Buscar

fratura do femur distal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

FRATURA DO FÊMUR DISTAL 
A fratura do fêmur distal é comum em idosos e resulta de traumas de baixa energia. 
No indivíduo jovem, a fratura do fêmur distal não é comum e resulta de trauma de 
alta energia e alta velocidade. Pode ser intra-articular e extra-articular. O fato desta 
fratura ocorrer em idosos com má qualidade óssea e, muitas vezes, associada a 
fraturas multifragmentárias, ocasiona dificuldade de tratamento, seja conservador 
ou cirúrgico. 
Mecanismo de trauma: 
Fratura supracondilar do fêmur – é produzida por trauma em hiperextensão. A 
base da patela pressiona sobre a região metafisária podendo agir como fulcro, 
ajudando a produzir a fratura. Este mecanismo é indireto e a fratura é extra-
articular. 
Fratura unicondilar do fêmur – pode ser no côndilo medial ou lateral, e pode ser 
na parte posterior dos côndilos (fratura de Hoffa). Na região anterior o mecanismo é 
mesmo que produz fratura do platô tibial, O trauma indireto, forçando o joelho em 
varo ou valgo, empurra o fêmur distal contra o platô tibial. Nas fraturas posteriores 
dos côndilos existe também o mecanismo em varo ou valgo, mas com flexão do 
joelho. Estas fraturas unicondilares são mais comuns em jovens. 
Fratura supra e intercondilar – Ocorrem por trauma direto contra o joelho em 
flexão. Nesta posição, a patela está apoiada sobre o fêmur distal e age como fulcro 
entre os dois côndilos, forçando a separação dos mesmos. Em osso de má 
qualidade ou em trauma de alta energia e alta velocidade, ocorre fatura 
multifragmentária, o que aumenta a dificuldade de tratamento. 
Avaliação clínica: normalmente é bem objetivo e claro. Apresenta dor localizada 
ao redor dos joelhos e aumento do volume acentuado, que é representado por 
hemartrose. Grande impotência funcional, qualquer tentativa de mobilização do 
joelho é dolorosa, palpação e a manipulação local evidenciam mobilidade anormal e 
crepitação. 
 
CLASSIFICAÇÃO AO 
Tipo A – extra-articular. 
Tipo B – parcialmente articular ou unicondilar. 
Tipo C – articular ou bicondilar. 
 
Tratamento: 
Conservador: Tala ortopédica – pacientes com fraturas impactadas extra-
articulares. Após três semanas pode ser retirada para mobilização articular, porém 
existe risco de perder a redução. Alguns autores defendem a utilização por 6 
semanas, a tala deve ser utilizada até a consolidação da fratura. 
Tração – Sua maior indicação é em fraturas extra-articulares. Permite melhor 
controle do desvio posterior dos côndilos. Varia de 4 a 12 semanas. Estes pacientes 
estão sujeitos a aderências articulares e fibrose no quadríceps. Esta técnica requer 
um controle maior e constante do paciente, será retirado da tração quando tiver a 
formação do calo fibroso, passando a utilizar a tala. 
Tratamento cirúrgico: indicações – fraturas articulares desviadas (tipos B e C), 
fraturas expostas, fraturas associadas e lesão vascular (artéria femoral superficial, 
que ocorre no canal adutor). 
 
 
 
 
 
 
 
Complicações: 
Pseudo-artrose mais comum na região supracondilar e raramente atinge a região 
intercondilar, que é bastante vascularizada. Os traumas de alta energia e as perdas 
de substância óssea são as principais causas. Outros fatores como instabilidade 
óssea após a osteossíntese, presença de infecção óssea e a falta de enxerto ósseo 
para compensar as perdas de substância. Acompanha rigidez articular, atrofia 
muscular e desvio do eixo do segmento. 
Consolidação viciosa é mais comum no tratamento conservador, quando 
acontece no tratamento cirúrgico está associado a má técnica operatória. Associada 
a encurtamento e alteração do eixo e de rotação do segmento. 
Perda da redução é uma das piores complicações. Nas fraturas distais do fêmur a 
má qualidade óssea é o pior fator para tratamento, pois não permite uma boa 
estabilidade e quando associado a mobilidade precoce, é provável a soltura do 
material de síntese com perda da redução. 
Rigidez articular é comum as fraturas intra-articulares. As causas são má redução 
da fratura intra-articular, a presença de infecção, lesão periarticular de partes moles 
e a presença de síntese intra-articular, principalmente na região do côndilo medial. 
A imobilização prolongada também pode ter participação no aparecimento dessa 
complicação.

Continue navegando