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TEORIA GERAL DOS RECURSOS JUIZO DE ADMISSABILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO Prof. Tibério Aula 01 JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Proferida a Sentença – a primeira coisa que o juiz vai fazer é observar se o recurso preenche os requisitos de admissibilidade, o recurso quase sempre é a apelação. Juízo de admissibilidade pode ser positivo se ele preencher todos os requisitos de admissibilidade, ou seja, conhecido, provido. Ou improvido, se o recurso não preencher os requisitos ele será negativo, ou seja, ele não preenche os requisitos. Juízo de Mérito pode ser provido ou improvido, ou seja, o juiz conheceu o seu recurso ou não reconheceu. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DIVIDEM-SE POR ESPÉCIE. I - REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE INTRÍNSECOS. 1º Cabimento exemplo Art. 994 NCPC. Tem como fundamento o princípio da taxatividade só vai ser admitido recurso previsto em lei. 2º Legitimidade para recorrer – art. 996 NCPC 3º Interesse em recorrer ou recursal – O recurso tem que demonstrar que é o único meio do recorrente possui para melhorar sua situação jurídica, ou seja, o recurso tem que ser o único meio útil e necessário. 4º Inexistência de ato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer, a existência um ato no decorrer do processo que impede a interposição de recursos, ou seja, renuncia e a desistência, art. 998 e 999 NCPC. 5º Inexistência de Sentença fundada em súmula dos tribunais superiores ou do próprio tribunal. Art. 998 e 999 NCPC. II - REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS 1º Tempestividade recurso, interposto fora do prazo não será admitido. 2º Preparo recursal, o pagamento das custas recursais é regra. 1ª a comprovação do preparo deve ser realizada simultaneamente com a interposição do recurso. Obs. 1. Em sede de juizados especiais o preparo poderá ser comprovado em até 48 horas após a interposição do recurso. Art. 1.007 NCPC Obs. 2. O preparo insuficiente, ou seja, a menor não levará o recurso ou deserção desde que o recorrente uma vez intimado não complemente o preparo. Ex. Entrou com o recurso com recolhimento a menor juiz determina que seja complementado abrindo prazo de 05 dias, Entrou com recurso sem recolhimento do preparo prazo comprovar justo impedimento, pagamento em dobro em prazo de 05 dias. Não recolheu Juiz julga sua deserção concedendo ou não prazo para recolhimento e comprovação de justo impedimento. 2ª Não é admitida a complementação do preparo recursal em sede de juizados especiais, isso em nome da celeridade e economicidade do processo – ENTENDIMENTO DO FONAJE, ENUNCIADO 80. LER 3ª Regularidade formal, A apresentação de recurso deve respeita a regularidade exigida em lei. DOS RECURSOS EM ESPÉCIE DA APELAÇÃO: Art. 1.009 NCPC A apelação é um recurso para impugnar via de regra a sentença Sentenças não apeladas, ou seja, que não comportam apelação. 1ª Hipótese – Sentença homologatória de conciliação 2ª Hipóteses – Sentença proferidas em sede de juizados especiais não cabe apelação e sim recurso inominado. 