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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR GTI

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UNIP INTERATIVA 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP INTERATIVA 
Senador Canedo – GO 
2015 
UNIP INTERATIVA 
 
 
UNIP INTERATIVA 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
 
 
 
 
 
Leonardo Freitas Neiva 
Ra: 1541335 
Gestão da Tecnologia da Informação 
Primeiro Semestre 
 
 
 
UNIP 
Senador Canedo - GO 
2015 
 
 
 
RESUMO 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV – PIM IV. Unip, 2015. 
A proposta apresentada nesse projeto trata basicamente da 
reestruturação da rede de computadores da empresa estudada, considerando 
diversos fatores, como custo, desempenho e infraestrutura. 
As redes de computadores abrangem vários seguimentos do mercado e 
são parte fundamental de uma organização. Acredita-se que unindo as técnicas 
de tecnologia da informação e as ferramentas da consultoria, pode-se 
proporcionar o crescimento e gerenciamento eficaz da empresa estudada. O 
grande objetivo das redes, e o que as torna tão importantes, é fazer com que 
múltiplos usuários em distâncias indeterminadas compartilhem um determinado 
recurso. Para tornar a comunicação mais eficiente são utilizadas diversas 
técnicas, entre elas o conceito de sistemas estruturados, que será objeto 
principal no desenvolvimento desse projeto. 
Durante a avaliação desse projeto poderá ser observado que recursos tão 
proveitosos, se usados de maneira inteligente, tem uma grande importância não 
só para proporcionar o crescimento e gerenciamento de empresas, como para o 
avanço da sociedade, pois sua capacidade de aproximação de pessoas, 
cidades, culturas, etc., acaba tornando o mundo ainda mais globalizado em todos 
os aspectos. 
 
 
 
 
 
Palavras chaves: Redes de computadores. Sistemas Estruturados. 
Infraestrutura 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Multidisciplinary Integrated Project IV - PIM IV. UNIP, 2015. 
The proposal presented in this project deals with the restructuring of the 
computer network of the company studied, considering various factors such as 
cost, performance and infrastructure. 
Computer networks cover various segments of the market and are a 
fundamental part of an organization. It is believed that joining the information 
technology consulting techniques and tools can provide for the growth and 
effective management of the company studied. The ultimate goal of the networks 
and what makes it so important is to have multiple users in indeterminate lengths 
share a particular feature. To make the most efficient communication are used 
several techniques, including the concept of structured systems, which will be the 
main object in developing this project. 
During the evaluation of this project could be seen what resources as 
useful, if used wisely, it is of great importance not only to provide the growth and 
management of companies, for the advancement of society, for their ability to 
approach people, cities , crops, etc., has become even more globalized world in 
all aspects. 
 
 
 
 
 
 
 
Key words: Computer networks. Structured systems. Infrastructure 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................05 
2. METODOLOGIA......................................................................................06 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................07 
4. HISTÓRICO DA EMPRESA ....................................................................09 
5. ANÁLISE GERAL ....................................................................................09 
6. PROPOSTA DE SOLUÇÃO ....................................................................09 
7. CABEAMENTO ESTRUTURADO...........................................................10 
8. ESTRUTURA HIERÁRQUICA.................................................................11 
9. TOPOLOGIA DE REDE...........................................................................15 
10. MPLS.......................................................................................................17 
11. PREMISSAS ...........................................................................................19 
12. CABEAMENTO E INFRAESTRUTURA...................................................20 
13. CONCLUSÃO..........................................................................................38 
14. REFERÊNCIAS.......................................................................................39
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
A operacionalização de uma rede de computadores tem como objetivos básicos 
prover a comunicação confiável entre os vários sistemas de informação, melhorar o 
fluxo e acesso às informações, bem como agilizar a tomada de decisões 
administrativas e facilitar a comunicação dos usuários dentro das empresas e entre 
as empresas, seus clientes, parceiros e fornecedores. 
Dessa maneira, podemos definir que uma das finalidades mais simples de uma 
rede de computadores é o compartilhamento das informações entre dois ou mais 
usuários. Entretanto, podem ser necessários compartilhamentos mais complexos e 
com grande tráfego de informações e, consequentemente, redes com diversos níveis 
de complexidade. 
A prática de se instalar de maneira improvisada sistemas de cabos para a 
interligação de uma rede de computadores sem que seja realizado um planejamento 
e a observação de técnicas específicas comprova que cerca de 70% dos problemas 
que ocorrem em uma rede de computadores devem-se a má estruturação do 
cabeamento e, apesar das inúmeras vantagens que um sistema bem estruturado 
oferece, ainda é encontrado na maioria das empresas e indústrias um sistema não-
estruturado, ou seja, sem planejamento de uma futura expansão do parque de 
informática. 
Esse projeto apresenta a simulação de uma consultoria de TI direcionada a 
implementação de um sistema de cabos para a interligação de uma rede de 
computadores através de uma estrutura de redes LAN e WAN. A consultoria vem 
assumindo um papel relevante para as empresas de pequeno e médio porte, pois é 
através dele que as organizações conseguem desenvolver suas vantagens 
competitivas, assim podendo competir em iguais condições com empresas de grande 
porte, obter resultados positivos para um maior crescimento, garantir sua permanência 
no mercado e conseguir estabilidade. 
A seguir serão relacionadas as principais características de um sistema de 
cabos para a interligação de uma rede de computadores, suas vantagens e 
desvantagens, bem como os custos envolvidos na sua implementação. 
 
6 
 
2. METODOLOGIA 
A metodologia para este trabalho está focada para um estudo acadêmico de 
redes de computadores locais. Conforme o tema deste trabalho foi feito um estudo 
analisando técnicas de projetos de rede, assim como seus dispositivos de 
interconexão e as camadas de rede de acordo com o modelo OSI (Open Systems 
Interconnections). Conforme segue abaixo o diagrama do modelo de referência OSI:
 
 
Deste modo, a pesquisa para o desenvolvimento deste trabalho será dividida 
nas seguintes etapas: (i) Fundamentação Teórica; (ii) Desenvolvimento; (iii) 
Conclusão. Estas etapas estão explicadas abaixo, incluindo as atividades necessárias 
para que todos os objetivos neste trabalho sejam devidamente alcançados. 
Etapa I: Fundamentação Teórica. Nesta etapa são levantados estudo 
bibliográfico dos conceitos que serão parte integrante do projeto, estes conceitos 
envolvem os estudos de projetos de rede, e a relação dos dispositivosde interconexão 
que fazem parte da rede. 
Etapa II: Desenvolvimento. Nesta etapa são aplicados os estudos feitos na 
fundamentação teórica, a fim de solucionar o problema proposto, tema deste trabalho. 
É nessa etapa que é desenvolvido o guia e aplicado no estudo de caso. O guia 
constitui-se em quatro etapas que são os levantamentos de requisitos, caracterização 
da rede, análise dos dados e tomada de decisão para a escolha da melhor tecnologia 
para ser utilizada na resolução da proposta apresentada. 
7 
 
