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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 4 2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 4 2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 4 3 A DEFINIÇÃO E ORIGEM DA GLOBALIZAÇÃO ................................................... 5 4 O BRASIL E A GLOBALIZAÇÃO............................................................................ 7 4.1 Os benefícios da Globalização para o Brasil .................................................. 9 4.2 As desvantagens da Globalização ao Brasil ................................................. 10 4 METODOLOGIA .................................................................................................... 11 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 3 1 INTRODUÇÃO A globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte. A Globalização no Brasil perpassa por uma série de fatores históricos e geográficos. Pode-se dizer que desde que os europeus chegaram ao que hoje é chamado de território brasileiro, o Brasil está inserido no processo de Globalização. Entretanto, o consenso é que somente a partir da década de 1990 que a Globalização passou a ter um maior impacto na economia brasileira. A maior influência da Globalização no Brasil demarcou também a adoção de um modelo econômico que visava à mínima intervenção do Estado na economia, chamado de Neoliberalismo. Com isso, intensificou-se o processo de privatizações das empresas estatais e a intensa abertura para o capital externo. Com a abertura de capitais, houve maior inserção das indústrias e companhias multinacionais no Brasil. Elas aqui se instalaram para ampliar o seu mercado consumidor e, também, para buscar mão de obra barata e maior acesso às matérias-primas. Isso acarretou uma maior produção de emprego, porém com condições de trabalho mais precarizadas. Além disso, observou-se também a instalação de indústrias denominadas “maquiladoras”, uma vez que todo o processo produtivo se fazia em outros países e apenas a montagem dos produtos era feita nacionalmente. O intuito das empresas era driblar os impostos alfandegários e diminuir os custos de produção, uma vez que a mão de obra em países subdesenvolvidos como o Brasil costuma ser mais barata que nos países desenvolvidos. Em linhas gerais, o que se pôde observar com a Globalização do Brasil foi a construção de uma contradição: de um lado, o aumento de emprego e a produção e venda de maior número de aparelhos tecnológicos, já do outro, o aumento da precarização do trabalho e da concentração de renda, sobretudo nos anos 1990 e início dos anos 2000. 4 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Compreender a importância e influência da Globalização na economia brasileira. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Estudar as definições referentes ao tema proposto; ▪ Evidenciar os benefícios proporcionados pela Globalização ao mercado brasileiro; ▪ Verificar a influência da Globalização nas últimas décadas no Brasil. 5 3 A DEFINIÇÃO E ORIGEM DA GLOBALIZAÇÃO O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. Em uma tentativa de síntese, podemos dizer que a globalização é entendida como a integração com maior intensidade das relações socioespaciais em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre. Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo. Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo encontra-se cada dia mais globalizado. O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou comum a expressão “aldeia global”. O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico- informacional tornou o planeta metaforicamente menor. Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo. De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos substanciais com as transformações 6 tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico- Científica-Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte. Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a partir da segunda metade do século XX em diante. Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente. 7 4 O BRASIL E A GLOBALIZAÇÃO A economia brasileira parece estar perdendo relevância em nível global. De fato, rankings de competitividadeinternacional, de tamanho da economia, de densidade industrial e de complexidade econômica e indicadores de participação em cadeias globais de valor e de participação no comércio internacional, todos sugerem que a influência econômica do Brasil está diminuindo e que estamos ficando relativamente isolados. O problema é que, na era da globalização, em que a interdependência entre as economias virou norma e só faz crescer, estar isolado tornou-se condição terrivelmente comprometedora para a promoção do crescimento sustentado. Mas, se a participação na economia global já se mostrou tarefa difícil para nós, a tarefa provavelmente se tornará ainda mais desafiadora no futuro próximo. Isto porque a globalização está entrando numa nova etapa, esta, muito mais complexa. A nova etapa pode ser caracterizada por pelo menos cinco tendências. Uma primeira está associada à mudança do caráter dos acordos amplos de comércio e investimentos, que deixarão de ser multilaterais para serem fundamentalmente plurilaterais. O recém-concluído Acordo de Parceria Transpacífica (TPP) já prenuncia essas alterações – para muito além de buscar comercializar mais bens, o foco dos acordos será o de estabelecer regras e padrões em nível global em áreas tão variadas como a de serviços, e-commerce, propriedade intelectual, uso de tecnologias digitais, meio ambiente, normas trabalhistas, empresas estatais e compras governamentais. Ao TPP se seguirão outros acordos amplos, como a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos (TTIP), e setoriais, como o Acordo em Comércio de Serviços (TISA). Uma segunda tendência se refere à perda da relevância dos bens industriais e agrícolas na agenda comercial. Seus lugares serão ocupados pelo comércio de serviços e pela propriedade intelectual. Quando medido em valor adicionado, os serviços já representam 54% do comércio global, sendo que a maior parte são serviços embarcados em bens. Até 2025, os serviços corresponderão a nada menos que 75% do comércio. Uma terceira tendência indica que arbitragem de custos de produção está perdendo importância para determinar competitividade e atrair investimentos. Em 8 seu lugar, assumirão a combinação entre produtividade sistêmica e novas tecnologias de produção: de um lado, alta densidade industrial e disponibilidade de serviços e fornecedores sofisticados, mão de obra qualificada, universidades e centros de pesquisa; de outro, robôs, internet das coisas, impressoras 3D e novas energias. Juntos, esses fatores estão criando um ambiente altamente produtivo e vibrante e que ajuda a explicar a racionalidade do retorno para os Estados Unidos de fábricas americanas antes instaladas na China. Uma quarta tendência está associada à natureza dos investimentos. Embora fundamentais, investimentos em capitais físicos estão perdendo preponderância para investimentos em capitais intangíveis. Tratam-se de P&D, patentes, copyrights, marcas, design, participação em cadeias de valor e em redes de pesquisa, acesso a fornecedores, distribuidores e clientes, marketing, know-how organizacional, conhecimento tácito setorial e outras capacidades e competências críticas para a geração de valor. E quinto, cadeias globais de valor perderão dominância para cadeias regionais de valor. Estas, se beneficiarão das novas tecnologias de produção, do aumento da participação dos serviços no valor final dos bens, do encurtamento dos ciclos de vida dos produtos, da tendência de customização do consumo, do aumento nos custos de coordenação de cadeias de produção e do aumento dos custos de transporte e da pegada ambiental. Escala seguirá sendo elemento importante, mas para segmentos específicos. Essas tendências sugerem que a participação em cadeias globais de valor pelas vias da redução dos custos de produção e da oferta de incentivos para a atração de investimentos não garantirão a integração econômica de países em desenvolvimento nem upgrade tecnológico. O que importará, e cada vez mais, não será o participar, mas o como participar da economia global. E não importará ter indústria, mas sim a indústria que se tem. No século XXI, importará o que e o como fazemos as coisas, a capacidade de criar, de aprender, de fazer melhor, de agregar valor e de apresentar soluções novas e eficientes para problemas novos e antigos. Ao Brasil, que chegou atrasado na atual etapa da globalização, será necessário, a esta altura, buscar atalhos e queimar etapas, se quiser se integrar e se beneficiar da economia global. Agendas como a do chamado “Custo Brasil” e mesmo a de promoção do ambiente de negócios são mais que necessárias, mas já 9 não serão suficientes para, isoladamente, fazer a diferença. Será na combinação delas com uma ambiciosa agenda de conhecimento com internacionalização da economia que residirão as melhores chances do Brasil se integrar pela