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OFICINA LITERÁRIA 1 A 10 SÓ CORRETAS

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OFICINA LITERÁRIA – QUESTÕES AULAS 01 A 10
AULA 01
	1a Questão (Ref.: 201607045423)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos. "Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste." Para João Cabral de Melo Neto, no texto literário:
	 
	A linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores
	2a Questão (Ref.: 201607045582)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 3)       Saiba  (1 de 2)
	
	Marque a alternativa em que se defina corretamente o conceito de "ficção"?
		
	 
	É invenção, criação, imaginação, fingimento, é o cerne da literatura feita com palavras.
	 3a Questão (Ref.: 201607045534)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Leia o poema abaixo, pensando na relação texto/ autor e responda.
 O último pajé
Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a calva sobranceira Para beijar a terra brasileira."
Péthion de Villar.( A morte do pajé. 1978.)
Com base na leitura de todo o poema, o sentido que a expressão "Na sua dor, tragicamente muda" refere-se a:
	 
	A opressão e o abandono sofridos pelo índio.
	4a Questão (Ref.: 201607045539)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 3)       Saiba  (1 de 2)
	
	Considerando-se que a literatura constitui-se com parte de um processo histórico, podemos afirmar que a história do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da humanidade.
	 
	A afirmativa é verdadeira, pois ao escolherem frases e temas, os autores estão elegendo o que consideram significativo no momento histórico e cultural em que vivem
	 5a Questão (Ref.: 201607045537)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Leia com atenção trecho proposto:
"Fundamentamo-nos, pois, em uma concepção sociocognitivo-interacional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processos de interação. O lugar mesmo de interação -como já dissemos - é o texto cujo sentido "não está lá", mas é construído, considerando-se, para tanto, as "sinalizações" textuais dadas pelo autor e os conhecimentos do leitor, que, durante todo o processo de leitura, deve assumir uma atitude "responsiva ativa". (BAKHTIN, 1992:290).
Assinale a alternativa em se observe a proposta de Bakhtin:
	 
	Que o leitor, concorde ou não com as ideias do autor, complete-as, adapte-as etc., uma vez que "toda compreensão é prenhe de respostas e, de uma forma ou de outra, forçosamente¿
	6a Questão (Ref.: 201607045740)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	No processo de construção literária, o autor vale-se do exercício diferenciado com a linguagem. A linguagem literária - aquela que sustenta o exercício da Literatura - se diferencia das demais porque:
	 
	É conotativa, abrindomuitas possibilidades de entendimento e interpretação
	 7a Questão (Ref.: 201607045542)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Literatura: Significado de Literatura s.f. Arte de escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso. Conjunto das produções literárias de um país, de uma época. Profissão de homem de letras: dedicar-se à literatura. Conjunto de obras sobre um determinado assunto; bibliografia: literatura sobre o câncer. Literatura de cordel, literatura popular, de pouco ou nenhum valor literário, geralmente em brochuras ou folhetos pendurados em cordel de bancas de jornaleiros ou vendidos em feiras do Nordeste. Literatura de ficção, o romance, a novela, o conto.
 Podemos perceber que o texto acima é um texto não-literário, pois:
 
	 
	Não permite várias leituras
	 8a Questão (Ref.: 201607588128)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Ao considerar que o verbo grego Poïen é a essência da arte poética clássica, da qual deriva a Poïesis grega, marque a alternativa que não pertence ao seu contexto semântico:
	 
	É o ato de imitar a realidade por meio da palavra.
	 1a Questão (Ref.: 201607045562)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 3)       Saiba  (1 de 2)
	
	No que diz respeito à relação Literatura X História pode-se afirmar que:
	 
	o texto literário como documento da história ou a história como contexto são elementos eternamente relacionados
	 2a Questão (Ref.: 201607045423)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos. "Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste." Para João Cabral de Melo Neto, no texto literário:
	 
	A linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores
	3a Questão (Ref.: 201607045537)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Leia com atenção trecho proposto:
"Fundamentamo-nos, pois, em uma concepção sociocognitivo-interacional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processos de interação. O lugar mesmo de interação -como já dissemos - é o texto cujo sentido "não está lá", mas é construído, considerando-se, para tanto, as "sinalizações" textuais dadas pelo autor e os conhecimentos do leitor, que, durante todo o processo de leitura, deve assumir uma atitude "responsiva ativa". (BAKHTIN, 1992:290).
Assinale a alternativa em se observe a proposta de Bakhtin:
	 
	Que o leitor, concorde ou não com as ideias do autor, complete-as, adapte-as etc., uma vez que "toda compreensão é prenhe de respostas e, de uma forma ou de outra, forçosamente¿
	 4a Questão (Ref.: 201607045516)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 3)       Saiba  (1 de 2)
	
	Leia a declaração João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos:
 "Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste."
 Marque a alternativa em que ocorra a identificação do processo também constituído pelo discurso literário, mencionado pelo autor:
	 
	Processo histórico e ideológico de criação
	 5a Questão (Ref.: 201607045466)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	A estrofe abaixo foi retirada de um dos sonetos camonianos mais conhecidos. Leia com atenção e responda ao questionamento proposto.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Podemos perceber que o texto acima é um texto literário, pois:
 
	 
	É composto por uma linguagem poética
	6a Questão (Ref.: 201607045460)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Observe, no poema Procura da poesia, como o poeta Carlos Drummond de Andrade descreve o escritor entrando no ¿reino das palavras¿. Procura da poesia Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vidaé um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica. Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro são indiferentes. Nem me reveles teus sentimentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia. Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas. Não é música ouvida de passagem; rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma. O canto não é a natureza nem os homens em sociedade. Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam. A poesia (não tires poesia das coisas) elide sujeito e objeto. Não dramatizes, não invoques, não indagues. Não percas tempo em mentir. Não te aborreças. Teu iate de marfim, teu sapato de diamante, vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável. Não recomponhas tua sepultada e merencória infância. Não osciles entre o espelho e a memória em dissipação. Que se dissipou, não era poesia. Que se partiu, cristal não era. Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície inata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um realize e consuma com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? Repara: ermas de melodia e conceito elas se refugiaram na noite, as palavras. Ainda úmidas e impregnadas de sono, rolam num rio difícil e se transformam em desprezo. ANDRADE, Carlos Drurmmond de. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro:José Aguilar,1973. Após a sua leitura podemos afirmar que texto apresenta:
	 
	Plurissignificação: nos textos literários as palavras assumem diferentes significados
	 7a Questão (Ref.: 201607045463)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	O texto literário distingue-se notadamente pelo fato de:
		
	 
	transformar a realidade, servindo-se dela como modelo
	 8a Questão (Ref.: 201607047177)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (2)
	
	Qual das alternativas é a definição efetiva de DENOTAÇÃO?
		