Etapa III: Conclusão. Nesta etapa estão descritos os problemas enfrentados 
para o desenvolvimento do projeto, evidencia os resultados alcançados pela pesquisa 
e reflexão, indica limitações e alterações e é realizada uma análise crítica do conteúdo 
estudado. 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A primeira etapa na definição de um projeto de redes é a análise profunda da 
empresa onde será aplicado o projeto. Deve-se analisar primeiramente instanciando 
o negócio da empresa, seus objetivos, suas limitações e suas metas, propondo assim 
um projeto de rede que seja adequado ao cliente. Deve-se abordar algumas técnicas 
para a criação de um projeto de rede e uma orientação neste sentido é começar por: 
Trabalhar com o cliente: Antes do encontro inicial com o cliente, para discutir 
projetos e metas, procure primeiramente pesquisar o negócio do cliente para descobrir 
que mercado ele atende. Saber de seus fornecedores, seus produtos, serviços 
prestados e serviços necessários, e vantagens competitivas é essencial para ajudar a 
entender o seu cliente no mercado que ele participa. A definição de uma meta global 
de rede é essencial e deve ser definida pelo cliente. 
Metas de negócio em um projeto de redes típico: 
 Considerando as necessidades do cliente é necessário definir as metas que 
devem ser atingidas para que o cliente fique satisfeito tais como: 
 Aumentar a receita e o lucro; 
 Melhorar a comunicação na empresa; 
 Encurtar os ciclos de desenvolvimento e aumentar a produtividade dos 
funcionários; 
 Montar parcerias com outras empresas; 
 Mudar para um modelo de negócio em rede global; 
 Modernizar tecnologias desatualizadas; 
 Reduzir custos de telecomunicações e de redes, incluindo sobrecarga 
associada com redes separadas para voz, dados e vídeo; 
 Ampliar dados disponíveis prontamente para todos os funcionários e escritórios 
de filiais, de modo que eles tomem decisões comerciais de melhor qualidade; 
8 
 
 Melhorar a segurança e a confiabilidade dos aplicativos e dados de missão 
crítica; 
 Oferecer melhor suporte aos usuários; 
 Oferecer novos serviços ao cliente; 
Identificação do escopo de um projeto de desenvolvimento de rede: 
Após definidas as metas pretendidas pelo cliente é necessário realizar a 
identificação da estrutura de rede que o cliente possui, considerando que os 
projetistas raramente têm a chance de projetar uma rede do zero e normalmente, um 
projeto de desenvolvimento de rede envolve uma versão aperfeiçoada de uma rede já 
existente que é o caso da empresa estudada. As redes implantadas nas empresas 
são aparelhos e cabos interconectados sem um projeto prévio para adaptar ou 
qualificar uma rede, sem levar em consideração uma possível escalabilidade e sem 
um levantamento analisando se os equipamentos estão de acordo com as 
necessidades da rede. Essas estruturas de redes não atendem as necessidades dos 
clientes como ampliações futuras e desempenho. As redes mal projetadas 
apresentam problemas que se intensificam à medida que vão crescendo. Para um 
bom projeto, deve-se fazer primeiro um quadro geral da rede e verificar primeiramente 
os detalhes e requisitos de especificações técnicas. Este tipo de abordagem é 
caracterizado como projeto top-down. Nesta etapa deve-se pedir ao cliente para 
ajudar a descobrir se o seu projeto de rede é um segmento de rede, um conjunto de 
LANs, um conjunto de WANs, redes de acesso remoto, ou a rede da empresa inteira. 
Restrições orçamentárias e de pessoal: 
O projeto deve-se adaptar ao orçamento do cliente. Devem ser incluídos no 
orçamento previsões de compra de equipamentos, licenças de software, contratos de 
manutenção e suporte, testes, treinamento e contratação de equipes técnicas. Inclui-
se nesse orçamento tarifas de consultoria e as despesas de terceirização. Verifica-se 
o nível de experiência dos funcionários internos é desejável, caso contrário, verifica-
se há necessidade de treinamento e inclui-se este item ao orçamento. Não deve ser 
esquecido um cronograma para que possa ser seguido e revisado junto ao cliente. 
 
 
9 
 
4. HISTÓRICO DA EMPRESA 
A empresa Futuro Cosméticos é uma empresa que atua no setor de higiene 
pessoal, perfumaria e cosméticos e também no segmento da venda direta por meio 
de mais de 1.000 consultores espalhados nas regiões metropolitanas onde se situam 
a matriz e as filiais. Com sua sede no Rio de Janeiro (RJ), e filiais nas cidades de São 
Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e 
Florianópolis (SC), a Futuro Cosméticos tem forte presença no mercado brasileiro no 
segmento de produtos destinados para tratamento de beleza para o corpo e rosto de 
crianças e adultos. 
 
5. ANÁLISE GERAL 
Ao analisar os aspectos da estrutura de redes LAN e WAN da empresa Futuro 
Cosméticos, foi possível identificar que a mesma não é adequada. Não existem 
processos desenhados e estabelecidos para atendimentos de chamados pela área de 
suporte de redes para as filiais, as filiais não estão interligadas a matriz por meio de 
uma WAN e suas LANs são extremamente precárias, utilizando conexões sem fio e 
cabeadas para, aproximadamente 30 funcionários, sem qualquer padrão de 
segurança e gerenciamento. Procurando uma solução a partir de uma determinação 
da diretoria da empresa com o propósito de aumentar rendimentos, reduzir custos e 
aperfeiçoar serviços, foram apontadas algumas sugestões e recomendações, com o 
intuito de ajudar, tais como: auxilio na administração, elaboração da estrutura física e 
organizacional, análise geral específico na área de TI. 
 
6. PROPOSTA DE SOLUÇÃO 
De acordo com a análise geral da estrutura de rede da empresa Futuro 
Cosméticos é possível concluir que a principal necessidade é interconectar a Matriz 
com as filiais das diversas cidades que fazem parte da rede de cosméticos. Essa rede 
deve ser usada como rede de transporte para aplicações de vídeo (videoconferência), 
voz (Telefonia) e Dados (transferência de arquivos em tempo real). Também deve 
oferecer serviços de redes que dão suporte ao negócio da empresa, bem como a 
comunicação, sistemas de backup, sistema de diretórios e suporte aos softwares que 
10 
 
serão utilizados. As Filiais necessitam de câmeras de vigilâncias para melhorar a 
segurança. Baseado na necessidade da empresa estudada foi possível fundamentar 
uma proposta de solução que sugere a interligação da empresa entre matriz e filiais 
através de uma rede WAN, a implantação de servidores em todas as filiais, a 
reorganização das estruturas da rede LAN das filiais através da implantação de um 
SCE (Sistema de Cabeamento Estruturado), o cabeamento estruturado terá que 
estabelecer a norma ABNT 14565 ou equivalente, especificando meios físicos e 
equipamentos necessários para a implantação da mesma. Um sistema 
de cabeamento estruturado (redes estruturadas) é uma forma flexível e expansível de 
instalar um sistema de telecomunicações e recursos de rede em uma empresa, é uma 
forma de agregar a comunicação de voz e dados em um mesmo local, ou seja, você 
terá apenas uma central de controle de seus pontos de rede (internet) e ramais de 
telefone.Com isso você pode usar um ponto (cabo) tanto para dados quanto voz, 
facilitando bastante o remanejamento e acréscimo de pontos. 
 
7. CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Vantagens do Sistema de Cabeamento Estruturado 
 Suporte a Diversos Padrões de Comunicação através de Meio Físico 
padronizado; 
 Permitir Flexibilidade na Mudança de Layout através de Interface de Conexão 
Padronizada; 
 Possuir Arquitetura Aberta (Conectividade entre Produtos de Diversos 
Fabricantes); 
 Aderência às Normas Nacionais e Internacionais; 
 Localização fácil de um cabo no sistema devido a identificação em todo o canal; 
 Facilidade na manutenção de uma área de trabalho; 
 Facilidade na substituição de um ativo de rede caso seja necessário, devido a 
ordenação dos cabos; 
 Documentação técnica que permite que uma nova implantação ou alteração 
seja realizada por um profissional, que não tenha atuado na implantação inicial. 
 
11 
 
Normatização no Brasil 
 
 ABNT/COBEI; 
 Associação Brasileira de Normas Técnicas, através de seus 
comitês desenvolveu uma normalização de sistemas de cabeamento 
estruturado para uso em todo o território nacional, baseada em 
regulamentações Internacionais ABNT NBR 14565. 
 
8. ESTRUTURA HIERÁRQUICA 
Os especialistas na área de rede desenvolveram um modelo hierárquico de 
redes para ajudar a especificar uma topologia de camadas para focalizar funções 
específicas em um projeto de redes, permitindo escolher os sistemas e características 
corretas para cada camada. A estrutura hierárquica será dividida em três camadas. 
São elas: 
 Camada de acesso: A camada de acesso faz interface com dispositivos finais, 
como PCs, impressoras e telefones IP, para fornecer acesso ao restante da 
rede. Na camada de acesso podem estar roteadores, switches, bridges, hubs 
e pontos de acesso wireless (AP). O principal propósito da camada de acesso 
é fornecer um meio de conectar dispositivos à rede e controlar quais têm 
permissão de comunicação na rede. 
 Camada de distribuição: A camada de distribuição agrega os dados recebidos 
dos switches da camada de acesso antes de serem transmitidos para a camada 
de núcleo para que haja o roteamento até seu destino final. A camada de 
distribuição controla o fluxo do tráfego da rede usando políticas e determina 
domínios de broadcast, realizando funções de roteamento entre redes locais 
virtuais (VLANs) definidas na camada de acesso. As VLANs permitem 
segmentar o tráfego de um switch em sub-redes separadas. Switches da 
camada de distribuição costumam ser dispositivos de alto desempenho que 
têm alta disponibilidade e redundância para assegurar a confiabilidade. 
 Camada de núcleo: A camada de núcleo do design hierárquico é o backbone 
de alta velocidade das redes interconectadas. Como a camada de núcleo é 
essencial à interconectividade entre os dispositivos da camada de distribuição, 
12 
 
é importante que o núcleo seja altamente disponível e redundante. A área do 
núcleo também pode se conectar a recursos de Internet. Como o núcleo agrega 
o tráfego de todos os dispositivos da camada de distribuição, ele deve ser 
capaz de encaminhar grandes quantidades de dados rapidamente. 
 
 
Benefícios de uma rede hierárquica 
Há muitos benefícios associados aos designs de rede hierárquica. 
 Escalabilidade: Redes hierárquicas podem ser facilmente expandidas. A 
escala das redes hierárquicas é muito boa. A modularidade do design permite 
replicar elementos de design na medida em que a rede cresce. Como cada 
instância do módulo é consistente, é fácil de planejar e implementar a 
expansão. Por exemplo, se o modelo de design consistir em dois switches da 
camada de distribuição para dez switches da camada de acesso, será possível 
continuar adicionando switches da camada de acesso até que haja dez 
switches da camada de acesso em conexão cruzada com os dois switches da 
camada de distribuição antes que seja necessário acrescentar switches da 
camada de distribuição adicionais à topologia de rede. Além disso, na medida 
em que adiciona mais switches da camada de distribuição para acomodar a 
13 
 
carga dos switches da camada de acesso, você pode acrescentar switches da 
camada de núcleo adicionais para tratar a carga adicional no núcleo. 
 Redundância: Redundância nos níveis do núcleo e de distribuição assegura a 
disponibilidades de caminhos/rotas. Na medida em que uma rede cresce, a 
disponibilidade se torna mais importante. Você pode aumentar drasticamente 
a disponibilidade por meio de implementações redundantes simples com redes 
hierárquicas. Os switches da camada de acesso são conectados a dois 
switches da camada de distribuição diferentes para assegurar uma 
redundância de caminho. Caso haja falha nos switches da camada de 
distribuição, o switch da camada de acesso pode comutar para o outro switch 
da camada de distribuição. Além disso, os switches da camada de distribuição 
são conectados a dois ou mais switches da camada de núcleo para assegurar 
uma disponibilidade de caminho em caso de falha de um dos switches do 
núcleo. A única camada onde a redundância está limitada é a camada de 
acesso. Normalmente, os dispositivos de nó finais, como PCs, impressoras e 
telefones IP, não têm a capacidade de se conectar a vários switches da camada 
de acesso para ter uma redundância. Se houvesse falha em um switch da 
camada de acesso, apenas os dispositivos conectados a ele seriam afetados 
pela queda. O restante da rede continuaria funcionando sem ser afetado. 
 Desempenho: Agregação de link entre os níveis e o alto desempenho dos 
switches de núcleo e de distribuição permitem taxas de transmissão próximas 
ao máximo suportado em toda a rede. Comunicação cujo desempenho é 
aprimorado, evitando-se a transmissão de dados por meio de switches 
intermediários de baixo desempenho. Os dados são enviados por meio de links 
de porta de switch agregados da camada de acesso até a camada de 
distribuição com aproximadamente a velocidade do fio na maioria dos casos. 
Em seguida, a camada de distribuição usa suas funções de comutação de alto 
desempenho para encaminhar o tráfego até o núcleo, onde é roteado até seu 
destino final. Como as camadas do núcleo e de distribuição executam suas 
operações em velocidades muito altas, há menos contenção para a largura de 
banda da rede. Dessa forma, redes hierárquicas criadas corretamente podem 
chegar próximo à velocidade do fio entre todos os dispositivos. 
14 
 
 Segurança: Segurança de porta do nível de acesso e políticas no nível de 
distribuição tornam a rede mais segura. A segurança é aprimorada e mais fácil 
de gerenciar. Os switches da camada de acesso podem ser configurados com 
várias opções de segurança de porta que fornecem controle sobre que 
dispositivos têm permissão para se conectar à rede. Você também tem a 
flexibilidade de usar políticas de segurança mais avançadas na camada de 
distribuição. Convém aplicar políticas de controle de acesso que definam quais 
protocolos de comunicação são implantados na rede e onde eles têm 
permissão para avançar. Por exemplo, se quisesse limitar o uso de HTTP a 
uma comunidade de usuários específica conectada na camada de acesso, 
você poderia aplicar uma política que bloqueasse o tráfego HTTP na camada 
de distribuição. Restringir o tráfego com base em protocolos de camada mais 
altos, como IP e HTTP, exige que os switches possam processar políticas 
nessa camada. Alguns switches da camada de acesso suportam a 
funcionalidade de Camada 3, mas esse costuma ser o trabalho dos switches 
da camada de distribuição para processar dados da Camada 3, porque eles 
podem processá-los com muito mais eficiência. Gerenciabilidade: Consistência entre os switches em cada nível torna o 
gerenciamento mais simples. A gerenciabilidade é relativamente simples em 
uma rede hierárquica. Cada camada do design hierárquico executa funções 
específicas, consistentes ao longo de toda a camada. Por isso, se precisasse 
alterar a funcionalidade de um switch da camada de acesso, você poderia 
repetir essa alteração em todos os switches da camada de acesso na rede 
porque eles devem executar as mesmas funções em sua camada. A 
implantação de novos switches também é simplificada porque as configurações 
de switch podem ser copiadas entre dispositivos com pouquíssimas 
modificações. A consistência entre os switches em cada camada permite uma 
rápida recuperação e uma solução de problemas mais simples. Em algumas 
situações especiais, talvez haja inconsistências na configuração entre 
dispositivos, logo, você deve assegurar que as configurações sejam bem 
documentadas para que você possa compará-las antes da implantação. 
 Sustentabilidade: A modularidade do design hierárquico permite a escala da 
rede sem que haja muitas complicações. Como as redes hierárquicas são 
15 
 