porta da frente na globalização. Fusão e aquisição de empresas estrangeiras de alto conteúdo inovativo e tecnológico e aquisição de start-ups promissoras são exemplos de atalhos ao conhecimento e a ativos intangíveis valiosos. Infelizmente, as condições da economia e da governança global já não são tão flexíveis como as de antes e há, compreensivelmente, uma clara tensão para o Brasil entre aceitar a globalização como ela é e buscar alternativas para o nosso crescimento. Mas, a esta altura, é preciso se reconhecer que as estratégias de integração internacional que perseguimos por anos foram frustrantes e nos mantiveram à margem da economia global, notadamente por equívocos de avaliação e de implementação. Os desafios da integração do país ao resto do mundo, que já eram imensos, aumentarão ainda mais, o que requer, apesar da crise doméstica em que estamos metidos, senso de urgência, incomum capacidade de elaboração e de implementação de política, muito foco no uso dos recursos escassos e coragem para se tomar decisões. 4.1 Os benefícios da Globalização para o Brasil O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens. As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos) que entram no Brasil com preços muito baixos. Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país. 10 Porém, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. É muito comum, em momentos de crise econômica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das ações e diminuição de capitais para investimentos. No aspecto cultural os pontos são mais positivos do que negativos. Com a globalização, os brasileiros podem ter acesso ao que ocorre no mundo das artes, cinema, música, etc. Através da televisão, internet, rádio, cinema e intercâmbios culturais, podemos ficar conectados ao mundo cultural internacional. Conhecimentos científicos, artísticose tecnológicos chegam ao Brasil e tornam nossa cultura mais dinâmica e completa. 4.2 As desvantagens da Globalização ao Brasil Toda essa movimentação pode causar danos à economia brasileira, pois em muitos casos os produtos importados possuem preço muito baixo em relação aos nossos, dessa forma, leva a falência de muitas empresas causando assim muito desemprego no país. Além disso, o desemprego também é grande, pois com a globalização muitos estrangeiros bem qualificados se dirigem ao Brasil e o que mais as empresas buscam é mão de obra qualificada, seja ela brasileira ou estrangeira. Isso tudo é consequência da globalização no Brasil. A cultura brasileira sofre com essa influência musical e comportamental maciça, principalmente originária dos Estados Unidos. As músicas, os seriados e os filmes da indústria cultural norte-americana vão espalhando comportamentos e gostos que acabam diminuindo, principalmente entre os jovens, o interesse pela cultura brasileira. 11 4. METODOLOGIA O trabalho em estudo consiste em uma Revisão de Literatura do tema proposto. Como critérios de inclusão serão avaliadas e utilizadas fontes confiáveis e de reconhecida qualidade. 12 5. CONCLUSÃO O trabalho mostrou-se de enorme importância para o acadêmico, pois aumentou o conhecimento sobre um tema muito relevante. Para o capitalismo, a globalização é uma necessidade fundamental, pois significa um avanço, um mecanismo que busca a redução de custos e o aumento da produtividade na fabricação de mercadorias. Com a queda de barreiras alfandegárias entre os países e a revolução tecnológica, em particular no campo da informação (computador, telefone, televisor e internet), há drásticas mudanças no processo produtivo, liderado por empresas transnacionais, e na forma como são feitos os investimentos mundiais. A globalização no Brasil é percebida desde a década de 90, pois a partir daí que ela teve maior impacto, nessa época o país por uma série de problemas que afetavam todos os setores econômicos, social, político, etc. O Brasil tem hoje um papel importante nesta economia mundializada, não somente como mercado consumidor, mas como produtor em todos os setores econômicos. 13 REFERÊNCIAS ARBACHE, Jorge. A Globalização e o Brasil. 2015. Disponível em: https://jornalggn.com.br/noticia/a-globalizacao-e-o-brasil-por-jorge-arbache. Acesso em 11 out. 2017 PENA, Rodolfo. Globalização. 2012. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm. Acesso em 11 out. 2017. SUAPESQUISA. O Brasil na Globalização. 2014. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/globalizacao/brasil_globalizacao.htm. Acesso em 11 out. 2017.
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