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1 - INTRODUÇÃO
 Para Brunner (2011), a pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar ocasionada por diversos microorganismos, incluindo bactérias, micobacterias, vírus e fungos. 
 É comum na infância, mas ocorre mais frequentemente em lactentes e na primeira infância. Clinicamente, a pneumonia pode ocorrer como uma doença primária ou como uma complicação de outra doença (WONG, 2011).
 Conforme Brunner (2005), a pneumonia pode variar em relação aos seus sinais e sintomas, dependendo do organismo e da doença subjacente. Sobretudo, a despeito do tipo de pneumonia (hospedeiro imunocomprometido, aspiração), as pneumonias não são diagnosticadas somente pela história clínica, mas sim pela história geral de saúde, da idade da criança, exame físico bem realizado, exames radiológicos e laboratoriais.
 As pneumonias no Brasil representam a terceira causa de morte e o principal motivo de internações em crianças menores de 10 anos. Nos estados da região Nordeste a doença diarreica decresceu e as doenças respiratórias ainda representam a segunda causa de morte nas crianças menores de 5 anos. Estudos realizados revelam que as doenças de cunho respiratório atingem 40 a 50% das consultas ambulatoriais de emergência (BENGUIGUI, 1997; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000).
 Segundo Paiva (2000), considera-se de fundamental importância quatro ações básicas de saúde para promover a diminuição da mortalidade infantil que são o programa ampliado de vacinação; acompanhamento ao aleitamento materno e controle rigoroso da desnutrição.
 O enfermeiro, independentemente do local em que atua, geralmente se depara com pacientes com distúrbios do sistema respiratório, em maior incidência a pneumonia, sendo de fundamental importância que o mesmo esteja devidamente preparado para saber como implementar os cuidados específicos da patologia ( COBUCCI; ORNELAS,2010).
2 - OBJETIVO GERAL
 Adquirir conhecimentos a cerca da patologia para aprimorar os cuidados de enfermagem específicos da doença.
 Elaborar um plano de cuidados de enfermagem a ser aplicado em crianças acometidas pela pneumonia, no intuito de evitar o agravamento do caso e até mesmo o óbito. 
3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as causas da patologia;
Reconhecer a fisiopatologia da doença;
Analisar dados; 	
Comparar teorias;
Realizar análise crítica dos cuidados de enfermagem específicos da doença;
Promover práticas assistenciais com base no processo de enfermagem.
Contextualizar na literatura, os principais sintomas, diagnósticos e tratamento acerca da pneumonia;
Listar os principais fatores de risco que podem desencadear a pneumonia, apontando alguns dados extraídos dos Sistemas de Informação em Saúde.
Identificar os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem necessárias para restabelecer a saúde da criança, fundamentado por livros e artigos científicos. 
 
4-FATORES DE RISCO
 Conhecer os fatores e as circunstancias que predispõe comumente os indivíduos a pneumonia ajuda a identificar os pacientes de alto risco para a doença.
Desmame precoce, baixo peso ao nascer, estado nutricional e imunidade.
Condições que produzem muco ou obstrução brônquica e interferem na drenagem normal do pulmão.
Tabagismo; a fumaça de cigarro rompe a atividade tanto mucociliar quanto dos macrófagos.
Pacientes imunossuprimidos e aqueles com baixa contagem de neutrófilos (neutropênicos)
Reflexo de tosse deprimido; aspiração de material estranho nos pulmões durante um período de inconsciência ou mecanismo anormal de deglutição.
Estado de dieta zero; colocação de sonda nasogástrica, orogástrica ou tubo endotraqueal (BRUNNER, 2011; VARGAS, 2010).
5 - MANIFESTAÇÕES CLÍNICA
 Os sintomas predominantes podem consistir em cefaleia, febre baixa, dor pleurítica, mialgia, exantema e faringite. Depois de alguns dias, o individuo expectora um escarro mucoide ou mucopurulento. Na pneumonia grave, as bochechas ficam ruborizadas, e os lábios e os leitos ungueais demonstram cianose central um sinal tardio de baixa oxigenação (BRUNNER, 2011).
6 - COMPLICAÇÕES
 As complicações graves da pneumonia consistem em hipotensão e choque, assim como em insuficiência respiratória e derrame pleural, Internações de longa data (BRUNNER, 2011).
Podendo apresentar empiema, otite média, pneumotórax hipertensivo.
