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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO AV2

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO 17/10/2017
Os poderes de que dotada a Administração Pública são necessários e proporcionais às funções à mesma determinados. Em outras palavras, a Administração Pública é dotada de poderes que se constituem em instrumentos de trabalho.
HIERARQUICO
É utilizado pela Administração para que ela possa organizar, estruturar, estabelecer relações de coordenação e subordinação entre seus órgãos e seus servidores (distribuir competências internamente). Portanto, inicialmente, os poderes administrativos consistem em prerrogativas estatais e devem ser utilizados para alcançar o interesse público.
Fernanda Marinella (2007, p. 151) afirma que: Dentre as prerrogativas estabelecidas para a Administração Pública, encontram-se os poderes administrativos, elementos indispensáveis para persecução do interesse público. Surgem como instrumentos ou mecanismos por meio dos quais o Poder Público deve perseguir esse interesse.
DISCIPLINAR
Correlato com o poder hierárquico, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a Administração simplesmente controla o desempenho dessas funções e a conduta de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas. Ex : Aplicação de pena de suspensão ao servidor público.
Portanto, em regra, é um poder que se dirige àqueles sujeitos à autoridade interna da Administração Pública (agente público à sujeito à hierarquia) – poder interno. Mas, segundo alguns, também pode ser aplicado ao particular sujeito à disciplina da Administração (ex: aluno de escola pública) e aos contratados da Administração.
REGULAMENTAR / NORMATIVO
Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos) de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado. Exemplo: Art 84, IV CF 
São atos Normativos: decretos, resoluções, instruções normativas, portarias etc.).
O Chefe do Executivo regulamenta por meio de decretos. Ele não pode, entretanto, invadir os espaços da lei.
MEIRELLES conceitua que regulamento é ato administrativo geral e normativo, expedido privativamente pelo Chefe do Executivo, por meio de decreto, visando a explicar modo e forma de execução da lei (regulamento de execução) ou prover situações não disciplinadas em lei (regulamento autônomo ou independente). 
Para quem não considera expressões sinônimas, o poder regulamentar serve só para expedir regulamentos e o poder normativo serve para expedir todos os demais atos. Tecnicamente, o regulamento (ato) é veiculado pelo decreto (forma).
Através deste poder – seja nomeado normativo ou regulamentar – a Administração pode expedir atos normativos. Portanto, o poder que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o poder normativo (ou poder regulamentar), e os atos normativos advêm do Poder Executivo (Administração Pública).
São atos normativos os regulamentos, as instruções, as portarias, as resoluções, os regimentos etc. Os atos normativos precisam de uma lei prévia. Logo, o poder normativo é derivado da lei, do ato normativo originário
DITO EM SALA PELO PROFESSOR: Ato normativo Originário para do D. Constitucional é a CF
O Ato normativo Derivado para o D. Constitucional é a Lei Decreto (Seria ato administrativo regular do chefe do poder executivo para regulamentar uma norma legal)
Ato normativo Originário para do D. Administrativo CF / Lei (Princípio da reserva Legal)
Ato normativo Derivado para do D. Administrativo Decreto = REGULAMENTAÇÃO (Não pode criar ou restringir direito de uma maneira originária. O decreto vai operacionalizar o cumprimento legal).
* Agências reguladoras: Ato de regulação(Aspectos operacionais ou técnicos de um serviço) que se dá por meio de resolução ou portarias 
* As telecomunicações é privativa da UNIÃO e regulamenta e cria a Anatel. Seu aspecto técnico é operacional
* DECRETO = REGULAMENTO OU REGULAMENTAÇÃO
* RESOLUÇÃO DE PORTARIA = REGULAÇÃO
DISCRICIONÁRIO
DITO EM SALA PELO PROFESSOR: (O Poder discricionário é vinculado a lei. A lei que vai conferir prerrogativa a administração de exercer o poder. O ato vinculado a pessoa de boa-fé, cumprindo requisitos legais, não pode ser prejudicado pelos atos da administração.)
É aquele pelo qual a Administração Pública de modo explícito ou implícito, pratica atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. A discricionariedade é a liberdade de escolha dentro de limites permitidos em lei, não se confunde com arbitrariedade que é ação contrária ou excedente da lei. Ex : Autorização para porte de arma; Exoneração de um ocupante de cargo em comissão.
