevação da inflação e desemprego, agravando a situação com o crescimento da dívida externa e pela política recessionária. Instala-se uma Nova República e o governo civil da Aliança Democrática finda a ditadura militar conservando, ainda, alguns aspectos desse regime. Os professores se empenham para reconquistar os direitos e deveres de participarem na definição da política educacional. Ao mesmo tempo, fora realizado a I Conferência Brasileira de Educação, marco importante na história da educação brasileira, pois constituiu um espaço para se discutir e disseminar a concepção crítica da educação.
	
	1990 a 2015
	
História Mundial
História Mundial
	1991: Fim da União Soviética.
1999: Cientistas escoceses produzem clone de uma ovelha.
2001: Ataques do 11 de Setembro abalam a economia mundial: o PIB americano esfria, o consumo e a produção despencam, e o desemprego dispara; Europa, Ásia e países emergentes, como o Brasil,também crescem menos que o esperado. 
O euro, moeda única da União Europeia, começou a circular em 12 países do bloco econômico
2002: Em 1º de janeiro, o Euro começa a circular em 12 países da União Europeia. No ano em que o dólar chega a R$ 4, o real atravessa seu teste mais rigoroso com as dúvidas dos investidores em relação ao presidente que sucederia a Fernando Henrique Cardoso; a Argentina acaba com dez anos de paridade entre o dólar e o peso; descobertas fraudes em grandes empresas americanas, como a Enron e Arthur Andersen; cenário turbulento para as empresas do setor aéreo.
Invasão do Iraque por tropas americanas: conflito teve reflexos no mercado internacional de petróleo
2003: Em março, os EUA iniciam novo conflito com o Iraque, com reflexos no mercado internacional de petróleo; Brasil ganha confiança dos investidores internacionais, mas política de austeridade e juros elevados seguram o crescimento; País ganha mercados e se impõe no comércio internacional; economia mundial sinaliza uma volta ao crescimento.
A instabilidade dos preços do petróleo causou desequilíbrio e tensão a várias regiões do mundo
2004: A economia brasileira fecha o ano mostrando que o tempo do temor foi superado. O PIB cresce 5,7%. A geração de empregos bate recorde no ano, enquanto a inflação – embora fechando acima da meta – começa a desacelerar e o real ganha força frente ao dólar. Para os especialistas, a economia entra em um período de “ciclo virtuoso” de crescimento.
China e União Europeia ofuscam a economia dos EUA. O dólar fraco não é o único problema que a economia global teve de enfrentar: a instabilidade dos preços do petróleo causa desequilíbrio e tensão em várias regiões do mundo. O barril do produto, antes cotado a US$ 33, chega a custar US$ 55. No fim do ano, os preços caem. Os estragos, entretanto, já haviam sido feitos.
O furacão Katrina devastou cidades como Nova Orleans e afetou a produção de petróleo na região, trazendo o maior prejuízo material na história dos EUA: US$ 80 bilhões
2005: EUA sofrem com a pior temporada de furacões em mais de 150 anos. No fim de agosto, o furacão Katrina devasta a costa do Golfo do México, afeta a produção de petróleo na região, trazendo o maior prejuízo material na história do país: US$ 80 bilhões. No Brasil, os juros começam a cair, mas lentamente. O mercado aéreo nacional assiste à agonia de seus maiores competidores: Varig e Vasp.
Bolívia decreta a nacionalização do setor de petróleo e gás e ocupa refinarias da Petrobras
2006: EUA e China impulsionam a economia, com destaque para as recuperações do Japão e da Europa. Os países emergentes e o Brasil, que teve PIB de 3,9%, são beneficiados pela conjuntura internacional que proporciona um afluxo crescente de capitais. O PIB alemão registra um crescimento de 2,5% em 2006, melhor resultado desde 2000 (3,5%).
A Copa do Mundo e os incentivos fiscais contribuem para alavancar a economia alemã. O PIB chinês registra aumento de 10,7% em 2006, o mais alto índice desde 1995, quando a expansão foi de 10,9%. O presidente da Bolívia, Evo Morales, decreta em 1º de maio a nacionalização do setor de gás e petróleo. Exército boliviano ocupa as refinarias estrangeiras, incluindo as da Petrobras. A estatal brasileira investiu US$ 1,5 bilhão no país entre 1997 e 2005.
Governo aproveita o bom momento da economia e lança o Programa de Aceleração do Crescimento
2007: Mercado de ações do Brasil se fortalece com o maior número de aberturas de capital da história. Com as boas perspectivas do mercado brasileiro, 63 empresas lançam ações na bolsa, crescimento de 142% frente a 2006, movimentando R$ 55,1 bilhões.
