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Resumo Materiais Dentários

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Resumo Materiais Dentários
Proteção Pulpar:
- Restauração em dente vital, além de devolver a função da forma e estética dos dentes, visa manter o complexo dentinho-pulpar em condições de normalidade.
- A polpa dentária tem terminações nervosas sobre a dentina e é importante saber qual material colocar na parte mais profunda da cavidade. Deve ser compatível e atóxico. O CIV é compatível.
- A dentina é formada por túbulos que chegam até a polpa.
- Quando ocorre uma agressão, as células se defendem, a polpa vai produzindo dentina para que a infecção não chegue até ela.
- Dentina primária é a primeira que se forma. A secundária surge ao longo dos anos.
- Dentina Terciária: Não é a normal, quando existe uma lesão. Dentina que não tem túbulos dentinários.
- A polpa como formação das dentinas diminui com o tempo.
- Dentina: Excelente material isolante, térmico/elétrico, difusão química.
Características de todos os materiais:
- Antibiótico
- Bicompatível para proteção
- Ação terapêutica (Liberação de flúor)
- Selamento de margem (espaço entre dente e restauração). Se selar bem, entra menos coisas.
- Estimular mecanismo de defesa natural
- Ser insolúvel
- Compatível entre o material que restaura e o que está embaixo.
- Material-Material / O eugenol interfere na resina – não se usa juntos
Resistencia Razoável:
- Restaurador - + resistente
- Forrador - - resistente
- Isolante térmico e elétrico
Aplicação:
- Uma película de forrador (Camada Fina)
- O resto de restauração
	
Hidróxido De Cálcio:
Existem 3 tipos:
- Pró-análise (PA) – É a versão em pó
- Suspensões de hidróxido de cálcio – Líquido/Pó
- Cimento de hidróxido de cálcio – Duas pastas que se misturam
*Todos tem a mesma propriedade, só muda a forma.
São indicados para proteção pulpar:
- É o material mais compatível; mas não pode colocar em todos os lugares. “Em termos de compatibilidade” a resistência é pouca.
- É usado nas cavidades profundas, no fundo em porções pequenas.
Propriedades Negativas:
- Alta solubilidade – se dissolve com agua ou saliva, perdendo as funções 
- Pouca resistência – não se usa para restaurar
Outras Propriedades do CHC:
- pH extremamente alcalino (básico) combate a bactéria que é acida;
- Alta solubilidade;
- Propriedades físicas ruins;
- Ação estimuladora/Pó;
- Descoloração em restaurações estéticas;
- Isolante térmico;
Composição Química Mais Barata:
- Pasta Base: Dissilicato buteno; Silicato polietileno de metal; pigmentos;
- Pasta Catalizadora: Hidróxido de cálcio; Óxido de cálcio; Óxido de zinco; Estearato de zinco; Etiltolueno sulfonamida;
- Forma uma massa plástica (cimento) que coloca na cavidade e endurece (quando mistura uma com a outra)
- Uma porção de cada pasta: 1/1 um pra um
Composição Fotoativa – Mais Caro:
- Pasta Única: Hidróxido de cálcio; Sulfato de bário; UDMA ou bisnaga e de metacrilatos fotoativáveis; 
- Têm monômeros – jogo de luz azul e endurece;
- Reação de presa – tempo de endurecimento;
Radiopacidade:
- Tungstato de cálcio;
- Sulfato de cálcio;
- Óxido de titânio;
Quando é radiopaco é cinza claro;
Propriedades Técnicas:
- Tempo de presa inicial – 1 a 2 min;
- Tempo de presa final – 7 min;
- Resistencia a compressão em 7 min – 23Kg/cm²-baixa;
- Em 24hs – 34Kg/cm²-ainda baixa;
- Solubilidade 6,7%
- pH – 12 (básico)
- Quando mistura, já começa a presa inicial. Do momento que mistura até a inserção;
Manipulação:
- Tempo de espatulação – 10s;
- Colocado na placa de vidro – não pode no papel;
- Com a espátula 24 – espátula de cimento flexível;
- Aplicador de hidróxido de cálcio – leva para a cavidade;
- Uma porção de cada pasta;
- Não pode encostar-se às paredes cavitárias – Somente no ponto mais profundo;
- Quando manipulado tem aspecto de cor alaranjada e brilhante;
- Aplicar apenas uma gota na porção mais profunda da cavidade;
- O CIV sempre fica por cima do CHC;
- Se inserir fora de tempo não fica liso e brilhante. Retirar com cureta e reaplicar;
 
Cimento De Fosfato De Zinco:
- Indicado para cimentação (Pó, líquido e a pazinha);
- A pazinha tem dois lados, em cada lado tem 3 riscos, significa que quando colocar uma medida menor, colocar 3 gostas de líquido;
- Se for com 4 riscos, 4 gostas do líquido. A proporção correta é de 1:3 um pra três;
Composição:
- Óxido de zinco >>>>>>>>>>>>>>>>>>90%
- Óxido de magnésio >>>>>>>>>>>.>>>8,2%
- Dióxido de silício >>>>>>>>>>>>>>>>1,4%
- Trióxido de bismuto >>>>>>>>>>>>>>0,1%
- BaO, BaO², So4, CaO >>>>>>>>>>>>0,1%
- Esse cimento é acido e tem queda de pH. Com isso pode atingir e fazer a estrutura da polpa. (Sente dor). Requer um cuidado de manipulação e inserção. Existe uma forma de impermeabilizar a dentina antes de colocar o cimento.
