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Administrativo 2

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Adm II 16-08-17
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Licitação - o que é? 
Natureza Jurídica = procedimento administrativo realizado pela administração, com objetivo de contratar, procedimento formal, de caráter obrigatório que antecede a realização dos contratos administrativos, deve ser feito sempre de caráter imparcial 
Instrumentos Normativos
Lei. 8.666/93 - lei de licitações, com base nos princípios gerais da adm. pública pois foi feita após a CF
Decreto 3.555/2000 - fala sobre licitações e estabelece a modalidade de pregão
Decreto 5450/05 - pregão eletrônico (inversão das etapas de licitação)
Competência para legislar sobre licitação? União, art. 22, inciso 27, da CF. (art. 24 doutrina entende que a competência deveria ser concorrente com os Estados, mas para fins de prova, somente a União)
Fundamento Constitucional do Dever de Licitar = art.37, XXI da CF, obrigação da adm. pública, não tem opção, obrigatória (adm. direta e indireta / mista tem regras próprias), regra, maior economia para adm. pública, pois possui vários concorrentes
Questão: no edital pode estabelecer o local da prestadora de serviços, (ex: no edital somente fornecedores do RJ)? Não pode haver diferenciações, independe do local, tem parâmetros técnicos mas no edital não pode limitar isso, a não ser que tenha fundamentação em lei. (em caso de empresa estrangeira tem que haver uma sucursal no brasil, também há modalidades de licitações internacionais hidroelétrica de itaipú, brasil e paraguai)
Princípios da Licitação
isonomia: tratamento igualitário entre os concorrentes;
competitividade: não pode ter exigências que inviabilize a competitividade (ex: que a empresa fornecedora de papel para cortar o papel faça através de uma máquina de laser, sendo que não é necessário a máquina para fornecer o papel, o que excluiria empresas que não tem essa tecnologia);
vinculação ao instrumento convocatório art. 41, Lei. 8.666/93: o edital é a lei, o que não pode ser descumprido, burlar, tem que estar vinculada a prestação a especificidade do edital; 
julgamento objetivo: o critério de avaliação da proposta está no edital e deve ser respeitado de maneira objetiva, sem subjetivismos; 
indistinção: art.3º, §1º, I, Lei. 8.666: não pode fazer diferenciações dos licitantes, tratamento igualitário, remete a isonomia;
inalterabilidade do edital: regra que não se modifique, que garante maior segurança jurídica para os envolvidos, mas se houver necessidade de modificação, deve ser feita de forma publicizada (pública), e devolução dos prazos (volta a contar no início), para garantir a igualdade de tratamento entre todos os licitantes
sigilo das propostas: art. 43, §2º, Lei 8.666/93: tem que ser sigiloso para haver um melhor preço, não pode a proposta ser pública, a obrigação é da adm. pública e dos licitantes para que não ocorra “treta”, sigilo até a abertura das propostas, depois se torna pública para todos ficarem sabendo; (edital especifica os critérios em caso de empate);
vedação à oferta de vantagens art. 44, §2º, Lei.8.666/93: vantagem fornecida pelo prestador no caso deste ganhar a licitação (promessa de pagamento, de favores, em caso de ganhar a licitação);
obrigatoriedade: art.37, XXI, CF: a licitação não é facultativo, é obrigatório a administração pública realizar licitações para adquirir prestações de serviços;
formalismo procedimental: a licitação é procedimento administrativo, não cabendo ao adm. aplicar a regra que entender, e sim a lei, o adm. não é livre para estar adstrito às normas administrativas da lei e vinculado às disposições do edital, qualquer descumprimento gera nulidade do ato;
Princípio que diz que não há nulidade sem prejuízo no direito civil, vem do direito francês, se aplica ao formalismo procedimental, e se o ato foi praticado em desacordo com a lei ou edital e não causar prejuízos a adm. pública e aos licitantes (gera atraso na contratação, prestação do serviços) o contrato continua vigente, caso contrário, nulidade do contrato.