3ª Hipóteses - Art. 99 e 100 Lei 11.101/05 Lei de falência 4ª Hipótese – Recurso entre estrangeiro contra município ou pessoa domiciliada no Brasil apesar ser proclamada a sentença em 1ª instância da justiça federal o recurso será ordinário do STJ STF CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 102 INCISO I ORIGINÁRIO INCISO II RECURSO ORDINÁRIO INCISO III RECURSO EXTRAORDINÁRIO STJ CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 105 INCISO I ORIGINÁRIO INCISO II ORDIÁRIO INCISO II EXTRAORDINÁRIO OBS. MANDADO DE SEGURANÇAVIOLAÇÃO DE DIREITO LIQUIDO E CERTO CONTRA AUTORIDADE QUE PRATICOU O ATO. RECURSO ORDINÁRIO 5ª Hipótese – Lei de execução fiscal PROCEDIMENTO DA APELAÇÃO A apelação é interposta ao próprio juízo sentenciante, a petição é normalmente elaborada folha de rosto onde você se dirige a o juiz em seguida você se direciona ao tribunal as razões recursais. Se for admitido à parte contrária apresenta sua contra razões. Porém, quando na interposição do recurso o juiz observar que ali se revela flagrantemente motivo para não admissibilidade. JUÍZO DE RETRATAÇÃO O juiz após proferir a sentença não pode voltar atrás em regra, porém existe duas hipóteses de exceções em o juiz aplica o juízo de retratação. 1ª art. 331 caput NCPC Proferida a sentença que indefere a petição inicial se for interposta apelação, o jiz terá a faculdade de se retratar em cinco dias, receber a petição inicial e determinar a citação do réu. 2ª art. 332 § 3º NCPC - Quando o juiz decide o mérito em função de ser pacifico o entendimento e indefere, porém você entende que o seu caso é diferente o juiz pode revogar a sentença proferida e o processo segue com a citação do réu. REMETENDO O PROCESSO PARA 2ª INSTÂNCIA ATOS DO RELATOR Estudar os Art. 1.011 com remissão para 932 NCPC (Não esquecer de estudar, isso porque, vai cair na prova). PROCEDIMENTO PRAZO PARA O RELATOR JULGAR É IMPRÓPRIO OU SEJA, NÃO SOFRE PRECLUSÃO. Art. 929 ao 942 TEORIA DA CAUSA MADURA Art. 1.013 § 3º aquilo que está maduro está pronto estudar para prova EMBARGO DE DECLARAÇÃO Art.1.022 O embargo de declaração é um recurso cabível contra qualquer tipo decisão judicial. Prazo para os embargos 05 dias conforme RT. 1.023 CPC Ler art. 1.023 CPC O CONTRADITÓRIO SÓ SERÁ USADO NOS CASOS DE OMISSÃO EM QUE SE MODIFIQUE A SENTENÇA É um recurso para se corrigir determinados vícios da decisão judicial. Obscuridade Contradição Omissão – Esqueceu o julgador alguma coisa, ou seja, citra petita Se um fundamento do embargo for uma omissão. O embargo de declaração será modificativo/ infringentes ou com efeitos modificativo ou infringente “Erro material” Característica A natureza jurídica da coisa, ou seja classificando, para dar a ciência jurídica da coisa Ele não tem objetivo de promover o modificação de decisão Ele é interposto analisado e julgado pelo próprio julgador a qual se impetrou o embargo Petição inicial Ótica do Autor Pedido 1 improcedente Pedido 2 improcedente Pedido 3 ele não julga Você entra com embargo de declaração por omissão e seu pedido pode ser julgado procedente parcialmente ou totalmente procedente Na ótica do Réu Petição inicial Pedido 1 Pedido 2 Pedido 3 Contestação No art. 1.023 do CPC em seu parágrafo 2º, o contraditório só será usado nos casos de omissão em que se modifique a sentença. Se o juiz não chamar a parte para contrarrazões cabe recurso especial ou extraordinário. Efeitos dos recursos de embargos de declaração Produz apenas efeito devolutivo (não tem efeito suspensivo a decisão esta gerando seus efeitos com suas eficácias) e o efeito interruptivo do prazo para demais recursos. No art. 1.024 CPC diz que o juiz deve julgar os embargos em 05 dias, porém é um prazo impróprio, ou seja, não gera preclusão. § 1º do art.. 1.024 do CPC § 3º do art. 1.024 do CPC fala sobre o princípio da fungibilidade Embrago de declaração protelatório art. 1.026 do CPC LER ESTE. Se o recurso for meramente protelatório havendo a litigância de má fé, o tratamento vai ser diverso nos embargos de declaração, cabendo o que diz o art. 1.026 § 2º ou seja, multa de 2% do valor atualizado da causa e o §3º, sendo, reiterada a conduta multa de 10% nos