- Reação de presa – Reação Ácido/base exotérmica – libera calor.
Pó – Líquido;
Exotérmica – esquenta o dente e durante a reação;
O ácido fosfórico reage com o zinco formando um gel alumínio/fosfato de zinco (matriz)
Nesse cimento os clínicos gelam a placa de vidro e colocam o cimento em cima para não esquentar. Mas a placa muitas vezes tem gotículas de agua que interferem na reação. Se for fazer isso, a placa deve estar totalmente seca.
Quando se esfria, tem mais tempo de manipular.
Tempo de Trabalho:
- Início de mistura até o máximo de tempo em que a viscosidade de mistura é suficiente para escoar sobre pressão adequada, formando uma película fina; até o ponto certo.
Tempo de presa - + longo que o tempo de trabalho:
- É até o material endurecer, começa a partir da mistura;
- Geralmente 2,5 a 8 min
- Quanto mais quente, menor o tempo de presa;
Propriedades Mecânicas:
- Resistência à tração baixa; não tem adesão como dente; eles se afastam; (Nº5)
- Resistência de compressão razoável; pode ser usados em locais de forças mastigatórias;
- Baixa solubilidade na água: É susceptível a solubilidade de ácidos orgânicos;
- Retenção: não tem adesão com o dente; não possui nenhuma reação com o tecido dental ou com materiais dentários;
Propriedades Biológicas:
- Aumento da acidez no inicio da mistura; (pH2) no inicio e pH5 no final; ainda é ácido e é ruim para o dente. O ideal é fazer a proteção desse remanescente;
- Após 24hs o pH chega a 5,5 (ainda ácido);
- Indicação: Cimentação de próteses fixas;
Manipulação:
- Placa de vidro;
- Espátula 36 rígida;
- Espátula de inserção N º1;
- Espatulação – 1’ a 2’
- Tempo de trabalho – 3’ a 6’
- Tempo de presa – 5’ a 9’
- Proporção 1:3
- Divisão do pó: Divide-se o pó no meio; pega uma porção e divide no meio; pega uma das pequenas porções e divide em duas e dessas duas em mais duas; total de 6 porções.
- Coloca uma gota de líquido;
- Leva o pó para o líquido da porção menor para a maior;
- Pode espatular com força e espalhar na placa. Não muita força.
	
Cimento De Óxido De Zinco: O líquido deste material tem cheiro de dentista;
- Indicador para forrador;
- Versão tradicional-convencional:
Pó – Óxido de zinco, 8% de sais minerais e aceleradores;
Líquido – Eugenol, IRM (OZE tipo II) – Líquido EGA
A proporção é de 1:1
IRM – Vamos usar esse
- Classificação tipo II, não é igual ao tradicional;
- Tem presa mais rápido;
- Tem 30% de alumínio, então é mais resistente;
Porção de Preza
- OZN (Pó) + Eugenol (Líquido) – (Reação AC/base) – Quilato de Eugenolato de Zinco;
- Reação alto catalítica; se processa sozinha, sem mistura;
- O tempo de presa começa assim que inicia a mistura;
- Quanto maior a proporção Pó/Líquido, mais rápida será a presa;
- Proporção deve ser 1:1
- O resfriamento da placa de vidro pode ser usado com cuidado para reduzir a velocidade do tempo de presa.
