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Questões sobre Trauma RaquiMedular -TRM

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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 Questões sobre Trauma RaquiMedular - 
 TRM 
 ………………………………………………………………………………… 
 1) (SUS - SP / 2016) Um homem de 32 anos caiu da laje, de aproximadamente 4 metros de 
 altura, há cerca de 1 hora. Dados no local: P= 120 bpm; PA = 150 x 80 mmHg; Glasgow 
 15. Na chegada ao hospital. A: via aérea pérvia, respiração aparentemente normal. B: 
 murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos adventícios; SatO2 = 96%, com 
 máscara com 15 L O2/min; FR = 12 irpm. C: FC = 92 bpm; PA = 110x90 mmHg; 
 extremidades quentes, tempo de enchimento capilar de 1 seg, sem estase jugular, abdome 
 indolor, sem hipersensibilidade; toque retal: esfíncter Hipotônico, sem sangue, prostata 
 tocável, regular; pelve estável; FAST: negativo; sondagem vesical: urina clara. D: Glasgow 
 = 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, reflexo bulbo cavernoso ausente. E: palpação de 
 deformidades dolorosa na na coluna vertebral, na transição toracolombar. Tem paraparesia 
 ou paraplegia crural com flacidez e déficit de sensibilidade nos membros inferiores. Os 
 familiares perguntaram se o paciente ficará definitivamente paraplegico. Assinale a melhor 
 resposta: 
 a) Nada se pode dizer ainda, pois o paciente está na fase de choque medular 
 b) Como nao tem mais sinais de choque neurogênico nem medular, é provável que a 
 paraplegia seja transitória e venha a ocorrer recuperação da motricidade 
 c) O paciente já está em choque medular, por isso a paraplegia é definitiva 
 d) Devem se esperar as 12 horas de choque medular e reavaliar, para definir se a paraplegia 
 será definitiva 
 e) O choque neurogênico deve ser revertido, antes que possa avaliar o prognóstico da 
 paraplegia 
 2) (UFCG / 2020) Paciente vítima de acidente de moto deu entrada no Hospital de Trauma de 
 Campina Grande, identificado que ele tinha alterações de sensibilidade ao nível dos mamilos. 
 Qual o nível da lesão raquimedular? E o exame que você solicita para diagnóstico? 
 a) Lesão ao nível de coluna torácica T6. Tomografia de coluna torácica 
 b) Lesão ao nível da coluna cervical C6. Raio X de coluna cervical 
 c) Contusão cerebral. Tomografia de crânio 
 d) Lesão ao nível de coluna torácica T4. Tomografia de coluna toracica 
 e) Lesão de nível de coluna torácica T7. Tomografia 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 3) (UEL / 2015) Com relação ao trauma raquimedular, assinale a afirmativa correta: 
 a) O uso precoce de corticoide (metilprednisolona em doses plenas) ainda é a medida mais 
 efetiva que se conhecem 
 b) O choque medular é uma disfunção temporária da medula abaixo da lesão (com hipotonia, 
 arreflexia e paralisia) que geralmente se resolve dentro de 24 a 48 horas, podendo durar, 
 excepcionalmente, até 2 semanas. 
 c) As radiografias simples de coluna (em anteroposterior e lateral) mesmo nos traumas 
 toracolombares, estão totalmente em desuso em caso de TC ou RNM 
 d) A síndrome de Brown-Sequard traduz uma compreensão completa da medula 
 e) O choque neurogênico (hipotensão, bradicardia e extremidades frias) deve ser tratado com 
 cristaloides apenas. 
 4) (UFCG / 2016) Uma mulher de 75 anos apresenta-se ao pronto socorro após politrauma. Ela 
 tem diminuição de força e sensibilidade nos membros superiores, bem como força normal e 
 sensibilidade nas pernas. O diagnóstico mais provável é: 
 a) Síndrome de Brown-Séquard 
 b) Síndrome medular anterior 
 c) Síndrome medular central 
 d) Síndrome medular posterior 
 e) Síndrome de Franca 
 5) (UEL / 2015) A perda súbita de força nos membros inferiores e de sensibilidade simetricamente 
 abaixo da cicatriz umbilical, em um paciente politraumatizado, é fortemente sugestivo de lesão: 
 a) No diencéfalo 
 b) No tronco cerebral 
 c) No telencéfalo 
 d) Na coluna cervical 
 e) Na coluna torácica 
 6) Um homem de 25 anos, vítima de acidente com veículo automotor (sem cinto de segurança), foi 
 atendido no local da capotagem por socorristas e trazido emergência com imobilização cervical 
 com tábua rígida. Estava consciente (Glasgow 15), em ventilação espontânea com saturação de 
 oxigênio de 99%. PA = 120x80, FC = 88. Sem sinais externos de sangramentos cranioencefálicos 
 ou de lesões nos membros, relatou se lembrar de todos os fatos ocorridos antes e depois da 
 capotagem. As pupilas estavam isocóricas e fotorreagentes. O paciente queixava-se de 
 cervicalgia e dorsalgia, sem movimentar os membros inferiores e superiores. Apresentava 
 anestesia aos estímulos dolorosos no nível superior dos mamilos e priapismo. O raio x da coluna 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 cervical não mostrou lesão nos segmentos C1-C7, e os de tórax e da coluna torácica não 
 evidenciaram alterações. Qual deve ser a conduta mais adequada? 