Além disso, expansão do crédito impulsiona o setor imobiliário. Por outro lado, a crise do mercado imobiliário dos EUA surge como ameaça no momento em que o Brasil começa a crescer de forma mais vigorosa. Entre as empresas, a Petrobras domina o noticiário pelas novas descobertas de petróleo. Governo lança o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Quebra do banco Lehman Brothers marca o início da maior crise econômica mundial desde 1929
2008: O dia 15 de setembro de 2008 entra para a história. A quebra do banco de investimentos Lehman Brothers marca o início da maior crise econômica mundial desde 1929. Os riscos de uma crise profunda no sistema financeiro congelam o mercado de crédito global, desvalorizam preços de ativos, trazem pânico e reduzem a pó o crescimento da economia. No centro do furacão, os EUA, a maior potência econômica do mundo, e o subprime imobiliário, o crédito dado a mutuários sem condições de saldar dívidas.
No Brasil, grandes empresas como Sadia e Aracruz têm prejuízos gigantescos por conta da alta súbita do dólar. Em meio à turbulência, o País vira credor internacional com a soma de ativos superando a dívida externa. Brasil ganha grau de investimento. A decisão da S&P em abril é seguida pela Fitch em maio. A melhora na nota de risco traz recursos estrangeiros ao País, iniciando um processo de valorização do real frente ao dólar.
Barack Obama toma posse como presidente dos EUA: tentativa de resgate da economia em curso
2009: Novo presidente americano, Barack Obama, toma posse com um plano de resgate da economia já em vigor. Europa e Japão adotam medidas econômicas para evitar retração. Brasil adota medidas anticíclicas com benefícios fiscais para estimular o crescimento. Países começam a divulgar PIBs negativos e a temida, mas esperada, retração da economia se consolida.
Frágeis, as grandes nações cedem espaço aos emergentes, atingidos de forma menos dura pela crise. O ano de diversas reuniões multilaterais abre caminho para uma nova ordem mundial. Em vez do G8, agora o G20 toma decisões, com a presença do Brasil, da Índia, do México e da África do Sul.
Petrobras arrecada R$ 120 bi na maior capitalização da história do mercado financeiro mundial
2010: Mundo vive ano de guerra cambial. A desvalorização de moedas é alvo de muitas discussões. Países são acusados de, ao buscar resolver seus problemas internos, desvalorizar suas moedas e fazer com que seus produtos fiquem mais baratos no mercado internacional. Primeiro foi a China, acusada de deixar o iuan mais fraco do que deveria. No final do ano, após o Federal Reserve, Banco Central dos EUA, ter anunciado uma injeção de US$ 600 bilhões na economia, o país enfrentou a mesma acusação.
Na reunião das 20 principais economias do planeta, em outubro, países reconhecem o problema e se comprometem a adotar medidas contra a guerra cambial. Após começar o ano no menor patamar desde 1999, a taxa básica de juros (Selic) volta a subir. Com a justificativa de controlar a inflação, o governo eleva a Selic de 8,75% ao ano em janeiro para 10,75%, mantida até o fim do ano. Com isso, o País mantém o título de campeão das taxas reais de juros (taxa nominal descontada a inflação).
Em maio, a União Europeia e o FMI acertam ajuda de 110 bilhões de euros à Grécia. Em outubro, o governo brasileiro dobra imposto sobre estrangeiros para conter queda do dólar. Petrobras arrecada R$ 120 bilhões, cerca de US$ 70 bilhões, na maior capitalização da história do mercado financeiro mundial.
Agência de classificação de risco S&P rebaixa nota de crédito dos EUA pela primeira vez na história
2011: Uma década após os ataques terroristas nos EUA, a economia mundial segue caminhando de forma tímida sob o risco mais eminente de calote na Europa (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália) e com baixo crescimento da economia americana e o forte desemprego, acima de 9%, no país. No Brasil, apesar do bom desempenho do mercado de trabalho e do crescimento da renda, a forte aceleração dos preços no início do ano leva o Banco Central a elevar os juros, que sai de 10,75% para 12,5% ao ano, e a restringir o crédito ao consumo.
Problemas se agravam na Grécia, que negocia um novo empréstimo para rolar suas dívidas e evitar uma catástrofe com graves consequências aos demais países da Europa. Governo Obama sofre um enorme desgaste para conseguir elevar o teto da dívida nos EUA. Agênciade classificação de risco S&P rebaixa nota de crédito dos EUA pela primeira vez na história. Bolsas mundiais caem de forma generalizada, com perspectivas de baixo crescimento da economia mundial por um longo período.
EUA se comprometem a manter a taxa de juros próxima de zero por dois anos para estimular o consumo e os investimentos do setor privado, em mais uma tentativa de ampliar a geração de empregos e impulsionar o crescimento econômico. 
	