Proporção:
- Biocompatível; tem o pH neutro; O líquido é tóxico (Proporção Correta);
- Ação antibacteriana;
- Analgesia – tira a dor;
- Bom selamento marginal; 
- Altas concentrações apresenta toxidade, principalmenteo líquido – Eugenol/Tóxico;
Classificação:
- OZE para cimentação provisória (tipo I) – Sem Eugenol;
- OZE para restauração provisória (tipo II) – Máximo de 2 semanas de duração. Usado o convencional;
- OZE para restaurações temporárias (tipo III)
- OZE para forramento (tipo IV)
O que vamos usar: IRM
- Longa duração; Mais resistente; 3 a 4 meses;
- Só se usa com amalgama;
Prova: IRM
- O eugenol inibe a polimerização dos metacrilatos;
- O eugenol não pode misturar com a resina;
- Só se usa eugenol quando se restaura junto com amalgama;
- Eugenol não pode ser usado em resina composta;
Manipulação:
- Tempo de trabalho: 1m e 30’
- 1m para espatulação;
- 30’ para inserção;
Espatulação:
- Consistência de rolinho que não se adere a placa de vidro;
- Placa de vidro;
- Espátula 36 – rígida;
- Espátula de inserção Nº01;
- Holemback – tira o material de excesso;
- Massa dura que parece seca; é normal;
Hidróxidos Reversíveis e Irreversíveis:
Objetivo:
- Materiais de moldagem (reversíveis e irreversíveis);
- Os que usamos são os irreversíveis no dia-a-dia clinico;
- Existem vários materiais de moldagem; Cada material tem sua especificidade; tem características para que o fazer; Depende muito do tratamento;
- A finalidade dos materiais de moldagem é fazer uma copia fiel das estruturas da cavidade bucal; Sejam elas tecidos moles ou duros; Cópias da região mais próxima possível;
Indicações:
- Prótese Total;
- Prótese Fixa e Removível;
- Casos Ortodônticos;
Características do material de moldagem:
- Fluido tem que ter certa fluidez para copiar as estrutura dentais. Não pode ser rígido e nem fluido demais;
- Viscosa – Deve estar contido na moldeira (massa aderente);
- Tempo de presa – geralmente estado borrachoide; parece borracha;
- Não pode destorcer na hora de tirar para não rasgar;
- Deve ser estável até o preenchimento com o gesso em perda das propriedades mecânicas;
- Deve ser compatível com os tecidos bucais; Não pode irritar os tecidos; Não pode agredir a mucosa;
- Temperaturas entre 21°C e 22°C são recomendáveis;
- Custo benefício – Existem vários materiais de moldagem caros e baratos; De acordo com o procedimento, varia o tipo; Uns copiam melhor e outro não; Os hidrocolóides irreversíveis o custo benefício é barato e se usa bastante; (não se usa em prótese fixa).
Definições:
- Moldagem – é o procedimento técnico; é a ação de moldar o paciente; é a ação em si;
- Molde – seria a reprodução negativa dos detalhes anatômicos; se obtém molde depois da moldagem; em cima do molde vem o gesso;
Tipos de materiais de moldagem – Classificação quanto às características:
- Plásticas – ceras;
- Elásticas – Alginato (hidrocolóide Irreversível) – (Polissulfeto, Silicones e Poliéter);
- Rígidos – Gesso e paste OZE;
*Elásticas: Fazem a cópia de maneira muito eficiente; São capazes de reproduzir de modo preciso tanto os tecidos moles, quanto os tecidos duros.
- Fácil manipulação;
- Hidrocolóide irreversível (Alginato);
- Hidrocolóide reversível;
- Mercoptonas;
- Silicones (Prótese Fixa); é o que melhor copia e termos de qualidade;
- Poliéteres;
Mecanismo de presa – Diferenças:
- Hidrocolóide Irreversível:
Vai para um estado e volta para esse estado depois;
São materiais que amolecem com calor e se solidificam quando ficam resfriados, sem que nenhuma alteração física ocorra; Precisa de um aparelho para esquentar e é caro. EX: Agar e Godiva.
