Prática de Ensino - Introdução à Docência (Postagem I - UNIP)

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LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGÊS/INGLÊS 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
O que é educação? 
Análise reflexiva sobre os 13 textos 
 
 
CAMILA TATIANE MARTINS OLIVEIRA RA: 1744504 
 
 
 
CARAGUATATUBA 
2017 
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SUMÁRIO 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ................................................... 02 
 1.1 Texto 1: Educação? Educações: aprender com o índio ...................... 02 
 1.2 Texto 2: O fax do “Nirso” ........................................................................ 02 
 1.3 Texto 3: A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) .. 03 
 1.4 Texto 4: Uma pescaria inesquecível ...................................................... 03 
 1.5 Texto 5: A Folha Amassada .................................................................... 04 
 1.6 Texto 6: A Lição dos Gansos ................................................................. 05 
 1.7 Texto 7: Assembleia na Carpintaria ....................................................... 05 
 1.8 Texto 8: Colheres do Cabo Comprido ................................................... 06 
 1.9 Texto 9: Faça parte dos 5% .................................................................... 06 
 1.10 Texto 10: O Homem e o Mundo ............................................................ 07 
 1.11 Texto 11: Professores Reflexivos ........................................................ 07 
 1.12 Texto 12: Um Sonho Impossível? ........................................................ 08 
 1.13 Texto 13: Pipocas da Vida .................................................................... 08 
2. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
1.1 Texto 1: Educação? Educações: aprender com o índio 
Muitas vezes nos sentimos como os detentores de toda a sabedoria do mundo. 
Quando nos deparamos com pessoas que tem uma educação diferente da nossa, 
desejamos inserir nossas verdades na vida dessas pessoas, como se o que elas 
vivem estivesse errado e precisassem da nossa ajuda para viver da maneira correta. 
A educação está ligada à comunidade em que está inserida e dela é dependente. 
Ensinar e aprender é uma troca constante entre o educador e o educando. O 
professor deve estar aberto para as diferenças sociais e culturais entre o seu ambiente 
e o ambiente dos alunos e até mesmo as diferenças entre os alunos de uma mesma 
turma. 
Para reconhecer as necessidades da turma, o professor deve conhecer o cenário 
da comunidade em que os alunos estão inseridos. Caso contrário, o que ele tem a 
ensinar pode não ter nenhuma validade. 
Não existe educação certa ou errada. A sociedade onde as pessoas estão 
inseridas definirá o tipo de educação que irão receber e irá moldá-lo para continuar 
vivendo nela e obter sucesso em sua vida. 
 
1.2 Texto 2: O fax do “Nirso” 
A história do “Nirso” se repete a cada dia, em nossa sociedade. O mercado de 
trabalho exige pessoas com um determinado grau de instrução, com um diploma que 
o comprove. Mas as escolas, muitas vezes pressionadas pelo sistema, forma alunos 
despreparados, que muitas vezes saem da escola sem aprender nem mesmo o 
básico. 
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No caso do “Nirso”, ele ainda tem oportunidades, pois apesar de não dominar a 
escrita correta da língua portuguesa, ele é um ótimo vendedor e isso é o que realmente 
importa na empresa onde ele trabalha. Mas muitas pessoas acabam não conseguindo 
mostrar seu lado profissional às empresas, pois não conseguem passar pela primeira 
etapa das seleções, por não conseguir se expressar corretamente. 
Na verdade, não é a educação escolar que está perdendo espaço no mercado de 
trabalho. Muito pelo contrário: o mercado está perdendo potenciais ótimos 
profissionais por causa da falta da correta educação escolar. 
 
1.3 Texto 3: A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
Os professores são grandes formadores de opinião. Em muitos casos são 
referências para os alunos, que perpetuam suas ideias pelo mundo a fora, pelo resto 
de suas vidas. 
O maior problema disso, é que muitos professores são intransigentes e colocam 
suas ideias, sim, como verdades absolutas, não dando espaço para que os alunos 
formem suas próprias opiniões – o que é uma parte extremamente importante na 
formação de qualquer pessoa: formar suas próprias ideias e discuti-las uns com os 
outros, sabendo que podem estar errados e que pode mudar de opinião quando 
sentirem necessidade. 
Muitas vezes o ego do formador de opinião acaba por oprimir toda uma geração, 
que se desenvolverá e perpetuará da mesma opinião, que nem sempre é verdadeira 
e que mesmo que o seja, é mutável. 
 