	 
	Uso da palavra em seu sentido literal, real. Tal como se apresenta no dicionário.
AULA 02
	1a Questão (Ref.: 201607045559)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Machado de Assis confirmou-se como acurado crítico do caráter humano, extraída da sua capacidade de dialogar com a realidade. Na poesia O casamento do diabo, um dos raros momentos em que o autor escreve em verso, ele faz uma crítica a um dos seus alvos favoritos ¿ a mulher. Leia o poema com atenção e responda à questão proposta. O casamento do diabo Satan teve um dia a idéa De casar. Que original: Queria mulher não feia Virgem corpo, alma leal. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Cortou unhas, cortou rabo, Cortou as pontas, depois Sahio o nosso diabo, Como o heroe dos heroes. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Casar era a sua dita; Correo por terra e por mar, Encontrou mulher bonita E tratou de a sequestrar Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Elle quis, ella queria Poseram mão sobre mão, E na melhor harmonia Verificou-se a união. Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Passou-se um anno, e ao diabo Não se cresceram por fim, Nem as unhas, nem o rabo... Mas as pontas, essas sim... Toma um conselho de amigo Não te cases, Belzebú; Que a mulher, como ser humano, É mais fina do que tu. Machado de Assis Nesse caso, a crítica à figura feminina reside nas entrelinhas da:
		
	 
	No refrão, quando o poeta alerta para o fato de que a mulher é mais fina que o demônio
	2a Questão (Ref.: 201607045725)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	No caso da literatura, qual o material que preserva a visão que o autor propõe da realidade - mimeses?
		
	 
	O contexto histórico, com suas estratificações sociais e conflitos
	3a Questão (Ref.: 201607045469)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	 
Leia o trecho do poema que se segue:
Autopsicografia
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
 A dor que deveras sente.
 
E os que lêem o que escreve,
 Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
 Mas só a que eles não têm.
Assinale a alternativa que sintetize a atitude do autor nas duas estrofes extraídas do poema Autopsicografia de Fernando Pessoa:
 
	 
	Revela a relação que existe entre ficção e realidade no processo criativo do autor e o seu efeito no leito
	 4a Questão (Ref.: 201607047184)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	A mimesis acontece quando
		
	 
	um determinado elemento social se revela no texto.
	 5a Questão (Ref.: 201607045462)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Em relação à obra literária, podemos afirmar que:
		
	 
	Ela funciona como o espelho da sociedade, fornecendo dados para a sua análise e compreensão
	6a Questão (Ref.: 201607045524)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Carta XIII ¿ Ao Rei D. João IV ¿ 4 de abril de 1654 "(...) Tornando aos índios do Pará, dos quais, como dizia, se serve quem ali governa como se foram seus escravos, e os traz quase todos ocupados em seus interesses, principalmente no dos tabacos, obriga-me a consciência a manifestar a V.M. os grandes pecados que por ocasião deste serviço se cometem. Primeiramente nenhum destes índios vai senão violentado e por força, e o trabalho é excessivo, e em que todos os anos morrem muitos, por ser venenosíssimo o vapor do tabaco: o rigor com que são tratados é mais que de escravos; os nomes que lhes chamam e que eles muito sentem, feiíssimos; o comer é quase nenhum; a paga tão limitada que não satisfaz a menor parte do tempo nem do trabalho; e como os tabacos se lavram sempre em terras fortes e novas, e muito distante das aldeias, estão os índios ausentes de suas mulheres, e ordinariamente eles e elas em mau estado, e os filhos sem quem os sustente, porque não têm os pais tempo para fazer suas roças, com que as aldeias estão sempre em grandíssima fome e miséria. Também assim ausentes e divididos não podem os índios ser doutrinados, e vivem sem conhecimento da fé, nem ouvem missa nem a têm para a ouvir, nem se confessam pela Quaresma, nem recebem nenhum outro sacramento, ainda na morte; e assim morrem e se vão ao Inferno, sem haver quem tenha cuidado de seus corpos nem de suas almas, sendo juntamente causa estas crueldades de que muitos índios já cristãos se ausentam de suas povoações, e se vão para a gentilidade, e de que os gentios do sertão não queiram vir para nós, temendo-se do trabalho a que os obrigam, a que eles de nenhum modo são costumados, e assim se vêm a perder as conversões e os já convertidos; e os que governam são os primeiros que se perdem, e os segundos serão os que os consentem; e isto é o que cá se faz hoje e o que se fez até agora.¿ Padre Antonio Vieira. Carta XIII. 1949 A partir desse fragmento, podemos perceber que Padre Antonio Vieira:
	 
	Baseia-se na realidade que vive e tece um discurso de denúncia
	 7a Questão (Ref.:201607045452)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	O último pajé ¿Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a calva sobranceira Para beijar a terra brasileira." Péthion de Villar. A morte do pajé. 1978. Após a leitura do poema acima, podemos dizer que:
	 
	Mesmo situando seu conteúdo num plano imaginário, idealizado, simbólico, o poema de Péthion não desfigura a realidade em que se baseia
	8a Questão (Ref.: 201607254141)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	"A literatura é um tipo de discurso que representa o real". Dentro do universo das representações temos conceitos básicos como a mímesis e catársis. Assinale a alternativa que representa o conceito básico de mímesis.
	 
	Termo grego que significa imitação. Não é um conceito literário, mas filosófico que serve para explicar a arte.
	 1a Questão (Ref.: 201607045729)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Numa narrativa, percebermos as personagens se relacionando umas com as outras, bem como suas características físicas e psicológicas e relações de amizade e antagonismo. Percebemos também:
		
	 
	A dimensão social e econômica da realidade à qual o autor pertencia.
	 2a Questão (Ref.: 201607047184)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	A mimesis acontece quando
		
	 
	um determinado elemento social se revela no texto.
	3a Questão (Ref.: 201607045514)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Leia o verso extraído de uma canção do repertório popular.
"A tua saudade corta como aço de navaia... O coração fica aflito Bate uma, a outra faia... E os óio se enche d'água Que até a vista se atrapaia, ai, ai..." Fragmento de Cutelinho, canção folclórica.
 As palavra "navaia", "óio" e "atrapaia" revelam:
	 
	A representação literal da fala do indivíduo comum.revelando a riqueza de representações do real de que a Literatura dispõe. No caso, revelada na letra da música
	 4a Questão (Ref.: 201607045452)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	O último pajé ¿Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a calva sobranceira Para beijar a terra brasileira." Péthion de Villar. A morte do pajé. 1978. Após a leitura do poema acima, podemos dizer que:
	 
	Mesmo situando seu conteúdo num plano imaginário, idealizado, simbólico, o poema de Péthion não desfigura a realidade em que se baseia
	 5a Questão (Ref.: 201607254141)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	"A literatura é um tipo de discurso que representa o real". Dentro do universo das representações temos conceitos básicos como a mímesis e catársis. Assinale a alternativa que representa o conceito básico de mímesis.
	 
	Termo grego que significa imitação. Não é um conceito literário, mas filosófico que serve para explicar a arte.
	6a Questão (Ref.: 201607045529)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Leia o poema que se segue e responda à questão, tendo em vista o que se estudou sobre literatura e ideologia.
 O último pajé
Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a calva sobranceira Para beijar a terra brasileira." Péthion de Villar. A morte do pajé. 1978.
Algumas palavras usadas pelo autor revelam a sua ótica em relação à situação do indígena numa terra colonizada. Qual seria essa ótica?
	 
	Simpatia à causa indígena, marcada por termos de conotação negativa
	7a Questão (Ref.: 201607045742)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	É possível dizer que existe uma relação viável entre literatura e cultura?
		
	 
	Sim, pois a matéria literária é a cultura, sendo essa o fator determinante para a existência daquela
	 8a Questão (Ref.: 201607045738)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	O processo mimético é capaz de estabelecer diferentes interpretações do texto. Em relação ao que foi dito, podemos afirmar que:
	 
	Isso acontece pois a linguagem do texto literário é ambígua e sofre constante atualização
AULA 03
	1a Questão (Ref.: 201607045745)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	O que é gênero literário?
		
