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2º BIMESTRE 27/10/2017 => A formação dos direitos subjetivos As ordens mendicantes : franciscanismo Inglês: nominalismo (sobre a essência e as palavras) => Querela dos universais => Discussão sobre epistemologia ==> APOSTA NA INVESTIGACAO INDIVIDUAL A PARTIR DA LOGICA E EXPERIENCIA ==> NAVALHA DE OCKLAM —> para João XII X Guilherme de Ocklam —> debate sobre a natureza da pobreza “usus facti” X “ius abutendi” A priori, vamos tratar o conceito de sujeito, o qual mudou drasticamente da Idade Media para a Moderna, tratando-se do indivíduo em sua autonomia, não mais o sujeito em sua função social. A posteriori, podemos abordar o século 14, marcado por uma mudança, geopolítica, sobre- tudo na política católica do Clero. Onde começa a sugerir as ordens mendicantes (Francisco de Assis), eles pregavam a partir da leitura do evangelho de abrir mão dos seus bens, voluntaria- mente, como Cristo. Com o tempo tornou-se uma disputa política e padronização de como deve- mos enxergar o mundo. Quanto a Querela dos Universais (o debate) entre Franciscanos [os ingleses do nominalismo, mais intelectualizados] em contradição aos Tomistas [representados pelo Papa João XII]; quanto à primeira a critica se encontra nas palavras, os nomes atribuídos as coisas e as coisas em si. Os Tomistas diziam que possuíam sua crença em que Deus batizou as coisas na origem do mundo onde palavras e coisas se misturam. Os nominalistas dizem que os nomes não são nada mais do que uma convenção para nomear os objetos. A Querela dos Universais centraliza sua discussão se algo é ilusório ou real. Exemplificando: ár- vore, não é um objeto em si, que realmente exista, mas dado uma convenção entre semelhantes de raiz, caule e folha, como: Pinheiro, Araucária e Palmeira. O cerne da filosofia medieval se finda na investigação do homem no âmbito em que ele denomina sua realidade a partir de sua criação cerebral. A justiça não existe previamente, mas historicamente. Direito positivado é derivado da vontade humana. O conhecimento é produzido racionalmente pelo bom juízo e pela alma. É fatídico que a lógica da verdade não é rebuscado! ≠ SINGULARESduns scotus Guilherme de Ocklaw UNIVERSAIS tomistas Papa João XII A navalha de Ocklam é uma resposta simples a um problema verdadeiro respondido da forma mais lógica, para um problema. A ideia de que Cristo nunca teve nada é suposta como herética. Guilherme de Ocklam, com isso o advento do conceito de propriedade que surge no séc. 14-15 => com John Locke. Ocklam diz que existem duas únicas formas do homem se relacionar com o mundo material. O usus facti é o uso de algo conforme sua natureza, o ius abutendi é o direito de abusar da coisa, extrapolar de sua natureza [vinculado a um indivíduo, e ele como proprietário/ o PODER de dor outra destinação da coisa]. Propriedade= poder que o indivíduo detém sobre as coisas, faculdade e o direito subjetivo—> poder. Guilherme de Ocklam indaga que Jesus era proprietário de suas roupas? Não. Ele estava no campo da posse. => Pureza Franciscana = não é proprietário de nada, mas faz o uso (findar o ius abustendi é o ideal). Pobreza voluntária, e abrir mão do poder! 02/10/2017 Formação do Direito Mercantil— séc. XIV Urbanização e Rotas comerciais: retorno da moeda (objeto de pecado) Usura e Usurário 1) avareza 2) ato injusto —> antinatural 3) roubo contra deus —> tempo resultado: a usura é um pecado infernal risco de contagio —> testamento (restituição civil) Justificativas de flexibilização da usura: 1) purgatório 2) proeminência do uso sobre o bom 3) ressignificação do trabalho —> gêneses Surgimento do capitalismo = o papel do pensamento jurídico surgimento. Debate sobre a usura dúvida MORAL ato fundamental para a compreensão do capitalis- mo “emprestar dinheiro à juros” ¿USURÁRIO —> BANQUEIROS? ==> A moeda lubrifica as relações de mercado, possui um conceito abstrato. Moeda é um ente em que acreditamos ter valor; Para os medievais a moeda é ius abutendi, e para os teólogos é oposta a Ostia. “Judeu avarento”, seguem o Velho Testamento, Levitico e Deuteronomio. Portanto, permite em- prestar $ à “estrangeiros” (cristãos). Sem desejo individualista é aquilo que o medievo prega que a usura é pecado infernal e possui risco de contágio, ou seja, bens imaculados de pecado. Grupo de Canonistas por volta do século 13 cria o conceito de restituição civil (reencontrar os danos dos bens que o usurário pegou ou comprou). Quanto a restituição civil => enriquecia a própria Igreja Inventam o conceito (canal de comunicação entre vivos e mortos). Vivos pagam os pecados dos mortos. Portanto o purgatório: explicação teológica era a