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Conteúdo Metodologia e Prática do Ensino nas Creches e Educação Infantil Aula Revisão AV 1 (1)

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REVISÃO AV-1
CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRATICA DE ENSINO NAS CRECHES E EDUCAÇÃO INFANTIL  
 ADELAIDE REZENDE DE SOUZA
Educação Infantil – novas posturas para velhas relações
- De que modo as pessoas percebem as crianças?
- Qual é o papel social da infância na sociedade moderna? 
- Que valor é atribuído à criança por pessoas de diferentes classes e grupos sociais?
- Qual o significado de ser criança nas diferentes culturas?
- Como trabalhar com crianças pequenas de maneira a considerar seu contexto de origem, seu desenvolvimento e o acesso aos conhecimentos, direito social de todos?
- Como assegurar que a educação cumpra seu papel social diante da heterogeneidade das populações infantis e das contradições da sociedade?
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INFÂNCIA - da partícula negativa latina in, ‘não’, usada como prefixo, e do latim fans, fantis, particípio presente de fari, ‘falar, ter a faculdade da fala’, forma-se o adjetivo latino infans, infantis, ‘que não fala, que tem pouca idade, que é ainda criança’. O adjetivo infantilis, ‘que diz respeito à crianças, infantil’, e o substantivo infantia, ‘incapacidade de falar, dificuldade em se exprimir, meninice, infância’, são derivados latinos de infans, infanti
CRIANÇA - criação e criatividade têm relação com essa palavra. E criado também, pois por muito tempo os filhos pequenos das pessoas pobres eram entregues a famílias de mais posses para que eles fossem sustentados por elas em troca de serviços caseiros.
http://origemdapalavra.com.br/palavras/infancia
O que conhecemos das crianças de acordo com os campos do saber?
Sociologia – a dependência da criança em relação ao adulto é fato social e não natural. A distribuição desigual de poder entre adulto e crianças tem razões sociais e ideológicas, que repercutem no controle e na dominação de grupos.
Antropologia – tem permitido conheceras populações infantis, suas brincadeiras, atividades, músicas, histórias e outras práticas culturais.
Psicologia – Piaget, Vygostsky e Wallon “criança é ativa na construção do conhecimento. Freud “ a criança nasce com sexualidade.
Brasil – Principais Políticas Públicas voltadas para a Infância
Constituição de 1988 - 
ECA -1990 – Os conselheiros Tutelares 
Política Nacional de Educação Infantil - 1991
LDB – 1996
Referenciais Nacionais Curriculares da Educação Infantil – 1998
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil – 1998
Parecer CNE/CEB n20/2009
Duas Mudanças Importantes:
& 20 É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
Art.50 A educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
Obstáculo para a Infância Atual
“ Era uma vez...” 	
	A ideia da infância uma das invenções mais humanitárias da modernidade, estaria destruída; com a mídia, a televisão, a internet, o acesso das crianças ao fruto proibido da informação adulta teria terminado por expulsá-las do jardim de infância? (KRAMER)
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Por um lado: As crianças não estão tendo o direito de desfrutar do ócio, de brincar, de não trabalhar. 
Por outro: Nunca as crianças foram tão amadas e esperadas como hoje, nunca tantos adultos, de tantas gerações ao mesmo tempo (ás vezes três) deram atenção a um jovem, num contexto onde a infância fica cada vez mais reduzida. 
– Apenas 15% da população tem menos de vinte anos em vários países da europa. - “o mundo acordou para a existência das crianças no momento em que elas existem em menor número relativo?”
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UNICEF (1997), cerca de 550 milhões de crianças de zero a quatro anos, de um total de pouco mais de 600 milhões, se concentram nos chamados países em desenvolvimento.
Países com taxas baixas de fertilidade são os que devido as condições econômicas e políticas específicas têm políticas de saúde, proteção e educação de crianças em creches, pré-escolas e outros espaços de socialização e políticas sociais (licença de trabalho, seguridade social etc).
BRASIL - As menores taxas de mortalidade infantil são do Rio Grande do Sul (19,4 por mil), Santa Catarina (23,09 por mil) e São Paulo (24,13 por mil). As menores taxas de mortes por causas internas entre jovens são de Santa Catarina (26,02 por cem mil), Rio Grande do Norte (31,98 por cem mil) e Paraná (34,11 por cem mil). Já os maiores percentuais de sobrevivência até os 60 anos são de Santa Catarina (86,72%), do Rio Grande do Sul (83,22%) e de São Paulo (81,70%). Assim, a concentração dos indicadores selecionados ocorre na região centro-sul, com denominador comum em Santa Catarina.