modulares por natureza e a escalabilidade é muito boa, elas são fáceis de 
serem mantidas. Com outros designs da topologia de rede, a gerenciabilidade 
fica cada vez mais complicada na medida em que a rede cresce. Além disso, 
em alguns modelos de design de rede, há um limite claro quanto ao tamanho a 
que a rede pode chegar antes de se tornar complicada e de manutenção cara. 
No modelo de design hierárquico, as funções do switch são definidas em cada 
camada, o que simplifica a seleção do switch correto. Adicionar switches a uma 
camada não necessariamente significa que não haverá um gargalo ou outra 
limitação em outra camada. Para que uma topologia de rede em malha 
completa atinja o desempenho máximo, todos os switches precisam ser 
switches de alto desempenho, porque cada um precisa ser capaz de executar 
todas as funções da rede. No modelo hierárquico, as funções de switch são 
diferentes em cada camada. Você pode economizar, usando switches da 
camada de acesso mais baratos na camada mais baixa e gastar mais nas 
camadas de distribuição e do núcleo para obter um alto desempenho na rede. 
 
9. TOPOLOGIA DE REDE 
A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos 
computadores e outros componentes de uma rede de computadores. Essencialmente, 
é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito física ou logicamente. Há várias 
formas nas quais se podem organizar a interligação entre cada um dos nós 
(computadores) da rede. Existem duas categorias básicas de topologias de rede: 
Topologia física e Topologia lógica 
A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que 
a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede. A topologia física representa 
como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos 
de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que 
genericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pontos 
considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança. 
A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios 
de rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de um 
dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos dispositivos. 
16 
 
Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media Access Control, métodos 
e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas 
dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches. 
Topologia lógica das Redes LAN (FILIAIS) 
A topologia das redes LAN será predominante do tipo estrela, a mais comum 
atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador 
como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os 
dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização 
dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das 
placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso 
ficará fora da rede. Segue representação abaixo: 
 
Topologia Visão Geral 
A topologia abaixo representa o esquema geral da rede da Matriz da empresa 
Futuro Cosméticos. Nela será a única saída para a Internet, ou seja, tanto para a 
Matriz quanto para as Filiais só poderão sair para a Internet pela Matriz, que será 
protegida por Firewall e Proxy. A tecnologia que será utilizada para a conexão entre 
matriz e filiais será o padrão MPLS (Multiprotocol Label switching), normalmente 
utilizado pelas empresas de telecomunicações. 
17 
 
 
 
10. MPLS 
MPLS, ou MultiProtocol Label Switching, é uma tecnologia de encaminhamento 
de pacotes baseada em rótulos (labels) que funciona, basicamente, com a adição de 
um rótulo nos pacotes de tráfego (O MPLS é indiferente ao tipo de dados transportado, 
pelo que pode ser tráfego IP ou outro qualquer) à entrada do backbone (chamados de 
roteadores de borda) e, a partir daí, todo o encaminhamento pelo backbone passa a 
ser feito com base neste rótulo. Comparativamente ao encaminhamento IP, o MPLS 
torna-se mais eficiente uma vez que dispensa a consulta das tabelas de routing. 
Este protocolo permite a criação de Redes Virtuais Privadas garantindo um 
isolamento completo do tráfego com a criação de tabelas de "labels" (usadas para 
roteamento) exclusivas de cada VPN. 
18 
 
Além disso é possível realizar QoS (Quality of Service) com a priorização de 
aplicações críticas, dando um tratamento diferenciado para o tráfego entre os 
diferentes pontos da VPN. QoS cria as condições necessárias para o melhor uso dos 
recursos da rede, permitindo também o tráfego de voz e vídeo. 
Os produtos que as operadoras utilizam baseados em MPLS permitem que elas 
possam agregar valor ao seus produtos, pois passam a não oferecer apenas banda, 
mas um tráfego diferenciado com: Multimídia (Voz, Vídeo e Dados) e aplicações 
críticas, com garantias aplicáveis de QoS, através das seguintes classes de serviço: 
Multimídia: priorização de tráfego dos pacotes multimídia (ex.: vídeo 
conferência, etc.). 
Voz: priorização de tráfego dos pacotes de voz (ex.: interligação de PABX, 
telefonia IP, etc.). 
Dados Expressos: priorização de tráfego de dados de aplicações críticas (ex.: 
SAP, GVCollege, etc.). 
Dados: tráfego de dados sem priorização (Best Effort). 
O MPLS foi concebido para satisfazer as necessidades de infraestrutura de 
comunicação segura e economicamente viável entre: 
 escritórios de uma mesma empresa em diferentes localidades; 
 força de trabalho em constante deslocamento; 
 empresa, clientes, fornecedores. 
 
O produto baseado em MPLS, oferecidos pelas operadoras, permite que ele 
possa ser utilizado nas seguintes situações: 
1. acesso corporativo a servidores de aplicações centralizadas como sistemas 
corporativos, e-mail e Intranet; 
2. formação de redes para compartilhamento de arquivos; 
3. integração de sistemas de telefonia; 
4. formação de sistemas de videoconferência; 
5. acesso remoto aos sistemas corporativos. 
19 
 