- Hidrocolóides Reversível:
Quando ocorre reações químicas que impeçam que o material se reverta ao seu estado original antes da presa. Não precisa de temperatura. São moléculas que reagem e formam a resistência. EX: Alginato, pasta de óxido de zinco, eugenol, gessos e elastômeros;
Alginato – Hidrocolóide Irreversível:
Histórico:
- Surgiu na 2ª Guerra Mundial. Utilizavam o Ágar para fazer os procedimentos. Com a 2ª guerra os materiais pararam de ser fabricados porque eles estavam em guerra.
- O cientista descobriu que ele fazia a mesma junção do Ágar. É utilizável até os dias de hoje.
Vantagens do Alginato:
- Fácil manipulação;
- Confortável para o paciente quando manipulado corretamente;
- Copia bem (Existem melhores);
- Barato (Existem mais caos);
- Não requer equipamentos para usar;
Componentes Químicos:
- Componente principal: Ácido anidro-beta-d-manurômico;
- Alginatos de sódio, potássio, trietilamina;
- Esses compostos são solúveis em agua;
Componentes Principais:
- Alginato de potássio e sódio 15% (torna solúvel em água);
- Sulfato de cálcio 16% (reagente – ele reage para fazer a reação química);
- Diatamita 1% (é a carga. Propriedades físicas, resistência e rigidez);
- Óxido de zinco (partícula de carga que melhora a resistência)
- Flureto de potássio e titânio 3% (deixa a superfície dos modelos de gesso mais resistentes)
- Fosforo de sódio (retardador – aumenta o tempo de trabalho)
Reação Química:
- O alginato de sódio (solúvel) entra em contato com o de cálcio mais a água e se transforma no alginato de cálcio insolúvel;
- É uma reação de geleificação;
- Reação muito rápida (precisa de um retardador de sódio) ou fosfato ou tetrasódio; torna a reação mais lenta para trabalhar;
Apresentação do Alginato:
- Pó – Líquido (Água)
- Pó – Envelopes, plásticos, latas, embalagens;
- Compra apenas o pó; Se encontra em porções com dosagens prontas (+ caros);
- Pasta/Pasta:
Alginato modificados
Tem reagente a base de cálcio
Guardar ambos em local adequado e fechado;
Marcas Comerciais:
- Auc-Gel
- Gelset
- Geltrate
Indicador Cromático (Alguns tem)
- Indica conforme vai ocorrendo a presa ele vai mudando de cor; Tem cheiros; Muda de cor para indicar que o material forma presa;
Manipulação:
- Gral de borracha; cubas de plástico; 2 gral
- Espátula plástica ou de metal;
- Relação de pó e água; dosagem específica;
- Tempo de manipulação – 45 segundos a 1 minuto;
Espatulação:
- A água deve ser destilada; a água da torneira possui metais; caso contrário pode alterar a resistência, causar distorções no molde e distúrbios na geleificação do alginato;
Proporção:
- 1:1
- 15 gramas de pó para 50ml de água;
- tempo de espatulação é de 45s a 1 min;
- tempo de presa é de 3 a 4 min a 20°C;
- a proporção é fornecida pelo fabricante/medidores;
Inalação Sílica:
- Na hora de abrir o material, solta uma poeira, deve-se mexer antes de abrir, senão a poeira vai para o pulmão e pode causar danos. Deve manipular o mesmo de mascara.
Manipulação/Espatulação:
- A água deve ser colocada no gral antes do pó, para que se misture totalmente na água.
- Realize movimentos em forma de 8 nas paredes do gral
- 45’ a 1min
- Homogênio com consistência lisa e sem grumos;
- Verificar a moldeira adequada para o paciente;
- Na hora de tirar a moldeira, não balançar ou tirar rapidamente;
- Deve-se lavar e desinfetar com hipoclorito;
- Moldeiras podem ser de metal ou de plástico;
- Deve ser perfurada para reter melhor o material;
- Se for lisa, o material irá se soltar;
- Individualização: as vezes o palato é profundo e é preciso colocar cera para copiar a estrutura inteira;
- Paciente sem estar muito deitado; se colocar em posição de sentado;
- Começar a moldar de traz para frente; Deve-se posicionar;
- Verificar a geleificação; 3 a 4min (indicador cromático);
- Tirar o excesso de alginato;
- Remover o molde após a geleificação;
Ato de Moldagem:
- Introdução da moldeira;
- Aprofundamento – Sup/Post e Ant;
- Remover sem induzir tensões;
Umidificador – Preparo de molde:
- Gaze umidificada ou esponja; não deixar o material ressecar demais; Não deixar ganhar e nem perder água demais; Deixar 10 min.