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As maiores taxas de mortalidade infantil são de Alagoas (71,94 por mil), Paraíba (64,61 por mil) e Pernambuco (61,82). As maiores taxas de morte por causas internas entre jovens são do Acre (72,91 por cem mil), Roraima (57,16 por cem mil) e Alagoas (51,79 por cem mil). Já os menores percentuais de probabilidade de sobrevivência até os 60 anos são do Maranhão (65,91%), Paraíba (68,38%) e Alagoas (68,77%). A concentração destes indicadores selecionados ocorre em estados na região norte-nordeste, com denominador comum no estado de Alagoas.
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 OS ÍNDICES FOCADOS NA EDUCAÇÃO
Os estados com menores percentuais de crianças cujas mães tem escolaridade precária: Distrito Federal (12,41%), Rio Grande do Sul (14,16%) e Rio de Janeiro (14,43%). Os estados com menor percentual de analfabetismo entre jovens são Amapá (0,5%), Santa Catarina (1,0%) e São Paulo (1,1%). Já o menor percentual de pessoas de mais de 25 anos analfabetas está no Distrito Federal (7,15%), Santa Catarina (7,45%) e Rio de Janeiro (7,57%).
Os estados com os maiores percentuais de crianças cujas mães tem escolaridade precária: Alagoas (45,98%), Maranhão (43,19%) e Acre (42,94%). Os estados com maior percentual de analfabetismo entre jovens são Alagoas (15,4%), Piauí (13,1%) e Paraíba (11,8%). Já o maior percentual de pessoas de mais de 25 anos analfabetas está nos estados de Alagoas (38,25%), Piauí (36,69%) e Maranhão (35,02%). 
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A concentração dos estados com os melhores percentuais de educação selecionados estão na região centro-sul, em denominador comum o Distrito Federal e Santa Catarina. 
A concentração dos indicadores com piores percentuais ocorre em estados do nordeste, em especial com denominador comum nos estados de Alagoas, Maranhão e Piauí.
http://www.promenino.org.br/Ferramentas/DireitosdasCriancaseAdolescentes/tabid/77/ConteudoId/24e44a50-7fdf-4283-a698-292a41ce4fae/Default.aspx
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É importante lembrarmos, portanto, que em se tratando de um processo, a vida deve ser cuidada desde o início. É por esta razão que o direito ao desenvolvimento implica o desenvolvimento das gerações presentes e futuras; implica, substancialmente, o cuidado com a infância para que exista juventude, o cuidado com a juventude, para que exista idade adulta com dignidade. 
Construir uma educação fundada no reconhecimento do outro e suas diferenças de cultura, etnia, religião, gênero, classe social, idade.
 Compreender que o passado não precisaria ter sido o que foi, o presente pode ser diferente do que é, e o futuro pode mudar a direção que parece inevitável
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Reconhecer a opressão em ter a capacidade de resistência e a utopia de uma sociedade sem discriminação de nenhuma espécie, sem exclusão e eliminação.
Precisamos de escolas de educação infantil capazes de fazer diferente
 Precisamos mostrar na mídia outros modelos de educação e outros modelos de ser criança
 Que retomemos e aprofundemos a dimensão cidadã da ação educativa
e cultural, pela emancipação e pela solidariedade
 Traçar políticas para a infância onde os espaços de brincar, ler, ver, contemplar – mídia, cinema, televisão, bibliotecas, museus possam assumir sua responsabilidade social de modo a contribuir para uma perspectiva de humanização das populações infantis
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Defender uma concepção de criança que reconhece o que é específico da infância – seu poder de imaginação, fantasia, criação.
 Entender as crianças como cidadãs, pessoas que produzem culturas e nelas são produzidas
 Que possuem um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas.
Trabalhar numa perspectiva de humanização, de resgate da experiência, de conquista da capacidade de ler o mundo, de escrever a história coletiva, nos apropriando das diversas formas de cultura.
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Gerar experiências de educação e socialização, com práticas solidárias entre as crianças, jovens e adultos, com ações coletivas, elos e laços capazes de gerar o sentido de pertencimento.
As crianças reconstroem com os destroços, refazem a partir das ruínas e estilhaços, refunda uma tradição cultural que parecia não indicar alternativas, faz história do lixo. 
BONECAS
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