	 
	Gênero literário é um agrupamento de obras literárias que pertencem a uma classe, espécie, origem ou tempo de nascimento
	 2a Questão (Ref.: 201607045757)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	O tempo, como um dos elementos que forma a estrutura da epopéia, revela:
		
	 
	Um total afastamento cronológico entre a ação e o a narração, já que não há como chegar a o passado heróico nacional de um povo.
	 3a Questão (Ref.: 201607045763)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Os heróis(...) jamais avançam sozinhos, são sempre conduzidos. Daí a profunda certeza de sua marcha:abandonados por todos, podem eles chorar de tristeza em ilhas desertas, podem cambalear até os portais do inferno no mais profundo descaminho da cegueira ¿ sempre os envolve essa atmosfera de segurança, do deus que traça os caminho do herói e toma-lhe a frente na caminhada¿. (LUKÁCS, G. A teoria do romance. Editora 34. 2009. p.88). Ao lermos a citação mencionada, percebemos que o autor refere-se ao
	 
	Herói épico
	4a Questão (Ref.: 201607254160)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	"No universo narrativo da epopeia, o homem não tem espaço como ser único, ou seja, como portador de uma individualidade, pois o texto épico é o espaço de representação da coletividade.". Podemos afirmar sobre esse gênero literário que:
	 
	Os acontecimentos narrados, na epopeia, são históricos e situados em um passado muito distante.
	5a Questão (Ref.: 201607045747)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	A epopéia é um gênero que apresenta valores de uma única classe social que os cede. Essas classes envolvidas nessa troca grandiosa e histórica são:
		
	 
	aristocracia e o povo
	6a Questão (Ref.: 201607045566)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Sobre o herói épico, NÃO podemos afirmar que:
		
	 
	Seja proveniente da classe escrava ou mais pobre da sociedade
	 7a Questão (Ref.: 201607045583)
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Considere a seguinte afirmação:
" ____________é uma narrativa literária de grande extensão e caráter heróico que atinge interesses sociais e nacionais onde se movimentam deuses e heróis."
Marque a alternativa em que se encontre o termo que melhor completaria a lacuna:
	 
	epopéia
	 8a Questão (Ref.: 201607045558)
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	Marque a alternativa que apresente os elementos da epopéia:
		
	 
	ação, personagens, maravilhoso, forma1a Questão (Ref.: 201607045560)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Qual das afirmativas abaixo NÃO se aplica à epopéia?
		
	 
	O humor é um elemento inquestionável na composição da epopéia
	2a Questão (Ref.: 201607838893)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Qual das características abaixo NÃO se relaciona ao texto épico?
		
	 
	Narrativa em prosa
	 3a Questão (Ref.: 201607637151)
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	O mundo épico está, totalmente, distante da contemporaneidade. Sendo assim, como os aêdos desenvolvem suas narrativas?
		
	 
	A partir de mitos e lendas.
	 4a Questão (Ref.: 201607277509)
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	É correto dizer que a Epopeia é:
		
	 
	uma narrativa longa de caráter heroico e grandioso.
	 5a Questão (Ref.: 201607637125)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	          A palavra gênero deriva do latim genus, -eris. Ela significa tempo de nascimento ou de origem. A partir desta definição como podemos entender o conceito de gênero literário?
	 
	Conjunto formado por obras literárias que possuem o mesmo tempo ou a mesma origem de nascimento
  
	 6a Questão (Ref.: 201607838890)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Qual das características abaixo NÃO se relaciona ao texto épico?
		
	 
	subjetividade das personagens
	 7a Questão (Ref.: 201607588159)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Sobre as marcas do gênero Épico clássico tradicional. É incorreto afirmar que:
		
	 
	O herói questiona e critica os valores que exaltam a nação.
	 8a Questão (Ref.: 201607277512)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Qual das características abaixo relaciona-se ao gênero épico?
		
	 
	a existência do herói
AULA 04
	1a Questão (Ref.: 201607045561)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (0)
	
	Leia o texto abaixo:
O romance é a epopéia de uma era para a qual a totalidade extensiva da vida não é mais dada de modo evidente, para a qual a imanência do sentido à vida tornou-se problemática, mas que ainda assim tem por intenção a realidade. (LUKÁCS,G. A teoria do romance. Editora 34.2009)
 O trecho extraído da obra de Georg Lukács confirma-se quando percebemos que:
		
	 
	o romance pode ser visto com uma decorrência da epopéia em função do tempo, do espaço e do público
	2a Questão (Ref.: 201607045576)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	O romance é uma mistura, um condensado de ficção e realidade. Estes dois critérios devem modelar-se e articular-se de maneira equilibrada. A coesão, a força do romance, provém tanto das qualidades de imaginação quanto da análise dos fatos reais do autor. Análise, pressupõe auto-análise, na qual se deve interrogar-se sobre seus próprios sentimentos, sua maneira de viver, de sentir as coisas. É necessário analisar sua relação pessoal com o mundo e com os outros (no passado, no presente e no futuro). Qual é a evolução individual dos personagens no que se refere a sexo, idade, sociedade, lugares onde vive, etc. Análise objetiva da existência: viver, amar, sofrer, morrer. Interrogar-se sobre o sentido da existência humana (fora de todo contexto de sexo ou idade). Analise dos fatos históricos, sociais, etc., segundo a época e o lugar escolhido: é indispensável respeitar um mínimo de autenticidade (não hesitar na utilização de documentos caso necessário, os quais podem ser encontrados numa biblioteca ou em revistas especializadas).
A partir da leitura do texto acima, marque a alternativa que define corretamente  romance:
		
	 
	é um gênero em formação constante, atualizando-se a cada experiência de redação e leitura.
	 3a Questão (Ref.: 201607045579)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	"Deve-se escolher traços fora do comum com originalidade. É preciso desenvolver a personalidade do personagem ao máximo. Preocupar-se com realismo, para o qual se devem pesquisar detalhes e fatos de acordo com a época e o lugar escolhido." O parágrafo acima trata
	 
	do processo de composição do personagem que integra o romance.
	4a Questão (Ref.: 201607045588)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Quais são as partes da história de uma narrativa ?
		