posição dos vivos para os mortos dado a falta de certeza ao post mortem. Flexibilizar a usura… (Tem salvação e depende dos vivos). Quanto as justificativas a flexibilização da usura, quanto mais antigo um costume mais seguro de ser seguido. ==> Releitura do gênese quanto ao trabalho! Ressignificação. A priori o trabalho é uma punição que Deus apli- ca ao homem, purgar os pecados e ficar mais próximo a terra entrar em contato com Deus. Frutos do trabalho do usurário são frutos pe- caminosos. Conceito de risco em contrapartida ao conceito de usura. DIFERENÇA QUALITATIVA! séc. 12 e 13 Visto que o mais afetado pelo usurário foi aque- le a quem o tempo foi retirado = Deus. Igreja representa Deus na Terra.Purgatório: sem qualquer pre- visão bíblica ou patrística. Por volta do sécu- lo 13-14: trabalho não afasta, mas aproxima. RISCO X USURA Não quero pedir logo é prudência LAICO moralmente duvidoso Direito Empresarial em suma possui o risco como objeto: Título de Crédito (cheque) Sociedade empresária Contrato de seguro Banco surge em meados do século 14-15 com intuito de tirar a má fama dos usurários (agiotas). CAPITALISMO é uma releitura da usura pelos Católicos. 11/10/2017 PENSAMENTO JURIDICO MODERNO Características gerais a. racionalidade b. generalidade e abstração c. marco-organização Quanto a racionalidade marcada pelo antitradicionalismo; ideal que o mundo moderno é pautado por pensar por si mesmo. Apresentar a fundamentação de um conhecimento, não mais na tradição, mas na racionalidade algo que Kant chama de “criticar” (pegar um conceito e ten- siona-lo ao seu limite cientifico). Em 1791, Kant publica “Resposta a pergunta: o que é o esclarec- imento”, que sugere a quebra com a tradição e a validação das ideias racionais… A racionalidade paradigmática do pensamento moderno valida colocar o conhecimento a toda prova da razão, uma vertente que QUESTIONA. Racionalidade revoluciona o conteúdo (mudança metodológica). Se tratando de Generalidade e abstração refere-se de uma sociedade antes “desenhada” como um “boneco” e cada membro é uma camada social, a desigualdade gera harmonia, já na modernidade propõe um conjunto de “bolinhas” iguais vinculada a igualdade. A conceituação de ser humano e sua e sua especificidade racional o difere dos demais, o que o coloca em um pedestal de superioridade. Não se submete mais a inferioridade de se redimir perante os seus pecados e viver humildemente. Generalidade ao enxergar todos da mesma forma e o direito pas- sa a ser cada vez mais abstrato, desvinculando da concretude social, o ideal de homem racional, pensante, é abstrato; direito passa a ser dedução lógica. Referindo-se a macro-organização é o ponto de vista da modernidade, olhar vertical de cima para baixo, Freire —> “para ver os trópicos é necessário ver as sombras”. Submissão do ter- reno a um projeto racional cidades medievais podem se aplicar a racionalidade confusa e torta medieval, sensação labiríntica 16/10/2017 ESCOLAS JURIDICAS DA ALTA MODERNIDADE (XV-XVIII) a) humanismo juridico/ “mos gallicus” —> analise histórico-filológicado corpus guris civilis —> nega caráter vigente do direito romano —> busca limpar as interpolações medievais —> formação de axiomas jurídicos (estruturam o direito como um “sistema”) —> princípios gerais do direito —> Jacques Cujácio; Andrea Alciatus; Hugo Donellus b) “usus modernus pandectarum” —> “die rezeption” => chegada da tradição de estudos jurídicos aliados no sacro império romano germânico (SÉC. XIII) —> estudo do “direito romano” sociente no século XV —> negação da vigência teórica da “ius commune” e afirmação de relação pratica e oficial (tri- bunais imperiais) —> analise e estudo das adaptações das premissas romanas (face as tradições germânicas) - formação na historia do direito - enfoque nos costumes locais - reestruturação do ensino jurídico c) Common Law —> insularidade jurídica —> guerdas nomandas => formação dos tribunais régios —> direito comum entre os homens livres do reino —> “writ ” —> “breve” (perdido para o rei) —> enfraquecimento do poder real face aos nobres e homens livres parlamento => câmara dos lordes => câmara dos comuns O humanismo jurídico (escola culta/galante do Direito); conhecido por “mas gallicus”, na França. (séculos 15 e 16). Preza a racionalidade do Direito (Antropocentrismo, e o resgate da Antiguidade Clássica); análise histórico-filológica (estudo da origem e derivação das palavras) leitura cheia de interpolações no corpos iuris civilis (século 15 encontra-se um novo, intacto, sem intervenção dos monges, século 7 d.C.); Resgate dos textos romanos originais, não mais é um documento dog- mático, afogado pelo tradição, com