7- TRATAMENTO
 O tratamento da pneumonia consiste na administração do antibiótico apropriado caso de origem bacteriana ou fúngica e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando o paciente é criança, em febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases. Os principais antibióticos usados são as chamadas Quinolonas Respiratórias, dentre as quais podemos citar como exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina (BRUNNER, 2011).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 
 Os cuidados desenvolvidos pela enfermagem são inúmeros no que diz respeito à pneumonia. Rigorosa lavagem das mãos, alocação em quartos separados; auxiliar o paciente a tossir produtivamente, apoiando o seu tórax durante a tosse e umidificando o ar para liquefazer as secreções e melhorar a ventilação; encorajar a ingestão de líquidos; administrar o antibiótico prescrito pelo médico nos intervalos de tempo corretos; observar o paciente para náusea, vômito, diarreia, erupções e reações nos tecidos moles; fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispnéia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio; monitorar a resposta do paciente à terapia; encorajar o paciente a repousar o máximo possível; auxiliar o paciente a assumir uma posição confortável e mudar de posição com frequência; avaliar o nível de dor; monitorizar a ingestão e excreção, à pele e os sinais vitais; monitorizar o estado respiratório, incluindo frequência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e sintomas de angústia respiratória.
Via administração VE, VO
8- PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO
 Manutenção rigorosa do calendário de imunização, administração de vacina antipneumococica, manter aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses, uma alimentação saudável e um bom estado nutricional, suplementar a alimentação com vitaminas A e D no primeiro ano de vida,evitar a exposição da criança a fumaça de cigarro, evitar locais com aglomeração de pessoas, em ambientes fechados, particularmente no outono e inverno.
Reabilitação: Fisioterapia respiratória, drenagem postural, ingestão de líquidos, apoio familiar (KLIEGMAN, 2009).
9- JUSTIFICATIVA
 A pneumonia tem prevalência em todo o mundo e caracterizada por infecção aguda do parênquima pulmonar podendo ser causada por vírus, bactérias ou fungos. A patogenia da pneumonia está associada à aspiração de conteúdo orofaríngeo ou gástrico, inalação de aerossóis contaminados, translocação hematogênica de micro-organismos ou contaminação por contigüidade. A gravidade desta patologia depende da quantidade de patógenos presentes, da virulência destes e da integridade das defesas do hospedeiro (COELHO; VALE, 2012). 
Incidência mundial: 12 casos/ 1.000 hab./ ano.
Pneumonia adquirida em comunidade (PAC): principal causa de morte por doença infecciosa no mundo.
Pneumonia bacteriana: Responsável por 20-40% das hospitalizações de < 5
Anos nas Américas, sendo a segunda causa de morte nesse grupo e 45% das PAC.
A escolha da paciente não foi proposital pela doença. Assim que chegamos ao internamento nos deparamos com uma criança muito chorosa, amedrontada, solicitando colo á mãe que se negava a acolhê-la, desferindo e gritos e mostrando-se irritada. Percebendo tal atitude,decidimos nos aproximar e buscar a causa de tal situação. A genitora mostrava-se desatenciosa relatando descuidados na prevenção/promoção da saúde da lactente como: exposição excessiva à fumaça de cigarro visto que a mãe faz uso de 3 carteiras/dia, deixa-a brincar na rua sem pavimentação e sem saneamento básico. Relata ainda não lembrar-se da carteira de vacinação, já que tem mais outras 3 filhas.
10- FARMACOLOGIA
 A prescrição médica foi mantida desde a admissão da criança até o momento da coleta de dados para o referido estudo de caso.
A mesma não sofreu modificações, pois todos os fármacos utilizados condizem com tratamento da patologia referida. Sendo que na prescrição foram utilizados dipirona e paracetamol SOS já que os fármacos citados são utilizados na clinica como analgésico, antitérmico e antipirético ao qual oferecem uma cobertura contra sintomas que a criança venha a apresentar, em decorrência da patologia.
 Ainda na prescrição constam os seguintes fármacos: Atrovent, berotec, metilprednisolona e penicilina cristalina, bem como dieta para a idade. 
A associação do atrovent, berotec e soro fisiológico 0,9%, constituem uma combinação ofertada em forma de NBZ de 2 em 2 hs, estes fluidificarão secreções, dilatação brônquica e melhora do padrão respiratório.
Já a metilprednisolona é um corticoide sistêmico utilizado em processos alérgicos, doenças respiratórias e no tratamento anti-inflamatório que condizem com sintomatologia da criança; a penicilina cristalina é um antibacteriano e uma das suas principais ações é o tratamento da pneumonia.
 A dieta para a idade é uma dieta adequada para as necessidades fisiológicas da criança e esta deve conter: Leite e derivados, cereais fortificados com ferro, grãos/carboidratos, todas as frutas, hortaliças cruas ou cozidas, proteína e todos esses alimentos irão repor toda energia perdida pela patologia.
