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Processo Civil IV

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2Prof maria carolina de amorim . Procura no face.
Material vai estar no sia. 
Curso de processo civil contemporâneo do roberto dalla em 2 volumes.
Curso de proc civil do Rodolfo Hartmann. 1 vol. 
Trazer o vade mecum tb q tem muita lei esparca.
Instituicoes do direito processual civil do Leonardo grecco. 
Tem q postar os exercícios. 
Juizados especiais - art 5, xxxv cf e 98, I - aqui tem a base dos juizado especial. Leis 9099, 10259, 12153.lei 9099
Lei 9099 tem q ver com os enunciados atualizados com o CPC 2015. 
Princípios informadores no art. 2. 
Competência art 3
Cai na prova caso de incompetência absoluta, quando não pode, devido ao alto valor, não pode remeter a ninguem, precisa arquivar sem resolução do mérito. 
Ela recomenda ler a nova lei dos deficientes. 
Cuidado q quem não pode propor não pode fazer pedido contraposto. Ou seja, soh pode se puder ser autor. 
Condomínio tb não pode. 
Não cabe citação por edital no jec.
Enunciado 3.1.1 dos jec rj. Conjuga o art 14 da lei com o 319 do cpc.
Audiência de conciliacao. Acordo pode passar o patamar de valor, ele eh livre. 
Adstrentes eh a multa derivada do inadimplemento do réu.
Princípios de ordem relativa, não se pode pedir anulacao da sentença por causa deles
Concentracao dos atos. 
Imediatidade- juiz tem que ter contato com as testemunhas.
Identidade física do juiz.
Olha art 343 sobre impugnacao especificada.
Aula 2
Procedimento
Petição inicial 
Citação do réu 
Audiência de conciliação 
As partes comparecem na audiência (audiência de conciliação) 
Êxito na conciliação (o acordo na ata de audiência de conciliação) 
Extinção do processo com resolução de mérito (por meio de sentença 487, iii cpc) 
2.Não obtido o acordo 
3. Designação da audiência de instrução e julgamento (aij)
Sentença- Art. 38 lei 9099 cabem somente esses três recursos: 
Recurso inominado art 41
Embargos de declaração art 48 - interrompem o prazo para recursos- art 49
Recurso extraordinário 
Não cabe apelação no juizado especial cível 
Da uma olhada no cpc o que trata de gratuidade . Parece que mudou um pouco.
Juizado especial federal lei 10259/01
Diferença é partes e competência 
Art 3
Parágrafo 3 do art 3 - competência é absoluta 
Art 6 -
Art 13 - não haverá reexame necessário 
Art 14 - uniformização de jurisprudência 
Juizado fazendario lei 12153/09
Art 2 - competência COLA AQUI DEPOIS OS ARTIGOS e sublinha no código 
Parágrafo 4 do 2 - competência absoluta 
Art 4 - melhora o art 5 da lei do juizado especial federal. 
Art 5 - partes 
Art 7 - não haverá prazo diferenciado
Art 11 - não haverá reexame necessário 
Pagamento 
Art 13
Se for obrigação de fazer 
Se em pecúnia 
Rpv até 40 sm Estados e DF- até 30 sm os municípios 
Precatório 
Caso concreto 1 - feito por Adriana Bernardes Gonçalves
 Caso Concreto (Aula 1) - TJ-RJ (41º Concurso. Prova preliminar): O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria mantido a Sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se:
 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça?
 	O recurso cabível é o recurso ordinário. (ART. 1027 CPC)
 2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas.
	 O STJ vem admitindo, em caráter excepcional, que o Tribunal de Justiça pode exercer o controle sobre a competência dos processos que observam a Lei nº 9.099/95, caso venha a ser impetrado mandado de segurança perante a Corte inferior.DE ONDE VEM ISSO?