isso, negam o caráter vigente do Direito Romano, o documen- to portanto serve de inspiração! Axiomas jurídicos (postulam que não possui sentido sozinho; na matemática, não se pode dividir por 0; sem razão explicita/motivacional para tal, portanto, não é uma transcrição da realidade, matemática é um jeito de se enxergar a realidade, o mesmo se aplica ao Direito). Pacta sun servanda (o contrato gera obrigação entre as partes; caso você garante o descumpri- mento a tal regra, você desconstrói o ordenamento = caos social profundo!), se possui o direito a descumprir o Direito, qual seria o sentido (?). Princípios gerais do direito, como: “nemo auditur apropriam turpitudinem allegans” => não se pode apropriar da própria torpeza, como matar os pais para reaver a herança. Quanto aos principio gerais ha uma lógica dedutiva no Direito. Os principais nomes da tradição são Andres Alciatus (Itália), Jacques Cujácio, Hugo Donellus. A segunda escola em estudo será (“usus modernos pandectarum”) nasce no contexto do Sacro Império Romano Germânico que promoviam defesa contra França e Russia, o Direito romano só chega na atual Alemanha por volta do séc. 13, e só se afirma no séc. 15 por uma “canetada” do imperador o qual baixa um “decreto” imposto pelo tribunal imperial com 17 juízes; para resolver conflitos comerciais entre os principados do Império! Criaram esses instrumentos para detonar a concorrências. Sul Alemanha (Católica) Norte (Protestante); disputas religiosas e comerciais. Conhecido pelos alemães por “die rezeption”, gera um efeito de especificidade ao Império, os quais juízes não devem seguir cegamente o Direito Romano, mas adaptá-lo; direito perde sua vigência teórica, de que o Direito escrito Romano é 100% correto e geral, os germânicos, portan- to, não cultuavam o Dto. Romano, promoveram atualização e revogação; submetiam o Dto. Ro- mano aos costumes germânicos, (MODERNIZAÇÃO). Savigny no século 19: Sistema de Dto. Romano atual.Reafirmando a própria autonomia do povo germânico. “Inns of Court” “King in the Parlament” No séc. 16, surge a historia do direito, o Direito Romano esta ai para exemplificar, não para serem dotados como dogma! Reestruturação do ensino jurídico, passam da escolástica para a sistemáti- ca (direito nacional, não mais a cristandade como um todo)! Colocar o doutrinador como fonte (civil law); e o juiz como fonte (commom law). Agora o “common law”, inglês derivado de sua origem insular… “inns of court”, função do jurista é eminentemente prático do negociador; Common Law, nem todo mundo era comum naquela épocas (servos, escravos, estrangeiros, mulheres, nobres; esses não eram comuns), apenas homens livres, comerciantes eram comuns; o resto aos servos, Srs. Feudais e nobres eram co- muns; Tribunal régio se cria uma figura do Rei como supremacia do O.J. e resolução real aos con- flitos (“writ”); Shire Reeve (Sheriff), responsável a ir as cidades distantes e aplicar as leis reais e revogar as antigas… O parlamento: Rei reina mas não governa (ele organiza, mas quem tomas as ações é o parlamento). Para os Ingleses o direito é fruto da negociação (juri); Direito é produto da política dos comuns. 18/10/2017 d) Escolástica Ibérica contexto de contrarreforma — concilio de tento — impacto da companhia de jesus séc. XV-XVIII: período de ouro ibérico união ibérica (1580-1640) releitura de São Tomas de Aquino - critica ao protestantismo - leitura inovadora pelos jesuitas - pluralismo de fontes X sola scriptura - livre arbitrio ==> Retomada do Direito Natural > em crise desde o voluntarismo dos nominalistas > reforço da ideia de RAZÃO > “ordem natural” independe da fé > “direito das gentes” —> semente do direito internacional Francisco Suarez Francisco de Vitória => DOUTRINA DA GUERRA JUSTA Luis de Molina Domingos de Soto Enquanto o resto da Europa tenta passar por um processo de laicização (desconexão com a Igreja), o mundo Ibérico enfrenta o extremo oposto, é um processo de expansão e reativação das negociações de mercado com o oriente. Por volta do fim do séc. 15, o papa divide o mundo em duas zonas de influencias diferentes, Castela e Lusitana; Pela Bula Inter Coetera que da ori- gem ao Tratado de Tordesilhas. Pós o Rei D. Sebastião de Portugal, assume o Felipe II (primo do último Rei), rei da Espanha, domínio da mesma família real. Até Carlos V, formalmente era o maior monarca do mundo; é o legitimo imperador do planeta com exceção de França e Inglaterra; A releitura de S. Tomas de Aquino, a primeira por volta do séc. 13, no séc 14 o tomismo e esque- cido pelos Franciscanos, o nominalismo como um todo assume as frentes da Igreja Católica, até o séc. 16, os escolásticos ibéricos retomam