MEDICAÇÕES PRESCRITAS
 
- Hidratação venosa SGF, Rocefim, Predinosolona, Plamet, dipirona e aerosol
- Hidratação venosa SGF 500ml 24 hs
- Indicado para o tratamento de infecções causadas por microorganismo sensível a cepriaxona e infecções respiratórias
- Vias administração SV e SM 
Rocefim 
- 100mg – IV (12/12hs)
- Indicado para o tratamento de infecções causadas por microorganismo sensível
- Cefrioxona e infecções respiratórias
- Via de Administração IV e IM
Predinosolona
 
- Via oral 5ml – 08/08hs
- o tratamento de problemas como reumatismo, alterações hormonais, colagenoses, alergias e problemas na pele, inchaços generalizados, doenças e problemas no sangue, olhos, respiratórios, gastrintestinais e neurológicos, meningite tuberculosa e infecções causadas por Trichinella
- Via de Administração via oral 
Plamet
- ( 10.000mg/ml) 0,4ml (08/08hs) SOS
- Indicado para - distúrbios da motilidade gastrintestinal (alteração na movimentação do estômago e intestino);
- refluxo gastroesofágico (presença de conteúdo ácido dentro do esôfago proveniente do estômago);
- náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos).
Plamet® é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
DIPIRONA
Analgésico e antipirético
Indicações: alívio da dor e da febre
Interações medicamentosas: Diminui o nível sérico da ciclosporina. Hiportermia grave pode ocorrer em associação com clopromazina.
Efeitos adversos: discrasia sanguínea, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação, vertigem, hiperventilaçao, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorizar a função respiratória, pois podem ser observados ataques de asma em pacientes predispostos a tal condição e hipotensão em caso de aplicação intravenosa muito rápida. Monitorizar dor e reações no local da injeção. Administrar a droga cuidadosamente em casos de amigdalite ou qualquer outra afecção da bucofaringe, porque essas afecções preexistentes podem mascarar os primeiros sintomas de agranulocitose, cuja ocorrência e rara mais possível quando se faz uso de produto que contenha dipirona. Administre-a cuidadosamente em pacientes com condições circulatórias instáveis (PA sistólica menor que 100 MMHG) e em pacientes com distúrbios hematopoiéticos. Não a administre durante a gravidez e a lactação. Não administre a droga com outros medicamentos na mesma seringa. Oriente o paciente a não usar bebida alcoólica, porque o efeito do álcool pode ser potencializado.
Via administração: EV, VO.
PENICILINA CRISTALINA
Uso: Erisipela, pneumonia, sífilis, meningite, endocardite bacteriana, sepse e infecções da pele e de tecidos moles.
Efeitos adversos: As reações de hipersensibilidade são as mais comuns e independem de dose. Essas reações incluem exantema maculopapular, urticária, febre, broncoespasmo, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e anafilaxia. Convulsões, parestesias e irritabilidade neuromuscular podem ser observadas com altas doses. Anemia hemolítica também é relatada. Nefrotoxicidade é rara.
Interação medicamentosa: Sinergia com aminoglicosideos.Tetraciclinas diminuem seu efeito. A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como aumenta os seus níveis séricos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Observar a melhora do quadro infeccioso e comunicar a equipe médica. Aplicar o medicamento por via intramuscular no quadrante superior externo do glúteo. Rodiziar os locais de aplicação. Investigar o uso de outros medicamentos e possíveis interações médicamentosa
Via: IM 
BEROTEC
É indicado em caso de antiasmático e broncodilatador (AME 2007).
Reações adversas: diminuição na pressão sangüínea diastólica e o aumento da pressão sistólica, arritmia, taquicardia, palpitações, sudorese, náusea, vômito e boca seca, irritação ou reação alérgica no local, leves tremores dos músculos esqueléticos, câimbras musculares, mialgia, tosse, broncoconstrição, nervosismo, cefaléia, fadiga.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente alcance a melhora; No caso de gravidez, ou ainda se a paciente estiver amamentando, o medico deverá ser comunicado imediatamente; Recomende ao paciente o aumento da ingestão de líquidos para facilitar a fluidificação das secreções, durante a terapia;
ATROVENT 
É indicado no caso de rinorréia, sobretudo nas rinites crônicas e vasomotoras e broncodilatador - bronquite, enfisema e asma (AME 2007).