 a) Solicitar tomografia computadorizada de crânio para afastar traumatismo cranioencefálico 
 oculto com lesão biparietal (hematoma), ocasionando a paralisia dos membros inferiores 
 b) Solicitar uma tomografia computadorizada da bacia para avaliar possível fratura dos 
 acetábulos, ocasionando a paralisia dos membros inferiores 
 c) Solicitar tomografia computadorizada das colunas cervical e torácica para avaliar lesão 
 nessa transição 
 d) Solicitar raio X da coluna cervical em flexão e extensão para avaliar listese ou luxação 
 oculta 
 e) Iniciar infusão de metilprednisolona em altas doses conforme recomendado pelo protocolo 
 de National Acute Spinal Cord Injury Stude (NASCIS) 
 7) (UFC / 2020) Um motociclista de 22 anos é envolvido em uma colisão com um carro, sendo 
 atendido pela equipe do SAMU 192 que realizou o atendimento inicial conforme o PHTLS e 
 aplicou técnicas de restrição de movimento da coluna. Levado até a sala de emergência tem os 
 seguintes dados na avaliação inicial: A: via aérea pérvia, fala confusa, oxigênio suplementar 
 (12L/min) e colar cervical. B: FR = 28 irpm, simétrica, murmúrio vesicular bilateralmente presente, 
 SatO2 = 94%, ausência de crepitação óssea e de enfisema subcutâneo. C: sangramento na perna 
 direita controlado com curativo compressivo, pele quente, pulsos radiais palpáveis, FC = 70 pm, 
 enchimento capilar < 2 seg. PA = 84x52 mmHg, pelve estável. D: pupilas isocóricas e 
 fotorreagentes, Glasgow 14, sem movimento motor e sensibilidade dos membros inferiores. E: 
 diversas escoriações asfálticas, deformidades no tornozelo E (imobilizado), dorso com 
 escoriações e áreas de dor a palpação. Realizado o EFAST (negativo), Raio x de tórax e pelve 
 sem anormalidades. Com base na história clínica descrita, qual a provável origem do choque 
 circulatório? 
 a) Choque medular 
 b) Choque neurogênico 
 c) Choque hipovolêmico 
 d) Choque hemorrágico de fonte oculta 
 8) (UFG / 2018) Em caso de fratura de coluna associada a lesão raquimedular, em pacientes com 
 choque neurogênico, observam-se as seguintes alterações clínicas: 
 a) Taquicardia, débito urinário baixo e extremidades frias 
 b) Bradicardia, débito urinário baixo e extremidades frias 
 c) Taquicardias, débito urinário normal e extremidades quentes 
 d) Bradicardia, débito urinário normal e extremidades quentes 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 9) (SUS-SP / 2022) Um homem de 53 anos de idade foi levado ao pronto-socorro pelo resgate, 
 em prancha longa e com colar cervical, após colidir com a sua motocicleta em um veículo parado. 
 Tem suas vias aéreas pérvias, o colar cervical está bem colocado, está eupneico, seu tórax 
 expande bilateralmente, de maneira simétrica, há murmúrios vesiculares presentes em todos os 
 campos pulmonares, sua frequência cardíaca é de 92 bpm, seu pulso é amplo e cheio, sua 
 pressão arterial é de 120x70 mmHg e sua perfusão periférica está preservada. Ele usava 
 capacete no momento do acidente, apresentava-se com Glasgow de 15, não ingeriu bebida 
 alcoólica e nem fez uso de drogas ilícitas. Há fratura exposta da perna direita, com desvio. Com 
 base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta quanto a retirada do colar cervical. 