o pensamento de Aquino. Volta — não mais sendo lido seguido pela Tradição, como os jesuítas eram uma nova ordem — volta de um autor medieval com vestes modernas*. Vontade de se manter cristão com uma necessidade crescente de se modernizar! Abranger ao novo sem perder a marca do velho. O pluralismo de fontes se encaixa no protestantismo e seu dogma de Sola Scriptura, estudar out- ras fontes é puro devaneio, a leitura católica, contudo parte do pressuposto de que a bíblia é um livro paradoxal, e para entender o que a bíblia diz, deve-se apoiar aos ombros dos gigantes…A participação da hermenêutica e exegese da leitura. Em contra partida a predestinação, o livre ar- bítrio, explicação de como o catolicismo ibérico contribuiu para o Capitalismo contemporâneo; Éti- ca protestante de Weber explica essa função. Nominalismo como semente divina da razão! Por um motivo pragmático e politico, dos impérios transoceânicos; não comungavam da fé crista por conta das mais variadas culturas, e tentando “resgatá-los pela fé”, mandaram os jesuítas por uma analise antropológica para analisar “verdade” não foi mostrada para eles. Direito de todas as gentes! Direito de dever de hospitalidade, tratar como gostaria de ser tratado ==> DIREITO INTERNACIONAL… Jesuítas terão escravos indígenas ate o séc. 18… 23/10 MODELO POLÍTICO-JURÍDICO DO IMPÉRIO PORTUGUÊS ==> monarquia corporativa polissinodal (a) (b) (c) a) MONARQUIA —> caráter de reconquista: — traço cruzadista; — protetorda religiāo; — protetor de um povo; — guerra justa; — “pai”. —> imperial e comercial: — busca do bem comum; — rede de relações; — economia moral do dom. b) CORPORATIVA —> manutenção de múltiplas ordens concorrentes —> pluralidade de status pessoais —> ‘ius gentium’ como mecanismo de dialogo entre as varias ordens —> chegada do ‘ius com- mune’ no mundo colonial -> uni- versalmente subsidiario c) POLISSINODAL —> vários nós formando uma rede —> “cursus honorum” —> forte descentralizacao do modelo imperial —> “governo ultramarino” — vice-rei ————— — governador geral —capitão —> concedia sesmarias CATÓLICO representam o rei —> poder de príncipes — Juiz Régio —> fiscalizava a aplicação da justiça — ouvidores —> centralidade do concelho (unidade territorial) —> câmara e justiça camarária —> juiz ordinário —> vereador —> almotacé —> alcaide ==> surgimento do ideal de vara judicial (vara branca juiz ordinario; vara vermelha juiz de fora). Monarquia tem o caráter de reconquista no período ibérico, todos os reis depois de 1640 passam a serem marcados por traços nobres, não mais militarizados. Também se referia como protetora da religião, o rei era um símbolo da religião mais importante do que o papa, o rei se afirma tam- bém como protetor de um povo, rei se projetava dentro da simbologia como um “pai”; registros do século 17 e 18, das festas coloniais, na atual Curitiba que promoveram não só valores religiosos, Corpus Christi e a Padroeira; a tradição lusitana passa a ser um modo de festejar os reis de Por- tugal. Antes de aplicar uma lei, o Rei analisa a estabilidade do governo acima da lei, podendo aplicar a Graça, inibindo a aplicação para algum caso especifico, o que importa é essa “cola so- cial”, que “gruda” esse império tão grande. Seria um anacronismo pensar que as navegações durante os séc 16 e 17 a concepção de en- riquecimento do reino, o ideal de acumulação, preservava-se portanto o ideal de bem comum, pri- orizar a qualidade de vida da maioria. O rei de Portugal é vassalo perante os Bramadhis da India, apesar de lucrar com os hindus, e em Macau o rei de Portugal era Suserano (jogada de interess- es… cada um cumpre seu papel nesse cruel teatro que foi a escravidão nesse período). A econo- mia moral do dom por sua vez é semelhante a graça e ao invés de ser misericórdia são títulos e cargos; como no Brasil, as Capitanias Hereditárias e o donatário, portanto a nobreza se tratava mais de distribuição de títulos, ao invés do medievo que se tratava de algo como padrão elevado. Quanto ao Corporativo presente no modelo político do Império português, preserva-se alguns ideais medievais. Portugueses se compreendiam como um corpo, (se usado como corrente de corporativo sugere uma grande empresa, logo arrecadação, mas não é isso, é o ideal de que a desigualdade gera harmonia no mundo medieval, e mais, corporativismo no âmbito de complexi- dade em que casa Ser tem sua tarefa como órgãos em um corpo); a progressão geométrica da complexidade corporativa (hierarquização) gera uma manutenção do pensamento jurídico me- dieval, quando ocorria disputa entre os povos indígenas o rei de Portugal não interferia, e caso houvesse entre os colonos, disputas privadas