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UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP – CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
CURSO DE PSICOLOGIA
TEORIA PSICANALÍTICA
Profa. Ludmila Carderelli
COMPLEXO DE ÉDIPO
Carolina Amaral RA: B54828-2
Curso/Semestre: PSICOLOGIA - Noite 4º/5º Semestre
São José dos Campos
Abril de 2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................5
3. CONCLUSÃO...............................................................................................7
4. REFERÊNCIAS............................................................................................8
INTRODUÇÃO
Sigmund Freud, considerado o “pai da psicanálise”, com o título de responsável pela revolução do estudo da mente humana, tem como parte de sua teoria, o estudo e interpretação dos sonhos e desejos e a importante interferência do inconsciente nos mesmos. Sendo assim, seus estudos seguiram diversas abordagens, porém todas focadas no funcionamento da mente humana e sua relação com sonhos e desejos que muitas vezes não conseguem ser canalizados ou compreendidos por quem os sente, causando a este transtornos e confusão a respeito de si mesmo. 
A partir desses estudos, Freud pode aprofundar-se nas fases do desenvolvimento infantil em teoria da sexualidade, que é onde o Complexo de Édipo de desenvolve. Para ele, a sexualidade acontece desde o nascimento e acompanha o ser humano até sua morte. Esta sexualidade, que vem a estudar como inconsciente no decorrer da infância, sustentada primeiramente, no caso de recém-nascidos dos desejos insaciáveis e irracionais do id, o mediador que seria o ego representando a racionalidade e ajudando o id a medir e canalizar seus instintos, e o superego representando a moralidade, que ao invés de satisfazer o id em momentos corretos como o ego faz, o superego elimina as possibilidades de satisfazer o id em qualquer circunstancia.
Freud foi muito criticado a respeito de seus estudos sobre a sexualidade infantil, talvez mal compreendido. O que levou o psicanalista a investigar essa sexualidade, foi a interação desse contexto na vida familiar e desenvolvimento da criança diante de seus desejos inconscientes, suas expectativas e frustrações e apego familiar. Ele buscava também compreender como essa sexualidade seria aceita na vida adulta, já que na infância, está ligada a necessidades do próprio organismo e a descoberta da criança em se auto satisfazer com seu corpo. Quando nasce, é através das zonas erógenas que a criança satisfaz seus desejos, pela boca e os lábios no apego com a mãe, ao mamar, ela se alimenta e é esta alimentação que se faz prazerosa. 
Ao desenvolver-se mais, a criança passa a explorar seu corpo, percebe que “sugar seu próprio corpo” (pele, mãos), lhe fornece satisfação maior, ainda por perceber que não necessita de outro para que obtenha essa satisfação a qualquer momento que desejar, sente-se independente.
Após essa fase a criança passa para a fase anal, por cerca dos dois anos de idade, onde estabelece o controle pela zona rectal, proporcionando satisfação, pois ela aprende a controlar o que produz (fezes), o que lhe trás sensações de alivio e prazer, ela fantasia aquilo que produz, sendo de suma importância essa transição, pois as excitações provenientes deste comportamento acompanham o ser humano por toda vida.
A fase fálica, conhecida também como fase masturbatória que Freud desenvolveu o estudo do Complexo de Édipo, um fenômeno que ocorre na fase do desenvolvimento psicossexual citado a cima. A seguir, o desenvolvimento trará a questão desse complexo e qual sua significância para a construção da criança, tendo como protagonistas também os pais.
DESENVOLVIMENTO
A fase masturbatória, é o inicio do processo do Complexo de Édipo, sendo conhecida também por fase fálica, que segundo Freud, é nesta fase em que ocorrem as fantasias infantis, masculinas e femininas, a respeito do pênis, nesse momento na vida da criança. Nesta fase as crianças apresentam o desejo de manipular seus órgãos genitais, por conta da erotização que a libido propõe a eles.
