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relatório de estágio educação infantil

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
 BRUNA VALERIO GARCIA DA SILVA DOS SANTOS
CURITIBA
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil sob a orientação do Professor MARIA CRISTINA DE LIMA
 
 
 Curso: Pedagogia
 CURITIBA
2017
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA	�
5CALENDÁRIO DO CEI E FREQUÊNCIA	�
5REGIME DE FUNCIONAMENTO	�
6EQUIPE PEDAGÓGICO- ADMINISTRATIVA	�
8AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM	�
81.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR	�
10CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS	�
102.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS	�
152.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO	�
17CAPITULO III- CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
17REFERÊNCIAS	�
18ANEXOS	�
�
�
INTRODUÇÃO
Este relatório irá descrever minha experiência de estágio na educação infantil, com o objetivo de vivenciar o cotidiano deste ambiente escolar, observar e analisar as práticas docentes e discentes, confrontar teoria e prática, auxiliar as atividades propostas em sala de aula e analisar o projeto politico pedagógico. 
Eu, Bruna Valerio Garcia da Silva dos Santos, matrícula 201603035184, estudante de pedagogia no polo de Curitiba ,realizei o estagio supervisionado no CEI Pés no Chão é situada à Rua Carlos Augusto Cornelsen, 279, fundos com a Rua Albano Reis, 862, em Curitiba – Paraná, durante o período de 11 de setembro a 29 de setembro de 2017 no período da manhã. 
No primeiro capítulo serão descritos a caracterização da escola e seu cotidiano, explicarei um pouco sobre o funcionamento da escola, como também o significado do cuidar, educar e brincar para os membros da instituição.
Já no segundo capítulo descreverei sobre a turma em que estagiei, suas características, as atividades que observei como também as atividades em que realizei na escola, mostrando um pouco deste ambiente tão inspirador, que nos motiva.
Iniciei o estagio muito empolgada com a experiência, ansiando por vivenciar estes momentos tão significantes que são ofertados em nossa formação, agradecidos pela oportunidade de confrontar a teoria com a realidade, descobrir o real significativo dos estudos realizados até o presente momento.
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
 O CEI Pés no Chão, situado no Bairro Bom Retiro, a clientela é proveniente de famílias, a maioria delas, de classe média, que são moradoras das imediações e em bairros próximos. Localizada próxima a Pedreira Paulo Leminski, parque São Lourenço e bosque do Papa. Espaços culturais que enriquecem e favorecem o convívio de nossa clientela. Contam com um comércio bastante ativo com grandes hipermercados como Mercadorama e Condor. Grandes redes de escolas de ensino fundamental como: Santa Maria, Bom Jesus e Opet, que ajudam a valorizar e contribuir para o crescimento do bairro.
 A CEI Pés no Chão é situada à Rua Carlos Augusto Cornelsen, 279, fundos com a Rua Albano Reis, 862, em Curitiba – Paraná. Com o fone 32537431 e 32525338 /e-mail pesnochao@pesnochao.com.br. Seu CNPJ é 04185517/0001-53 e a direção pedagógica é feita pela professora Roberta Obladen.
A escola é um estabelecimento com 3070m² de área sendo 1060m² de área construída,360m² de área coberta e 1650m² de área verde e livre contando com uma infraestrutura em:
 I – Sala de Artes
Espaço para modelagem em argila, artesanato com sucata, pintura, escultura, atividades de educação artística, etc.
II- Sala de expressão corporal
Espaço para musicalidade e expressividade adequado para aulas de dança, judô, teatro (temos um acervo de fantasias disponíveis a criança neste ambiente), etc.
III – Mini-Zoo
Espaço para que as crianças possam conhecer e reconhecer nossos animais que vivem no CEI: coelhos, passarinhos, galinha e um aquário com peixes e tartaruga.
IV – Salas de aula: 
2 salas de troca;
1 refeitório;
8 banheiros;
10 salas de aula;
4 salas de aula de berçário;
1 sala de informática;
2 salas de coordenação;
2 salas de direção;
1 sala de secretaria;
1 área coberta;
4 parques com brinquedos.
1 almoxarifado;
EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS
Aparelhos de som;
Aparelho de TV;
Computadores;
DVDs;
1 retroprojetor.
CALENDÁRIO DO CEI E FREQUÊNCIA
“O Calendário Escolar obedece a seguinte orientação de acordo com a Lei Federal no. 12.796/13: Dias letivos e carga horária anual de 200 dias e 800 horas para todas as crianças frequência mínima de 60% para o pré-escolar”.
O CEI Pés no Chão atende: Berçário (de 4 meses a 1 ano e 11 meses), Maternal I (2 anos), Maternal II (3 anos), Pré I (4 anos), Pré II (5 anos) e pré III(6anos).
Possuem professores especializados em educação infantil que conduzem as atividades pedagógicas e as atividades complementares de educação artística, informática, teatro, recreação, contação de histórias, horta e música.
Ofertam aulas de educação física, capoeira e inglês sem custo adicional. As aulas são ministradas no período de aula, por profissionais habilitados nestas áreas.
Temos aulas opcionais ofertadas após o horário de aula, uma vez por semana, são elas: informática, judô, futebol e ballet. 
REGIME DE FUNCIONAMENTO
O CEI atende nos períodos:
Manhã: das 08h00min às 12h00min (4 horas).
Tarde: das 13h30min às 17h30min (4 horas).
Intermediário: das 13h00min às 19h00min (6 horas).
Integral: das 07h30min às 19h00min.
EQUIPE PEDAGÓGICO- ADMINISTRATIVA
	Nome Completo
	Função
	Turno
	