e de costume o rei não interferia, apenas se fosse através da figura da Igreja; ou seja, o rei de Portugal não sabia sua tarefa ou se quer seu terreno. O corporativismo gera autonomia entre as colônias, a lógica jurídica mínima, lógica do direito nat- ural “ius gentium”, avô do Direito Internacional; A tradição de ser universalmente subsidiário o ius commune no mundo colonial, só servia quando a situação colonial ficava impossível de ser solucionada, geralmente envolvendo a Espanha e lim- ites de território ou dois fidalgos! (primeiro se aplicam os costumes locais depois o direito letrado). Quanto a parte Polissinodal do império, “constelação de poderes” é a base da monarquia corpo- rativa; como vários nós que formam uma rede. A ressignificação de regras não veio só de Portugal para suas colónias, mas o inverso também, como os hindus que derivaram para os juízes que co- nhecemos hoje a batina preta ate o pé. Os governos ultra marinos, existia o vice-rei e o governa- dor geral que agiam como juiz final, que poderiam decidir a graça… abaixo deles, no interior havi- am os capitães régios que concediam as sesmarias (acaba tendo mais deveres do que direitos “homens bons” - sangue puro - cristão - donatário sobre as terras), juízes régios (sobretudo a figura do juiz de fora, era eleito pelos locais, a fiscali- zação portanto) e ouvidores 30/10 INQUISICAO E PENSAMENTO JURIDICO —> “Inquisicoes”: — medieval ≠ moderna — Italiana ≠ espanhola ≠ portuguesa — Catolica ≠ protestante —> instituição com origem no direito canônico —> instrumento de organização da sociedade —> poder pastoral —> tribunal do santo oficio —> Garantidor da integridade da doutrina da Igreja Católica > persegue heresias > contexto da contrarreforma —> O olhar Inquisitorial — verdade é extraída da natureza — cirme de fé ≠ crime de costume — olhar era mais para o contexto que para o réu — tortura como instrumento de extracao de uma verdade — subida à consciencia (tribunal da consciencia) É preciso ter a nocao que, inquisição, no geral, não existe. o que existiu foram praticas e exper- iências inquisitórias, porem com a presença plural da mesma. pode ser dividido entre inquisição medieval e moderna, a primeira ficava nas maos dos bispos e frades, foi segredada; em finais do sec 15 e inicio do 16, surge a inquisição conhecida em filmes, onde aparecem bruxas… o primeiro ponto é identificar de qual estamos falando, quanto a inquisição italiana é conhecida como a ponta da lança do papado. como se a inquisição fosse um ministério de portugal e espanha, era um ente administrativo da coroa, no caso da italia, pro ser uma prelazia, a entrada nos territórios reais de- veria haver o pedido de permissao. A diferenca entre a inquisicao católica e protestante, e a anglicana, que gerou diversas reper- cussões na inglaterra o que posteriormente gerou as 13 colonias. Primeiro ponto é lembrar que a inquisição provem do direito canónico. Uma instituição que se desdobra da forma de pensamento canónico, que pressupõe que o direito organiza a sociedade em prol a salvação (em juízo final). Uma manifestação do poder pastoral da igreja, não em sentido conspiratorio, mas era uma técnica assumida pelos crentes, que tinha como objetivo manter uma organização social vinculada ao medo do inferno. Havia “função social” na sociedade moderna. Portanto, formava diversas instuicoes como a mais conhecida: o tribunal de santo oficio, respon- sável por julgar os crimes de fé (perseguir pessoas), mas também tinha a função de censurar, di- vulgar as ideias e proteger as pessoas de heresias (ia contra a igreja, porem se diferenciava do pecado(todo mundo comete, é uma sina); tradicionalmente se refere a crime de fe, quando começa-se a legitimar o pecado, aquilo que começa a doutrinar contra a igreja) praticada portanto para aqueles que deturpam premissas do catolicismo. A inquisição é fruto da contrarreforma, garantir a integridade da Igreja católica. As especificidades, para nos a verdade, desde Kant é aquilo que provem de lógicas formais, não esta revelada por deus, coisa que faz parte do pensamento medieval, acessar a verdade era se aproximar das verdades e regras impostas por deus, aquilo que se revelaria de maneira, por vezes, irracional. Quanto ao inquérito — recolha de informações que constrói uma narrativa que possibilita o descobrimento de algo — a inquisição dentro dessas premissas trabalhava com crimes de fé (heresias); algo que fere a própria doutrina da igreja, gerando uma culpa não con- sciente, a inquisição investiga crimes que se quer o réu tem a consciência quecometeu. Criptoju- daismo, mantinham suas praticas judaicas, de forma secreta, transmissão