demais casos de litigância de má fé vale o que diz os art. 80 inciso I e 81, ou seja, multa superior a 1% a 10%. Recurso Ordinário Art. 1.027 do CPC ART. 102 II E ART. 105, II CF/88 estudar para prova Art. 109 inciso II É um recurso que esta previsto na constituição e no cpc. É um recurso direcionado ao STJ e ao STF Como exceção Quanto ao procedimento no recurso ordinário aplica-se o procedimento da apelação E mais ainda o regimento interno do Tribunal que estiver impetrando o recurso ordinário. Correção dos casos concretos Aula 03 Resposta No capitulo que se refere a decisão interlocutória de desconsideração não esta correta pois caberia agravo de instrumento no prazo de 15 dias,e, não o fazendo Carlos sofreu a preclusão, no que se refere a apelaçãodo valor da sentença esta correta. O juiz de primeiro grau não julgar admissibilidade em primeira instância, remetendo a 2º instância julgar parcialmente (pesquisar na jurisprudência e enunciados na ifam) Acessar http://app.vc/direito_queimados Objetiva Letra (B) Objtiva Letra (C) Aula 04 Resposta Não a lei não autoriza, relator não pode converter o julgamento físico para um julgamento eletrônico. OBJETIVA LETRA (E) OBJETIVA LETRA (B) DO INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA – ART. 947 Esfera do tribunal (Assunção significa assumir para sí a competência). Conceito: Trata-se de um deslocamento de competência de um órgão judicial para outro dentro de um mesmo tribunal, sem que ocorra a violação ao princípio do juiz natural, pois tais regras estão previamente previstas em lei. Legitimidade: Relator de ofício Ministério Público por petição Defensoria por petição As Partes por Petição INCIDENTE DE ARG DE INCONSTITUCIONALIDADE CONFLITO DE COMPETÊNCIA Inc. Res. D DO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS ART. 976 (IRDR) ATENÇÃO: PODE HAVER A DEFLAGRAÇÃO DO IRDR JÁ NA PRIMEIRA INSTÂNCIA Ficar atento ao § 3º do 976 CPC - ONDE A NEGATIVA DA ADMISSIBILIDADE DO IRDR NÃO HÁ COISA JULGADA OU PRECLUSÃO DA MATÉRIA E POSTERIORMENTE PODERA SER SUCITADA NOVAMENTE NO DECORRER DO PROCESSO. Legitimidade para o IRDR: ART. 977 do CPC O Juiz ou Relator de Ofício Ministério Público por petição Defensoria por petição As Partes por Petição Peculiaridade: Só o Relator pode instaurar o incidente o vogal e o revisor nada pode fazer. Requisitos para p IRDR: ART. 976 II Objetivo do IRDR: Objetiva prevenir ou dirimir controvérsia a respeito da matéria e orientar os membros do tribunal e os juízes a ele submetidos, mediante a formação de precedentes ou de jurisprudência vinculante, bastando para sua instauração que haja questão de direito relevante e com ampla repercussão social. Competência para julgar o IRDR: Art. 978 do CPC Ler o Art. 979 do CPC ANTES DE PROPOR O IRDR - CONSULTAR O SITE DO TRIBUNAL E DO CNJ Ler o art. 980 do CPC Distribuído e admitido o IRDR o relator adotará as condutas do art. 982 do CPC Obs.: No IRDR poderá haver a intervenção inclusive com poderes para interpor recursos, do ANIMUS CURIAE. Julgado o IRDR a tese jurídica vencedora será aplicada obrigatoriamente a todos os processos em cursos que estavam suspensos e a todas a demanda futuras que vierem a ser proposta. 