História do
Brasil
História do Brasil
	
1990: Collor lança o Plano Collor I, plano econômico revolucionário, que muda a moeda em vigor e retém, por 24 meses, depósitos feitos em contas-correntes ou em poupanças.
1991: Retomada escalada da inflação. O governo não obtém apoio do Congresso e a crise econômica se aprofunda. Plano Collor II.
1992: Fernando Collor renuncia à Presidência pouco antes de sofrer impeachment pelo Congresso, que o declara inelegível por oito anos. O vice-presidente, Itamar Franco, torna-se presidente efetivo.
1993: Plebiscito popular opta pelo presidencialismo republicano como sistema de governo. Nova reforma cria o cruzeiro real.
1994: Lançada uma nova moeda, o real. O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, candidata-se à Presidência da República e vence.
1995: A inflação é debelada e o país retoma a confiança. Inicia-se processo de privatizações.
1996: Governo brasileiro é o principal articulador para o efetivo estabelecimento do Mercosul. Iniciam-se diversas campanhas para projetar um novo país no cenário global.
1997: A sociedade protesta por reformas sociais, entre elas a Tributária, da Previdência e da Saúde. Governo de Fernando Henrique preocupa-se com a aprovação da emenda para reeleições.
1998: Fernando Henrique é reeleito e uma nova bancada no Congresso assume em 1999.
2000: O país comemora os 500 anos do descobrimento.
2000: A crise econômica da Argentina e a desaceleração global abalam a economia brasileira.
2002: Vitória do candidato de oposição Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República.
2003: O presidente Lula discursa na Assembléia Geral da ONU propondo a criação de um fundo mundial de combate à fome.
2006: Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, passa oito dias no espaço como participante em uma missão russa.
2006: Luís Inácio Lula da Silva é reeleito Presidente do Brasil.
2007: Início do segundo mandato de Luís Inácio Lula da Silva. 
2008: Centenário da Cruz Vermelha Brasileira. Centenário da imigração japonesa no Brasil. Bicentenário da Polícia Civil do Brasil.
2009: Série de escândalos abala a credibilidade do Congresso Nacional. Escândalo do Mensalão no Distrito Federal, escândalo dos atos secretos no senado brasileiro. Pandemia de gripe A (H1N1). Lei anti-fumo entra em vigor.
2010: Entra em vigor no Brasil, em maio, o Projeto Ficha Limpa. O projeto visa impedir que políticos com condenação na Justiça possam concorrer às eleições.
2011: Dilma Vana Rousseff, foi empossada a primeira mulher presidente da República do Brasil.
	