hereditária, ate que se perdesse e não se tenha conhecimento da gênese desse costume. Quando o inquisidor chegava na cidade, ele pregava um “monitório” na porta da igreja, e ia fazer uma “devassa” (averiguação); o inquisidor possui poderes ex- traordinários, momentâneos. havia uma catarse para com os cidadãos, confis- são de tudo. Dependendo da degradação do pecado, a pena máxima era a fogueira; em medias duas execuções capitais por ano. punições de vergonhas publicas (sambenito) e degredos. em casos que a pessoa não confessava havia a pena capital, excepcional, portanto. quem executava a pena não era a in- quisição, mas o rei, o que leva a cínica conclusão que a inquisição não matou ninguém na historia, a não ser não intencionalmente , na tortura. (CINICAMENTE FALANDO), a igreja fazia a conclusão do inquérito, ela recomendava as penas e o rei executava e fiscalizava. A pena definitiva era a do réu ser excomungado. 01/11 06/11/2017 REFORMISMO ILUSTRADO EM PORTUGAL E AMERICA —> União Ibérica (1580—1640) —> restauração (Portugal e Inglaterra) —> blocos econômicos globais: franca e Espanha X Inglaterra e Holanda —> crises na bacia do prata —> tratado de Tordesilhas —> fortalecimento do pensamento reformista -> industrialização -> reorganização economica —> fins do século XVII: ouro em Minas Gerais —> suspensão dos planos reformistas 1755: Terremoto de Lisboa —> ascencao de marques de pombal —> reconstrução do império a partir de Lisboa —> reafirmacao dos poderes politicos —> centralizacao e afirmacao do Estado português QUANTO AO DIREITO Lei da boa razao— 1769 reorganizae hierarquiza as fontes do direito subsidiariedade das leis das “nacoes polidas e civilizadas” e depois do direito romano bane a autoridade de acursio e bartolo Reforma dos estatudos da universidade de coimbra— 1772 direito patrio —> vernaculizacao dos grandes ritos direito natural moderno polizeiwissenschaft —> ciencia da adm (ciencia de policia) De 1580 a 1640 o rei da Espanha detinha domínio sobre Portugal, e como o direito prega, não ha como realizar um contrato consigo mesmo, logo contratos ate mesmo de relevância perderam eficácia dado que o rei da Espanha também era monarca de Portugal; o rei da Espan- ha, assim com Portugal, era imagem rigorosa do catolicismo, logo ia contra a imagem protestante que crescia na Holanda e na Inglaterra, gerando disputas e rivalidades, inclusivamente econômi- cas, divisão em blocos econômicos, no ultimo ano da Era ibérica ha a expulsão do donatário, rei da Espanha, declarando-se independência e iniciando a dinastia de Bragança. com essa nova re- volta popular, Portugal se alia com os ingleses para manter sua independência frente a Espanha. Até o século 16 inicio do 17, Portugal era uma grande potência global, e após esse ocorrido, saiu falida, precisando pagar uma grande divida aos ingleses e sofrendo taxação do dinheiro vindo das Américas, visto que passava por Madrid. Quando Portugal pede para reatar o Tratado de Tordesilhas, levando a uma disputa de poderes, o reformismo, tentativa de resgatar a grandiosidade do império português; Ha mudança na macroeconomia, devendo Portugal mais exportar do que importar uma balança comercial favorável, cria-se um vácuo econômico que é rapidamente preenchido por poder mon- etário nacional. Contudo, ocorre um parêntese nessa época, 1696 em minas gerais descobre o primeiro veio de Ouro no Brasil, por sorte e por azar de Portugal; encontrar ouro na época que tudo era lastreado e cunhado pela massa de ouro; não enriqueceu Portugal como eles imagi- naram, o catolicismo por um lado que punia a avareza e a intenção de lucro; e porque boa parte desse ouro foi escorrido na mão da corrupção do sistema colonial. E quando ele vai querer se industrializar, a globalização indica que ja é tarde demais. Pois bem, o ciclo conhecido do ouro vai de 1696 a 1740, haviam extraviado o futuro por- tuguês nessa época, tonando o brasil a colônia de maior relevância. em meados do séc 18, por virtude de tratados internacionais o brasil toma o formato territorial que tem hoje, por virtude da falta de satélite, achava-se que brasil era uma ilha, fluvial portanto, e se dividida ao meio, daria problema. Reorganização da dinâmica inclusive internamente, no eixo do nordeste ao centro-sul; em 1755 ocorre o terremoto de lisboa, 1 de nov. dia de todos os santos, colocando-se velas em todas as janelas, lisboa estava toda decorada, um forte terremoto atinge o mar de portugal, e boa parte delas e mandada a baixo, e acima de tudo, pega fogo, lisboa é in- cendiada, o povo desce correndo a praça do comercio, onde não havia chances do fogo atacar, entretanto, um tsunami atacou aquela praça, os