21.11.2016 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS JURISDIÇÃO CONTENCIOSA, OU SEJA, EXISTE UMA LIDE. É aquela que se caracteriza um atrito(lide entre auto e réu). JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA, OU SEJA, NÃO EXISTE LIDE E SIM UM MERO PROCEDIMENTO. É aquela em que não existe atrito ( lide entre autor e réu), e sim mero interessado, não existe processo e sim um mero procedimento. NATUREZA JURÍDICA DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA, (MINORITÁRIA ATUALMENTE). Primeira posição é a teoria administrativista ou não jurisdicionalista que entende que não há exercício de poder jurisdicional, tendo em vista ausência de lide. O que há é uma mera administração pública de interesses particulares. TEORIA JURISDICIONALISTA (MAJORITÁRIA ATUALMENTE). Segunda posição que defende que existe jurisdição sendo exercida pois a lide não é elemento essencial para o exercício da jurisdição, e mero elemento acidental haja vista as hipótese por exemplo: conciliação entre as partes ou o reconhecimento do pedido do autor realizado pelo réu. 1º PROCEDIMENTO ESPECIAL DA AÇÃO DE CONSGNAÇÃO EM PAGAMENTO – (ART. 539 do CPC) Legitimidade ativa devedor principal ou terceiro interessado ou desinteressado Legitimidade passiva é o credor ou o aparente credor. COMPETÊNCIA PARA ACÇÃO DE CONSIGNAÇÃO E PAGAMENTO, OU SEJA AONDE DEVE SER PROPOSTA A AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO E PAGAMENTO QUESÍVEL/QUERABLE O CREDOR VEM ATÉ VOCÊ PARA RECEBER PORTÁVEL/PORTABLE VOCÊ VAI A TÉ O CREDOR PARA PAGAR OU CUMPRIR A OBRIGAÇÃO No local onde a obrigação deve ser cumprida art. 540 do CPC. Em não sabendo o local do cumprimento da obrigação regra geral local do réu PROCEDIMENTO DA CONSIGNAÇÃO Procedimento de obrigação de pagar quantia: Depósito consignado em nome do credor, porém o credor pode se recusar a receber de forma expressa ou de forma tácita, sendo assim o devedor poderá deflagrar a ação de consignação em pagamento. No prazo de um mês dias após a recusa expressa art. 539 § 1º,2ª e 3º As prestações sucessivas podem ser consignadas no mesmo processo conforme art. 541 do CPC. O procedimento especial nesse caso se diferencia pelo seguinte fato o prazo par depósito e a citação do reu para levantar a quantia. Procedimento para obrigação de entrega r a coisa: O devedor deverá deflagrar diretamente a ação de consignação e pagamento requerendo ao juízo o deposito da coisa nos termos do art. 543 Inciso I do CPC. MATÉRIA QUE PODERÃO SER ALEGADAS EM CONTESTAÇÃO PELO RÉU CREDOR (ART. 544 DO CPC) PRAZO PARA CONTESTAÇÃO É SILENTE APLICA-SE A REGRA COMUM OU SEJA 15 DIAS. AÇÕES POSSESSÓRIAS POSSUEM CARATER DE FUNGILBILIDADE ENTRE SI, OU SEJA O JUIZ CONVERGE A AÇÃO IMPETRADA DE FORMA ERRADA EM AÇÃO CORRETA A POSSE PODE SOFRER - ESBULHO – PERDA DA POSSE - AÇÃO REITENGRAÇÃO DE POSSE - TURBAÇÃO – PERTUBAÇÃO DA POSSE, OU SEJA VOCE NÃO EXERCE PLENAMENTE SUA POSSE - MANUTANÇÃO DA POSSE - AMEÇA - INTERDITO PROIBITÓRIO PROCEDIMENTO ESPECIAL PODE TER PROCEDIMENTO COMUM E PO TER UM PROCEDIMENTO ESPECIAL O QUE VAI DEFINIR É SE A POSSE É NOVA O POOSE VELHA PROCEDIMENTO AÇÃO POSSESÓRIA ESPECIAL CABE PARA POSSE NOVA, NESSE O AUTOR DA AÇÃO PODE EM SUA INICIAL PEDIR LIMINAR INAUDITA AUTERA PARTE (SEM A OITIVA DA OUTRA PARTE) A REINTEGRAÇÃO OU MANUTANÇÃO DA POSSE. SENDO ASSIM HÁ UMA ANTECIPAÇÃP DE TUTELA, O AUTOR NÃO PRECISA CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS. REINTEGRANDO O MANUNTEINDO O AUTOR NA POSSE COMO ISSO VAI OCORRE O JUIZ VAI DESPACHAR A PETIÇÃO INICIAL DEFERINO A LIMINAR SE O AUTOR SOFREU A VIOLÔNCIA DENTRO DO PRAZO DE 1 ANO E UM DIA. O JUIZ PODE DESIGNAR UMA AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO NO CASO DE NÃO SE SENTIR SEGURO PARA DEFERIR OU NÃO DEFERIR O PEDIDO AMBAS A S PARTES SÃO CHAMADAS PARA UMA AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO APÓS A INTIMAÇÃO DA DECISÃO QUE DEFERE OU NA DEFERE A LIMINAR É QUE COÇA O PRAZO PA CONTESTAÇÃO. Noeliaquino2011@outlook.com ENVIAR TODA MATÉRIA PROVA DIA 25.10.2016 noeliaquino2011@outlook.com
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