Caso concreto feito por Adriana Bernardes Gonçalves
PROVA? Caso Concreto (Aula 2) – Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e da empresa Rodsolf Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instrução do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empresa Rodsoft já encerrou sua atividade, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizado por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o NCPC (Lei n° 13.105/15) trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 e 137). O que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei n° 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no NCPC (Lei n° 13.105/15), deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos? 
 Deverão conceder, pois o Novo CPC aplica o incidente de desconsideração da personalidade jurídica em qualquer tipo de processo inclusive nos de competência dos juizados especiais (art. 1.062 do NCPC). Estando o processo na instancia recursal, atribuição originaria é do relator, embora de sua decisão caiba recurso de agravo interno para o colegiado (art. 136, parágrafo único, NCPC).
Caso concreto feito por Adriana Bernardes Gonçalves
 Caso Concreto (Aula 3) - Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, de rito comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo?
 O processo coletivo foi criado como instrumento para racionalizar a atividade jurisdicional, de modo a evitar a pulverização de demandas individuais quando, em um único processo, já seria possível resolver aquela lesão que tem alcance social. No entanto, a promoção de um processo coletivo não prejudica aqueles particulares que optaram pelo ajuizamento de demandas individuais. Desta maneira, qualquer que seja o resultado do processo coletivo, pela procedência ou improcedência, em regra a coisa julgada somente irá se formar no plano coletivo, apenas impedindo novos processos coletivos repetindo a mesma ação, com exceção, é claro, quando a improcedência for por falta de provas. Portanto, como a indagação não é sobre a exceção indicada, a resposta deve ser negativa, pela impossibilidade da repetição da mesma ação.
 Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: 
 (...) II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
 a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
 Art. 1.028. Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se, quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
 (...) § 2o O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea “a”, deve ser interposto perante o tribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimaçãodo recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões.
 § 3o Findo o prazo referido no § 2o, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, independentemente de juízo de admissibilidade.
Caso concreto feito por Adriana Bernardes Gonçalves
 Caso Concreto (Aula 4) - Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil reais). O devedor, por meio de seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado?
 O art. 805 do NCPC consagra o princípio da execução menos onerosa ao executado: “Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor”. A opção pelo meio menos gravoso pressupõe que os diversos meios considerados sejam igualmente eficazes. Assim, havendo vários meios executivos aptos à tutela adequada e efetiva do direito de crédito, escolhe-se a via menos onerosa ao executado. Portanto o pleito deve ser deferido.
Caso Concreto (Aula 5) - No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1º grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00, os quais constituíam a totalidade do seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo juiz, ou seja, R$ 100.000,00. Distinguindo, previamente, os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, o candidato deverá indicar os caminhos processuais adequados para que o autor, na prática, possa receber a indenização.
 A SUM 375/STJ, dispõe que o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado, o que não é o caso, pois ainda não havia a sentença e consequentemente o devedor não havia sido citado para a execução.
 No caso, ocorreu a fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhecimento da fraude contra credores, com a consequente anulação da alienação ou gravação do bem, demanda ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no processo de execução ou na fase do cumprimento da sentença. A necessidade de ação própria para o reconhecimento da fraude contra credores o caput do art. 799, inciso IX, do NCPA, sugere que o credor, para realmente precaver-se contra a fraude, teria de proceder a duas averbações sucessivas. Uma da propositura da execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi admitida pelo juiz (art. 828, caput).
Caso Concreto (Aula 6) - Como se procede o cálculo da coisa julgada líquida, para a obtenção da quantia certa destinada à execução? Quais as modalidades de liquidação procedimental da coisa julgada líquida prevista na Lei nº 13.105/15 (NCPC)?
 Como regra geral as sentenças devem ser líquidas. Entretanto, nas hipóteses em que houver condenação ao pagamento de quantia ilíquida, caberá ao credor, antes de dar início ao cumprimento de sentença proceder à liquidação, que inclusive, neste caso, passa a ser condição indispensável para a execução. Embora geralmente a liquidação interesse ao credor e, portanto, venha a ser provada por este, o devedor também dispõe de legitimidade para impulsionar a fase de liquidação da sentença, para que esta alcance condições de ser cumprida voluntariamente.