PODER DE POLÍCIA Art 78 CTN
O poder de polícia objetiva condicionar/limitar/restringir/disciplinar o exercício dos direitos e atividades de particulares para a preservação do interesse público. Assim, visa garantir o bem estar coletivo, buscando assegurar que não sejam os direitos individuais ameaçados pelo seu exercício ilimitado, de modo que assegura a liberdade individual limitando-a.
Os limites do poder de polícia são os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, mas também devem ser a base do poder de polícia os princípios da legalidade e da supremacia do interesse público.
O poder de polícia refere-se à polícia administrativa (que difere da polícia judiciária). A polícia administrativa é composta por diversos órgãos administrativos. Seu pode incide sobre bens, direitos ou atividades e visa lidar com o ilícito administrativo. Em regra, tem caráter preventivo. Já a polícia judiciária é a polícia corporativa (corporações civis e militares - polícia civil e militar). Seu poder incide sobre pessoas, visando lidar com os ilícitos penais. Em regra, tem caráter repressivo.
Marinella (2007, p. 164) define poder de polícia como “um instrumento conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício de atividade, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse da coletividade”.
EX: MULTA DE TRÂNSITO, EXAME DA ORDEM
VIOLAÇÃO / DISCRICIONÁRIEDADE NECESSIDADE, PROPORCIONALIDADE E EFICÁCIA. ( a LEI CRIA DESCRIÇÃO E A REGULAMENTAÇÃO DETERMINA OS LIMITES COMO VAI SER A DESCRIÇÃO)
FORMAS DE EXECUÇÃO: 1) Atos normativos; 2) Operação materiais 3) Sanção de polícia.
LICITAÇÕES LEI 8.666/93 24/10/2017
Art. 1-20 (Normas Gerais) Art. 21-53 (Licitações) Art. 54-80 (Contratos) Art. 81-108 (Sanções) Art. 109-20 (Recursos) Art. 110 (Disposições Gerais) Art. 49-59 (Anulação / Revogação)
BASE NORMATIVA: Art. 22, XXVII CF; Art. 37, XXI CF; L. 10520/02
É o procedimento administrativo formal e por escrito, para escolha da melhor proposta ao contrato de serviços ou aquisição de produtos para administração pública direta ou indireta.
Conforme Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processadae julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
Procedimento administrativo vinculado: é uma sucessão de atos cuja validade do último ato depende dos anteriores, em outras palavras, se qualquer um dos atos eventualmente estiver ilegal, todos os demais atos também estarão.
 Caso a administração pública queira celebrar um contrato, ela deve fazer uma licitação. Portanto licitação é regra para celebração de todo e qualquer contrato administrativo, salvo as exceções da lei estampadas no art. 17 da lei 8.666 de 1993 que trata da licitação dispensada, art. 24 da mesma lei que trata da licitação dispensável e art. 25 da mesma lei que trata da inexigibilidade de licitação.
Art. 22, inciso XXVII da CF que termina que é competência privativa da união legislar sobre normas gerais de licitações e contratos em todas as suas modalidades. Portanto a união legisla privativamente sobre normas gerais. Desta forma os estados e municípios poderão legislar sobre normas específicas de licitação. Cada estado e cada município, se quiser, pode ter suas normas de licitação, mas as normas gerais deverão ser respeitadas.
O que deve ser licitado? As compras, os serviços (inclusive os serviços de publicidade), as obras, as alienações, as locações, as concessões e as permissões.
Quem está obrigado a licitar? A administração pública direta, os fundos especiais, as autarquias, as sociedades de economia mista, as empresas públicas, as fundações e demais entidades controladas diretamente ou indiretamente pelo poder público.
Portanto, toda a administração pública, direta e indireta, de qualquer um dos poderes, deverá observar o requisito da licitação.
PRINCÍPIOS: 
Legalidade : Toda a atividade administrativa está subordinada a lei, no sentido de precisar ter autorização legislativa para seu exercício.
Moralidade: Está pautada em padrões éticos, exigindo por parte do administrador um comportamento honesto e consequentemente dentro da lei.
Vinculado ao instrumento Art. 40 e 41 da Lei: Também chamado de princípio da vinculação ao edital. O edital faz lei entre as partes, logo, ele deve ser observado. Tanto a administração pública quanto o licitante devem observar o edital. Se a administração deixar de observar estarão maculando a licitação com vício de legalidade.