predios publicos e o palácio real foi abaixo, com detalhe importante, era de certo para eles que fora uma punição divina, o único bairro que não sofre interferências foi o bairro dos mouros, uma sociedade presa a lógica tomista e jusnaturalista confirma o medo da punição divina. Frisson e gerado. nesse periodo de profunda fragilidade surge como regente o primeiro ministro de portugal, marques de pombal, um dos grandes símbolos da cidade de lisboa, visto que de fato foi marcante, e assume autoridade para reestabelecer a dinâmi- ca portuguesa, o centro de lisboa é pombalino, foi reconstruí- da uma capital de cima para baixo planejada para evitar sofrimentos… e reorganiza as os poderes políticos; central- ização e afirmação do estado portugues, mas de fato portugal se torma um estado nação, com as primeiras restituições po- liticas ele transfere, no brasil, cria o tribunal da relação do rj, cria a intendência geral de policia (conceito do dto, adm. conceito pelo qual o Estado organiza a cidade, urbanizacap), criação do diretorio regional dos indígenas (vao parar de serem vistos como “almas” a serem salvas, mas povos a serem admin- istrados; e certificar, sobretudo que vão defender o lado por- tuguês, não espanhol); renova a companhia de comercios e sobretudo a forma das alfandegas. Por isso uma reforma ilustrado, ele continua com a importância do rei e igreja, mas deve haver uma modernização na cabeça, mas devendo reter as “francesias”, como Rousseau, voltaire, diderreau, todos os textos que forma censurados, um iluminismo fraturado. Quanto ao direito, dada sua pluralidade de fontes, em 1769 passam por um filtro de hierar- quização, havendo direito por forma de comando, passando a ser A fonte relevante de direito; a lei so toma eficacia de resolução de conflitos em Portugal, subsidiada pelas leis das nações polidas e civilizadas — como segunda opção ao comando criado pela hierarquização de fontes—, ou seja, os costumes e leis da franca, alemanha, inglatera… e como terceira e ultima opcao se aplica o direito romano. Processo de vernaculizacao [vernaculo=idioma da nação] das obras, ou seja, passam a se tomar como nacional, o que antes era visto como divino, dogmatico, naturalizado; A universidade de coimbra e sua reforma de estatuto se dota de extrema impotência, a cabeça das pessoas que saiam formada dessa universidade, ajuda a explicar o processo de independen- cia do brasil, (Brasil, introducao das matérias de direito patrio, a maioria maciça das matérias sao. de instituto de direito do pais em estudo, ja em portugal na epoca tinha 1 matéria de direito patrio). ‘Polizeiwissenschaft’ como ciência da adm. a ciência de policia. Considera-se o livro Die deutsche Polizeiwissenschaft nach den Grundsätzen des Rechtsstaates (A Ciência Policial Alemã de acordo com os princípios do estado de Direito), do escritor alemão Robert von Mohl, como a obra semi- nal, inauguradora do pensamento teórico sobre o "império da lei". A obra foi escrita entre 1832 e 1834 e publicada em 1835. Além disso, existe corrente teórica do pensamentopolítico alemão, que foi comandada pelo influente filósofo político Friedrich Hayek, que considera os escritos de Immanuel Kant como a base sobre a qual se construiria, mais tarde, o pensamento político de von Mohl. Vista por vezes como uma variante austro-alemã do Mercantilismo, própria de estados sem colô- nias, a “Polizeiwissenschaft” encarava, como este, a economia como uma raiz e função do poder estatal9. E o grande jurista da epoca foi Pascal José de Melo Freire! 08/11/2017 MODERNIDADE CENTRAL: JUSRACIONALISMO (SÉC. XVIII) —> Direito Racional moderno —> constituir bases racionais para a justiça —> direito natural subjetivo -> intuito, explicitado é analisado a partir de sua coerência e consistência face a razão subjetiva Da ontologia à epistemologia: — ordem — vontade mediada pela razão — Deus — humano Jusracionalismo é o Direito natural moderno; o que já indica que existem outras tradições de dire- ito (como o medieval com base tomista, aquela de que deus tenha criado o mundo e posto pistas que nos guiam pela fé e razão; e regras de regem a natureza (realidade), é natural que machos se atraiam por fêmeas e vice-versa, vinculação de razão e fé). O jusracionalismo, faz uma ruptura metodologia, por sua vez, tira Deus da jogada, eventualmente Voltaire era teísta, mas ou outros detinham a crença; eles acreditavam que seria possível a existência de um direito sem a presença de um Deus (Hugo Grócio, “mesmo que deus não existisse, existiriam direitos naturais”), con- strução de justiça que seja evidente ao espirito (Rene Descartes), visto em briga entre irmãos, como brigas que