	 
	Apresentação - Complicação - Clímax
	5a Questão (Ref.: 201607045764)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (0)
	
	"O romance é a epopéia do mundo abandonado por Deus; a psicologia do herói romanesco é a demoníaca: a objetividade do romance, a percepção virilmente madura de que o sentido jamais é capaz de penetrar inteiramente a realidade(...) tudo isso redunda numa única e mesma coisa , que define os limites produtivos(...) ao mesmo tempo que remete ao momento histórico-filosófico em que os grandes romances são possíveis" (LUKÁCS, G. A teoria do romance. Editora 34. 2009. p.90).
De acordo com a leitura do fragmento ofercido, percebemos:
	 
	que a obra literária acompanha a evolução histórico-filosófica pela qual passa a humanidade e se adapta a novos padrões sociais e de comportamento.
	 6a Questão (Ref.: 201607045587)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Qual é a estrutura básica do romance? Marque a alternativa que contenha os elementos dessa estrutura:
 
	 
	Ação , tempo, espaço, narração (narrador) e foco narrativo ou ponto de vista do narrador.
	 7a Questão (Ref.: 201607045590)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (0)
	
	Herdeiro da_______ , o romance moderno é tipicamente um gênero____ , assim como a______ e o_____ . No romance, uma________ pode surgir em meio a história e desaparecer depois de cumprir sua função. Outra distinção importante é que no romance o final é um enfraquecimento de uma combinação e ligação de elementos heterogêneos.
	 
	epopéia, narrativo, novela, conto, personagem
	 8a Questão (Ref.: 201607047127)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Leia o fragmento abaixo de Monteiro Lobato.
Negrinha Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fosca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma, dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral, dizia o reverendo. Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva (...). A excelente Dona Inácia era mestre na arte de judiar das crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos, e daquelas ferozes, amigas de aquelas de ouvir cantar o bolo e fazer estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao novo regime, essa indecência de negro igual.
A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa condição infere-se no contexto, pela:
	 
	resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto
	 1a Questão (Ref.: 201607045584)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	__________é a forma narrativa em que ocorre um desenvolvimento minucioso da ação dos personagens, proporcionando ao leitor uma visão da totalidade do universo representado. Apresenta uma estrutura complexa capaz de análises, detalhes e pormenores com a finalidade de construir um universo narrativo coerente e organizado. O termo que melhor preencheria a lacuna é
	 
	romance
	 2a Questão(Ref.: 201607637205)
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	Leia o texto a seguir:
Capitães d' areia, Jorge Amado - Crianças ladronas
As aventuras sinistras dos "Capitães da Areia" - A cidade infestada por crianças que vivem do furto - urge uma providência do Juiz de Menores e do chefe de polícia - ontem houve mais um assalto Já por várias vezes o nosso jornal, que é sem dúvida o órgão das mais legítimas aspirações da população baiana, tem trazido noticias sobre a atividade criminosa dos "Capitães da Areia", nome pelo qual é conhecido o grupo de meninos assaltantes e ladrões que infestam a nossa urbe. Essas crianças que tão cedo se dedicaram à tenebrosa carreira do crime não têm moradia certa ou pelo menos a sua moradia ainda não foi localizada. Como também ainda não foi localizado o local onde escondem o produto dos seus assaltos, que se tornam diários, fazendo Jus a unia Imediata providência do Juiz de Menores e do dr. Chefe de Polícia.
http://www.culturabrasil.org/zip/capitaesdeareia.pdf
O fragmento apresentado faz parte da obra Capitães d'areia, de Jorge Amado. Após a leitura, que característica do romance, enquanto gênero literário, predomina no texto?
	 
	A representação dos diversos segmentos sociais. Dentre eles, o submundo dos ladrões.
	 3a Questão (Ref.: 201607637194)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	   Leia as afirmativas e escolha uma das opções apresentadas.
I-             No romance, o narrador é peça fundamental.
II-            O narrador fala de seu tempo, revelando a ideologia de sua época.
	 
	       A afirmativa I está correta e a II justifica a primeira.
	 4a Questão (Ref.: 201607045589)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Leia atentamente o texto abaixo:
Apresentação - nesta parte, o ficcionista mostra ao leitor os primeiros dados do mundo construído, personagens e suas características, espaço em que se movimentam, as relações entre si, e as referências temporais. Complicação - é o momento em que se rompe o equilíbrio do estado inicial, surgem conflitos e ocorrem transformações, onde o encadeamento dos episódios conduz a narrativa a um ponto de tensão. Clímax - é o ponto máximo de tensão. Desfecho ou desenlace - situação final, ou seja, o equilíbrio que se restabelece depois do clímax.
Os elementos acima mencionados ¿ apresentação, complicação, clímax e desfecho ou desenlace ¿ compõem o gênero:
	 
	narrativa
	5a Questão (Ref.: 201607637993)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Ao contrário do romance, o conto é uma narrativa curta. Não há espaço para o crescimento da personagem. Sendo assim, que perfil tem a personagem do conto?
	 
	Ela é vista pelo leitor em, apenas, um momento de sua existência, por isso não apresenta variação psicológica.
	 6a Questão (Ref.: 201607254171)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	"Romance é o espaço em que se entrecruzam protótipos da vida real com toda a sua subjetividade. Trata-se de um tipo de discurso que revela o indivíduo em seus variados aspectos.". Podemos afirmar que o OBJETO e a FONTE do romance são :
	 
	O momento presente e os fatos atuais.
	 7a Questão (Ref.: 201607045586)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	O romance surge no séc. XVIII, com a ascensão da burguesia.Surge substituindo a epopéia. De acordo com essa informação, concluímos que
		
	 
	a relação existente entre a epopéia e o romance é de decorrência e continuidade.
	 8a Questão (Ref.: 201607045591)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo romance associado a este. Entretanto o Realismo teria no romance sua base fundamental, pois apenas este permitia a minúcia descritiva, que exporia os problemas sociais.
As afirmações acima chamam a atenção para o fato de o romance estar:
	 
	em um processo constante de formação
AULA 05
		1.
		"As unidades requeridas de ação, tempo, lugar e tom só podem estabelecer-se com poucas personagens. Só não existe o conto com uma única personagem. Se uma só aparecer, outra figura deve estar atuando para a formulação do conflito. Por fim, as personagens tendem a ser estáticas, imóveis no tempo, no espaço e na personalidade. Figura-se uma tela em que se fixa plasticamente o apogeu de uma situação humana." (Moisés, p.127). MOISÉS, Massaud. A Criação Literária. São Paulo: Melhoramentos, 1973, p.127.
 O que garante ao conto uma unidade de ação?
		
	
	 
	O embate entre os personagens
		2.
		Sabemos que o conto é uma narrativa que é elaborada a partir do trabalho peculiar em relação ao tempo, ao espaço e aos personagens. Assim sendo, como podemos definir a temporalidade trabalhada no conto?
		
	
	 
	Tudo, neste tipo de narrativa, se passa em um tempo curtíssimo. São, apenas, algumas horas ou dias
		3.
		Qual das afirmativas abaixo se refere ao conto?
		
	
	 
	Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão
		4.
		Sabemos que os diferente modos de narrar indicam diferentes relações com o tempo em que o enredo se desenvolve. No conto, como funciona o tempo em relação ao desenvolvimento da narrativa?
		
	
	 
	Tudo, neste tipo de narrativa, se passa em um tempo curtíssimo. São, apenas, algumas horas ou dias.
		5.
		O conto deve ser simples, sem grandes complicações ou jogos psicológicos profundos e complexos. Essa afirmativa é:
		
	
	 
	Correta. O conto é um momento textual sem muitas peripécias ou relações psicológicas mais profundas
		6.
		Qual é o foco do conto?
		
	
	 
	Levar o leitor ao desfecho, o clímax da narrativa
		7.
		Sobre o estudo do conto feito em nossas aulas, qual a única das assertivas abaixo que atende ao que foi apresentado sobre este tema?
 
 
		
	
	
	
	 
	O conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade.
 
		8.
		Sobre o conto, é correto afirmar que:
		
	
	 
	A chave para se entender o conto, enquanto gênero, está na concentração de sua trama.
		1.
		Qual das afirmativas abaixo não se refere ao conto?
		
	
	 
	Como todos os textos de ficcção, o conto é longo. Sua extensão deve-se à complexidade de seus temas
		2.
		Qual das características abaixo não diz respeito ao Conto?
		
