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Estudo de caso semana 8 resolvido-Processo Civil II-2017

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL –II
ACADÊMICA- ANDREA CRISTINA BORGES DE SOUSA – 6º SEMESTRE - DIREITO
SEMANA -08 -2017
Questão Discursiva
 A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas ?
A prova documental é delimitada no inicio da fase saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na distribuição do processo. 
A prova testemunhal é produzida na AIJ, se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. Provas essas que já foram acolhidas pelo juiz. 
Logo, a posição do juiz está correta, já que é na fase instrutória que o magistrado decide haver ou não necessidade de outros meios de provas, podendo as partes atuarem em conjunto para produção provas, na PI e na contestação, fase ordenatória e instrutória pelas quais pretendem convencer o juiz, e o juiz decidir quais são realmente necessárias para decisão da sentença, pois o réu deveria pedir prova pericial até o despacho saneador. 
 b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial ?
A prova pericial, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por exemplo o perito judicial e o analista.
A inspeção judicial é diferente, pois é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz). 
Ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se necessário. A doutrina não dá relevante valor a inspeção judicial.
Questões Objetivas 1ª Questão
A respeito da confissão judicial e outras provas no CPC, marque a opção correta:
a) A confissão judicial deve ser exclusivamente espontânea, podendo a extrajudicial ser provocada. 
b) A confissão judicial poderá sempre ajudar ou prejudicar os litisconsortes. 
c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo. Art.388
d)A parte quando realiza confissão pratica um ato irrevogável.
2ª Questão
Ainda a respeito das provas e o CPC, responda:
a) A exibição de documento ou coisa pode ser ordenada por juiz de direito.
 b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos.
c) Quando a lei exigir documento público como da substancia do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, poderá suprimir sua falta. Art.406
d) Apenas considera-se autor do documento particular aquele que o fez e assinou, além de reconhecer firma, sob pena de quebra da presunção de autoria.

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