	
	Manhã
	Tarde
	Roberta Obladen Guerra
	Diretora
	X
	X
	Leopoldo Obladen
	Diretor Administrativo
	X
	X
	Rosicléia Messias
	Secretária
	X
	X
	Ana Cristina Kruger da Luz
	Coordenadora Pedagógica
	X
	X
EQUIPE DOCENTE
	Nome Completo
	Função
	Grupos
	Turno
	
	Professor
	Formação Acadêmica
	
	Manhã
	Tarde
	Luzia de Fátima Fiori
	X
	Magistério no Colégio Rui Barbosa e Pedagogia na 
PUC-PR.
	0 a 1 ano
	X
	X
	Márcia Pereira da Cruz
	X
	Pedagogia na Universidade Tuiuti do Paraná.
	0 a 1 ano
	X
	
	Karin Patrícia Rodrigues
	X
	Magistério na Divina Providência.
	1 a 2 anos
	X
	X
	Terezinha Bavaresco
	X
	Magistério no Colégio Est. Joaquim Mª Machado de Assis.
	1 a 2 anos
	X
	X
	Angela Valéria Bernardinelli de Melo
	X
	Cursando o 6º período de pedagogia na Faculdades OPET.
	2 a 3 anos
	X
	X
	Márcia Pereira da Cruz
	X
	Pedagogia na Universidade Tuiuti do Paraná.
	2 a 3 anos
	
	X
	Ana Paula Ribas Stoer
	X
	Cursando pedagogia na UFPR.
	2 a 3 anos
	
	X
	Bruna Viela dos Santos
	X
	Cursando o 3º período de pedagogia na PUC-PR.
	2 a 3 anos
	
	X
	Debora Cristina Antonio
	X
	Pedagogia na FALEC.
	2 a 3 anos
	
	X
	Paula Azevedo Pessoa
	X
	Pedagogia na 
PUC-PR.
	2 a 3 anos
	X
	
	Paula Azevedo Pessoa
	X
	Pedagogia na 
PUC-PR.
	3 a 4 anos
	
	X
	Dulcemara Erthal
	X
	Pedagogia na Universidade Castelo Branco.
	3 a 4 anos
	
	X
	Marina de Britto Obladen
	X
	Cursando o 5º período na Faculdades OPET.
	3 a 4 anos
	
	X
	Sara Brígida dos Santos
	X
	Cursando o 7º período de pedagogia na FALEC.
	4 anos
	X
	
	Cláudia Regina dos Santos
	X
	Magistério no Instituto de Educação do Paraná e Pedagogia na Universidade Tuiuti do Paraná
	6 anos
	X
	X
	Debora Cristina Moreira da Silva Fávero 
	X
	Pedagogia na Universidade Castelo Branco.
	5 anos
	X
	
	Debora Cristina Antonio
	X
	Pedagogia na FALEC.
	5 anos
	X
	
	Debora Cristina Moreira da Silva Fávero 
	X
	Pedagogia na Universidade Castelo Branco.
	5 anos
	
	XEQUIPE DE APOIO
	Nome Completo
	Função
	Atuação
	Turno
	
	
	