- Prevenir distorção de molde;
- Sinérese: perda de água para o meio; causa contração;
- Embebição: ganho de água para o meio; expansão do gel;
Preenchimento do molde:
- Vertero gesso sobre vibração mecânica para não criar bolhas; as bolhas causa um buraco danificando a moldagem; 
Falhas no Molde:
- Rasgamento: espessura, remoção e espatulação inadequadas;
- Bolhas de ar: geleificação inadequada; Ganho ou perda de água; Escoamento de gesso inadequado;
Resinas Acrílicas:
- Usa-se em próteses e aparelhos ortodônticos;
Histórico da Resina Acrílica:
- Foi uma das primeiras que surgiu em 1940 + ou –
- A ideia das resinas acrílicas era para base de próteses;
- Hoje usa para outras coisas, mais e maior utilização é para bases protéticas;
Propriedades:
- Insolúvel; impermeável (não tóxico) – não pode ser tóxico. O monômero se não for adequadamente polimerizado, o material se torna tóxico. O material não é tóxico dentro dos padrões adequados de polimerização.
- Insolúvel – não se dissolve, também é hipersensível;
- Resistencia mecânica e reação; colocava na agua para desinfetar; ela absorve um pouco de água. Pode deixar 10 a 15 min na água, mas não a noite inteira, porque absorve a água;
- Estabilidade de cor e possível a pigmentação; a cor deve ser estável dentro do possível;
- Fácil de manipular;
- Estabilidade dimensional adequada; tem contração mas tem estabilidade adequada;
- Custo baixo – bem mais baixo que a composta;
Tipos de Resinas Acrílicas – As2 te as mesmas junções:
- Resina Acrílica ativada quimicamente (ou autopolimerizável)
Pó (partículas esféricas de polímeros);
Líquido (monômero);
Quando se mistura ocorre a polimerização;
Indicação prótese total e aparelhos ortodônticos;
- Resinas Acrílicas ativadas termicamente:
As diferenças está no quesito da polimerização, uma é térmica porque é polimerizada por calor, a outra é química porque tem um componente químico que faz a polimerização. Na composição e junção as diferenças são poucas;
Mufla: recipiente metálico que monta a parte de encerramento e depois substitui por resina. Isso é feito na prótese total;
Indicações:
- Moldeira individual
- Prótese
- Placa de base PPR
Características:
- Transparente ou cor claro, podendo tingir;
- Corada ou tingida;
- Translúcida;
- Cor e propriedades estáveis, mas mancha com o tempo;
- Resistência adequada (mas pode quebrar com rapadura); faz função de mastigação normal;
Energia Térmica – Ativada por calor:
- Banho em água (em banho maria);
- Ou forno de micro-ondas – que se deve usar uma múfla de plástico;
Componentes Básicos:
- Pó (polímero);
- Esferas (partículas) pré-polimerizadas. Durante a mistura o líquido faz as partículas reagirem (ele inicia a reação). Durante a polimerização (reação química de endurecimento da resina) ela esquenta e depois esfria, mas o material não reage 100%, na massa final tem partículas reagidas e não reagidas, além de monômero não reagido.
- Paróxido de benzoila – é o iniciador: o calor faz o início, ele oxida o paróxido de benzoila para liberar radical livre para iniciar a reação. Ele precisa ser aquecido para liberar radical livre.
- Glicol Metacrilato: Serve como agente de ligação; melhora as ligações cruzadas. Melhora também a resistência e a deformação. Para a prótese é importante;
Líquido (Monômero)
- Metilmetacrilato;
- Hidroquinona – é o inibidor. É para a resina nçai sair polimerizando sozinha;
-Na apresentação existe o pó e o líquido, além do medidor. A proporção é de 3 medidas de pó (polímero) para 1 medida de líquido (monômero). Se colocar muito monômero se torna tóxico;
- Armazenagem: a forma de armazenar pode modificar o material.