Julgamento Objetivo Art 45 da Lei: O critério de julgamento da licitação deve ser estabelecido de tal forma que impeça o julgador de imprimir a sua própria vontade no julgamento do certame, visa impedir que a licitação seja decidida sob o subjetivismo, de sentimentos, impressões, ou propósitos pessoais dos membros da comissão julgadora.
Sigilo das propostas Art. 43 Paragrafo 1°: Os envelopes contendo as propostas dos licitantes não podem ser abertos e seus conteúdos divulgados antes do momento processual adequado, que é a sessão pública instaurada com essa finalidade.
Indistinção / Competitividade Art 3°: São vedadas preferências quanto à naturalidade, à sede e ao domicílio dos licitantes. A busca pela melhor proposta é uma das finalidades da Licitação. Por isso, não podem ser adotadas medidas que comprometam decisivamente o caráter competitivo do certame.
MODALIDADES: Art 22 da Lei. (Comissão de licitação)
É um procedimento. A lei não permite que sejam criadas novas modalidades de licitações, a não ser as que já existem na própria 8.666/1993. Ela também não permite que sejam combinadas essas modalidades, isto é, eu não posso pegar características de duas ou mais modalidades para realizar uma licitação. Outras leis de âmbito federal podem, sim, criar novas modalidades de licitações, desde que sejam leis gerais (nacionais). Só não podem ser criadas novas modalidades dentro da Lei 8.666/1993.
Uma medida provisória foi criada para disciplinar outra modalidade de licitações, o nosso queridinho PREGÃO. Depois, essa medida provisória foi regulamentada, transformando-se na Lei 10.520/2002 (a Lei do Pregão)
PREGÃO LEI 10.520/02
Evolução – Ag. Reguladoras 
MP – 2026;2108/00 ; 2182/01; DEC. 3555/00; Lei 10520/02; DEC.5450/05 ; 5504/05
O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns (ou seja não exige técnica) em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. Dessa forma, apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta é analisada. O Pregão foi inserido na legislação por medida provisória, que antes era aplicada apenas pela União.
*Não Há limite de valor
Subsidiariedade Lei; 8666/93 e lei 9784/99: O art. 8º da MP nº 2.026/00 determina que ao pregão se aplicam, subsidiariamente, as normas da Lei nº 8.666/93.
Características do pregão: Uma das principais características do pregão é o fato de não haver qualquer limitação valorativa para esta modalidade, ou seja, não existe restrição quanto ao valor a ser pago na contraprestação. Desde que seja um bem ou serviço comum, não importa o quanto será necessário despender para o pagamento do fornecedor.  São também características do pregão: a possibilidade, nos casos e modos previstos em lei, de negociação direta da Administração com o licitante; o desenvolvimento mediante um procedimento ágil, com fases invertidas, se comparado aos procedimentos das demais modalidades licitatórias; a condução por um único servidor, denominado pregoeiro, que conta com o auxílio de uma equipe de apoio.
Fases do Pregão Art. 3° e 4° da Lei 10520/02:
Fase interna Art 3°: Requisição de compra; Nomeação do pregoeiro e sua equipe de apoio; Elaboração do edital de acordo com a lei e princípios.
Fase externa: É constituída dos atos e atividades que requerem, além da participação da Administração, a participação de terceiros. É nesta fase, que se inicia com a convocação dos interessados, que de fato se consuma o processo de escolha da melhor proposta. Compreende: o edital; o julgamento e classificação; a habilitação do licitante vencedor; a adjudicação e a homologação. Nesta fase também será designado o pregoeiro e a equipe de apoio cujas atribuições já foram analisadas neste texto.
Validades das Proposta Art. 6°: O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital
Sanções Art 7°: Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.
Pregão Eletrônico Essa modalidade foi criada pela Lei 10.520/06, com objetivo de ampliar a concorrência a nível nacional, permitindo a participação de empresas de vários Estados do país
TIPO DE LICITAÇÕES: Art 45 da Lei
É um critério de julgamento, a forma como define a proposta mais vantajosa para administração pública. Exceto para concurso.