 a) Caso o paciente não apresente nenhuma deformidade na coluna, nenhum déficit nervoso, 
 e após palpação cervical e movimentação ativa do pescoço, nenhuma dor o colar poderá 
 ser retirado 
 b) Pode ser retirado, uma vez que o paciente não tem mecanismo para lesão de coluna 
 cervical 
 c) Só poderá ser retirado após um exame físico realizado por ortopedista ou neurocirurgião 
 d) Deveria ser retirado na avaliação primária, juntamente com a avaliação da via aérea 
 e) Só poderá ser retirado após o exame de imagem da coluna cervical 
 10) (FMRP - USP / 2021) Paciente de 25 anos foi trazido à sala de urgência após ter sido vítima 
 de espancamento há cerca de 8 horas. Sua avaliação inicial confirmou diagnóstico de 
 traumatismo raquimedular cervical, sem outras lesões traumáticas. Após 2 horas de internação, 
 passou a apresentar quadro clínico compatível com insuficiência respiratória. Qual a conduta? 
 a) Somente cricotireoidostomia, intubação contraindicada 
 b) Intubação orotraqueal ou nasotraqueal 
 c) Traqueostomia de emergência 
 d) Ventilação não invasiva até a realização de tratamento cirúrgico definitivo 
 11) (SES-PE/2019) Paciente de 19 anos, vítima de acidente motociclístico há 2 horas. Admitido na 
 unidade especializada de trauma com suspeita de TRM. Não movimentava membros inferiores. 
 FAST normal. Apresentava hipotensão (80x50 mmHg) e bradicardia. Qual a síndrome 
 apresentada e o nível acometido? 
 a) Choque neurogênico e nível T4 
 b) Choque espinhal e nível T10 
 c) Choque neurogênico e nível L3 
 d) Choque espinhal e nível S1 
 e) Choque Neurogênico e nivel S2 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 12) (sus - sp / 2023) Paciente de 35 anos de idade, masculino, vítima de acidente com colisão 
 de sua moto contra um caminhão, politraumatizado, com suspeita de trauma raquimedular, foi 
 levado ao hospital. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa correta, com relação 
 ao trauma raquimedular. 
 a) A associação de hipotensão e vasoconstrição caracteriza o choque medular. 
 b) A presença do reflexo bulbocavernoso afasta lesão medular. 
 c) A avaliação neurológica e funcional define o prognóstico, além de procurar apontar 
 com exatidão o nível neurológico da lesão e o grau de comprometimento funcional. 
 d) Em uma avaliação primária, deve-se identificar se a causa do choque é 
 hipovolêmico ou neurogênico, embora o tratamento para ambos seja a 
 administração de grande reposição volêmica. 
 e) O choque medular é uma disfunção autonômica que interfere na manutenção da 
 estabilidade hemodinâmica, resultando em bradicardia, vasoconstrição, hipotensão 
 e aumento da capacidade venosa a paralisia flácida. 
 13) (UFRJ / 2023) Pode-se afirmar que, no exame físico do paciente vítima de traumatismo 
 raquimedular, a avaliação da sensibilidade nos mamilos testa a integridade da raiz nervosa: 
 a) T8 
 b) T2 
 c) T6 
 d) T4 
 14) (HSL / 2023) Um homem de 66 anos de idade, vítima de capotamento, foi ejetado do 
 veículo. A via aérea está pérvia e sua ventilação é superficial, com FR: 18 irpm. Pulso: 54 
 bpm, regular, PA: 79 × 53 mmHg. O abdome é flácido e a pelve estável. Tem força grau IV em 
 membros superiores e paraplegia flácida em membros inferiores. A sensibilidade está 
 preservada até a cicatriz umbilical. Ao toque retal, o esfíncter é hipotônico. O reflexo 
 bulbocavernoso está ausente. Tomografia de coluna: fratura em processos espinhosos de C3, 
 C4 e C5, com desalinhamento cortical; fratura no aspecto anterior de C6, bem como em suas 
 massas laterais, estendendo-se aos processos transversos e processos articulares 
 superiores. O diagnóstico que já pode ser feito para este paciente é: 
 a) Lesão incompleta de medula ao nível de T10. 
 b) Síndrome de Brown-Séquard. 
 c) Lesão completa de medula a nível cervical. 
 d) Síndrome medular anterior. 
 e) Choque neurogênico 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 15) (HOS / 2022) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta as principais 
 características do choque neurogênico. 
 a) Perda dos reflexos profundos e do tônus muscular. 
 b) Hipotensão arterial refratária à reposição volêmica e bradicardia. 
 c) Hipotensão arterial revertida com reposição volêmica e taquicardia. 
 d) Anisocoria, sinal da batalha e otorragia bilateral. 
 e) Hipotensão arterial, estase jugular e taquipneia. 
 16) (UFRJ / 2021) No trauma raquimedular, a síndrome da cauda equina cursa com 
 a) diminuição do tônus retal; hiperreflexia e anestesia em sela. 
 b) disfunção vesical; diminuição do tônus retal e hiperreflexia. 
 c) anestesia em sela; disfunção vesical e diminuição do tônus retal. 
 d) hiperreflexia; anestesia em sela e disfunção vesical. 