adjudicação compulsória: quem venceu a licitação leva, é o que será contratado, não pode a adm. contratar o que está no segundo lugar, 
Se a adm. pública é obrigada a contratar a empresa vencedora após o processo de licitação? Não é obrigada, mas se celebrar o contrato desta prestação de serviço tem que ser com a empresa ganhadora (o prazo de prescrição está dentro do próprio edital). (ex: licitação para criação de um túnel, empresa ganha, mas mudou a necessidade, agora a prioridade é saúde, não vai contratar a empresa ganhadora, mas no tempo de prescrição, se volte a querer fazer o túnel tem que ser com a empresa ganhadora), não é direito adquirido é mera expectativa de direito. 
Princípios Gerais:
legalidade: art. 4º, Lei. 8.666/93
impessoalidade: sinônimo de tratamento igualitário e isonomia , sem favorecimentos, desigualdades;
moralidade: princípios éticos da licitação, probidade, ética, boa fé, tudo presente no momento da licitação;
publicidade: art. 39, Lei 8.666/93 e art. 40 e 3º, tudo deve ser garantido a maior publicidade possível, exceção: sigilo das propostas, audiência pública prévia quando os valores vultuosos, altos, ex: precedido por audiência pública, chama a comunidade para se pronunciar sobre o objeto licitatório, sobre o processo, como exemplo o processo para instalação do brt
Modalidade Licitatórias = ritos e procedimentos da licitação, cada rito tem suas particularidades, mais formais ou complexos ou não, além desses da lei se tem o pregão presente no decreto e a modalidade de consulta L.9472/97 (criada apenas para a anatel)
previsão legal: art. 22, Lei. 8.666/93 (5 modalidades mais pregão e consulta)
concorrência: art.22, §1º, Lei.8.666/93: envolve os valores econômicos mais elevados, por isso é uma modalidade mais rigorosa, mais etapas e regras, requisitos, tendo em vista o alto valor, reservada também para algumas hipóteses específicas previstas em lei mesmo que o valor seja normal por conta da necessidade de um rito mais rigoroso; (não precisa de cadastro prévio)
tomada de preços, art.22, 2º, Lei.8.666/93: reservada para valor econômico intermediário, passíveis de licitantes cadastrados;
Os que não estão cadastrados podem pedir a inscrição para poder participar, até três dias antes da licitação.
convite: art.22, 3º, Lei.8.666/93: a adm. pública chama algumas empresas para participar da licitação, de valores econômicos mais baixos, e não exclui a participação de empresas que não tenham sido convidadas, a carta/convite tem que ser pública para todos verem, até quem não foi convidado, na própria carta/convite está mesma é o edital, já contém as regras do procedimento licitatório;
concurso: art. 22, §4º, Lei.8.666/93: ex: prêmio jovem cientista, os licitantes são os participantes do concurso, aqueles que encaminham a proposta, para escolher perfil técnico ou artístico;
leilão: art22, §5º,Lei. 8.666/93: ganhador do ofertante do valor maior 
Regras Importantes:
fracionamento do objeto, art. 23, §2º, Lei.8.666/93: pode haver um fracionamento, só que a modalidade escolhida deve ser com base no valor total (ex: obra de 15 milhões se usa regra da concorrência, o licitante quer fazer por uma regra mais simples e divide o valor em partes para usar a tomada de preços, com regra mais branda, não pode, pois a modalidade da licitação vai de acordo com o valor total da obra que tem que ser gasto, não pode ser fracionado o valor, apesar de várias empresas poderem ser licitantes, construir escada da escola, quadra, com várias licitações, não pode, uma única licitação para construir uma escola inteira)
utilizar modalidade mais rigorosa: art. 23, §4º, Lei.8.666/93: quem pode mais, pode menos!! Se o valor da lei estipular a modalidade de tomada de preços, e ele quiser fazer mais dificultoso, poderá fazer por concorrência (cabe em qualquer circunstância).