envolviam o ultimo pedaço de um bolo e a divisão igualitária do mesmo, então um irmão corta e outro escolhe, algo que obriga a equidade, e de certa forma, independe da ideia de Deus, serve de lógica para dar poder a outro e consecutivamente esse poder passara a outro. Então deixam de ter uma concepção, exclusivamente, objetivista, então deixa de ter a concepção de que deus deixou tudo e criou tudo para o homem, passando a olhar a coisa em si, agora pode- se desvendar as coisas a partir de um raciocínio lógico e racional, Justiça agora e uma operação individual e subjetiva, o jusnaturalismo e o produto para dizer que a justiça é fruto da razão hu- mana, não que deus não exista, mas de acordo com as francesias, deus é inútil para explicar; Kant, diz que somos limitados quanto a nossa realidade, sobre as grandes perguntas não vale a pena perder tempo, devemo-nos concentrar naquelas que podemos responder. Ontologia e o campo que estuda o Ser, (o que e o ente? a verdade? PERGUNTAS EXISTENCIAL- ISTAS) QUE TENTAN EXPLICAR O CONJUNTO DA REALIDADE, o que Kant diz ser inútil, talvez seja mais interessantes como dizem os iluministas, perguntas mais simples que podemos respon- der (como posso identificar que algo é justou ou não?) o como, portanto, não mais o que. Isso é a epistemologia, a simplicidade respondida. Como construo um argumento que seja maleável para o entendimento de todas as pessoas da Terra, que seja universal. o bom argumento, como dizem os iluministas, não e o rebuscado ou aquele que seja baseado na fé, argumento bom e aquele simples é pautado na razão, eles dizem que os rebuscados escondem alguma podridão. Quais são os direitos naturais (pressupondo que existem)? SÉC. XVIII começa a fazer sentido! Vida, liberdade, propriedade e igualdade. O que não se explica é o porque de serem considerados naturais, porque o direito a vida é consi- derado natural? vontade a autopreservação, de certa forma. Direito a vida garante os outros direi- tos, os direitos pressupõe a vida; Derivação material biologia e outra subjetiva, o primeiro foi expli- cado com o exemplo do Black Mirror que alguém tentaria nos matar constantemente; haveria a vivencia no limite, como um soldado no campo de batalha ou um animal cercado por predadores; ou seja a não se trata de manter o coração batendo; ja a subjetiva trata-se do direito de poder so- nhar e controlar seu próprio futuro, se não tiver condições de lidar com seu espaço de ação e imaginação, seu direito a vida esta sendo violado. O segundo direito natural, a liberdade; os direi- tos naturais são interdependentes, eles retroalimentam um ao outro, o que é liberdade, a final? Para Kant, é fazer o que certo, e poder racionalmente SEMPRE fazer suas próprias escolhas, de tal sorte que o direito natural a liberdade possui a esfera material, como ser preso involuntaria- mente, manifestação do direito a liberdade em sua prescrição subjetiva, o direito de não ser mani- pulado, e poder pensar livremente o que você bem quiser, ainda que eventualmente, você res- ponda por suas decisões, ninguém pode te privar de falar algo, você pode, portanto, pagar pelos seus atos. O terceiro direito natural, a igualdade, de forma livre, é o principio mediador do jusracionalismo; protege o conceito da razão, a definição de razão, o direito de ser levado a sério como um interlo- cutor desde que faca uso da razão. Materialmente, o exemplo de Kant aparecer em uma sala de aula com um professor dando a aula sobre o mesmo, e os dois debaterem sobre a interpretação do texto; o que importa não é quem fala, mas o que fala. niilismo da identidade. Subjetivamente, capacidade de que todos devem ser levados a serio. Direito a propriedade, John Locke idealiza isso, na hipótese jusracionalista analisando a partir do estado de natureza objeto de estudo não realidade; quando nascemos nos tornamos proprietários do nosso próprio corpo. ai surge a hipótese em Marx, Hobbes… o que diferencia o homem das outras espécies e a capacidade de que o homem tem de trabalhar (capacidade de racionalmente modificar a natureza — labor para Hannah Arendt, projetar a minha razão nas coisa e me apropri- ar delas, criando maleabilidade do real; derivado da lógica; se eu não puder de me apropriar de nada eu não consigo exercer minha razão, visto que ela não e especulativa, mas pratica; proble- ma existencial, portanto.). Para Locke não tem sentido alguém ser dono de uma fazenda sem nem mesmo ter o conhecimento cubico dela, portanto passa a ser um dos objetos de estudo mais de- batidos; Todos os princípios são correlacionados, dependentes entre si e independentes de Deus.
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