 A sentença não é considerada ilíquida quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, caso em que o credor poderá promover de imediato o cumprimento da condenação ou o devedor realizar o pagamento voluntário. Para tanto deverá ser apresentado ao juízo o demonstrativo discriminado e atualizado do valor, contendo os elementos indicados no art. 524. 
 A liquidação de sentença poderá ser feita pelas modalidades de arbitramento ou pela observância do procedimento comum. A liquidação por arbitramento decorrerá da natureza da sentença, quando houver convenção das partes optando por esta técnica de definição do valor da condenação ou a natureza do objeto da liquidação a exigir. O juiz irá intimar as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, capazes de auxiliar no seu convencimento, fixando o prazo que entender adequado. Caberá, portanto, as partes se encarregarem de trazerem ao juízo as informações adequadas para a determinação do valor da condenação. 
 A liquidação pelo procedimento comum equivale à antiga liquidação por artigos, de forma que o juiz intimará o requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade a que estiver vinculado, para a apresentação de contestação, no prazo de quinze dias. Na sequência será observado o roteiro de atos do procedimento comum visando à obtenção do quantum debeatur.
 A decisão que resolve a fase de liquidação de sentença, quer por arbitramento ou pelo procedimento comum, embora venha a implicar em análise de mérito, é passível de ser impugnada por recurso de agravo de instrumento. A liquidação da sentença poderá ser realizada mesmo na pendência de recurso, caso em que irá se processar em autos apartados no juízo de origem. O pedido, então, será instruído com as cópias das peças processuais pertinentes. Neste caso duas situações poderão ser verificadas. A primeira, quando a liquidação provisória disser respeito tão somente à parte da sentença que não foi objeto de impugnação do recurso, quando então ganha caráter de definitiva, pelo menos em relação a este capítulo da decisão final. Num segundo caso a liquidação poderá ter por objeto a própria matéria que ainda é debatida em sede recursal e, portanto, será provisória e sendo a decisão liquidanda revertida, a atividade promovida no curso da liquidação terá sido inócua.
Caso Concreto (Aula 7) - Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
 Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias na liquidação, no cumprimento de sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de instrumento, nos termos do art. 1.015, parágrafo único, do NCPC.
Caso Concreto (Aula 8) - Repelidos embargos de devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (conhecida também como “Execução de Pré-Executividade”), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição de Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo?
 Com base no art. 914, § 1°, do NCPC, o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos. Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Conforme o art. 919, do NCPC, os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
Caso Concreto (Aula 9) - Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos a execução.Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do NCPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado?
 O magistrado deve decidir conforme o art. 896, do NCPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 ano. Portanto, a arrematação não foi válida.
Caso Concreto (Aula 10) - Após a vigência do NCPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas objetivando o reconhecimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de 1 ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionaram ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e à pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
 Quando o executado não possuir bens penhoráveis, suspende-se a execução (art. 921, III, do NCPC) pelo prazo de 1 ano (art. 921, § 1°, do NCPC). Passado 1 ano, e não for encontrado bens penhoráveis (art. 921, § 2°, do NCPC), o juiz ordenará o arquivamento dos autos, que serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado bens penhoráveis (art. 921, § 3°, do NCPC). Passado 1 ano sem a manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente (art. 921, § 4°, do NCPC) que é, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado com art. 924, V, ambos do NCPC. Trata-se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o art. 487, I, do NCPC.
aso Concreto (Aula 11) - Geisa, servidora Pública Estadual, promove demanda em Face da Fazenda Pública que se encontrava vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro que ele foi indevidamente descontado em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido deferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Da etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10% prevista no artigo 523, parágrafo 1º do NCPC. Esse pleito deve ser deferido?