Contrato de Concessão:
conceito: espécie de contrato adm. no qual a adm. pública delega ao particular a prestaçãode um serviço público a execução de uma obra pública ou o uso de um bem público (175 da CF)
L. 8987/95 concessão de serviços públicos importantes para concursos! 
base constitucional: art.175, CF/88
modalidade licitatória: art. 2º, II da Lei 8.987/95: não importa o valor que envolva, a modalidade sempre será a de concorrência, de forma obrigatória;
encargos do poder concedente: art. 29, Lei 8.987/95: concedente é a adm. pública, as obrigações estão presentes no art. 29, fiscalizar = agências reguladoras. 
encargos da concessionária, art. 31 Lei 8.987/95: concessionária é a prestadora, parceiro privado, obrigações no art. 31.
formas de extinção: art. 35, Lei 8.987/95
termo contratual: (findo prazo) advento do termo contratual;
encampação: retomada do serviço público pela adm. pública mediante lei autorizativa e prévia indenização motivada por razões de interesse público, não há descumprimento de clausula, exemplo dos ônibus o Estado autoriza através das empresas privadas, mas o Estado insatisfeito “encampa” o serviço de ônibus e presta um serviço por ele mesmo (ex: os bondinhos caducou no RJ então o Estado retomou) (o normal é o estado delegar ao particular nesse caso é o contrário)
caducidade: art. 38 Lei 8.987/95: falha na prestação do serviço por culpa da concessionária
rescisão para culpa do concedente: quando a própria adm. pública da ensejo a rescisão do contrato, o concessionário continua prestando o serviço, mas entra com ação judicial para que o contrato seja rescindido com sentença transitado em julgado, art. 39 e caput, poderá ser rescindido pela concessionária em descumprimento da concedente 
Parceria Público Privada (PPP) (espécie diferenciada de contrato de concessão, características próprias que os diferem dos outros contratos, custo elevado, obras grandes, Estado não tem verba ou não deseja investir, mantém parcerias com entidades privadas, ex: olimpiadas, reforma do maracanã, nasce da necessidade, conceito legal presente no artigo 2º -> destaque na “concessão”) (possui uma quarta fase entre os outros contratos, onde o Estado não assume completamente todos os riscos e empreendimentos)
Conceito do Carvalhinho = acordo celebrado entre a adm pública e pessoa do setor privado com o objetivo de implantação ou gestão de serviços públicos com eventual execução de obras ou fornecimento de bens mediante financiamento do contratado e compartilhamento dos riscos e ganhos do empreendimento. 
base legal: Lei. 11.079/2004
prazo: art 2º até 5º = art.23 da 8987/95, prazos de acordo com a obra, o contrato tem que prevê um prazo mínimo e um máximo previsto em lei, mínimo não inferior a 5 anos e máximo não superior a 35 anos (35 anos é o máximo, ex: 15 anos prorrogáveis até complementar 35) 
modalidade licitatória, art. 10 da Lei. 11.079/2004 = concorrência 
Tipos:
concessão administrativa = não pode cobrar taxa aos usuários do serviço, Estado que banca. É utilizada quando o serviço prestado pelo parceiro privado é uti universi (não tem como individualizar a prestação), impedido portanto cobranças de tarifa do particular. 
concessão patrocinada = (mais utilizada) há possibilidade de cobranças de tarifas dos usuários. Ocorre pagamento de complemento remuneratório do parceiro público ao privado adicional ao valor da tarifa pelo usuário (uti singuli).
É preciso autorização legislativa quando 70% ou mais do patrocínio venha da administração pública do que do parceiro privado. 
criação de Pessoa Jurídica: art. 9º, Lei 11.079/2004 = tem que nascer pessoa jurídica de direito privado com objetivo de gerir e fiscalizar essa parceria público privada, tendo em vista as onerosidades do contrato, prazos longos, por isso uma sociedade empresária nasce com esse único objetivo de gerir e fiscalizar a parceria, de forma privada. 