	
	
	
	 
	O conto tem uma estrutura que só se desenvolve satisfatoriamente num elevado número de páginas
		3.
		O ______ é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho). Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total ¿ da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o ______precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Os termos que melhor preencheriam os espaços acima são:
		
	
	 
	conto - conto
		4.
		Joaquim Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de Junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se deica ao menino dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentou o auto didata Machado de Assis. Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de:
		
	
	 
	apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordemtipológica da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva
		5.
		Pensando no conto em comparação com a crônica, podemos dizer que:
		
	
	 
	são tipos de textos extremamente semelhantes, ficando difícil estabelecer os limites entre eles
		6.
		O que é o conto?
		
	
	 
	uma narrativa que, geralmente, trata de uma situação que se desenrola diretamente. Sem pausas
		7.
		Ao ler um conto, a compreensão do leitor deve ser imediata. Sendo assim, escolha a alternativa que conceitue a linguagem utilizada nessa forma de narrar.
		
	
	 
	A linguagem deve ser clara, objetiva. Não há muitas metáforas.
		8.
		Sobre o conto, é correto afirmar que:
		
	
	 
	A chave para se entender o conto, enquanto gênero, está na concentração de sua trama.
AULA 06
		1.
		Sobre a crônica, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	 
	Há elementos como novidade, surpresa e assuntos variados do dia a dia das pessoas.
		2.
		Ligada ao tempo (chrónos), ou melhor, ao seu tempo, a crônica o atravessa por ser um registro poético e muitas vezes irônico, através do que se capta o imaginário coletivo em suas manifestações cotidianas. (Angélica Soares) Entre as afirmativas abaixo, marque a única que não corresponde à crônica.
	
	
	 
	Não se afasta reprodução rigorosa dos fatos.
		3.
		Dentre as alternativas abaixo, escolha aquela que  NÃO  apresenta uma informação que nos faz considerar a crônica um texto literário.
	
	
	 
	O cronista apresenta o real como é. Está centrado, apenas, na referencialidade do jornal.
  
		4.
		Escolha, dentre as alternativa apresentadas, aquela que cita dois elementos presentes na crônica.
	
	
	
	
	 
	Surpresa / humor
  
		5.
		Leia o texto a seguir:
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
http://pensador.uol.com.br/frase/NTE3MzQ5/
No fragmento apresentado, as personagens não possuem nomes. Sabemos, apenas, que se trata de uma velhinha e de um fiscal. Que relação existe entre este fato e a crônica?
 
	
	
	 
	A crônica destaca a trivialidade, por isso, algumas vezes, não aparecem os nomes das personagens.
  
		6.
		Sabemos que a palavra crônica deriva da palavra grega Chrônos. A partir desta informação, escolha a alternativa que estabeleça a relação entre esta forma de narrar e o tempo.
	
	
	 
	    Trata-se de um conjunto de fatos reunidos dentro de uma ordem cronológica.
  
		1.
		Sobre a crônica, é correto afirmar que:
	 
	Há elementos como novidade, surpresa e assuntos variados do dia a dia das pessoas.
		2.
		Ligada ao tempo (chrónos), ou melhor, ao seu tempo, a crônica o atravessa por ser um registro poético e muitas vezes irônico, através do que se capta o imaginário coletivo em suas manifestações cotidianas. (Angélica Soares) Entre as afirmativas abaixo, marque a única que não corresponde à crônica.
	 
	Não se afasta reprodução rigorosa dos fatos.
		3.
		Dentre as alternativas abaixo, escolha aquela que  NÃO  apresenta uma informação que nos faz considerar a crônica um texto literário.
	 
	O cronista apresenta o real como é. Está centrado, apenas, na referencialidade do jornal.
  
		4.
		Escolha, dentre as alternativa apresentadas, aquela que cita dois elementos presentes na crônica.
	
	
	
	
	 
	Surpresa / humor
  
		5.
		Leia o texto a seguir:
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
http://pensador.uol.com.br/frase/NTE3MzQ5/
No fragmento apresentado, as personagens não possuem nomes. Sabemos, apenas, que se trata de uma velhinha e de um fiscal. Que relação existe entre este fato e a crônica?
 
	 
	A crônica destaca a trivialidade, por isso, algumas vezes, não aparecem os nomes das personagens.
  
		6.
		Sabemos que a palavra crônica deriva da palavra grega Chrônos. A partir desta informação, escolha a alternativa que estabeleça a relação entre esta forma de narrar e o tempo.
	 
	    Trata-se de um conjunto de fatos reunidos dentro de uma ordem cronológica.
  
		7.
		O Padeiro
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento,  mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o quê do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
 Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
"Então você não é ninguém?"
http://pensador.uol.com.br/autor/rubem_braga/
O fragmento apresentado faz parte da crônica O Padeiro, de Rubem Braga. Quais são as informações dadas que possibilitam a classificação do texto como crônica?
	 
	    Aspectos comuns do cotidiano como, por exemplo, colocar a chaleira no fogo.
		8.
		   Qual das alternativas apresenta uma característica da crônica que a aproxima do gênero lírico?
	
	 
	A subjetividade
		1.
		Vamos Acabar Com Esta Folga
Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
-Isso é comigo?
- Pode ser com você também - respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
- Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podiaser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
 "O Melhor da Crônica Brasileira - 1", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1997.http://www.releituras.com/spontepreta_folga.asp  
Observe que, no texto apresentado, as personagens não têm nomes. Sabemos que se trata de um alemão, de um turco, de um francês, de um inglês, de um norueguês e de um brasileiro. Este fato não caracteriza uma regra, mas um aspecto recorrente na crônica. Sendo assim, escolha a alternativa que indica o que isto significa.
	
	
	
	
	 
	 Não importa o nome das personagens, pois o destaque do texto  é a trivialidade.
		2.
		A redação da crônica prioriza o texto simples e leve. Nela percebe-se a comicidade e a fantasia transformando o fato retirado, pelo autor, do vai e vem do cotidiano. Pensando no que foi dito, podemos dizer que a crônica é dirigida a
	
	
	
	
	 
	qualquer tipo de leitores, já que o estilo da crônica não cria barreiras à leitura.
		3.
		A crônica é uma forma de narrar que utiliza o jornal como veículo de divulgação. No entanto, por que não podemos considerá-la como um texto, exclusivamente, jornalístico?
	
	
	
	
	 
	  
Porque se trata de um texto que seleciona os fatos do cotidiano e os reveste de imaginação.
		4.
		Sabemos que o texto literário faz parte de uma relação de produção e consumo. A partir dessa informação, leia as afirmativas abaixo e escolha uma das alternativas apresentada.
I- O cronista estabelece um falso diálogo com o leitor.
PORQUE
II - O leitor não tem espaço para revelar sua opinião sobre o que está sendo contado.
	
	
	
	
	 
	   
A afirmativa I é verdadeira e a II a justifica.
		5.
		A falta de determinados detalhes na composição das crônicas, como a falta de nomes, por exemplo, revela:
	
	
	
	
	 
	A trivialidade característica desse gênero que pretende uma narraitiva simples e leve
		6.
		A linguagem da crônica é
	
	
	
	
	 
	direta e espontânea, mas com alguns aspectos literários, como a subjetividade
		7.
		Um das características abaixo não diz respeito à crônica. Selecione-a.
	