1.4 Texto 4: Uma pescaria inesquecível 
Ética é um conjunto de preceitos morais, que definem, dentro da sociedade onde 
o indivíduo está inserido, o que é certo e o que é errado. 
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O que é certo para mim, pode não ser para uma pessoa de uma cultura diferente 
da minha, pois a ética está ligada aos costumes, às tradições e a educação que o 
indivíduo recebeu. 
O texto traça um paralelo muito forte com a frase “O que é certo é certo, mesmo 
que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo que todo mundo o faça.”. O 
personagem principal tinha total possibilidade de pescar o peixe antes de que o fosse 
permitido. Só estavam presentes ele e seu pai, mais ninguém precisaria saber sobre 
o que havia acontecido e eles poderiam contar a história de uma forma diferente e 
dizer que pescaram o grande peixe após a meia noite, isto é, dentro do período de 
liberação da pesca. Então, por que não o fizeram? 
A resposta está justamente na ética. Mesmo que só houvesse uma pessoa no 
local, ela sabendo que o que estava fazendo não era o certo, se essa pessoa respeita 
a ética, ela não o faria. Ser ético é respeitas as leis, as regras e a educação que você 
recebeu, mesmo que não tenha ninguém para saber que você não o faria. 
 
1.5 Texto 5: A Folha Amassada 
Muitos educadores se esquecem do quanto é importante educar com o exemplo. 
Em muitos casos de alunos problemáticos na sala de aula, professores apenas 
devolvem a agressividade com que são tratados por estes, preocupando-se apenas 
com noções de respeito e autoridade. Mas o problema está muito mais profundo. 
Alunos agressivos muitas vezes estão apenas repetindo a agressividade que 
presenciam em suas casas, em sua comunidade. E se na escola a resposta do 
professor à sua agressividade também é sendo agressivo, é assim que se dará sua 
formação como pessoa, como cidadão. 
Professores, como formadores de opinião, tem a responsabilidade de serem 
exemplos para seus alunos. Devem se importar em conhecer a raiz dos problemas de 
cada um dos alunos, para poder educa-los com eficiência e resolver os problemas na 
sala de aula. 
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1.6 Texto 6: A Lição dos Gansos 
Não é raro encontrar líderes de equipes que se esforçam para alcançar os 
objetivos de todos, mas não recebem apoio dos demais integrantes. 
Muitas vezes, quem está mais atrás da “linha de voo” se beneficia do trabalho das 
pessoas que estão mais a frente, mas não conseguem perceber que seu percurso 
está sendo facilitado por essas pessoas. Então, ao invés de bradar incentivos aos 
líderes e aos que estão mais a frente, eles costumam apenas procurar defeitos na 
liderança e criticar. 
Muitos líderes se desmotivam pela falta de incentivo. Outras pessoas tomam a 
frente, mas também são rapidamente desmotivadas por causa da falta de 
reconhecimento de seu trabalho duro.À s vezes é necessário que todos os membros de uma equipe tomem a posição 
de líder, mesmo que por pouco tempo, para conseguir perceber as dificuldades e 
desafios de liderar uma equipe, assim podem reconhecer o trabalho duro que o líder 
está fazendo. 
 
1.7 Texto 7: Assembleia na Carpintaria 
Não é agradável e muito menos motivador, quando as pessoas não reconhecem 
o quanto estamos trabalhando duro para agradá-las e mesmo assim elas só 
conseguem apontar nossos defeitos. 
Não apenas como professor, mas como ser humano, todos devemos nos 
preocupar em ressaltar as qualidades dos indivíduos. Todos nós temos defeitos! É 
claro que é importante criticar construtivamente as pessoas, para que elas consigam 
perceber os erros que estão cometendo e possam melhorá-los. Mas críticas 
construtivas não apontam apenas defeitos. Muito pelo contrário! 
Quando criticamos uma pessoa com o intuito de leva-lo à ponderação de como ele 
pode ser alguém melhor – como aluno, como cidadão, como pessoa – nós devemos 
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justamente apontar soluções para o que esta pessoa está fazendo e que pode ser 
melhorado. Essas soluções são sempre encontradas junto às qualidades do indivíduo. 
 
1.8 Texto 8: Colheres do Cabo Comprido 
Trabalhar em equipe é saber reconhecer as qualidades de cada componente do 
time e organizar o trabalho para que cada um possa fazer uma parte dele, dando o 
seu melhor. 
Cada componente da equipe deve saber reconhecer suas fraquezas e seus pontos 
fortes. É preciso também que as pessoas sejam flexíveis e saibam respeitar as 
limitações de cada um dos outros participantes. 
Todo professor tem em sua sala de aula um time, onde ele é o líder. Ser o líder da 
equipe significa conhecer os seus liderados, saber o que cada um pode fazer e o que 
não pode. É também responsabilidade do líder desenvolver em seu time o espírito de 
grupo, para que todos trabalhem juntos e em harmonia. 
 