Importante: art. 11, III, Lei 11.079 prevê mecanismos privados de resolução de disputas: (regra no adm. é inafastabilidade de jurisdição, a PPP de maneira excepcional pode recorrer a mecanismos privados de resolução de controvérsias através da arbitragem, tendo em vista a celeridade, pois se vai recorrer no judiciário vai demorar anos e as obras ficarem paradas)
23/08/17
Terceiro Setor
entes de cooperação: PJ de direito privado que exercem atividade não lucrativos e de interesse social -> 2 categorias: entidades paraestatais e terceiro setor.
Entidades Paraestatais
conceito: 
exemplos: senai, sesi, senac, sesc, sebrae e etc.
Características:
PJ de Direito privado;
criados mediante autorização legislativa;
não tem fins lucrativos;
executam serviços de utilidade pública;
benefícios para categorias profissionais; 
não pertencem ao Estado;
custeadas por contribuições compulsórias;
estão sujeitas a controle Estatal;
não precisa de concursos públicos
obrigadas a licitar art.1º,§ú., Lei. 8.666/93;
são imunes a impostos. 
30-08-2017
Desapropriação = forma de intervenção do Estado na propriedade privada
Fundamentos (justificativas da validade de intervenção do Estado)
1- supra princípio da supremacia do interesse público sobre o privado = supra princípio pois é um princípio norteador do direito adm. brasileiro, toda estrutura está respaldada na supremacia do interesse público privado, garantia da observância do direito público privado. 
2- função social da propriedade = a propriedade privada existe também para garantir a pacificação social, ex: moradia urbana ocupada por pessoas, não pode haver a multiplicação de moradias vazias, pois elas não estão cumprido as funções socias, a propriedade existe para a convivência adequada em sociedade, e aquele que não destina a sua propriedade para uma função prevista no ordenamento jurídico sofre sanções. 
Natureza Jurídica = direito fundamental 
Base Constitucionais = art. 5º, XXIV, art.22, II, art.182, §4º, III, art. 184, art. 184, §5º, art.243, todos CF/88
Legislação de Referência
decreto 3365/41 chamado de lei geral das desapropriações 
lei 4132/62, lei 8629/93 …
Conceito Doutrinário: Di Pietro - Desapropriação é o procedimento administrativo pelo qual o poder público ou seus delegados mediante prévia declaração de necessidade pública (ex: arco metropolitano, construção de hospitais) utilidade pública ou interesse social impõe ao proprietário a perda de um bem substituindo em seu patrimônio por uma justa indenização. (obs: ainda tem as desapropriações ilegais, ex: trabalho escravo, plantação de maconha)
ex: CCR dutra é um delegado do Estado no caso de um exemplo construção de um acostamento, indeniza-se da mesma forma. 
Elementos da Desapropriação
procedimento administrativo = não é ato, e sim procedimento administrativo unilateral a natureza é de procedimento;
realizado de modo imperioso = o Estado não pergunta opinião, quando tem de se realizar o Estado realizará de maneira imperiosa, unilateral, exercício do poder de império;
converte bem de terceiro em propriedade pública = procedimento que converte de maneira imperiosa e obrigatória um bem que anteriormente era privado em um bem público;
com fundamento na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social = 
necessidade
utilidade 
indenização prévia, justa = a indenização nem sempre será prévia, em alguns casos nem se tem indenização, nos moldes do 243 -> está sendo tido como caráter expropriatório de expropriação, no caso como uma sanção, a expropriação é a punição da privação da propriedade, entretanto, nos moldes do 184 haverá prévia e justa indenização, prévia não quer dizer a vista, parcelado em até 20 anos.
Característica Fundamental = forma originária de aquisição de propriedade (consequências)
Consequências = exemplo se havia uma hipoteca no imóvel desapropriado o Estado não terá obrigação nenhuma, a desapropriação é forma originária de aquisição da propriedade, e como se a propriedade fosse virgem, todos os ônus dessa propriedade desaparecem para a administração pública. 
Outros Instrumentos de Intervenção Estatal:
requisição = art.5º, XXV, CF/88 = iminente perigo público: policial pegar carro emprestado. 