Reações adversas: taquicardia, palpitações, náusea, boca seca e distúrbio GI, retenção urinária, distúrbios visuais, tosse, cefaléia, edema na orofaringe, broncoespasmo, urticária.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente alcance a melhora; Recomendar ao paciente enxágües orais freqüentes, cubos de gelos, balas ou gomas de mascar sem açúcar pode minimizar o efeito da boca seca; Antes de administrar a medicação, o paciente deverá urinar, para não causar retenção urinária; Na nebulização, mantenha a droga ao abrigo da luz, dilua em 3-5 ml de SF 0,9%, a máscara deve ser ajustado perfeitamente, o paciente com predisposição a glaucoma deve proteger os olhos.
11- HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Paciente P. D. O. Q nascido em 14/10/2016 , lactente, sexo feminino, cor parda, com idade de 7 meses, acompanhada de genitora,em leito B4, natural de Aracaju, residente no bairro Loteamento Esperança. Alimenta-se exclusivamente de leite materno e mingaus (com intervalos de água para hidratação) PC = 47 cm, PT = 49cm, PA = 50cm, TAR = 36 c ( nomotermico), FR = 29pm (eupneico) e FC 100bpm ( normocardico ). Ao exame físico,conciênte, reativo, ativo, cionco simétrico, fontonelas bregmáticas e lansdóide fechada, cabelo com boa oleosidade, olhos simétricos pupilas isocóricas, esclerótica integra e mucosa conjuntiva normocorada, ouvido com acuidade auditiva preservada e pavilhão auricular com higiene satisfatória, nariz simétrico, com boa higiene e boa permeabilidade, boca, lábios corados, língua com boa mobilidade mucosa oral corada, palato mole/duro integro, pescoço com boa mobilidade sem nódulos palpáveis, tórax simétrico com boa expansibilidade em hemitorax. AP = MV + diminuídos à D e E RA sibilos em ápces e roncos em bases, AC = BRNF em 2T O sopros, AB, RHA+ de forma globosa, genitália sem alterações, MMSSII sem alterações e pele integra.
12- SAE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar, caracterizado por dispneia, tosse e ruídos adventícios.
NIC 
Monitorar o estado respiratório (frequência respiratória, uso de musculatura acessória, retrações e oscilações das narinas, cianoses, sibilos e tosse); 
Manter cabeceira elevada em 45(fowler).
NOC
- Melhorar padrão respiratório, diminuir presença de secreções brônquicas em 48hs.
2. Risco de infecção relacionado a uso de AVP caracterizado por procedimentos invasivos.
NIC 
Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção;
Comunicar a enfermeira sinais de infecção
NOC
- controlar a infecção.
3. Inspiração e/ou expiração que não proporciona ventilação adequada
NIC
Oferecer oxigenoterapia conforme prescrição médica necessária
NOC- Ausência de dor.
4. Conforto prejudicado relacionado ao ambiente hospitalar insalubre caracterizado por ansiedade, choro, inquietação, incapacidade de relaxar.
NIC
Oferecer um ambiente estruturado, calmo e fisicamente seguro. De acordo com as necessidades da criação;
Usar abordagem calma, sem emoções e tranquilizadora;
NOC- Promover conforto
5. Risco de quedas relacionado a ausência da atenção do cuidador, caracterizado por falta de vigilância em ambiente físico propício a acidentes.
NIC
Identificar e orientar os pais sobre comportamento e fatores que afetam o risco de quedas;
Identificar características ambientais capazes de aumentar o potencial de quedas e deixar o cuidador ciente.
NOC- Evitar quedas.
	
13- Considerações Finais
De acordo com objetivo proposto, este trabalho teve como base descrever um pouco sobre a pneumonia e assim, orientar os profissionais de enfermagem a atentarem para a gravidade do assunto. Cabe principalmente a enfermagem verificar e se certificar da dosagem medicamentosa, se sua forma de administração está correta e se as condutas terapêuticas estão sendo seguidas, se a acompanhante esta ciente do caso e de que precisa colaborar para o restabelecimento da criança. Este trabalho além de mostrar assistência de enfermagem apresentou uma descrição geral sobre a doença, sua sintomatologia, o tratamento mais atual que esta sendo empregado na instituição de saúde. Porém, inúmeros problemas foram levantados durante as visitas a instituição, os quais podem comprometer ou retardar a melhora da paciente. Dentre eles, podemos citar: lavagem das mãos ineficaz devido falta de locais apropriados e falta de material disponível; não utilização de máscara por meio da equipe, não alocam as crianças em quartos de acordo com as doenças; falta de “dispenser” pelos corredores e nos quartos com álcool a 70% para desinfecção dos acompanhantes e equipe; falta de uma brinquedoteca para minimizar a ociosidade e distrair as crianças; a enfermeira não é fixa no setor dividindo-se entre outras alas; falta de implementação da SAE para um acompanhamento padrão, específico que atenda as necessidades individuais de cada paciente. A criança acometida de pneumonia pode acabar evoluindo para outra patologia o que pode ser evitado com simples atitudes por parte tanto da família quanto dos profissionais da área da saúde.