 17) (UFRGS / 2021) Paciente jovem, vítima de trauma raquimedular no nível de C6, deu 
 entrada na Emergência com frequência cardíaca de 60 bpm e pressão arterial de 40/20 
 mmHg. Para estabilizar hemodinamicamente o paciente, deve-se: 
 a) realizar transfusão de sangue 
 b) realizar infusão rápida de Ringer-lactato 
 c) administrar vasopressor 
 d) administrar metilprednisolona em altas doses 
 RESPOSTAS: 
 1) A 
 2) D 
 3) B 
 4) C 
 5) E 
 6) C 
 7) B 
 Qual é o raciocínio clínico que devemos ter nessa questão: sabemos que ele tem uma lesão 
 raquimedular, pois ele não tem movimento motor e sensibilidade dos MMII, ele está hipotenso, 
 mas sem presença de taquicardia. Ou seja, sabemos que a hipotensão não é devido a 
 hipovolemia, pois não deu alteração no raio x e no EFAST, e a FC estaria aumentada, e a pele 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 estava quente. Sabemos que no choque hipovolemia tem vasoconstrição e a pele fica fria. Qual é 
 o choque que faz vasodilatação e faz hipotensão?? Choque neurogênico. 
 8) D 
 9) E 
 10) B 
 11) A 
 Os pacientes com lesão medular podem apresentar, também, queda da pressão arterial, 
 acompanhada de bradicardia, que caracteriza o denominado choque neurogênico. Nesses 
 pacientes, a lesão das vias eferentes do sistema nervoso simpático medular e consequentemente 
 a dilatação dos vasos viscerais e das extremidades, associada a perda do tônus simpático 
 cardíaco, não permitem que o paciente consiga elevar a frequência cardíaca. Essa situação deve 
 ser reconhecida e diferenciadado choque hipovolêmico, no qual a pressão arterial está diminuída 
 e acompanhada de taquicardia. A reposição de líquidos deve ser evitada no choque neurogênico, 
 para não sobrecarregar a volemia. Além disso, o nível do trauma medular é o mais adequado aos 
 sintomas, já que a paraplegia dos membros inferiores é muito associada às lesões T2 a T6. 
 12) C 
 O trauma raquimedular é uma lesão grave devido a um trauma da coluna vertebral. É mais 
 frequente nas zonas de transição (coluna cervicotorácica e toracolombar). A fratura ou luxação da 
 vértebra pode comprimir o canal medular e provocar déficit neurológico. Esta perda súbita de 
 função medular é conhecida como Choque Medular, que envolve arreflexia, paralisia e hipotonia 
 nos níveis abaixo do nível afetado. É importante não confundir o choque medular com Choque 
 Neurogênico. O trauma raquimedular é a principal causa do choque neurogênico, seguido por 
 trauma cranioencefálico. Neste tipo de choque, a perda do controle vasomotor simpático leva a 
 uma vasodilatação súbita, com diminuição do retorno venoso e perda da pré-carga, gerando 
 hipotensão. A perda do controle simpático também diminui a frequência cardíaca, e as 
 extremidades se tornam frias e úmidas. Priapismo também pode ocorrer como resultado da 
 incapacidade de vasoconstrição. Relaciona-se geralmente a fraturas acima da T6, podendo 
 persistir por até 3 semanas. 
 13) D 
 14) E 
 O trauma raquimedular é uma lesão grave devido a um trauma da coluna vertebral. É mais 
 frequente nas zonas de transição (coluna cervicotorácica e toracolombar). A fratura ou luxação da 
 vértebra pode comprimir o canal medular e provocar déficit neurológico. Esta perda súbita de 
 função medular é conhecida como Choque Medular, que envolve arreflexia, paralisia e hipotonia 
 nos níveis abaixo do nível afetado. É importante não confundir o choque medular com Choque 
 Neurogênico. O trauma raquimedular é a principal causa do choque neurogênico, seguido por 
 trauma cranioencefálico. Neste tipo de choque, a perda do controle vasomotor simpático leva a 
 uma vasodilatação súbita, com diminuição do retorno venoso e perda da pré-carga, gerando 
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 Rayanne Persi - ano 2023 - Questões de Residência 
 hipotensão. A perda do controle simpático também diminui a frequência cardíaca, com uma 
 bradicardia absoluta ou relativa, e as extremidades se tornam frias e úmidas. Priapismo também 
 pode ocorrer como resultado da incapacidade de vasoconstrição 
 15) B 
 16) C 
 17) C

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