	Manhã
	Tarde
	Hilda de França
	Cozinheira
	Pré-Escola
	X
	X
	Paulina Popadiuk
	Zeladora
	Pré-Escola
	X
	X
	Márcia Regina de Brito
	Zeladora
	Pré-Escola
	X
	X
	Gláucio José Rizzardi
	Zelador
	Pré-Escola/ 
	X
	X
	Waldirce da Silva
	Cozinheira
	Berçário
	X
	X
	Maria Inês de Lima
	Zeladora
	Berçário
	X
	X
EQUIPE DE OUTROS PROFISSIONAIS
ATIVIDADES ESPECÍFICAS – ART. 25 Deliberação CME nº 02/12
	Nome Completo
	Função
	Atuação
	Turno
	
	
	
	Manhã
	Tarde
	Debora Artioli Copede
	Nutricionista
	Pré-Escola/Berçário
	X
	
	Joaquim Guedes da Silva Alcoforado Neto
	Prof. Capoeira
	Pré-Escola
	
	X
	Julia Mara Valenga
	Profª Educação Física
	Pré-Escola
	
	X
	Ana Carolina Manfrinato
	Profª Música
	Pré-Escola
	
	X
	Ana Cláudia Baka
	Atendente Infantil
	Berçário
	X
	X
	Daniela de Siqueira
	Atendente Infantil
	Berçário
	X
	X
	Jaqueline Baka
	Atendente Infantil
	Berçário
	X
	X
	Jucimara de Faria
	Atendente Infantil
	Berçário
	
	X
	Monique Evellyn Salles Fabrício
	Atendente Infantil
	Berçário
	X
	X
	Debora Ribeiro do Carmo da Cruz
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Barbara Rodrigues Gonçalves
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Fabiele Faria de Lara
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Leidiane Carmo da Silva
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	X
	
	Loraine Ricce
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Meire Marques Cardoso
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	X
	
	Patrícia Cordeiro dos Santos
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Suelly Rafaela Fagundes Alves
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
	Rosemari Festa
	Auxiliar de Professora
	Pré-Escola
	
	X
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
 DIAGNÓSTICA
O objetivo da avaliação no CEI Pés no Chão, é levar a criança a compreender o mundo onde vive, apropriar-se de informações, estudar, pensar, refletir e dirigir suas ações. Portanto a avaliação leva em conta a vivência da criança, os conhecimentos e os valores adquiridos, logo deverá ser contínua e cumulativa, resultando sempre em um instrumento para reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades, e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e seu desenvolvimento no processo educacional. A fim de formalizar este processo, são realizadas reuniões bimestrais com a presença dos pais para entrega do parecer descritivo, documento de registro de avaliação, que fica arquivado no CEI. Nele são descritos os objetivos trabalhados e o desenvolvimento da criança, seu desempenho durante o bimestre.
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR
Não existe qualidade sem o cuidar e o educar, a criança deve ser vista como um todo necessita de cuidados para que aprenda de maneira saudável em um ambiente acolhedor e que satisfaça suas necessidades sociais e emocionais. Para que isto seja possível é preciso atenção do educador em atender as necessidades de sua criança. Ele precisa ser ouvido e atendido prontamente, assim, cuidar da criança é, sobretudo dar atenção a ela como pessoa que está em contínuo desenvolvimento e crescimento. 
Educar significa proporcionar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas e formação integrada que possa contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal que deve ser e estar com outras em atitude básica de respeito e confiança e o acesso, pelas crianças, ao conhecimento mais amplo da realidade social e cultural. Processo que auxilia o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perceptiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. 
Considerando-a como um ser histórico que faz parte de uma sociedade, portanto deve ser respeitada em seus contextos sociais, ambientais e culturais. Proporcionar condições de interação que propicie seu desenvolvimento individual a fim de que aos poucos construa sua identidade e que seja aceita pelo grupo como é. Isto vai ocorrer naturalmente no ambiente escolar, através de jogos e brincadeiras realizadas em nosso dia a dia, de maneira integrada ao processo de educação infantil. 
As aulas são ministradas por professores especializados formados em pedagogia. Ofertam aulas no período da manhã e tarde.
Quando em período integral a parte pedagógica é no período da tarde. Durante a manhã as crianças participam de atividades mais livres como: oficinas de artes, música, sucata e horta. Após o almoço tem um momento destinado para o descanso destas crianças. Afim de não sobrecarregá-los, as tarefas de casa do período integral, podem ser realizadas no período da manhã com a supervisão do professor da manhã.
O período intermediário permanece no CEI por até 6 horas, sendo pela manhã ou à tarde. A parte pedagógica é de 4 horas e 30min, conforme legislação do horário de trabalho do professor, após este horário, as crianças realizam atividades lúdicas com os professores auxiliares.
	