Melhor preço: Proposta mais vantajosa para a licitação de acordo com as especificações do edital e apresenta o menor preço. EX: Compra de um lápis ou carro (REGRA / PREGÃO)
Melhor técnica / Técnica e preço: Além de atender os requisitos mínimos, tem que atender a melhor proposta, técnica e preço. Na Técnica e preço faz se uma medida PONDERADA entre as propostas. São serviços de natureza intelectual, na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização...Art. 46 Caput, paragrafo 3° e paragrafo4° . EX: Quando a administração pública quer fazer uma obra, ela realiza estudos preliminares ou desenvolver um projeto com a empresa contratada. Na melhor técnica: escolhe a melhor proposta técnica e depois NEGOCIA o preço
Maior lance ou oferta: Nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real ou de uso. EX: A adm pública vai ser remunerada por algum objeto alienado. Leilão de um carro.
CONTRATAÇÃO DIRETA: O ordenamento jurídico pátrio consagrou o instituto da licitação como regra para contratação pela Administração Pública direta ou indireta com particulares, nesse sentido, podemos concluir que a dispensa ou a inexigibilidade será as exceções para contratos realizados com Administração Pública, desde que essas exceções estejam previamente estipulados em lei específica.
INEXIGIBILIDADE ART. 25: É a impossibilidade de concorrência na licitação que torna o procedimento inexigível, isto é, prescindível, desnecessário. Referida impossibilidade decorre, por exemplo, da exclusividade do produto (vedada preferência de marca), notória especialização do profissional, contratação de artista consagrado pela crítica, dentre outros casos elencados no art. 25 da lei em comento. EX: Na contratação da Ivete Sangalo para o carnaval na Bahia. É artista consagrada pela crítica, e dada a qualidade do seu show não é possível a competição. (NÃO HÁ COMO LICITAR, HÁ UMA INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ART 25 CAPUT)
A LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: Ocorrerá naqueles casos em que a realização ou não do procedimento licitatório ficar sob a discricionariedade do administrador. Entretanto, somente configurará essa hipótese se o valor da contratação obedecer ao disposto no art. 24 da Lei 8.666/93. O legislador primou por evitar burocracias para aquisições de coisas com valor de pequena monta.
A LICITAÇÃO DISPENSADA ART. 17: O administrador não tem escolha, isto é, há impedimento à licitação, NÃO poderá ser realizada.
RECURSOS ART. 109:
Dos atos da Administração caberá a propositura de recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata nos casos de: a) habilitação ou inabilitação do licitante; b) julgamento das propostas; c) anulação ou revogação da licitação; d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento; e) rescisão do contrato, por descumprimento das obrigações contratuais; f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.
Em se tratando de licitações efetuadas na modalidade de "carta convite" os prazos para interposição de pedido de reconsideração e de representação serão de 2 (dois) dias úteis.  
Pregão (presencial e eletrônico): imediatamente após a declaração do vencedor do certame.
SANÇÃO ART. 86:
O artigo 78 da lei 8.666/93 contém um rol exemplificativo dos motivos que podem levar a Administração a rescindir unilateralmente os Contratos Administrativos. 
A rescisão do pacto não é a única consequência para o descumprimento contratual perpetrado pelo particular, que pode ensejar a aplicação das sanções previstas no art. 86 da lei de Licitações.
O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. De acordo com os artigos 86 e seguintes do diploma legal sob análise, podem ser aplicadas aos particulares as seguintes penalidades: 
Advertência;
 Multa;
Suspensão temporária do direito de participar em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO ART. 49 e 59:
A anulação da licitação, por se basear em ilegalidade no seu procedimento, pode ser feita em qualquer fase e a qualquer tempo, antes da assinatura do contrato, desde que a administração ou o judiciário verifique e aponte a infringência à lei ou ao edital. É essencial que seja claramente demonstrada a ilegalidade.
A Revogação é o desfazimento dos efeitos de uma licitação já concluída, por motivos administrativos ou por razão de interesse público decorrente de fato superveniente, devidamente comprovado. 
Assim, a revogação da licitação assenta em motivos de oportunidade e conveniência administrativa. Por essa razão, ao contrário da anulação, que pode ser decretada pelo judiciário, a revogação é privativa da administração. 