Instrumento de Uso Transitório (enquanto durar a situação) da Propriedade 4 Diferenças:
quanto à durabilidade = desapropriação é permanente / requisição é temporária
quanto ao motivo = desapropriação é para necessidade, utilidade e perigo, interesse social/ requisição é quando tem iminente perigo
quanto a natureza jurídica = desapropriação é procedimento administrativo / requisição é ato administrativo unilateral discricionário (a juiz do agente da adm. a conveniência e oportunidade da prática do ato de requisição) e auto executável (ex: do policial pedindo carro emprestado)
exemplo de requisição: policial invade uma casa para conseguir chegar na casa ao lado. 
quanto ao objeto = desapropriação apenas sobre bens/ requisição recai sobre bens ou serviços (ex: chaveiro requisitado para abrir porta) pode haver sobre direitos (ex:direito com relação a um bem, ex direito de passagem)
quanto ao status do bem = desapropriação o bem privado passa a ser público / requisição o bem segue sendo privado
quanto à indenização = desapropriação é prévia e justa / requisição é na medida dos danos que causar de forma posterior
Confisco: art. 243, CF (expropriação para casos de utilização de mão de obra escrava e plantações psicotrópicas) no confisco nunca haverá indenização
Desapropriação Privado: art. 1228, §4º, CC = não é procedimento administrativo e sim JUDICIAL 
Tipos de Desapropriação = bens imóveis, usufruto, subsolo, espaço aéreo, empresas, e móveis até cadáver para fins de estudos científicos, ações de empresas,
Necessidade Pública = situações de emergência -> uso imediato = por necessidade quando precisa imediatamente, imprescindível o uso imediato do bem por parte da administração pública (defesa do estado, calamidade pública, segurança nacional o decreto diz como utilidade pública mas a doutrina diz que é necessidade)
A grande diferença é que nessa a adm. não tem opção, ela precisa do bem, é a única solução a desapropriação
(ex: pedra desliza no meio do caminho impossível retirar, desapropriação para nova estrada)
Utilidade Pública = a aquisição do bem é conveniente art. 5º decreto 3365/41 = é conveniente a administração pública e a própria comunidade
A calamidade se enquadra na utilidade através do artigo, mas a doutrina entende que é desapropriação por necessidade pública
É oportuna, não é a única opção para a administração e sim a mais oportuna e conveniente 
Insalubridade, Criação e Melhoramento de centros Urbanos
(ex: o estádio do maracanã não precisa necessariamente ser la, mas foi feito por conveniência)
Interesse Social = para promover a justa distribuição da propriedade; bem estar social art. 1º, lei 4132/62 = 
Política Urbana (art. 182, §4º, III, CF) = 
Reforma Agrária (art. 184, CF) = 
Caso Concreto 4 = a) o pleito de continuar no imóvel até o final do contrato não vai prosperar, forma originária de aquisição da propriedade, pois para a adm. não existirá nenhum contrato. 
b) o locatário será indenizado pois ele tinha clientela, exploração da área, neste caso o dano sofrido pelo locatário também deverá ser indenizado pelo poder público 
06-08-17
Desapropriação
Espécies de Desapropriação:
1- desapropriação para reforma agrária = quando a terra não está sendo utilizada para cumprir sua função social, tem que utilizar corretamente os recursos naturais (água, minérios), além do respeito ao meio ambiente, bem estar dos trabalhadores, cumprimento de leis trabalhistas, é preciso o cumprimento de todos os critérios para que a terra esteja sendo utilizada de forma correta
previsão constitucional: art. 184, CF
quando a terra cumpre com sua função social, art. 2, §1º da Lei. 4504/64 e art. 186, CF-88
Indenização: T.D.A (títulos da dívida agrária, resgatáveis até 20 anos)
Obs: benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro (art. 184, §1º, CF)
não são suscetíveis à desapropriação para reforma agrária: art. 185, CF/88
Importante: só pode ser feita pela união
procedimento: judicial, de rito sumário (Lei Complementar, nº. 76/93)
2 - Desapropriação para política urbana: 
previsão constitucional: art.182, §4º, III da CF
competência exclusiva: municípios (função sancionatória)
quando a propriedade cumpre com a função social? art.182, §2º, CF-88 (art.41, lei 10.257/2001)
indenização: T.D.P (títulos da dívida pública resgatáveis em até 10 anos) (art. 182, CF/88) art.8º, §2º, Estatuto da Cidade
3- Desapropriação de Bens Públicos:
previsão legal: art. 2º, §2º, Decreto-Lei 3365/41
baseado no princípio do interesse público predominante
4- Desapropriação Indireta: 
esbulho possessório praticado pelo Estado;
desapropriação de fato
prazo para propositura de ação judicial: 15 anos
5- Desapropriação Confiscatória (confisco)
previsão constituição: art.243, CF
procedimento judicial Lei 8257/91
Fases da Desapropriação
1- fase declaratória: 
expedição do decreto expropriatória (art. 6 decreto lei 3.365/41)
2- fase executória:
1º oferta: desapropriação amigável.