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
 O estágio foi realizado no CEI Pés no Chão, situado no Bairro Bom Retiro, com clientela proveniente de famílias, a maioria delas, de classe média, que são moradoras das imediações e em bairros próximos. A turma em que observei é composta por 18 crianças que completam 4 anos.
 O planejamento da professora é feito semanalmente, com a correção da coordenadora da escola, o conteúdo programáticos são entregues para as professoras no inicio do ano, com os conteúdos a serem trabalhados, divididos em bimestres, os quais a professora deve aplicar em sala.
 O projeto político pedagógico do CEI Pés no Chão, tendo como objetivo, a formação do cidadão, a filosofia é a de preparar a criança para que atinja seu desenvolvimento integral nos seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, exercitando sua capacidade de pensar, refletir, agir, sentir, participar e colaborar, em todas as fases de sua vida, de uma educação voltada para a realização humana, para a solidariedade, para a responsabilidade e para a criatividade, estimulando o interesse do mesmo pelo processo do conhecimento de ser humano, da natureza e da sociedade.
O CEI Pés no Chão concebe o conhecimento como sendo o produto de um enfrentamento do mundo realizado pelo ser humano, que só faz sentido na medida em que se produz e se retém a compreensão da realidade, que venha facilitar e melhorar sua qualidade de vida.
Dentro de uma concepção sociointeracionista, as crianças procuram, de forma ativa, compreender aquilo que vivenciam e explicar aquilo que lhes é estranho, construindo conhecimentos através de sua interação com o meio.
Contextos que lançam desafios às crianças são potencialmente mais estimulantes para o desenvolvimento cognitivo. Sendo assim, eles veem a criança como autor do seu conhecimento, tendo a responsabilidade de orientá-lo para melhor proceder antes de novas escolhas, bem como, estimular o gosto pelas descobertas, valorizando suas experiências. Ao considerar que a criança constrói progressivamente novos conhecimentos e formas de pensamento, o CEI passa a dar maior ênfase ao processo de aprendizagem da criança. Não é desejável que a criança simplesmente saiba coisas, mas sim que pense competentemente sobre elas. O objetivo, assim, é capacitá-los a elaborar seu próprio saber. 
Nos fundamentos didático-pedagógico, as diretrizes para uma pedagogia de qualidade apontam para três focos: a identidade, que envolve um pensar dialético a partir da totalidade social, visando orientar a concentricidade do cotidiano escolar que de cada sujeito manifestada no cotidiano escolar pelas formas concretas de representação social, através das quais age, se posiciona, se perdeou se recupera, ao longo do processo educacional; a autonomia, no sentido de preservar suas características determinadas histórica e socialmente, fortalecendo novas formas de agir e pensar.
“É essencial que a criança aprenda a ser, a conhecer, a fazer, a viver.” Esta abordagem é apoiada por materiais didáticos diferenciados, trabalhando os diferentes tipos de linguagem: oral, escrita, visual e corporal. Ao mesmo tempo, a criança é estimulada a raciocinar, a construir relações e a socializar-se, e através de jogos e brincadeiras que estimulam o ato de pensar, cooperar, trocar, respeitar, ela é colocada em contato com conceitos básicos presentes em seu dia a dia.
A função do conhecimento é servir ao homem como meio para melhorar e/ou transformar sua realidade, os conceitos propiciarão ao educando o caminho para a autonomia. 
 Para que a criança aprenda, ela tem necessidade de interagir com outros seres humanos, ou seja, com adultos e com outras crianças mais experientes. Nessas interações a criança amplia sua forma de lidar com o mundo e vai construindo significados para as suas ações e para as experiências que está vivendo. Neste processo contínuo, a avaliação no CEI se dá de forma processual, sem objetivo de promoção nem do preparo para o ensino fundamental. A criança é acompanhada visando seu desenvolvimento, sem comparações com outra, ela é comparada com ela mesmo. O parecer descritivo e o boletim é o documento que registra seu desempenho, ele é vistado pelos pais bimestralmente e fica arquivado no CEI.