11. PREMISSAS 
Baseando-se nas normas ANSI/TIA/EIA e OSI, vamos considerar nosso projeto 
de cabeamento, uma especificação tecnológica que contemple no mínimo 10 (Dez) 
anos sem sofrer alterações em infraestrutura. 
Como não há uma definição da utilização de cada ponto de uma rede, devemos 
assumir que todos os pontos são passíveis de trafegar dados para a rede de dados, 
com uma capacidade de transmissão para atingir ou ser superiora 1 Gbit/s. Assim, 
todo o cabeamento a ser utilizado deve ser Cat5e ou superior com terminações em 
conector modular de 8 vias do tipo 8P8C. 
Os pontos cabeados até um Patch panel (painel de conexões) dentro do rack 
da rede corporativa, vinda diretamente dos pontos do escritório / sala de 
equipamentos, estarão concentrados nos Patch panelas horizontais (malha de 
cabeamento horizontal). Assim, qualquer manobra necessária será realizada a partir 
deste Patch panel. 
Também devem estar terminados em Patch panel todos os cabos de telefonia, 
sejam eles provenientes da rua (provenientes da facilidade de entrada - Shaft ou DG) 
ou de um PABX. Este Patch panel será chamado de Patch panel de voz. 
Os pontos de dados (ou seja, da LAN ), devem ser distribuídos a partir de um 
SWITCH, instalado dentro do rack e fixada através de abas laterais, nos planos do 
bastidor padrão 19". Este SWITCH deve estar conectado ao SERVIDOR e este por 
sua vez a rede corporativa. 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. CABEAMENTO E INFRAESTRUTURA 
Cabeamento e Infraestrutura: Conceitos Básicos 
Até para entender as Normas aplicadas em infraestrutura de redes, é 
imprescindível reconhecer os padrões utilizados. 
Padrões: O propósito de um padrão é assegurar um nível mínimo de 
desempenho. Padrões são estabelecidos como a base para quantificar, comparar, 
medir ou julgar: Capacidade, quantidade, conteúdo, extensão, valor, qualidade e etc. 
 As normas de para um sistema de cabeamento de redes, como ANSI/TIA/EIA 
568 B / 569 A / 606 e 607, definem as seguintes premissas: 
 Sub-sistema de distribuição secundária, 
 Sub-sistema de distribuição primária, 
 Área de trabalho, 
 Salas de telecomunicações, 
 Salas de equipamentos, 
 Instalação de entrada (Facilidade de entrada), 
 Testes e certificações, 
 Administração do cabeamento, 
 Aterramento. 
21 
 
 
Sub-sistema de distribuição secundária 
Esse sub-sistema consiste em dois (2) elementos básicos - Os caminhos e 
espaços e o sub-sistema de cabeamento secundário, que é o cabeamento horizontal 
(também conhecido como malha horizontal), ou seja, a infra-estrutura e o cabeamento 
utilizado para alimentar a malha de cabos que conecta as estações de trabalho (voz 
e dados). Esses sub-sistema prevê: 
 Pontos de telecomunicações 
 Cabos reconhecidos 
 
 Conexões para transição de cabos, 
 Blocos de conexão cruzada (ou Patch panel), 
 Jumpers ou cordões de manobra (ou Patch cords), 
 Conectores reconhecidos. 
22 
 
 
A norma também prevê uma sub-divisão do sub-sistema secundário, para 
distinguir sub-sistemas SEM ou COM cordões ou jumpers de manobra (Patch cords) 
para equipamentos, chamados de Enlace e Canal. 
Enlace: 
 
 
 
 
23 
 
Canal: 
 
Sub-sistema de distribuição primária 
Esse sistema considera a parte que fornece uma conexão entre as salas de 
equipamentos / salas de telecomunicações e instalações de entrada. Um sistema 
primário normalmente fornece: 
 Conexões dentro de edifícios, como entre pisos/andares (backbone intra-
edifício); 
 Conexões, entre edifícios, em ambientes parecidos com um campus (backbone 
inter-edifícios). 
Esse sub-sistema prevê: 
 Caminhos de cabos: Shaft, conduítes, canal de distribuição, penetrações no 
piso ou fendas. 
 Salas de equipamentos: Áreas onde os sistemas de telecomunicações estão 
armazenados e conectados ao sistema de cabeamento. 
 Salas de telecomunicações: Áreas ou localizações que contém equipamentos 
de telecomunicações para conectar o cabeamento secundário ao sistema 
primário. 
 Instalações de entrada de serviços de telecomunicações: Uma área ou 
localização onde os cabos da planta externa entram em um edifício. 
 Meios de transmissão: Os cabos reconhecidos são: 
 F.O multimodo 62.5/125 m m e 50/125 m m 
 Par trançado 100 W 
24 
 
 Cabo coaxial 50/75 W (p/CFTV) 
(*) Topologia em estrela para cabeamento principal e secundário (backbone). 
 
Área de trabalho 
As áreas de trabalho são aqueles espaços em uma edificação onde ficam os 
usuários finais e que interagem com os equipamentos de TI e Telecomunicações. As 
áreas de trabalho contemplam: 
 Telefones (STFC e VoIP) 
 Modems 
 Terminais 
 Impressoras 
 FAX 
 Computadores 
(*) Nas áreas de trabalho, a norma ANSI/TIA/EIA 568 B prevê a seguinte 
característica de instalação de tomadas de telecomunicações (outlets). 
25 
 
 
 
Salas de Telecomunicações 
As salas de telecomunicações são geralmente considerados espaços 
reservados para atender determinado piso de um edifício, fornecendo o ponto de 
conexão entre os caminhos de distribuição primários e secundários. Um projeto de 
uma sala de telecomunicações depende de: 
 Tamanho da edificação (considerar uma (1) sala para cada 1000m2 de piso útil 
atendido) 
 Espaço de piso atendido (lembre-se - a malha horizontal não pode passar de 
90m) 
 Serviço de telecomunicações utilizados 
 Necessidades futuras (expansão) 
Sala de Equipamentos 
É uma sala que tem a finalidade de fornecer espaço e de manter um ambiente 
operacional adequado para grandes equipamentos de comunicação e/ou 
computadores. Elas devem prover: 
 Contém terminações, interconexões e conexões cruzadas para cabos de 
distribuição de telecomunicações 
 Incluem o espaço de trabalho para o pessoal de telecomunicações 
 São constituídas e dispostas de acordo com requisitos rigorosos devido a 
natureza, ao custo, ao tamanho e a complexidade do equipamento envolvido. 
26 
 
 É o ambiente que prove a operação dos equipamentos ativos, tais como: 
Servidores, Mainframes, PABX, No-breaks e etc. 
OBS.: Sugere-se o seguinte padrão de ambiente para refrigeração para salas de 
equipamentos: 
 Temperatura = 18º a 24º C 
 Umidade relativa = 30 a 55 % 
 Dissipação de cabos = 750 até 5000 BTUs/h/gabinetes 
 Iluminação uniforme = 500 lux medido a 1m do chão 
Instalação de Entrada 
Esse ponto do sub-sistema deve prover: 
 Acesso aos provedores de serviço de telecomunicações 
 Distribuição do backbone (Intra-edifício e inter-edifícios) 
 Acesso a sistemas de automação predial 
 Acesso a sistemas de CFTV 
Sugere-se que toda distribuição e acesso a uma facilidade de entrada devem 
ser dual (duplicadas) para se obter redundância. 
Testes e Certificações 
O procedimento de teste é fator crítico para assegurar a integridade completa 
e satisfatória de desempenho do sistema de cabeamento, um teste apropriado prove: 
 Maximizar a longevidade do sistema 
 Minimizar as paradas e manutenções 
 Facilita as atualizações do sistema e reconfigurações 
Os testes requeridos para cabos de cobre são: 
 Continuidade: Um teste de continuidade determina se os condutores individuais 
no cabeamento estão corretamente conectados. 
 Loop de resistência em CC: É a resistência do cabo condutor com a 
extremidade oposta ao cabeamento em teste. 
27 
 
 Comprimento: Determina o comprimento elétrico do cabo, pelo método de 
reflexão no domínio do tempo (TDR), ou seja, calcula o tempo que um pulso 
leva para ir até o final e voltar (demora pela ida e volta). 
Comprimento = NVP x (atraso pela ida e volta) x C / 2 
Onde: 
C = Velocidade da luz m/s 
NVP = Velocidade nominal de propagação, expressada como uma fração da 
velocidade da luz. 
 