2º fase judicial: ação de desapropriação
obs: judiciário não entra no mérito do decreto expropriatório 
Desistência da Desapropriação
Decreto = ato discricionário 
até quando pode desistir? até o momento da incorporação do bem ao patrimônio público.
Retrocessão:
o que é? reversão do procedimento expropriatório
conceito
previsão legal: art.519, CC
20-09-17
Atuação do Estado no Domínio Econômico 
definição = a intervenção do Estado no domínio econômico nada mais é que todo ato ou medida legal que restrinja, condicione ou que tenha por fim suprimir a iniciativa privada em determinada área, visando o desenvolvimento nacional e a justiça social, assegurados os direitos e garantias individuais.
previsão constitucional: art.173, CF/88 = Estado a princípio não intervirá, a não ser as hipóteses da CF, para garantir o interesse do coletivo
Intervenção Direta = empresas públicas (ex: Caixa Econômica para dar incentivo aos problemas sociais, banco público que facilita empréstimos, minha casa minha vida por isso a taxa de juros é baixa)
Intervenção Indireta = 
razões de sua existência = a regra geral é da não intervenção, a razão de sua existência é para evitar monopólios, garantir a ordem pública, mitigação de desigualdades, garantir justiça social, proteção da soberania nacional, (ex: petrobras riqueza do nosso país para deixar na mão dos outros países) 
fundamento da ordem econômica na CF/88 
Livre Iniciativa: art.1º, IV = liberdade de empreender, criar novos negócios, nova atividade econômica, protege o valor social do trabalho e da livre iniciativa nesse mesmo artigo. 
Soberania Nacional = (ex: da petrobras que explora o petróleo sem permissão pq é da união, e uma empresa privada para explorar certa área precisa de licitação) é garantida pela atividade de fiscalização do poder público, um exercício do poder de polícia.
Propriedade Privada e Função da Propriedade = direito fundamental, humano, antes ao direito a vida, embora a CF garanta, a exigência é que a propriedade cumpra com a sua função social, os mecanismos que o Estado usa para que a propriedade cumpra com sua função é o IPTU progressivo, a desapropriação. 
Livre Concorrência: modelo de economia de mercado = livre concorrencia ta dentro do modelo de economia de mercado, e a própria iniciativa de criar o negócio com a concorrência, não é absoluto pois o Estado poderá intervir através de incentivo a pequenas empresas (intromissão do estado ao poder econômico para ter um equilíbrio).
Defesa do Consumidor = PROCON (natureza jurídica -> autarquia)
Defesa do Meio Ambiente art.225, CF/88 = Estados, Municípios tem órgãos próprios de fiscalização infração. 