- Temperatura: não pode deixar no sol, os materiais devem estar na geladeira;
- Limite de tempo: validade;
Polimerização – A reação de polimerização é em cadeia:
- Quando aquece, o paróxido de benzoila libera radicais livres, os radicais livres iniciam a polimerização. Uma vez iniciada a reação em cadeia, não para. São ligações carbônicas. São ligações químicas de resina acrílica dupla de carbono.
Interação (Fases de resina):
- Polímero + monômero: faz uma porção e avalia as fases;
- Existem 5 fases:
Fase Arenosa: começa a misturar e praticamente ainda não reagiu, nem tem reação; as pérolas de polímeros estão inalteradas; Sempre quando manipular pó/líquido, começa adicionando sempre o líquido na placa de vidro e depois o pó. Se colocar o pó primeiro ele volatiza e não ocorre a reação;
Fase Fribilar: aqui começa a reação. A mistura vai ficando mais viscosa; tem consistência fibrilar ou grudenta;
Fase Plástica: é a fase de inserção na moldeira ou no aparelho. Aumenta o número de cadeias; a massa torna-se trabalhável; ela para de grudar; sem aderência; 
Fase borrachóide: já passou do tempo de inserção; tem consistência elástica; o monômero é dissipado. Essa fase também é chamada de elástica; finalizando a reação química;
Fase Rígida: quando já endureceu; fica rígida e a reação já acabou;
- O mais importante é saber identificar as fases na prática;
Tempo de Trabalho:
- é o tempo que permanece na fase plástica que é quando o material tem que ser inserido;
- Em média gasta 5 min; sendo que no calor temos menos tempo ainda;
- A formação do tempo da massa plástica é em média 10 min podendo ser menos;
Polimerização (reação em cadeia):
- temperatura (acima de 60°), que faz o paróxido de benzoila liberar os radicais livres que reagem com o monômero, formando o polímero;
- A polimerização das resinas é exotérmica (libera calor) na resina térmica; ela fica na mufla e depois que coloca no paciente porque é muito quente;
- As duas resinas acrílicas são exotérmicas e libera calor;
- Geralmente a 70° existe decomposição do paróxido de benzoila para iniciar a reação;
Propriedades:
- É uma característica ruim das resinas acrílicas;
- Deve-se minimizar, mas acontece;
- Quando chega a 100° faz bolhas; monômero faz bolhas. As vezes ocorre propriedade interna e enfraquece o material;
Técnicas – existem 3
74°C por 8 horas; 
74°C por 8 horas e depois disso deixa a 100°C por 1 horas;
74°C por 2 horas e mais 100°C por 1 horas;
- Depois das técnicas, deve –se faz rapidamente a temperatura ambiente. E depois mergulhar em água;
- Diferença para resina de micro-ondas: não se coloca mufla de metal ou de plástico no micro-ondas;
Resina Acrílica Ativada Quimicamente:
- Ela é ativada quimicamente. Ela se auto polimeriza ou resina fria;
- Na ativação ela tem um componente que é a amina terciária; ela reage com o paróxido de benzoila para liberar radicais livres. Em vez do calor quem ativa o paróxido de benzoila é a amina terciária. Essa é a diferença química;
Desvantagens:
- O Monômero residual não é reagido; a polimerização deixa mais monômero sem reagir;
- Menor resistência à prótese;
- Irritação dos tecidos bucais devido o monômero;
- Estabilidade de cor um pouco menor do que as outras;
Técnicas com pressão:
- Quando acriliza os dentes da prótese em cera, coloca na mufla, a resina vai entrar e ocupar o lugar da cera. A mufla fecha, se parafusa e coloca na panela para ferver, depois esfria e são a prótese, depois faz o acabamento;
Vantagens e desvantagem entre uma e outra:
Resina química – para peças menores (aparelho ortodôntico), adaptação polar; chata de manipular; resitência menor;
Resina térmica – para prótese total; a adaptação é melhor; a resistência é melhor; desvantagem é o laboratório;
- Técnica: pega a resina na fase plástica e coloca sobre duas placas de vidro para ter uniformidade;

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