Já a concepção do desenvolvimento humano no CEI observado é a de Vygotsky que trabalha com a ideia de zonas de desenvolvimento. Todos temos uma zona de desenvolvimento real, composta por conceitos que já dominamos. A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente. São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva ainda mais, ou seja, desenvolvimento com aprendizagem na ZDP leva a mais desenvolvimento, por isso que, para Vygotsky, tais processos são indissociáveis.
É justamente nesta zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem vai ocorrer. A função de um educador escolar, por exemplo, seria, então, a de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador entre a criança e o mundo. Como foi destacado anteriormente, é no âmago das interações no interior do coletivo, das relações com o outro, que a criança terá condições de construir suas próprias estruturas psicológicas.
Vygotsky estabelece três estágios na aquisição desses conceitos.
- Conceitos Sincréticos: ainda psicológicos evolui em fases e a escrita acompanha. Uma criança de, aproximadamente, três anos de idade, escreve o nome da mãe ou do pai, praticando a Escrita Indecifrável.
- Escrita Pré-silábica (aproximadamente aos 4 anos), que pode ser Unigráfica: semelhante ao desenho anterior, mas mais bem elaborado; Letras Inventadas: não é possível ser entendido, porque não pertence a nenhum sistema de signo; Letras Convencionais: jogadas aleatoriamente sem obedecer a nenhuma sequência lógica de escrita.
- Escrita Silábica (aos 4 ou 5 anos) - as crianças entram nesta fase, que é quando as letras convencionais representam sílabas, não separa vogais e consoantes, faz uma mistura e às vezes só maiúsculas ou só minúsculas.
- Escrita Silábica Alfabética (aos 5 anos) - Neste momento a escrita é caótica, faltam letras, mas apresenta evolução em relação à fase anterior.
- Escrita Alfabética (aos 5 anos): a criança já conhece o valor sonoro das letras, mas ainda erra. Somente com o hábito de ler e escrever que esses erros vão sendo corrigidos.
No mês de setembro em que observei a sala do pré I, eles estavam trabalhando com o projeto sobre o Sistema Solar, a sala estava toda decorada de acordo com o tema e as crianças estavam com muito interesse no assunto estudado, segundo a professora, eles traziam pesquisas de casa, os pais participavam das aulas, levando maquete, explicando algo, levando curiosidades, fazendo culinária com as crianças, dentre outras.
A professora era bem dinâmica e com bastante controle da turma, ela tinha um jeito especial de falar e sabia como cativa-los, como prender a atenção deles. Na sala tinha um aluno altista e um hiperativo, muito agitado, a professora tinha que ter muito jeito para repreendê-lo, e ele não parava no lugar, não ficava quieto nunca, e o altista gritava bastante, como tem a oralidade pouco desenvolvida, ele gritava quando estava feliz, gritava empolgado, gritava com raiva e etc.. Tem que ter muito controle da turma para conseguir fazer um bom trabalho, na verdade, o essencial é conhecer as peculiaridades de cada um, para fazer a aula funcionar.
O espaço da sala de aula é bem amplo e ventilado, com móveis adaptados para o tamanho dos alunos, eles têm bastante autonomia, e isso ajuda muito a professora, já que nem sempre tem auxiliar para ajuda-la. E as crianças não se prendem a atenção por muito tempo com a mesma atividade, o que faz com que a professora elabore um planejamento bastante rico e diversificado.
 	No primeiro dia de visita a sala de aula, a diretora da instituição fez o acolhimento e fui bem recebida na sala aula. Nesse dia, fiz uma breve análise da estrutura da escola e seus funcionamentos.
De acordo com Moretto (2003, p. 79),
	