 Propagation delay / delay skew (Atraso na propagação / desvio no atraso): É o 
atraso necessário para o sinal viajar pelo cabo, considera também a diferença 
entre o par mais rápido e o mais curto do cabo. 
 Atenuação: É a perda na potência / energia do sinal, enquanto o sinal viaja nocabo. Para a atenuação, quanto menor a perda em dB, melhor o desempenho 
do cabo. 
 Perda de retorno: É a relação da tensão refletida e a tensão incidente. E esse 
resultado é usado como indicador da uniformidade da impediência do cabo. 
 NEXT (Near end crosstalk): A perda NEXT é uma medida de um acoplamento 
de sinal entre quaisquer dois (2) pares ao longo do comprimento de um cabo, 
medida na extremidade próxima. 
 ELFEXT (Equal level far-end crosstalk): É a relação expressa em dB, de um 
sinal atenuado sobre um par medido na extremidade mais distante. 
 ACR (Attenuation to crosstalk ratio): É a diferença calculada entre a atenuação 
e as medidas de crosstalk para o cabo de par trançado. 
 Testes de ruído: Ruído externo pode contribuir para a degradação do 
desempenho sobre qualquer sistema de transmissão (com a exceção da F.O). 
Os testes requeridos para cabos coaxiais são: 
28 
 
O cabeamento coaxial é usado em aplicações BROADBAND (banda larga), tais 
como: CFTV e CATV. O cabo coaxial é um meio de baixa impedancia, 50 ou 75 W , 
com uma única via de transmissão e requisitam os seguintes testes: 
 Loop 
 Impedância 
 Comprimento 
 Atenuação 
 Ruído 
Os testes requeridos para cabos de F.O são: 
 Atenuação: É a perda de potência óptica medida em dB. As propriedades 
físicas das emendas de F.O, conectores, adaptadores e switches contribuem 
para a atenuação total do sistema. 
 Largura de banda óptica: É a medida da capacidade de transporte de 
informação no sistema de cabeamento e é dependente da qualidade e do 
comprimento da fibra. 
 Teste de comprimento: O comprimento da F.O em geral, é medido através de 
um OTDR (Optical time domain reflectometer). 
Administração do Cabeamento 
Um sistema de administração efetivo em telecomunicações e TI é crucial para 
uma operação eficiente e manutenção da infra-estrutura e equipamentos em uma 
rede. Porém é um processo muito complexo, desta forma, vamos nos ater somente 
ao código de cores para identificação da infra-estrutura e algumas sugestões dobre 
controle. 
29 
 
 
Aterramento e vinculações ao terra 
A parte de Aterramento e vinculação ao terra deve ser realizada por 
profissionais capacitados tecnicamente no segmento eletrotécnico, pois qualquer 
distúrbio nesses tipo de instalação além de danificar equipamentos e instalações, 
colocam em risco a vido dos ocupantes da instalação. A norma ANSI/TIA/EIA 607 
sugere alguns segmentos que devem ser descritos em uma infra-estrutura, tais como: 
 Terra para equipamentos de CA 
 Condutor de vinculação 
 Condutor de eletrodo de aterramento 
 Sistema primário de vinculação para telecomunicações 
 Condutor de vinculação interconectando o sistema primário de vinculação para 
telecomunicações 
 Barramento de aterramento para telecomunicações 
 Barramento principal de aterramento de telecomunicações 
Obs.: Não se esquecendo que todo esse aterramento de telecomunicações 
deve ser vinculado ao aterramento do edifico para não dar diferença de potencial. 
 
Outro detalhe importante que deve ser lembrado no projeto, é em relação a 
tubulações metálicas de descida de cabeamento de antenas por exemplo, que devem 
30 
 
ser aterrados sempre, assim como eletrocalhas em ambientes de distribuição de 
malha de piso. 
Cabeamento e Infraestrutura: Redes Corporativas 
Agora que já foram vistos conceitos básicos sobre infra-estrutura de redes, em 
seguida será definido uma especificação modelo para as REDES Corporativas: 
Rack 
O rack de rede corporativa deve ser instalado, com a finalidade de concentrar 
os diversos equipamentos e cabos que possuem ligação entre si. Este rack deve ter 
as seguintes especificações, quando utilizados em escritórios de pequeno porte. 
Para escritórios de grande porte, com distribuição de pessoas e estações de 
trabalho em diversos andares, deve ser utilizado rack estrutural padrão de 19" 
instalados em cada andar. Nestes racks devem ser instalados os Patch panels e os 
SWITCHS/ROTEADORES, onde serão realizados as terminações de cabos LAN 
vindos das estações de trabalho, cabos de pares de telefonia e cordões ópticos para 
conexão SERVIDOR/SWITCH. 
Nestes racks deverão conter organizadores horizontais, sendo um (1) para 
cada Patch panel ou equipamento ativo da rede e organizadores verticais 
(ARGOLAS), sendo um (1) a cada 30 cm distribuídas pelo perfilado do rack em ambos 
os lados. 
Switches/Roteadores 
O Switch/Roteador tem como finalidade tornar possível a comunicação entre 
as estações de trabalho (Micros da rede) de uma mesma rede ou de segmentos de 
redes diferentes. 
Para cada tipo de aplicação, será definido um Switch/Roteador que melhor 
atenda as especificações daquela determinada situação. 
Interconectar a rede de cabeamento estruturado aos diversos equipamentos do 
sistema através de Patch cords deve prover as seguintes características técnicas 
obrigatórias: 
 Patch panel modular de 19" totalmente compatível com cabeamento UTP 
(Unshilded Twisted Pair) 
31 
 
 Cat5e ou Cat6 seguindo as normas ANSI/TIA/EIA 568B em todos os aspectos 
(características elétricas, mecânicas e outras) 
 Modelo de 24 portas, modulares de 8 vias e 8 posições (RJ45) fêmea na parte 
frontal separados em conjunto com conexão traseira do tipo IDC 110 
 Deverá possibilitar, sem problemas, a operação a taxas de transmissão 
superiores a 1 Gbit/s. 
Patch Cord 
Usados tanto para a área do TR "Telecommunication Room" (Sala de 
telecomunicações) como para área de trabalho "WA" - Patch cords são os cabos de 
cross-connect utilizados para a interligação entre os diversos equipamentos do 
sistema de uma rede estruturada. São utilizados para facilitar as manobras 
necessárias tanto na instalação de novos pontos na rede, como para substituição de 
pontos já existentes. 
E deverão seguir as seguintes especificações - Patch cord flexível Cat5e ou 
Cat6, 24 AWG 8P8C macho/macho confeccionado em fábrica e testado/certificado 
conforme norma ANSI/TIA/EIA 568B (Obs.: Devem ser manufaturados, devido a 
características elétricas do meio, já que o método de teste é reflexão do sinal e desta 
forma, qualquer segmento superior a 12 m causará erro e valores de medição 
distorcidos). 
Características técnicas obrigatórias: 
 Conectores modulares de 8 posições do tipo 8P8C (RJ45) em ambas as 
extremidades 
 Condutores de cobre multifilares de 24 AWG, com características elétricas e 
mecânicas mínimas compatíveis com os padrões Cat5e ou Cat6 (dependendo 
do padrão adotado) 
 Capa de PVC com marcação de comprimento indelével 
 Deverá necessariamente ser conectorizado, testado e certificado em fábrica 
 Deverá possuir capa para o conector 8P8C (RJ45) para evitar que o cabo UTP 
faça curva irregular, com proteção de trava do conector (As capas devem ser 
removíveis e em cores variáveis) 
32 
 