	
	
	
	 
	A crônica tem uma estrutura complexa, baseada num preciosista.
		8.
		A OUTRA NOITE
"Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim:
-O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
-Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
-Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei."
Rubem Bragahttp://pensador.uol.com.br/cronicas_de_rubem_braga/
Sabemos que a crônica é uma forma de narrar que apresenta, assim como o conto, uma história curta. Qual das alternativas apresenta uma característica que, também, nos possibilita conceituar o texto apresentado como crônica?
	
	
	
	
	 
	A trivialidade é o destaque do texto, por isso as personagens sequer apresentam nomes.
AULA 07
		1.
		Sabemos que a "tensão" é a essência do dramático. Quais são as duas características principais que as movem?
 
 
	
	
	
	
	 
	Pathos e problema
 
		2.
		 Em Édipo Rei, tragédia de Sófocles, a profecia de Delfos determina que Édipo casará com a mãe e matará o pai. Diante desta revelação, o rei tenta fugir de seu texto. De acordo com as principais características do texto trágico, o que isto significa?
 
I-             Trata-se de algo impossível para o herói trágico.
 
PORQUE
 
II-            É um herói sem escolha. Tudo está, previamente, traçado pelas forças do destino.
	
	
	
	
	 
	   As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	
	
		3.
		Trata-se de um sentimento exacerbado. É a paixão. Para expressá-lo, o autor dramático cria um tipo de linguagem comovente e arrebatada. Esta linguagem traduz a resistência da personagem diante dos embates gerados pelo mundo que a cerca. A fala inpregnada de profundo pesar é impetuosa e pressupõe um outro que a ouça e com ela se comova. É uma comoção espontânea.
O texto acima se refere ao conceito:
	
	
	
	
	 
	Pathos
		4.
		É aquele que crê em suas ideias e vive de acordo com elas, mas se vê, inesperadamente, diante do destino inevitável. Trata-se de um destino que contraria as suas verdades. De repente, tudo não é bem como ele acreditava ser.
Entre as alternativas abaixo, marque a que não corresponde ao herói trágico:
	
	
	
	
	 
	Ainda que passe por grandes dificuldades e provações, e ainda que venha a constituir boa parte de sua grandeza através de uma série de baixezas (matar, mentir, enganar etc.), sua negatividade é transformada em positividade.
		5.
		Considere o fragmento:
Édipo: Temo que Febo se revele um deus exato.
Mensageiro: Inda receias a união com tua mãe?
Édipo: Exatamente, ancião; eis meu temor de sempre.
Mensageiro: Sabes que nada justifica os teus receios?
Édipo: Mas, como não temer se nasci deles dois?
Mensageiro: Pois ouve bem: não é de Pôlibo o teu sangue!
Édipo: Que dizes? Pôlibo não é então meu pai?
Mensageiro: Tanto quanto o homem que te fala, e nada mais.
Édipo: Nada és para mim e és igual ao meu pai?
Mensageiro: Ele não te gerou, e muito menos eu.
Édipo: Por que, então, ele chamava-me de filho?
Mensageiro: O rei te recebeu, senhor, recém-nascido - escuta bem -, de minhas mãos como um presente. (SÓFOCLES)
(O mensageiro que chega vai dar gosto a Édipo e libertá-lo de sua inquietação relativamente a sua mãe, mas produz efeito contrário quando se dá a conhecer, deixa-o mais inquieto ainda.)
O fragmento acima é um exemplo clássico de instrumento de ação da tragédia, que, segundo Aristóteles, conduz a história a um rumo contrário ao que parecia indicado e natural. Trata-se de um exemplo de:
	
	
	
	
	 
	Peripécia
		6.
		Entre as várias composições da literatura popular que integram o gênero dramático, segundo João David Pinto Correia, temos:
 
	
	
	
	
	 
	Diálogo
 
		7.
		Assinale a alternativa que não caracteriza o papel do coro no gênero dramático:
	
	
	
	
	 
	O coro é a voz dos Deuses.
		8.
		Em Édipo rei, de Sófocles, qual é o personagem que revela a verdade sobre a identidade do herói?
	
	
	
	
	 
	Tirésias
		1.
		Dentro do gênero dramático, encontramos a comédia e a tragédia. O que é a comédia?
	
	
	
	
	 
	Trata-se da representação de pessoas de qualidade moral ou psíquica inferior.É a expressão artística dos vícios.
		2.
		Sobre o gênero dramático podemos afirmar que ele se caracteriza por?
 
 
	
	
	
	
	 
	Ausência de narrador
		3.
		Assinale o momento catártico da tragédia clássica Édipo rei, de Sófocles:
	
	
	
	
	 
	Quando o herói cega os próprios olhos ao descobrir sua verdadeira identidade.
	
	
		4.
		A ação trágica segue a seguinte seqüência:
	
	
	
	
	 
	nó, reconhecimento, peripécia e clímax
		5.
		Identifique qual é a alternativa abaixo que não pertence às características do gênero dramático cômico, segundo Aristóteles:
	
	
	
	
	 
	A tipificação e representação dos homens nobres.
		6.
		Aristóteles, em sua Poética, afirma que "A tragédia é, portanto, a imitação de uma ação nobre levada até o final e tendo uma certa extensão, numa linguagem realçada por detalhes espirituosos dos quais cada espécie é utilizada separadamente de acordo com as partes da obra; é uma imitação feita por personagens em ação e não por meio de uma narração e que, por intermédio da piedade e do temor, realiza a purgação das emoções desses gênero". Assim sendo, algumas características se impõem à tragédia; marque a alternativa que não corresponde a essas características.
	
	
	
	
	 
	Em conformidade com a recomendação aristotélica, a tragédia tem a obrigação de pôr em cena personagens populares.
	
	
		7.
		Existem dois tipos de pathos, no gênero dramático e em suas formas, que são:
	
	
	
	
	 
	Dor e prazer
	
	
		8.
		"Éo sentimento exacerbado. É a paixão. Para expressá-lo, o autor dramático cria um tipo de linguagem comovente e arrebatada. Esta linguagem traduz a resistência da personagem diante dos embates gerados pelo mundo que a cerca.".Esta definição deve ser associada:
	
	
	
	
	 
	Ao pathos
AULA 08
	 1a Questão (Ref.: 201607047072)
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	Qual é a melhor definição de eu-lírico impessoal?
		
	 
	É aquele que não se envolve e trata dos assuntos superficialmente.
	 2a Questão (Ref.: 201607588124)
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	Assinale a forma que não corresponde ao gênero lírico:
		
	 
	Fábula
	 3a Questão (Ref.: 201607588123)
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	Sobre o LIRISMO, podemos defini-lo como:
		
	 
	A expressão pessoal de uma emoção demonstrada por vias rítmicas e musicais.
	 4a Questão (Ref.: 201607277510)
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	Écloga, Idílio, Elegia e Balada são exemplo de
		
	 
	formas líricas.
	5a Questão (Ref.: 201607254295)
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	Na antiguidade, se falava numa lírica pessoal e em outra impessoal. Qual das opções abaixo define, claramente, o que é lírica pessoal?
		