Quando o sujeito observa, ele faz comparações entre experiências; as já vividas e cuja representação construída constitui suas estruturas cognitivas (seus conhecimentos), com a experiência que ele faz no momento, isto é, a representação que ele está construindo na sua interação com o mundo das limitações.
Desse modo, a observação serve de base para conseguirmos informações, ou seja, é um momento de verificação de como ocorre na prática à rotina escolar.
Barreira & Gebran (2006, p. 99), esclarece que “no estágio de observação da sala de aula, a exemplo da escola, deve-se estar atento ainda, como observar e como registrar, para elaborar o diagnóstico que orientará as ações do estagiário na sala de aula”. 
Ao entrar na sala de aula, fui recebida com alegria pela professora e com curiosidade pelas crianças, que queriam saber o motivo da minha presença ali. A professora explicou que se tratava de experiências e contribuição de estagiária, logo em seguida, ela deu um tempo para que eles se familiarizassem comigo, feito isso, ela deu continuação com as atividades diárias. 
 A entrada na sala de aula é as 8h, intervalo as 9h às 9h30 e termina as 12h. Em sala os alunos devem tirar a agenda da mochila e a garrafinha de água e todos fazem uma roda da conversa, a professora orienta os alunos, para que todos os que desejam possam falar um de cada vez, promovendo o respeito pela fala de cada um. Nesse momento as crianças trocam ideias e falam das suas vivências, do fim de semana ou de algo especifico que a professora propõe neste momento da roda. 
Segundo Freire (2002, p.21): 
Através dessa prática, que engloba o grupo como um todo, se pretende desenvolver com as crianças atividades em que a professora propõe uma forma qualquer de ação que exigindo o esforço individual de cada membro, valorize a participação do grupo em lugar de negá-la.
. As crianças são estimuladas a participar do processo. Através da fala, cada um expressa sua ideia, emitindo sua opinião, pronunciando a sua forma de ver o mundo. Falando e escutando o outro que fala, as crianças vão, democraticamente, experimentando a construção coletiva de conhecimentos e os encaminhamentos necessários à resolução de conflitos que surgem no interior do grupo. 
. Em seguida realizava a chamadinha, contagem dos alunos, quantos meninos e meninas. Iniciava a aula revisando o que os alunos tinham estudado no dia anterior e introduzia um novo assunto. Cada aluno tem seu lugar, com nome na cadeira,sentam em mesas em grupos de 6 crianças. Contendo três mesas na sala, mais a da professora.
O material didático é comprado pelos pais no inicio do ao letivo e ficam guardados no armário da sala, eles tem um caderno de desenho, onde fazem registros de artes e uma apostila com atividades de linguagem, matemática, natureza e sociedade da coleção Eu gosto m@is. E o material fica no lugar de fácil acesso para os alunos, pois são eles que ajudam a professora distribui-los.
O fato de as crianças terem um fácil acesso a maioria dos materiais, poderá ser um aspeto a favor do desenvolvimento da sua autonomia. De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (1997), “o conhecimento do espaço, dos materiais e das atividades possíveis, é também condição de autonomia da criança e do grupo.” (p. 38)
Depois de realizar as atividades, ou ir à aula especial, eles lancham em sala e logo após vão para o parque, cada dia em um parque, ficam à vontade para brincar e sempre ficam as professoras e auxiliares os acompanhando. 
Segundo o MEC (Ministério Da Educação).
As atividades livres ou dirigidas, durante o período de recreio, possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela escola na elaboração da sua Proposta Pedagógica. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos, mas, de longe, o professor deve estar observando, anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante esses momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar na próxima aula. (MEC/CNE, Parecer 02/2003).
Como orienta o MEC, as professoras aproveitam esse tempo, para analisar situações que acontece nesse intervalo, e usar as mesmas como ferramentas educativas para ser trabalhado na próxima aula.
A escola exige que as professores contem histórias todos os dias, reservem um momento no dia para a “hora do conto”, presencie vários destes momentos, cada dia a história é contata para as crianças de uma maneira, com diferentes recursos, livros, fantoches, dedoches e etc.
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo... (ABRAMOVICH, 1993, p.16).
Acredito que a contação de histórias é uma janela que se abre para despertar o gosto pela leitura e que todo professor tem dentro de si um contador de histórias, apenas precisa encontrá-lo e aprimorá-lo. Contar histórias sempre foi e sempre será importante, pois é uma forma de incorporar a arte à vida e encarar os livros como fonte de prazer.
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO
A professora da sala sugeriu que eu trabalhasse o tema: Dia e noite, já que eles estavam aprendendo sobre o Sistema Solar, a escola trabalha com projetos de no máximo duração de dois meses, de acordo com o interesse das crianças, motivando-as apreender.
Na Pedagogia de Projetos, a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo".
 O papel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a respeito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do educador é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, ensiná-lo a pensar certo. 
Comecei com a roda da conversa, que já faz parte da rotina das crianças, expliquei o que iria trabalhar e fomos para o pátio, queria que eles observassem o céu, suas características e particularidades, estimular a imaginação dos pequenos, através dos formatos das nuvens, do voo dos pássaros e etc.
Segundo Carraher (1986) o “modelo de educação convencional” trata o conhecimento como um conjunto de informações que são simplesmente passadas dos professores para os alunos, o que nem sempre resulta em aprendizado significativo. Neste sentido, afirma-se que mudar de ambiente para dar aula pode resultar em situações de ensino-aprendizagem muito valorosas aos estudantes, trazendo inovações as aulas.
Depois que retornamos à sala, listamos os itens e rotinas que caracterizam o Dia, entreguei a atividade do sol para que pintasse e colassem palitos nos raios do sol, a atividade com tinta gerou muita animação e segundo os alunos é a preferida deles.
 