 Conforme o art. 534, § 2°, do NCPC, a multa prevista no art. 523, § 1°, do NCPC, não se aplica à Fazenda Público. Portanto, esse pleito deverá ser negado.
DA PROF - não, em virtude do parágrafo 2º do 534 
Caso Concreto (Aula 12) - A União promove execução fiscal em face de Guilherme, objetivando o recebimento de uma determinada obrigação pecuniária de natureza tributária, constante na CDA (Certidão de Dívida Ativa). O executado ao ser citado, pleiteia em juízo que seja deferido o parcelamento da dívida nos moldes estabelecidos no art. 916 do NCPC. Tal pleito deve ser deferido?
 Como trata-se de dívida de natureza tributária, o pleito deverá ser indeferido, já que não se aplica o NCPC e sim Código Tributário Nacional conforme o artigo 155- A da referida lei, em que dispõe que o parcelamento de dívida tributária deve observar a lei específica do ente federativo, aplicando-se o NCPC à CDA não seja tributário, podendo ser aplicado o art. 916, do NCPC com o parcelamento da dívida.
prof - CONSIDERANDO A REDAÇÃO DO 155-a DO ctn
Caso Concreto (Aula 13) - O NCPC prever que na execução por título extrajudicial por dívida alimentar é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, § 1°), ocorre que a Lei de Alimentos já possui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo NCPC, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer?
 Vai prevalece a norma específica, que é a Lei 5.478/68 – Lei de Alimentos, a figura prevista no art. 22 da respectiva lei. Não houve a revogação da Lei de Alimentos pelo art. 1.072 do NCPC, apenas os arts. 16 a 18.
PROF - segundo a doutrina nesta situação é atendendo as peculiaridades do direito penal deverá ser aplicável o disposto na lei específica (lei de alimentos). Princípio da especialidade. 
Caso Concreto (Aula 14) - No curso de execução de prestação pecuniária fundada em título executivo extrajudicial, o magistrado, considerando a insuficiência de bens do devedor para a satisfação da dívida executada, profere decisão ex officio, “transformando” o processo de execução contra devedor solvente em processo de execução contra o devedor insolvente. Pergunta-se: foi correta a decisão do magistrado? Fundamente.
 No NCPC, a decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523. Para tanto o credor deverá apresentar no cartório de protesto certidão de teor da decisão, que será fornecida no prazo de três dias, indicando o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data do decurso do prazo para pagamento voluntário. Portanto não foi correta a decisão do magistrado.
da prof - não, em razão do princípio da disponibilidade somente o credor pode optar por este procedimento
Caso Concreto (Aula 15) - Em determinado processo, o magistrado fixou astreinte diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreinte está próximo de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para a decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o NCPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema “astreintes”. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, § 1°), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, § 1°), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreinte poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo?
 Considerando a finalidade da multa, no sentido de pressionar o devedor ao cumprimento da prestação, a sua eficácia imediata é manifestamente adequada. Seguindo entendimento já consolidado em nosso sistema processual o valor fixado na multa ou a sua periodicidade poderão ser alterados deofício pelo juiz ou a requerimento da parte credora quando esta se mostrar insuficiente ou excessiva, ou ainda nos casos em que ocorrer o cumprimento parcial e proveitoso da obrigação ou justa causa para o seu descumprimento. O julgador poderá também vislumbrar a presença de outros motivos suficientes para justificar a modificação dos parâmetros fixados na multa, sempre levando em consideração a orientação jurisprudencial do STJ no sentido de evitar a proliferação da chamada indústria das astreintes. A quantia resultante da aplicação da multa cominada ao devedor reverterá em favor da outra parte.
prof - existe posicionamento que defende que o valor pode ser reduzido, mas a eficácia da decisão será ex-nunc, pois o valor já integra o patrimônio do credor. por outro lado a quem entenda que a decisão tem caráter retroativo, pois o juiz percebeu que esse mecanismo já se demonstrava ineficiente para atingir os seus fins. a fixação das astrentes pode ser feita de ofício pelo juiz, que poderá aumentá-la ou diminui-la. o que se discute diz respeito apensa aos efeitos. 
