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TEORIA GERAL DO PROCESSO
RESUMO
	A cadeira de (TGP) tem caráter propedêutico e oferece uma noção genérica da realidade processual. Diante das insatisfações sociais e visando a eliminação destas existem técnicas que foram desenvolvidas para a solução dos conflitos, sendo classificado: autotutela/autodefesa, autocomposição, heterocomposição.
AUTOTUTELA 
Esta forma de resolução dos conflitos é apontada como a mais primitiva, quando ainda não existia, acima dos indivíduos, uma autoridade capaz de decidir e impor sua decisão aos contendores, pelo que o único meio de defesa do indivíduo (ou do grupo) era o emprego da força material ou força bruta contra o adversário para vencer sua resistência.
Duas razões justificam essa forma de solução de conflitos: A ausência de juiz diferente das partes e a imposição da decisão por uma das partes a outra sendo admitida apenas por exceção. Ordenamento tipifica como conduta ilícita no ART. 345, CP. A autotutela está presente no direito moderno no (ART. 25, CP, LEGITIMA DEFESA). 
AUTOCOMPOSIÇÃO 
É o meio pelo qual as partes solucionam os conflitos de forma livre e espontânea mediante a ajuste de vontade. A autocomposição continua a existir no ordenamento jurídico, nas seguintes formas: 
A desistência (renúncia à pretensão) disposto no ART. 487º, III, “C”, CPC. 
A submissão (renuncia à resistência oferecida à pretensão) disposto no ART. 487º, III, “A”, CPC.
A transação (concessões reciprocas do autor e do réu) disposto no ART. 487, III, “B”, CPC.
HETEROCOMPOSIÇÃO
A heterocomposição é a técnica pela qual as partes elegem um terceiro para “julgar” a lide com as mesmas prerrogativas do poder judiciário, sendo a arbitragem (LEI 9307/96) e a jurisdição suas duas formas principais. 
A arbitragem é regida pela Lei 9.307/96, sendo uma forma de heterocomposição, portanto tem duas características essenciais: (1) a eleição de um terceiro, que vai solucionar o conflito (o árbitro); e (2) que este tenha poder de decisão sobre as partes (a solução dada pelo árbitro é impositiva). Arbitragem é a atividade desenvolvida por pessoas escolhidas pelas partes para resolução de conflitos, o arbitro deve ser imparcial e a sua decisão deve ser baseada, tão somente, no conhecimento dos fatos e no convencimento de suas razões. O arbitro é, por definição legal, juiz de fato e de direito, podendo ser qualquer pessoa capaz de e que tenha a confiança das partes, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
 
JURISDIÇÃO 
Poder: capacidade de decidir, impor decisões.
Função: é a capacidade estatal de aplicar o direito ao caso concreto, visando a resolução dos conflitos. Se realiza por meio de processo judicial.
Atividade: são os atos realizados pelo juiz no processo, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe confere.
Jurisdição é uma das funções do Estado que, por meio de seus órgãos representantes, aplica o direito ao caso concreto através do processo, buscando a pacificação de conflitos imparcialmente. A jurisdição pode ser vista como “função do Estado de atuar a vontade concreta da lei com o fim de obter a justa composição da lide”.
CARACTERISTICAS DA JURISDIÇÃO: 
Caráter substitutivo: o estado/juiz substitui a vontade das partes para resolver os conflitos. Exemplo: Destituição do poder familiar 
Realização secundaria ou Declarativa do Direito: o objetivo é declarar o direito pré-existente cumprindo objetivos sociais, garantir o interesse da própria sociedade e garantir que o direito material seja cumprido 
Existência de uma lide: só a existência do conflito de interesses é que vai legitimar alguém a se dirigir ao Estado Juiz para solucionar o conflito. 
Inercia: O juiz somente prestará a tutela jurisdicional, quando a parte ou interessado a requerer, ou seja, a jurisdição depende de provocação do seu interessado em seu exercício.
PRINCIPIOS:
Princípios de acesso à justiça: O princípio pressupõe a possibilidade de que todos, indistintamente, possam pleitear as suas demandas junto aos órgãos do Poder Judiciário, desde que obedecidas as regras estabelecidas pela legislação processual para o exercício do direito.
Princípio do juiz natural: estabelece que deve haver regras objetivas de competência jurisdicional, garantindo a independência e a imparcialidade do órgão julgador.
Princípio do devido processo legal: É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais.
Princípio da iniciativa das partes: consiste esse princípio em poder a parte deduzir ou não sua pretensão em juiz. 
Princípio da Publicidade: Sua aplicação comporta restrições, podem ocorrer em segredo de justiça os processos em que o exigir o interesse público. 
Princípio da motivação das decisões: veda qualquer juiz o proferimento de decisões arbitraria ou autoritária.
Princípio da congruência ou da adstrição: refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
Princípio da lealdade: é dever processual enquanto possibilita o alcance da verdade sobre a qual deve alicerçar-se a sentença.
Princípio da isonomia processual: O direito de igualdade consiste em afirmar que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, de acordo com a Constituição Federal, art. 5°, caput. Não se admite discriminação de qualquer natureza em relação aos seres humanos.
Princípio do contraditório: é um princípio jurídico fundamental do processo judicial moderno. Exprime a garantia de que ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem ter tido a possibilidade de ser parte do processo do qual esta provém, ou seja, sem ter tido a possibilidade de uma efetiva participação na formação da decisão judicial (direito de defesa). O princípio é derivado da frase latina Audi alteram partem (ou audiatur et altera pars), que significa "ouvir o outro lado", ou "deixar o outro lado ser ouvido bem".
Princípio do impulso oficial: provoca a abertura do processo pelo titular do direito de agir, cabe ao juiz promover o seu andamento, até a sentença final, escoimando-o de irregularidades e impedindo que nele se pratiquem atos contrários à finalidade de produzir sentença justa.
Princípio da economia e da instrumentalidade das formas:
Princípio do duplo grau de jurisdição: é aquele que possibilita ao litigante buscar uma segundo ou terceira decisão para o seu pleito, caso a primeira não esteja a contento ou interprete que não lhe foi favorável.

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