Fazer arte reúne processos complexos em que a criança sintetiza diversos elementos de sua experiência. No processo de selecionar, interpretar e reformar, mostra como pensa, como sente e como vê. A criança representa na criação artística o que lhe interessa e o que ela domina, de acordo com seus estágios evolutivos. Uma obra de arte não é a representação de uma coisa, mas a representação da relação do artista com aquela coisa. [...] Quanto mais se avança na arte, mais se conhece e demonstra autoconfiança, independência, comunicação e adaptação social. (ALBINATI, 2009, p. 4). 
Assim sendo, a arte propicia à criança expressar seus sentimentos e ideias, colocar a criatividade em prática, fazendo com que seu lado afetivo seja realçado. Tendo essa observação voltada para o âmbito escolar, vemos claramente como as artes visuais são essenciais na interação social da criança e como os professores podem desfrutar desse recurso para isso. Além de utilizar as artes visuais para trabalhar o afetivo e a interação social da criança, o professor pode utilizá-las no auxílio da motricidade infantil que deve ser bem trabalhada desde a infância para que, futuramente, ela possa sentir a diferença desse recurso na sua vida pessoal, escolar e profissional.
Terminamos a atividade artes sobre o sol e fomos lavar as mãos para lanchar, percebi que a escola preza pela higiene das crianças, eles lavam as mãos várias vezes no decorrer do dia, depois do parque, antes do lanche, antes do almoço, e passam álcool gel nas mãos sempre, tudo orientados da professora e com ajuda da auxiliar da sala.
Mello (2000) refere-se que cuidar também é educar. Acrescentando que, no cuidado, se exerce uma prática educativa, e, com base nesse enfoque, é pertinente considerar todas as áreas que envolvem práticas do cuidado infantil para que sejam integradas ao objetivo educativo.
Depois de lanchar, fomos para o parque, no retorno do parque eu apliquei mais umas atividades: agora coloriram o quebra cabeça e depois cada um cortou o seu e colou no caderno de artes.
A atividade de recorte deu muito trabalho, porque os alunos estavam aprendendo a usar a tesoura ainda, então o recorte do quebra cabeça foi um pouco complexo para alguns, que precisaram de ajuda para terminar a atividade.
Finalizei minha aula com a contação da historia da Mary França.
CAPITULO III- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante todo o estagio, esse processo de descobertas e aprendizagem, foi de suma importância para a minha formação acadêmica, construção não só profissional, como também pessoal, pois possibilitou-me refletir sobre a importância do papel do professor no processo de mediação do conhecimento e ainda mais, fez-me reconhecer que o aluno é o sujeito ativo no processo da aprendizagem.
 O que me motivou também foi toda atenção que a escola dispensou-me (direção, secretaria e serviços gerais), pois fui bem acolhidas e deram-me todo apoio. Ao contrário do que imaginava fui tratada como professora e recebi total apoio e incentivo na sala de aula. As poucas orientações que a professora Mara (regente da sala) me concedeu, juntamente com as minhas ideias já pré-estabelecidas, fizeram com que o trabalho desenvolvido em sala de aula, obtivesse um resultado prático, visível, prazeroso e significativo.
O momento da atividadede recorte não deu muito certo, pois era um pouco difícil para alguns, mas ajudou-me perceber que precisamos analisar os alunos individualmente, atentando para as particularidade e dificuldades de cada um antes de elaborar uma atividade.
O mais importante, é que consegui fazer a junção do explicar com o prazer e entender, os alunos se mostravam a todo o momento a vontade de expor suas ideias, de fazer comentários quando eu solicitava. Pude ver nos rostinhos de cada um a alegria de estar ali com eles e isso foi o que deixava mais maravilhada em estar ali, fazendo o papel de professora.
REFERÊNCIAS 
ALBINATTI, Maria Eugênia Castelo Branco. Artes visuais. Artes II. Belo Horizonte. 2008.
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,1993.
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2006. 
CARRAHER, T.N. Ensino de Ciências e desenvolvimento cognitivo. Coletânea do II Encontro “Perspectivas do Ensino de Biologia”. São Paula. FEUSP, 1986, p. 107-123.
FREIRE, Madalena - A Paixão de conhecer o mundo - Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2002.
MEC/ CNE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer 02/2003. Disponível em: <http://www.fenep.org.br/parecer_cne-ceb_N_02-2003.pdf> Acesso em 02 de setembro 2017.
MELLO, A. Um diálogo com os diretores de creches e pré-escolas. In: GUIMARÃES, L. (Org.). Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Carochinha, p.21-49, 2000.
MORETTO, Vasco Pedro. Construtivismo: a produção do conhecimento em aula. 4 ed. Rio de janeiro: DP&A, 2003.
ANEXOS
Projeto Pedagógico do Estagiário 
Título
Descobertas sobre o Dia e Noite
Justificativa
Perguntas como “Por que o sol não cai do céu?”, “Para onde ele vai durante a noite?”, ou “Por que a lua às vezes aparece de dia?” permitem que as crianças possam manifestar suas hipóteses sobre esses fenômenos e, pelo trabalho do professor, modificá-las gradualmente, à medida que novos conhecimentos possam ser integrados àqueles que elas já possuem (BRASIL, 1998b, p.192).
Deste modo, surgiram perguntas sobre a noite e o dia, o sol e a lua, as estrelas e o arco-íris durante conversas na turma, através da audição da música “O sol e a lua”, portanto, justifica-se a existência do projeto pedagógico para aprofundamento teórico e prático quanto ao assunto em questão, a professora da classe me sugeriu este tema, apontando tal justificativa.
Objetivo
 - Diferenciar o que fazemos de dia e de noite.
 - Identificar os aspectos do dia e da noite.
 - Identificar os diferentes períodos do dia.
 - Perceber a ordem de sucessão ( antes, durante e depois).
 - Estimular a linguagem oral.
Cinco Atividades
Roda de conversa: Converse com as crianças sobre o dia e a noite. 
 	O que fazemos durante o dia? E durante a noite? Fale sobre a importância do dia e da noite pra todos nós.
Pergunte aos alunos se eles sabem o que acontece com a terra para que tenhamos o dia e a noite.
 Explique sobre os movimentos de rotação e translação que ocorrem com a terra e as mudanças que acontecem com a terra, os planetas e os seres humanos  em função disso.
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA TERRA:
Materiais:
- 1 bola de isopor
- Alfinetes
- Papel color set de duas cores diferentes
- Tinta guache
- 1 vareta
- 1 lanterna ou
 