	 
	É aquela em que o poeta fala de si, dos seus sentimentos e de suas ideias.
	 6a Questão (Ref.: 201607047122)
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	A poesia também pode revelar uma perspectiva relacionada às posturas pessoais do poeta, como a sua ideologia e direcionamento político. É o caso do poeta africano, Agostinho Neto. Abaixo, temos alguns fragmentos da poesia de Agostinho e que podem revelar seu engajamento político-social. Tal fato pode ser constatado, EXCETO na alternativa:
		
	 
	"Gostava de estar sentado/ num banco do kinaxixi/ às seis horas duma tarde muito quente/ e ficar.../ Alguém viria/ talvez sentar-se / sentar-se ao meu lado/ E veria as faces negras da gente/ a subir a calçada / vagarosamente / exprimindo ausência no kimbundu mestiço/ das conversas" (de ¿Kinaxixi¿)
	 7a Questão (Ref.: 201607047121)
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	Concentre-se na leitura do poema de Augusto dos Anjos e responda. PSICOLOGIA DE UM VENCIDO Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme ¿ este operário das ruínas ¿ Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! A partir da leitura do poema oferecido percebemos que esse eu lírico é:
		
	 
	pessoal
	 8a Questão (Ref.: 201607045419)
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	O poema abaixo pertence ao Cancioneiro de Fernando Pessoa. "Ah, quanta vez, na hora suave Em que me esqueço, Vejo passar um vôo de ave E me entristeço! Por que é ligeiro, leve, certo No ar de amávio? Por que vai sob o céu aberto Sem um desvio? Por que ter asas simboliza A liberdade Que a vida nega e a alma precisa? Sei que me invade Um horror de me ter que cobre Como uma cheia Meu coração, e entorna sobre Minh'alma alheia Um desejo, não de ser ave, Mas de poder Ter não sei quê do vôo suave Dentro em meu ser." Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 138 Que relação o eu lírico estabelece entre a tristeza e a liberdade?
		
	 
	Comparação
	 1a Questão (Ref.: 201607047120)
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	Leia com atenção o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda. CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, Vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. 7 De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço: este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gados, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói. Carlos Drummond de Andrade NÃO caracteriza o poema lido:
		
	 
	o tom intimista e confessional
	 2a Questão (Ref.: 201607047084)
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	Qual das conceitos abaixo apresentados melhor define a lírica pessoal?
		
	 
	A lírica pessoal é aquela em que o poeta fala de si, dos seus sentimentos e de suas ideias. A expressão máxima de sua subjetividade está direcionada para ele mesmo.
	 3a Questão (Ref.: 201607047076)
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	Trata-se de um eu que vive as dificuldades do cotidiano e as alegrias da vida. É aquela parte do ser humano que está comprometida com os fatos, com o mundo e com a lógica.
 O conceito apresentado e trabalhado em aula define:
		
	 
	o eu-biográfico
	 4a Questão (Ref.: 201607047081)
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	Luís de Camões é considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Abaixo é reproduzida a estrofe de um de seus sonetos mais famosos. Tanto do meu estado me acho incerto, Que em vivo ardor tremendo estou de frio; Sem causa, juntamente choro e rio, O mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto; Da alma um fogo me sai, da vista um rio; Agora espero, agora desconfio, Agora desvario, agora acerto. A estrofe citada pode ser tida como um exemplo do gênero
		
	 
	Lírico, pois o poeta fala de seus sentimentos, sendo a expressão máxima da sua subjetividade voltadapara ele mesmo.
	 5a Questão (Ref.: 201607047077)
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	Partirmos do pressuposto de que, no gênero lírico, a relação entre o conteúdo e a forma é o que existe de importante, podemos concluir que
		
	 
	cada palavra é insubstituível. Cada uma delas, aliadas ao som permite o acontecimento da lírica.
	 6a Questão (Ref.: 201607923632)
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	Leia com atenção o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda. CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, Vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. 7 De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço: este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gados, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói. Carlos Drummond de Andrade NÃO caracteriza o poema lido:
		
	 
	a exaltação da vida presente
	 7a Questão (Ref.: 201607047123)
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	Opinião
 Podem me prender Podem me bater Podem até deixar-me sem comer Que eu não mudo de opinião. Aqui do morro eu não saio não Aqui do morro eu não saio não. Se não tem água Eu furo um poço Se não tem carne Eu compro um osso e ponho na sopa E deixa andar, deixa andar... Falem de mim Quem quiser falar Aqui eu não pago aluguel Se eu morrer amanhã seu doutor, Estou pertinho do céu. (Zé Ketti.Opinião)
 Essa música fez parte de um importante espetáculo teatral que estreou no ano de 1964, no Rio de Janeiro. O papel exercido pela Música Popular Brasileira (MPB) nesse contexto, evidenciado pela poesia na forma de letra de música citada, foi o de:
		
	 
	denúncia da situação social e política do país
	 8a Questão (Ref.: 201607045437)
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	Leia o texto abaixo com atenção:
 ARANHA DE ÁGUA
"Prendeu o corpo ao silêncio. Saltou. A aranha erra, às vezes, o alvo que sonhou. Todo se desfia. Mais que planta de prédio, era fria. Com mais patas que alma. E dedos de vento, seus fios. Com calma se arma de morte. Aranha escapa de si Por um fio. De cada desafio alimenta-se. Mas sua alma calculada É toda aérea. Ela, chuva no vidro E líquidas suas ligas. Águas lhe dão garras à vida." (GUIMARAES, Edmar. Caderno. Poesia. Goiânia: Kelps, 2005. p. 37.)
 Pode-se verificar no texto a mistura da forma narrativa no gênero lírico. Dos efeitos poéticos construídos no texto, o que indica mais eficazmente essa fusão é:
		
	 
	o verso livre e a pontuação regular.
AULA 09
	 1a Questão (Ref.: 201607774113)
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	"Memórias póstumas de Brás Cubas", além de ser a obra inaugural do Realismo no Brasil, é uma narrativa surpreendente a partir da sua própria estrutura. Leia as afirmações que seguem e assinale a alternativa verdadeira.
I - Machado de Assis, tanto na seção "Ao leitor" quanto na célebre "Dedicatória": "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas", inovou ao expandir a ficção para espaços que, convencionalmente, não são ficcionais.
II - o conjunto dos acontecimentos narrados é tramado em ordem cronológica por um narrador que não participa dos fatos narrados. Está ali só para contá-los: "Virgília fez aquilo um brinco; designou as alfaias mais idôneas, e dispô-las com a intuição estética da mulher elegante [...]" (Capítulo LXX/ Dona Plácida)
III - a técnica dos capítulos curtos, ao todo 160, imprime um ritmo dinâmico e descontínuo à narrativa, além de pontuar as constantes digressões do narrador. Já os títulos, que cada capítulo recebe, revelam frequentemente o humor e a ironia do narrador, presentes, por exemplo, em: Capítulo XXXV/ No caminho de damasco, Capítulo XLII/ Que escapou a Aristóteles e Capítulo LV/ O velho diálogo de Adão e Eva.
		
	 
	Apenas I e III estão corretas.
	
	 2a Questão (Ref.: 201607587994)
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	CAPÍTULO PRIMEIRO / ÓBITO DO AUTOR
 
"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco." http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28178
 
  O texto apresentado é um fragmento do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Trata-se de uma narrativa de memória que apresenta um defunto-autor. O que isto significa?
		
	 
	   O autor rompe com a verossimilhança ao dar poder de fala a um narrador-personagem já morto.
	3a Questão (Ref.: 201607587950)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	 (...)
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta. 
(...)
http://fragmentosliterariospauloavila.blogspot.com.br/2011/11/fragmentos-da-obra-prima-de-machado-de.html
O texto apresentado é um fragmento do romance Dom. Casmurro, de Machado de Assis. Sabemos que, para fazer a leitura de um romance, devemos estar atentos ao papel assumido pelo narrador. Sendo assim, como podemos analisar o fragmento destacado?
		