CASO 16 - DA PROF - TALVEZ PROVAA - a maurício, considerando que na tutela específica das obrigações a fezenda pública recebe o mesmo tratamento dos particulares. 
Aula 4 - 14/09
Parte inicial no papel
para que aconteça a execução é fundamental a existência de um título. Em regra temos as seguintes situações: Diante de um título judicial a execução se dá por meio de cumprimento de sentença, que é uma mera fase ou etapa do processo de conhecimento. Diante do título extrajudicial a execução se dá autonomamente por meio da ação de execução. 
a sentença arbitral, a sentença penal condenatória transitada em julgado e o acórdão homologatório de sentença estrangeira são títulos executivos judiciais, porém a sua execução se dá autonomamente, por meio de ação de execução. 
O que é processo sincrético (PRA PROVA!!) - é aquele em que se verifica a unidade no processo executivo visto no cumprimeiro de sentença. 
existe contraditório na execução (?) na ação de execução (processo autônomo) o contraditório é pleno exercido por meio de embargos à execução. No cumprimento de sentença tem-se o contraditório diferido, ou seja, o executado em sede de impugnação só pode alegar matéria restrita indicada na lei. 
características: substitutividade, definitividade, subsidiariedade
Princípios da execução 
Da disponibilidade art 775 cpc 
Princípio do menor sacrifício do executado 805 cpc 
Princípio da realidade, patrimonialidade ou responsabilidade patrimonial 789 cpc 
Título executivo judiciais 515
Título executivo extrajudicial 784
Procedimentos executivos - para responder questões na prova seguir essa ordem: 
Origem do título 515 - judicial,784 extrajudicial 
Natureza da obrigação- pagar, fazer, não fazer e entrega da coisa (as três últimas são chamadas de tutela específica das obrigações) 
Envolvidos = partes 
Aula 5 21/09
Não mais autor e réu, sim exequente e executado.
Art 778 e 779 
Parte da doutrina ainda é contrária à intervenção de terceiros em sede de execução. Porém cabe ressaltar que alguns autores já se manifestaram favoravelmente ao uso da denunciação da lide e do próprio chamamento. Na atualidade esta questão merece um novo olhar sobretudo diante do incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
Tem q dar uma olhada em intervenção de terceiros 
Art 784 esses são os títulos extrajudiciais - faz uma remissão pro 516 e 515, que diz quais são os títulos judiciais. 
516 -
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Entende a diferença entre o título extrajudicial por judicial. 
Tabela na aula 4!
súmula 375, e consolidou entendimento de que ‘o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente’.
Ou seja, as hipóteses do 792 tem de ser vistas sob essa égide, pois dependem os incisos de ter efetividade mediante os critérios da súmula. Cuidado na prova
792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1o A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
§ 2o No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.
§ 3o Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.
§ 4o Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.
Obs . Devemos compatibilizar a interpretação do art 792 com o teor da súmula 375 do STJ. Com isso tornou-se cada vez mais difícil o reconhecimento da fraude a execução diante da exigência da comprovação da má fé entre o devedor e o terceiro adquirente ou a penhora efetuada. 
28/09 aula 5-6
Liquidação de sentença- art 509 a 512
Não precisa
Juizado especial
Quando só precisa fazer a atualização monetária 
Espécies 
Liquidação por arbitramento 
A liquidação por procedimento comum é aquela que exige novas provas e com isso a necessidade de se estabelecer o contraditório . 
Execução de obrigação de pagar constante em título judicial 
Questão de prova o q fazer
Qual o título - judicial ou extra
Qual a natureza da obrigação pagar, fazer, não fazer ou entrega de coisa - as 3 últimas chamam tutela específica das obrigações 
Quem são os envolvidos- Fazenda pública- qual é e se é credora (execução fiscal) ou devedora ( ou privado)

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