Antes, quando bebê, ao ser amamentado, a criança “buscava” o estímulo, e agora, nesta nova fase, o que procura é a satisfação, por isso a curiosidade de manipular seus órgãos, ver uma outra criança despida e a falta de pudor ao despir-se. Com idade entre cinco anos, as crianças passam a perceber as diferenças e compreender o gênero masculino e feminino. No caso dos meninos observam suas genitais, imaginando que todos possuem os mesmo órgãos iguais aos seus, como se fosse impossível imaginar a falta dele nas outras pessoas. Já nas meninas, não ocorre este sentimento de incredulidade, porém elas podem se sentir inferiores, como se algo estivesse faltando no corpo delas em relação aos meninos.
Exatamente nesta fase de descobrimento da criança que surge o Complexo de Édipo. Para desenvolver essa teoria, Freud se baseou em uma lenda grega, na qual Laio, casado com Jocasta não poderia ter filhos e foi avisado pelos deuses que se o tivesse, o próprio filho um dia, tomaria a mãe como esposa matando ao próprio pai. Freud então chegou a conclusão de que a criança, a partir de seu órgão genital que é seu objeto de prazer, no caso do menino encontra na mãe alguém que o cuida e completa, desejando incestuosamente relacionar-se com a mãe, pois ainda o id é mais forte que o ego, impulsionando somente ao desejo e satisfação. No momento que ocorre este desejo, o menino vê o pai como uma barreira entre ele e sua mãe, desenvolve um ódio reprimido por ele (mesmo sem saber o real significado e sentimento que esta palavra trás), por causa dessa situação, ao mesmo tempo ele também ama esse pai, pois se identifica e se espelha nele. O menino convive neste conflito, de ser como o pai para que um dia tenha uma mulher como a mãe, só que este pai é o responsável pelo rompimento, do filho para com a mãe, formando assim o triangulo edipiano.
No caso das meninas, ao perceber seu corpo e compará-lo ao do menino, desenvolve um sentimento de inferioridade profundo, culpando a mãe por tê-la gerado assim, e atribuindo a ela o mesmo sentimento de ódio, como do menino em relação ao pai.
CONCLUSÃO 
Freud desenvolveu esta teoria sobre o Complexo de Édipo, apontando a necessidade e importância do desenvolvimento psicossexual da criança ao decorrer de todas as fases que ocorrem em sua vida, considerando que todo o aprendizado é fundamental para o desenvolvimento individual de cada um, e define a forma de como ele vai agir e se formar adulto. Faz parte da vida passar por todas essas transições, experiências e sentimentos, todos um dia passarão por esta etapa do complexo, mesmo aqueles que não possuem pai, ou mãe, mas alguém que ocupe este papel, de alguma forma a experiência que ele tiver será única, como diz Freud, será analisado sua individualidade, e seja qual for chegará a uma resposta.
A superação desse Complexo de Édipo acontecerá, segundo Freud, de acordo com a intensificação do amor da criança para com o pai ou a mãe, que superará esse ódio ou inferioridade quem ambos anteriormente sentiam. Todos esses sentimentos se tornarão admiração, ou seja, a criança se espelhará nesses pais, enquanto o sentimento de raiva será esquecido.
O processo de identificação se faz grandemente importante, pois é ele que ajudará aquela criança em sua formação, seja psicológica ou amorosa, ao decorrer desse processo que nunca terá fim, que é o desenvolvimento humano. Os pais e a família possuem um papel fundamental no desenvolvimento dos filhos que é a construção da sexualidade, e apesar do papel também importante da educação escolar e da sociedade, é a família quem prepara esses filhos para que eles saibam entender sua própria sexualidade quando adultos.
REFERENCIAS
https://revistas.ufg.br/index.php/ritref/article/viewFile/20332/11823http://www.scielo.br/pdf/pe/v9n2/v9n2a08.pdf
http://educacaoesexualidadeprofclaudiabonfim.blogspot.com.br/2010/10/complexo-de-edipo-fases-do.html
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/140/3/01d08t01.pdf
Acesso em: 25/03/2014

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