Busca do Pleno Emprego e Redução das Desigualdades Regionais = ex: SUDENE 
Tratamento Favorecido para as Empresas de Pequeno Porte: art. 179, CF/88; Estado da Micro-Empresa = terceiro setor, ex:SEBRAE
Modalidades de Intervenção
direta: exceção, art. 173, §1º CF/88 = é a exceção (grifar tudo pois fala das empresas públicas e sociedade de economia mista, para essas não se aplica a imunidade, pois paga imposto normalmente) §4º sublinhar (as empresas públicas ou de economia mista que não explora a economia, ex: comlurb que é sociedade de economia mista pois presta serviço, CEDAE também pois presta o serviço) No geral as empresas públicas e a mista tendem a explorar atividade econômica. Trata-se de hipóteses de atuação do Estado na exploração direta de atividade econômica, passando a produzir bens ou prestando serviços através de empresas públicas ou sociedades de economia mista, atuando dentro da economia. 
indireta: art.174 CF/88 = fiscalização, atividade de incentivo (BNDS -> natureza jurídica de empresa pública unipessoal, o capital pertence a união). O Estado atua como agente normativo e regulador e regulador da atividade econômica, atuando nas funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
Funções Estatais de Intervenção:
fiscalização = exercida através do poder de polícia, consiste na verificação se os agentes econômicos privados estão atuando em conformidade com as disposições normativas incidentes sobre as suas respectivas atividades. (ex: CAD impediu a fusão da estácio com a croton para evitar criação de monopólios, para garantir a defesa do consumidor, pois com o monopólio criado prejudica ao consumidor, e também ao trabalhador, 173,§4º CF)
ex1: art.23 VI CF
art.24 VI CF
ex2: SISNAMA (Lei.6.938/81)
incentivo = da uma opção, incentivos fiscais para empresa que se instalar em determinada região, mas não é obrigatório, a empresa vai se tiver interesse. São ações provenientes do Estado no sentido de garantir estímulo a determinado setores, essas ações demonstram ao agente econômico privado que é proveitoso aderir aquela indicação. (ex: lei da microempresa, o simples nacional)
planejamento = mandatória para todo mundo (ex: quando a poupança de todo mundo foi confiscada). Trata-se de atividade direcionada ao futuro, induzindo atividades aos agentes privados para que possam alcançar metas, como por exemplo, maior produção, menor consumo de energias não renováveis…
Caso Concreto - Aula 7 
a conduta não é lícita, a fusão não poderá ocorrer para evitar o monopólio, 173, §4º, a lei específica é L.12529/2011 (sistema brasileiro de defesa da concorrência, art. 36)
art. 46, §3 da lei, houve prescrição
27-09-17
Prova até aula 7
Serviços Públicos - Aula 08
Servidores Públicos Estatutários 
regime legal: lei.8112/90 - a lei trata regime no âmbito federal (estadual geralmente tem lei própria, ex: professor estadual, bombeiro)
ingresso no serviço público: concurso público 
direito trabalhista assegurados: art.39, §3º, CF/88 (questão indagada pela professora do salario recebido pelo militar quando é obrigado a prestar serviços se é compatível com a CF: é que o STF entende que o valor inferior é compatível com a CF pois eles estão prestando um dever cívico, e o valor recebido é apenas uma ajuda de custo e não teria a natureza de salário)
(deve ser lembrado a hermeutica e hierarquia das normas, a cf deve ser vista como um todo, exemplo de um cargo de carcereiro que se pode ser exercido por homem no presídio de homens, e o mesmo para mulheres, e isso não fere a constituição, pois certos concursos só abriram vagas para homens e outros para mulheres, nesse caso específico, )
estabilidade: adquirida após estágio probatório (garantia de permanência no cargo, se dá para o servidor após ao estágio probatório)
perda do cargo: art.41, §1º, CF/88 (obs: perda do cargo pode ser por redução de despesas com pessoa? )
2 regimes aplicáveis ao regime estatutário:
cargos vitalícios: magistrados; MP, TC (estágio probatório: 2 anos)
perda do cargo: sentença judicial transitada em julgado
 b) cargos efetivos: regime geral. (estágio probatório: 3 anos, perda do cargo: hipóteses)
Empregados Públicos: regime privado
ingresso concurso público (vinculação contratual).
utilizada por PJ Direto Privado da Administração Pública Indireta.
pergunta-se: se submetem a estágio probatório?
período de experiência: art. 455, CLT
possuem estabilidade?
perda do emprego público: demissão motivada (processo administrativo - garantia contraditório e ampla defesa).

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