PROCEDIMENTOS:
FORMALIZAÇÃO
EDITAL: O instrumento pelo qual a administração torna pública a realização de uma licitação é o Edital. Seria o meio usado por todas as modalidades de licitação, exceto o tipo convite. Neste tipo de modalidade, o meio para convocação seria a carta-convite. CARTA-CONVITE: É o instrumento de convocação dos interessados a participar da licitação quando a modalidade for convite. A carta é enviada aos interessados e não será necessariamente publicada, porém deverá ser fixada em local apropriado.
HABILITAÇÃO: Constitui o conjunto de condições a serem observadas em cada caso, por todos que desejem participar de certame licitatório instaurado pela Administração Pública.
PROPOSTAS: Seria o confronto das propostas e ofertas e determinação do vencedor, que deverá ser objeto da licitação. Sempre deverá ser observado o critério de julgamento do edital. Em regra, o julgamento é efetuado pela comissão de licitação.
HOMOLOGAÇÃO E A ADJUDICAÇÃO: Após o julgamento pela comissão, esta remeterá o processo a autoridade competente para que o procedimento seja homologado e adjudicado o objeto da licitação ao vencedor, previsto no art. 43 da lei 8.666/93. Nesta etapa exerce-se um controle de legalidade no procedimento licitatório, e se houver irregularidade no julgamento, ou em qualquer outra fase anterior, o procedimento não será homologado pela autoridade competente. Adjudicação é o ato onde se atribui ao vencedor o objeto da licitação e não deve se confundir com a celebração de contrato. A Adjudicação é o ato final do procedimento da licitação.
CONTRATOS DA AMINISTRAÇÃO:
Contratos Privados: Ex: Compra e venda, locação, doação, permuta. A administração pública no exercício de seu atos, situa-se no mesmo patamar de igualdade que os particulares, não lhe sendo atribuídas geralmente quaisquer vantagens que seja diferente do sistema contratual.
Contratos Administrativos: Regem-se pelas regras próprias e caracterizam-se pela supremacia da administração sobre o particular, em face do interesse público ou coletivo.
Disciplinas normativas: Art. 2 Da Lei 8666/93; Art. 22 XXVII CF; Art. 37 XXI CF; Art. 173 § 1° CF; Lei 9887/95 etc.
CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS:
Formalismo Art. 60: Devem ser formal e por escrito. Em regra, os contratos administrativos devem ter a forma escrita. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração. Entretanto, no caso de pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento, a Lei 8.666/93 admite contrato administrativo verbal (art. 60, parágrafo único). São consideradas de pequeno valor as compras, não superior a 5%.
Bilateralidade Art.71: No contrato administrativo, existem obrigações para ambas as partes.
Confiança Recíproca: O contrato administrativo é personalíssimo. (são os contratos celebrados em atenção às qualidades pessoais de um dos contratantes. São intransmissíveis: suas obrigações não podem ser executadas por outrem.).
Isso ocorre pois o preenchimento de determinadas exigências subjetivas e objetivas é sempre decisivo para determinar a escolha do contratado. A contratação total ou parcial não prevista no edital de licitação e no contrato, a decretação de falência ou insolvência civil do contratado, a dissolução da sociedade e o falecimento do contratado são causasque autorizam a rescisão contratual (art. 78 da Lei n. 8.666/93). Contudo, o caráter personalíssimo do contrato administrativo não é absoluto à medida que o art. 64, § 2º, da Lei n. 8.666/93 autoriza a Administração a substituir o licitante vencedor quando ele, convocado, não assinar o termo de contrato, não aceitar o instrumento equivalente ou não retirar esse instrumento no prazo e condições estabelecidos.
Posição Preponderante de Adm: Nos contratos administrativos, a Administração aparece com uma série de prerrogativas que garantem a sua posição sobre o particular; elas vêm expressas precisamente por meio das chamadas cláusulas exorbitantes ou de privilégio ou de prerrogativas. 
Clausulas Exorbitantes Art. 80
 São cláusulas inseridas no contrato que dão poderes especiais para a Administração dentro do contrato fazendo com que fique em posição superior ao contratado.
ALTERAÇÃO UNILATERAL Art. 65 I
Qualitativa
Quantitativa
Limites
Equilíbrio econômico Financeiro
REVISÃO UNILATERAL Art. 79 I
Com Culpa – Do contratado – Da administração
Sem culpa

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