 Possibilitar a identificação alfanumérica através de etiqueta acoplada a capa 
do conector 8P8C (RJ45). 
Obs.: Não são admitidos Patch cords confeccionados em campo devido a falta 
de certificação do produto. 
Comprimento 
O comprimento dos Patch cords podem variar de 1 m a 6 m dependendo da 
conexão que irão atender, e deverão ser utilizados de forma a garantir além da 
performance de funcionamento, garantir a arrumação do rack. 
Outlet connector ("tomadinha") - Tomada modular de 8 posições, com contatos 
do tipo IDC na parte traseira e conector 8P8C (RJ45) fêmea na parte frontal para 
conexão de conectores RJ45 e/ou RJ11 machos. 
Características técnicas obrigatórias: 
 Conectores IDC com características elétricas e mecânicas mínimas 
compatíveis com os padrões para Cat5e e Cat6 (testados até500 Mhz) 
 Um mesmo módulo deverá permitir sua utilização em espelhos (faceplates), 
caixas de piso aparentes (surface mount box), caixas de piso metálicas 
embutidas ou Patch panels modulares. 
 Testado pelo método PowerSum até 500 Mhz 
 O módulo deverá possuir opções variadas de cores para escolha da mais 
adequada 
 Deverá possuir janela auto-retrátil com um ícone de identificação (Voz ou 
Dados), manufaturados em material plástico colorido, para proteção contra 
poeira. A janela deverá ser um acessório separado fisicamente do corpo do 
conector fêmea, evitando que qualquer dano na janela auto-retrátil inutilize o 
conector 8P8C (RJ45). 
Número ímpar: O número ímpar deve ser da tomada com previsão para ser 
usada em Voz (ramal, modem, fax, CFTV, alarmes e etc.) 
Número par: O número par deve ser da tomada com previsão para ser usada 
em Dados (Rede ethernet, ATM, token ring e etc.) 
33 
 
EXCESSÕES I: Caso seja necessário, nada impedirá que um determinado 
ponto, as duas tomadas 8P8C (RJ45) sejam de Dados ou de Voz (P.e.), bastando 
pata tanto que seja manobrado no rack o correspondente Patch cord. 
Cabos e Conectores 
Cabo UTP - Deverão ser empregados 04 (quatro) cabos UTP para dada 
Outlet/Connector, ou seja, 01 para Dados, 01 para Voz e 02 para reserva. 
OBS.: Para a Rede Corporativa, os cabos da malha horizontal serão na COR 
AZUL e os Patch cords, serão BRANCOS para Dados e VERDES para Voz. 
Tipos de cabos: Os cabos UTP devem ser Cat5e ou Cat6, 4 pares, 8 vias, 250 
- 500 Mhz, em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA 568B, com resistência de 
100 ohms, bitola de 24 AWG e com taxas de transmissão de até 1 Gbit/s ou superior. 
Infra-estrutura 
Deve ser prevista em lay-out, a distribuição física das estações de trabalho e 
pontos de rede, bem como o encaminhamento de eletrocalhas sob o piso elevado. 
Esse encaminhamento se for para F.O deverá ser esteiramento superior e se for cabo 
metálico, poderá ser eletrocalha, engeduto sob o piso ou esteiras inferiores. 
Dimensionamento da instalação 
Devem ser considerados para efeito de dimensionamento, salvo considerações 
em contrário, as seguintes premissas com relação a quantidade mínima de tomadas 
nos vários ambientes do prédio. 
 Instalação de 03 (três) Outlet/Connector por área de trabalho 
 Instalação de 03 (três) Outlet/Connector na sala de recepção * 
 Instalação de 03 (três) Outlet/Connector em cada sala de reunião 
 Instalação de 02 (dois) Outlet/Connector em cada sala de transito * 
 Instalação de 03 (três) Outlet/Connector em cada sala de Gerência * 
 Instalação de 01 (um) Outlet/Connector por cada impressora 
 Instalação de 01 (um) Outlet/Connector por cada sala de supervisão de no-
breack 
Lógica e Telefonia 
34 
 
LOGICA - Os sinais serão encaminhados do SWITCH, através de cross-
connect, para os Patch panels horizontais, respeitando a tabela de distribuição de 
conexões. 
TELEFONIA - O cabo de telefonia chegará no Shaft de telefonia do andar e 
será concentrado no Patch panel de Voz do rack da rede corporativa. 
Os sinais dos ramais de telefonia (ou linhas diretas / tronco) são encaminhados 
do Patch panel de Voz para o Patch panel horizontal, respeitando a tabela de 
distribuição de conexões. 
Encaminhamento de Cabos 
A partir do rack corporativo, devem ser lançados os cabos UTP, que seguirão 
através de eletrocalhas metálicas existentes, até os locais onde estarão os pontos das 
estações de trabalho, salas de reunião, recepção e etc., conforme orientações do lay-
out da área. 
Identificação 
Como padrão de identificação para os componentes da rede de cabeamento 
estruturado devem ser utilizadas as seguintes especificações, sendo que essas 
identificações não podem ser feitas a mão, somente com etiquetadoras digitais e o 
conjunto deve oferecer boa estática/acabamento. 
OBS.: Os cabos deverão ser amarrados nos racks com VELCRO e em hipótese 
nenhuma com abraçadeiras plásticas (tensores). 
Identificação de Patch panel - A identificação das saídas de telecomunicações 
(outlet/connector) que constituem o Patch panel deverão ser cabo/tomada conectada 
em suas extremidades, de tal forma que essa numeração seja seqüencial - como: 001, 
002, ... , 00n e etc. até a última conexão do último Patch panel. Identificação do Patch 
cord - Não é obrigatório a numeração de Patch cords. 
Identificação de outlet/connector - Cada outlet/connector deverá ser numerada 
seqüencialmente, como: 001, 002, ... , 00n até a última outlet/connector. Devem ser 
identificados através de etiquetas adesivas. 
Identificação de cabos - Cada cabo deve possuir identificação por etiquetas 
plásticas, empregando pelo menos 3 dígitos, em cada uma de suas extremidades. 
35 
 