	 
	  Trata-se de uma narrativa de memória. O narrador tenta, na velhice, recuperar fatos da juventude, mas isto é impossível porque o tempo desgasta fatos vividos e transforma o homem.
	4a Questão (Ref.: 201607637269)
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	Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo.
https://literaturaemcontagotas.wordpress.com/tag/trechos-de-o-cortico/
 
O texto apresentado é um fragmento do romance O Cortiço, de Aloisio Azevedo. De acordo com o que foi estudado nas aulas, o que significa a imagem do cortiço no processo de construção dos gêneros literários?
 
		
	 
	A imagem do cortiço revela que o romance abre espaço na literatura para a representação de diversos segmentos sociais.
 
	5a Questão (Ref.: 201607587973)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	"Mas eu ainda espero angariar as simpatias da opinião, e o primeiro remédio é fugir a um prólogo explícito e longo. O melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito obscuro e truncado. Conseguintemente, evito contar o processo extraordinário que empreguei na composição destas Memórias, trabalhadas cá no outro mundo. Seria curioso, mas minimamente extenso, aliás desnecessário ao entendimento da obra. A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te nãoagradar, pago-te com um piparote, e adeus".
Brás Cubas
O texto apresentado é um fragmento do prólogo do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Após a leitura do texto, faça uma reflexão sobre as afirmativas apresentadas e escolha a alternativa CORRETA.
I-             O narrador Brás Cubas ocupa uma posição privilegiada.
PORQUE
 
II-            Ao narrar do além-túmulo tem a palavra franquiada, ou seja, pode dizer o que quiser sem ter preocupação com a opinião pública.
 
		
	 
	   As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	 6a Questão (Ref.: 201607774103)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Em "Memórias póstumas de Brás Cubas", Machado de Assis se vale de procedimentos metaficcionais, como as muitas referências ao ato de escrever, à figura do escritor e de interpelações ao leitor. É um romance que chama a atenção para o seu próprio processo de construção. Em qual dos trechos é possível encontramos um procedimento metaficcional?
		
	 
	Há aí, entre as cinco ou dez pessoas que me leem, há aí uma alma sensível, que está decerto um tanto agastada com o capítulo anterior, começa a tremer pela sorte de Eugênia, e talvez... sim, talvez lá no fundo de si mesma, me chame cínico. Eu cínico, alma sensível? (Capítulo XXXIV/ A uma alma sensível)
	 7a Questão (Ref.: 201607774121)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Sobre o narrador e a narração em "Memórias póstumas de Brás Cubas", todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
		
	 
	[...] a história parece contar-se por si própria, prescindindo da figura do narrador. [...] A narração de acontecimentos e a descrição procedem de um modo neutro, impessoal, sem que o narrador tome partido ou defenda algum ponto de vista. (D'ONOFRIO, S. Teoria do texto 1 - Prolegômenos e teoria da narrativa. 2a. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 60)
	 8a Questão (Ref.: 201607271489)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	No romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, o narrador traça o perfil das personagens com matéria de memória, conforme sinaliza o título da obra. Diante deste fato, como podemos nos posicionar enquanto leitores?
		
	 
	Devemos colocar como suspeita a veracidade dos fatos, pois a memória não registra, integralmente, os acontecimentos.
	 1a Questão (Ref.: 201607257300)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Devemos lembrar que toda obra literária está inserida num processo de produção e consumo.Com base nesta afirmação, assinale a alternativa que complementa corretamente o que foi apontado:
		
	 
	É importante identificar quem são os leitores, a que público está direcionada.
	 2a Questão (Ref.: 201607637247)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Leia o texto a seguir:
Vivo só, com um criado. A casa em que moro é própria; fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá. Um dia. há bastantes anos, lembrou-me reproduzir no Engenho Novo a casa em que me criei na antiga Rua de Mata-cavalos, dando-lhe o mesmo aspecto e economia daquela outra, que desapareceu. Construtor e pintor entenderam bem as indicações que lhes fiz: é o mesmo prédio assobradado, três janelas de frente, varanda ao fundo, as mesmas alcovas e salas. Na principal destas, a pintura do teto e das paredes é mais ou menos igual, umas grinaldas de flores miúdas e grandes pássaros que as tomam nos blocos, de espaço a espaço. Nos quatro cantos do teto as figuras das estações, e ao centro das paredes os medalhões de César, Augusto, Nero e Massinissa, com os nomes por baixo... Não alcanço a razão de tais personagens. Quando fomos para a casa de Mata-cavalos, já ela estava assim decorada; vinha do decênio anterior. 
(...)
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.
http://fragmentosliterariospauloavila.blogspot.com.br/2011/11/fragmentos-da-obra-prima-de-machado-de.html
Sabemos que o narrador exerce um papel muito importante no romance. O  texto apresentado é um fragmento do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Após a leitura, identifique a posição assumida pelo narrador.
		
	 
	Trata-se de um narrador-personagem que conta a história a partir de um simulacro.
	 3a Questão (Ref.: 201607637251)
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	Leia o texto a seguir:
Acocorada junto às pedras que serviam de trempe, a saia de ramagens entalada entre as coxas, sinha Vitória soprava o fogo. Uma nuvem de cinza voou dos tições e cobriu-lhe a cara, a fumaça inundou-lhe os olhos, o rosário de contas brancas e azuis desprendeu-se do cabeção e bateu na panela. Sinha Vitória limpou as lágrimas com as costas das mãos, encarquilhou as pálpebras, meteu o rosário no seio e continuou a soprar com vontade, 
http://www.mensagenscomamor.com/seriados-filmes-e-novelas/frases_de_vidas_secas.htm
Que traço do romance predomina no texto apresentado?
		
	 
	A personagem, mergulhada em sua individualidade, expõe sua fragilidade através das lágrimas.
	 4a Questão (Ref.: 201607271487)
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	No romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, o narrador coloca tudo e todos no plano do riso. Como podemos definir esse riso?
		
	 
	Trata-se de um riso corrosivo, pois promove a demolição dos valores da sociedade carioca do século XIX.
	 5a Questão (Ref.: 201607271488)
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	O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas apresenta certa distância entre os fatos narrados e o tempo de narração. Sendo assim, leia os fragmentos abaixo e responda.
    I-Os detalhes dos fatos narrados podem não ser, exatamente, como aconteceram.
 PORQUE
II- Os fatos narrados sofrem o desgaste do tempo. Estão sujeitos ao processo seletivo da memória.
 
		
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	 6a Questão (Ref.: 201607271486)
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	A leitura de qualquer romance requer que seja dada uma atenção especial ao discurso do narrador. Sendo assim, por que podemos afirmar que Brás Cubas, narrador do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, ocupa uma posição privilegiada?
 
		
	
	
	
	
	
	
	 
	 Porque ele, enquanto defunto-autor, pode falar sobre a sociedade de seu tempo sem ter preocupação com a opinião pública.
	
	
	7a Questão (Ref.: 201607637282)
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	Leia o texto a seguir:
 
A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus.
Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia  peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa idéia no discurso que proferiu à beira de minha cova:  "Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens

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