História da Educação
	Profissionais de outras áreas, distantes dos conhecimentos pedagógicos, passaram a assumir postos na área da educação. Um projeto de lei para uma nova LDB foi encaminhado a Câmara Federal, pelo Deputado Octavio Elísio, em 1988. No ano seguinte o Deputado Jorge Hage enviou a Câmara um substitutivo ao Projeto e, em 1992, o Senador Darcy Ribeiro apresenta um novo Projeto que acabou por ser aprovado em dezembro de 1996. Conselho Federal de Educação foi extinto pelo Ministro da Educação Paulo Renato de Souza e foi criado o Conselho Nacional de Educação, esta mudança tornou o Conselho menos burocrático e mais político. Nesta mesma administração foi colocado como critério para alunos das universidades receberem seus diplomas o Exame Nacional de Cursos.
 A educação brasileira não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. As avaliações, de todos os níveis, estão priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critérios. O que podemos notar, por dados oferecidos pelo próprio Ministério da Educação, é que os estudantes não aprendem o que as escolas se propõem a ensinar. Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é mais o de manter o “status quo”, para aqueles que freqüentam os bancos escolares, e menos de oferecer conhecimentos básicos, para serem aproveitados pelos estudantes em suas vidas práticas. Na evolução da Educação brasileira a próxima ruptura precisaria implantar um modelo que fosse único, que atenda às necessidades de nossa população e que seja capaz de beneficiar todos os brasileiros. O Brasil se coloca na 76º posição entre 129 países no ranque do Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE). O risco do Brasil, segundo a UNESCO, esta na possibilidade de não reduzir pela metade, até 2015 a taxa de analfabetismo e de não alcançar a paridade de gêneros na educação básica. Em termos de percentual de analfabeto o Brasil só perde para a Bolívia na América Latina, aonde  opercentual de analfabetos chega a quase 12%. Na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), participaram mais de 1milhão de alunos e 23 mil escolas, 75% públicas e 25% privadas. As escolas da capital de São Paulo Obtiveram a média de 54 pontos (numa escala de 0 a 100) e se colocaram em 10º lugar entre as capitais brasileiras, atrás das escolas de Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Rio de Janeiro e Salvador. Quando se consideram apenas as escolas da rede pública, São Paulo obteve a média de 48 pontos e manteve a 10º posição. Nas escolas da rede particular, São Paulo ficou com a média de 64 pontos e desceu para a 12º posição. 
Segundo dados do IBGE o Brasil gasta em média US$ 9.019,00 anuais por aluno no ensino superior e US$ 1.159,00 no ensino fundamental. Quase oito vezes mais no ensino superior o que por si é um contra-senso. A situação atual do Brasil é delicada, pois sem uma educação de qualidade estaremos prejudicando a capacidade do país de continuar crescendo no futuro. Precisamos começar a participar mais ativamente das iniciativas para modificar esse panorama atual. A educação atual esta estagnada, as classes responsáveis pela educação formal dos indivíduos não cumprem o que é proposto muitas vezes por eles mesmos. É fundamental o envolvimento familiar na educação dos nossos alunos para que, desta forma, possamos obter melhor desenvolvimento no ambiente escolar. Um exemplo do que foi deixado no passado e poderia estar presente na educação hoje, era este envolvimento dos pais, poderia voltar à época em que a educação moral não era apenas incumbência da escola e dos professores, e sim dos pais, da família.
	Concepção de Didática
	
A Didática assume a função de clarificar o papel sociopolítico da educação, da escola e do ensino. Seus pressupostos enfocam uma Pedagogia Crítica que trabalha no sentido de ir além dos métodos e técnicas, procurando associar escola-sociedade, teoria-prática, conteúdo-forma, técnico-político, ensino-pesquisa e professor-aluno. Em seu âmbito pedagógico, passa a auxiliar no processo de politização do futuro professor despertando-o quanto à ideologia que inspira a natureza do conhecimento. Assim, a Didática crítica supera o intelectualismo formal do enfoque tradicional e recupera seus prestígios no âmbito educacional.

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