Devendo corresponder a respectiva numeração das outlet/connector (tomadas de 
telecomunicações). 
Identificação de cabos - Cada cabo deve possuir identificação por etiqueta 
plástica, empregando pelo menos 3 dígitos, em cada uma de suas extremidades. 
Devendo corresponder a respectiva numeração das outlet/connector. 
Tipos de meios para passagem de cabos de Telecomunicações e Elétrica 
Deverão ser utilizados para o encaminhamento de cabos de Telecomunicações 
(metálico e ótico) e Elétricos, eletrocalhas, dutos de PVC, sealtube e canaletas 
aparentes. As eletrocalhas deverão ser implantadas sem tampo, para evitar acidentes 
e facilitar a operação da manutenção de redes e devem ser distribuídas da seguinte 
forma: 
 Cabos ópticos: As eletrocalhas serão colocadas no teto (esteiramento superior) 
 Cabos metálicos (telecomunicações): As eletrocalhas serão colocadas no piso 
(sob o piso elevado - quando for aplicável) 
 Cabo elétricos: As eletrocalhas serão colocadas no piso (sob o piso elevado) - 
porém sem formar linhas paralelas com as eletrocalhas de cabos de 
Telecomunicações para evitar EMI. 
OBS.: Todas as calhas, canaletas e tubos metálicos deverão ser devidamente 
ATERRADOS. 
Organização dentro dos racks 
Dentro de racks, sejam eles abertos ou fechados, algumas considerações se 
fazem necessárias, baseadas nas premissas de que devemos facilitar ou 
operacionalizar os eventos de manutenção, tais como: 
 Subida dos cabos na vertical: Elétrica devem subir pelo lado ESQUERDO e 
lógica pelo lado DIREITO (Obedecendo a fonte de alimentação dos 
equipamentos) sempre que possível padronizar desta forma. 
 Subida dos cabos deve ser feita pelo GERENCIADOR de cabos em ARGOLA 
pelas laterais dos racks, com amarração a cada 15 cm com VELCRO para 
cabos UTP, FTP e cordões ópticos, podendo ser utilizada abraçadeiras plástica 
somente para amarração de cabos rígidos de energia elétrica e cabos coaxiais 
(quando utilizados). 
36 
 
 Distribuição dos cabos na horizontal: Os cabos devem ser distribuídos 
horizontalmente pelos equipamentos dentro de GERENCIADORES 
horizontais, sendo que deverá ser contemplado um (01) ORGANIZADOR de 
cabos para cada passivo do rack (Patch panel). 
 Dentro dos ORGANIZADORES horizontais poderão ser utilizadas abraçadeiras 
plásticas, observando sempre a curvatura dos cabos e tração imposta na 
abraçadeiras para não danificar o encapamento do cabo. 
 Patch cords: Sempre Patch cords flexíveis, manufaturados (Não é permitido o 
uso de Patch cords em cabos rígidos e feitos em campo - para cabos UTP e 
FTP) 
 Amarração dos cabos dentro das Eletrocalhas: Cabos UTP e FTP lançados na 
forma de chicote com no máximo 15 cabos juntos, amarrados por abraçadeiras 
de VELCRO com espaçamento de no máximo 30 cm por lance. Utilizando-se 
ESTEIRA pode-se realizar a amarração dos cabos com barbante encerado. 
Formato da documentação 
O As-built deverá conter o diagrama do local (ou planta em CAD),com a 
posição dos racks envolvidos, sala de telecomunicações, sala de equipamentos, 
calhas, caminhos e todas as suas interseções. 
Além da planta em mídia magnética e papel, devem ser entregues planilhas 
com informações detalhadas sobra a instalação, conforme sugestão abaixo: 
 Documentação de cada rack - Informando qual equipamento está no rack e 
onde e como ele está conectado 
 Documentação de portas - Informando sobre o que está conectado em cada 
porta de um determinado equipamento (por rack) 
 Documentação das eletrocalhas e outros caminhos - Informando o caminho 
que o cabo está percorrendo e suas interseções 
 Relatório de testes e certificações 
 Identificação (espelhamento) de DG's e Racks no local. 
Cabeamento e Infraestrutura: Considerações Finais 
37 
 
Podemos observar que para se ter uma infra-estrutura sólida e com um nível 
muito baixo de defeitos, temos que atentar para padrões, que ora simples de serem 
aplicados, são de muita importância para o bom funcionamento da Rede. 
Repare, que temos que considerar que um Enlace de Rede nada mais é do que 
um circuito elétrico ou óptico que considerando as características dos meios de 
transmissão, são imunes a ruídos e distorções ou interrupções caso não estejam 
instalados de forma segura e se considerando fatores externos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
13. CONCLUSÃO 
A estruturação das redes de computadores é um passo importante para que as 
empresas possam responder de forma rápida e eficaz às solicitações cada vez 
maiores de recursos de comunicação e, dentro dessa realidade, os sistemas 
estruturados destacam-se como uma solução economicamente viável e tecnicamente 
eficaz. Pode-se destacar que as estruturas de rede são essenciais para as empresas, 
considerando que através das mesmas a empresa pode agilizar o acesso as 
informações e ter um aproveitamento dinâmico dos recursos disponíveis, planejando 
e decidindo ações para seu futuro. 
Um dos principais benefícios de um SCE (Sistema de Cabeamento 
Estruturado) é a integração, um SCE bem planejado, instalado e administrado de 
forma padronizada, reduz custos com novas instalações, facilita mudanças, 
manutenções mais rápidas e seguras permitindo ainda que o sistema esteja disponível 
para novas aplicações envolvendo voz, dados e imagens. Garantia de desempenho 
do sistema pela confiabilidade no cabeamento, diminuição de custos de mão-de-obra 
e de montagem da infraestrutura, possibilidade de ampliações e alterações para 
implementações futuras sem perda de flexibilidade, novos serviços para cada usuário, 
integração de diversas aplicações em um único cabo, possibilidade de uma vida útil 
maior para o sistema são alguns dos benefícios que uma empresa pode usufruir com 
um SCE. 
Conclui-se então, que um dos maiores benefícios de um Sistema de 
Cabeamento Estruturado encontra-se na flexibilização dos recursos de conexão 
oferecidos, como a adequação às novas tecnologias emergentes e também a de ser 
a solução que oferece uma excelente relação custo/benefício, apesar do valor do 
projeto e de instalação inicial ser maior, apresenta uma economia a longo prazo se 
comparada ao cabeamento não estruturado. 
Por fim, pode-se concluir que o trabalho proporcionou um aprendizado distinto 
e o resultado obtido com o estudo serviu para aumentar o conhecimento e 
desenvolvimento profissional e intelectual. 
 
 
39 
 
14. REFERÊNCIAS 
 
 Manual do PIM IV. Disponível em: 
http://ead.unipinterativa.edu.br/bbcswebdav/pid-1211111-dt-content-rid-
25160701_1/courses/3016-
50_TI_2015_M01/MPIM_IV_GTI%20%28PH%29.pdf 
 Conteúdo Acadêmico: Ambiente Virtual de Aprendizagem nos módulos: 
Redes de Computadores e Telecomunicações, Metodologia Ciêntifica e 
Modelagem de Processos, Disponível em: 
http://ead.unipinterativa.edu.br/webapps/portal/frameset.jsp?tab_tab_group_id
=_80_1 
 Fundamentos Teóricos. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal 
 Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. 
Disponível 
em:http:/www2.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizaca
o.pdf 
 Telecommunication Distributed Method Manual 9 a Edition da BICSI 
(Relativo aos documentos da ANSI/TIA/EIA 568 B / 569 A / 606 e 607); 
 Telecommunication Cabling Installation Manual 2 a Edition da BICSI; 
 Manual de procedimentos AT&T GRL-NT-10749 Ver. A. 
 Projeto de Redes. Disponível em: 
http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_mpls_em_redes.php

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