Procedimentos:
1. Desenhe na bola de isopor o planeta terra com seus oceanos, mares e continentes e pinte-os com tinta guache. Este servirá como globo terrestre.
2. No centro da parte superior de seu globo terrestre, finque a vareta, transpassando-a até chegar ao lado posterior. A vareta representará o eixo imaginário do planeta Terra.
3. Desenhe e recorte em cada um dos papéis color set, um boneco pequeno. Cole-os: um no Brasil, e o outro no Japão. Com a ajuda do mapa mundi ou do globo terrestre, identifique cada um dos países citados acima.
4. Mantendo a globo terrestre inclinado, ilumine um de seus lados.
5. Gire o globo no sentido anti-horário, chamando a atenção dos alunos para o local em que está escuro (noite) e o que está claro (dia). Identifique o período do dia onde cada boneco (brasileiro e o japonês) se encontra. Faça nova simulação, girando o globo.
 Mostre às crianças o livro de Mary França – “Dia e noite” e converse sobre a mensagem que ele passa: “De dia eu brinco e de noite eu sonho um sonho deste tamanho! O que preferir; o dia ou a noite?”
Atividade sobre o sol que ilumina o Dia.
Atividade sobre a lua que ilumina a noite.
Proponha uma dramatização com os alunos, que apresenta nossa rotina de acordo com o dia e a noite.
Conclusão
Com estas atividades as crianças poderão compreender as características do dia e da noite, este tema é estimulante e meche com a imaginação dos alunos.
O professore deve ir trabalhando conforme o interesse dos seus alunos, ajudando-os entender o Sistema Solar e sua complexidade de maneira prazerosa, despertando a cada dia mais o interesse em descobrir o novo.

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