1.9 Texto 9: Faça parte dos 5% 
É claro que o texto se refere a 5% da população como uma metáfora. Não existe 
um número exato sobre pessoas que fazem a diferença no mundo. Mas infelizmente 
essas pessoas são, sim, a minoria. 
Existem muitas pessoas que não se importam. Trabalham apenas pelo dinheiro. 
Se exercitam apenas pela saúde. Comem apenas pela saciedade. Não fazem nada 
por prazer. Não procuram a perfeição em nada. 
Mas nada é estático. Se cada uma das pessoas que levam a vida sem nenhum 
comprometimento, hoje, decidir mudar sua forma de encarar suas responsabilidades, 
podemos ter 100% das pessoas sendo especiais, fazendo a diferença. 
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É por isso que devemos enxergar o potencial de todas as pessoas. Desde as mais 
engajadas até as mais descomprometidas. Todos podem fazer a diferença e só 
precisam querer. Trabalhar apenas os que “valem a pena” não é a solução. Muito pelo 
contrário: são as pessoas mais desmotivadas que precisam ainda mais da nossa 
atenção. 
 
1.10 Texto 10: O Homem e o Mundo 
Infelizmente, praticamente todos os problemas enfrentados pelo mundo são 
causados pelos homens. Guerras, alterações climáticas, desastres naturais causados 
por causa dessas alterações climáticas, desigualdade, fome... seja qual for o problema 
de que nos lembrarmos, conseguiremos relacioná-los às ações da humanidade. 
Resolver esses problemas poderia ser fácil, mas não é. Ninguém quer reconhecer 
que está errado. Todos querem impor suas verdades e com isso todos sofrem (uns 
mais, outros menos). 
Aprendermos uns com os outros poderia ser a solução. Todos podemos contribuir 
de alguma forma. Sejam crianças, idosos, pobres, ricos. Qualquer pessoa pode 
ensinar a outra, pois ninguém sabe de tudo, todos sabemos um pouco de cada coisa 
e se tivéssemos humildade em aceitar a sabedoria do outro, poderíamos resolver 
todas as nossas dificuldades. 
 
1.11 Texto 11: Professores Reflexivos 
Como deveríamos nos sentir quando em ambientes diferentes do que estamos 
habituados? Como as pessoas deveriam fazer-nos sentir? 
Essas questões infelizmente não são frequentemente levantadas pelos profissionais, 
por exemplo, de uma escola, no começo dos períodos letivos, com a chegada dos 
calouros. 
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Como já foi mencionado no texto sobre os 5%, nem todas as pessoas sentem a 
necessidade de fazer a diferença no mundo. Há muitos professores que sequer 
gostam de lecionar, muito menos de educar, assumindo esse importante papel. 
Quem mais perde com isso são os alunos. E partindo da premissa de que todo aluno 
já foi calouro um dia, todo o aluno passa por esse momento de incertezas, onde se 
sente perdido e desorientado, precisando de apoio e de uma direção para seguir. 
Infelizmente nem todos os professores estão preparados ou mesmo dispostos a 
mostrar-lhes o caminho e situá-los à realidade. E esses alunos acabam perdendo a 
oportunidade de “viver” a escolar e apenas passam por ela. 
 
1.12 Texto 12: Um Sonho Impossível? 
É de extrema importância e necessidade que os professores, como contato direto 
com a família do aluno, esteja preparado para lidar com todos os tipos de pessoas, de 
todos os níveis, sociais e intelectuais. 
Cada ser humano é individual e é impossível prever as reações únicas das 
pessoas, frente a desafios. Mas generalizando por classes sociais, por nível de 
educação formal, fica mais fácil para o professor interagir com os alunos e seus 
responsáveis, sabendo como tirar suas dúvidas e utilizando a linguagem mais 
apropriada para que a pessoa consiga se contextualizar e se sinta à vontade para 
participar da vida escolar de seu filho. 
Assim como o tratamento com os pais e responsáveis dos alunos, o tratamento 
para com os alunos deve corresponder à sua realidade. Todos os alunos, 
independentemente de sua classe social, devem receber uma educação de qualidade. 
E essa qualidade vai depender, também, da contextualização que o professor faz, da 
realidade em que esse aluno vive e a sala de aula. 
 
1.13 Texto 13: Pipocas da Vida 
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Mudanças são sempre assustadoras. Por mais que a perspectiva futura seja de 
melhora, é impossível não ficar ansioso, aflito e com medo. E se não der certo? E se 
não for a melhor escolha? E se.…? 
É por isso que, mesmo com toda a promessa de uma nova condição que as 
mudanças nos trazem, muitas pessoas resistem a elas. Essa resistência acaba por 
aniquilar todas as possibilidades na vida dessa pessoa. Muitas pessoas estão em uma 
condição de vida desfavorável e continuarão nela por causa da dificuldade em aceitar 
as mudanças. 
Mas é claro que há sempre uma solução para os problemas. Se uma pessoa com 
a qual nos preocupamos precisa aceitar uma mudança para seguir em frente, mas 
está resistindo à aceitação, é preciso recuar e esperar. Muitas pessoas demoram, mas 
aceitam as novas condições a que estão expostas. A única coisa de que precisam é 
que respeitemos o seu tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. REFERÊNCIAS 
SILVA, Wanderlei Sérgio. Prática de Ensino – Introdução à Docência. UNIP. P. 19-39