Para que o processo de enfermagem se torne presente na instituição onde o presente estudo foi realizado, acreditamos que o primeiro passo a ser dado pela gerência de enfermagem deveria ser a discussão com todos os profissionais, a fim de assim haver a elaboração de um modelo para SAE que atenda as características do serviço.
O processo de enfermagem da referida instituição só se tornará presente quando todos os profissionais estiverem falando a mesma linguagem e para que aconteça, todos devem estar e serem motivados para uma nova forma de experiência no cuidar. O cuidar atendendo as necessidades individuais, o cuidar excelente.
Conclui-se então que a enfermagem precisa estar atenta e solicitar aas queixas do paciente, afim de promover conforto e um tratamento eficiente.
Porém, a principal lição deste estudo foi de que o raciocínio profissional, ético e crítico do enfermeiro precisa ser constante resgatado, de modo que se realize anamnese e exames físico criteriosos lançando mão de seus conhecimentos técnicos e científicos para se preciso auxiliar na elaboração de um novo diagnostico. 
14- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AME – Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem – 10 anos: 2009-2010. RJ: EPUB, 2009, Edição Ouro.
BAGÉ – Secção dois. In: Manual de Condutas Médicas em Pediatria. Brasil: Universidade da Região da Campanha – Centro de Ciências da saúde – Curso de Enfermagem, 2007. pp 41-79.
BENGUIGI, Y. Bases técnicas das recomendações da OPAS/OMS sobre o tratamento da pneumonia em crianças no primeiro nível de atenção. In: BENGUIGI, Y.Infecçoes respiratórias agudas: fundamentos técnicos e estratégias de controle. Washington: OPAS, 1997.
BPR – Guia de Remédios. Rio de Janeiro: Editora Escala, edição 08, 2007.
BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-cirurgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edição 10ª, 2005.
BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-cirurgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edição 12ª, 2011.
COBUCCI, R.A.; ORNELAS, C.P.Planos terapêuticos de enfermagem para o paciente com pneumonia.Revista Enfermagem Integrada-Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul/Agos.2010.
COELHO, S.L; VALE, A.S. Como diagnosticar e tratar pneumonias .V.1.P. 155-161, 2012.
Dicionário de Administração Medicamentos na Enfermagem2007/2008. 5 ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2006.
ESCOBAR, A.E.; GARCIA. A. Assistência de Enfermagem à criança acometida por pneumonia. Revista Enfermagem Unisa. 2002; 3: 27-30.
KLIEGMAN, Robert M et AL. Nelson, Tratado de Pediatria- 18ª Ed. Rio de Janeiro: Elsever, 2009.
NANDA, North American Nursing Diagnosis Onoceation – Diagnóstico de Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Editora Artmed, 2009-2011.
NIC, Classificação das Intervenções de Enfermagem/ Gloria M. Bulechek, Howard K. Butcher, Joanne McCloskey Dochterman; { tradução soraya Imon de Oliveira.,et al}.- Rio de janeiro: Elsevier, 2010.	
PAIVA, M.A.A.S. Pneumonias comunitárias na criança, pulmão, v.9,n.2, p.17-28,2000.
VARGAS, S.V. A importância da análise dos fatores de risco para patologias respiratórias infantis. Revista Salus.v.4, n.1, 2010.
WONG, DONNA L. Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à Intervenção Efectiva. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Edições Elsevier, 2003.
WONG, D.L. Enfermagem pediátrica: fundamentos da enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011.
FACULDADE ESTACIO DE SERGIPE
ALINE SANTOS LEITE
ROSANA PATRÍCIA FEITOSA VIEIRA
PNEUMONIA???????
	
ARACAJU-SE
2017.1
ALINE SANTOS LEITE
ROSANA PARÍCIA FEITOSA VIEIRA
PNEUMONIA???????
 Trabalho apresentado a disciplina Ensino Clínico III Prático (Saúde da criança e do
Adolescente ), do curso de Graduação em 
 Enfermagem da Faculdade Estácio de 
Sergipe comoum dos pré-requisitos 
para a obtenção da nota final
Orientador Prof. Mo. João Paulo Bezerra Silva 
ARACAJU-SE
2017.1

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