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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA / BAHIA JOANA (nome completo), (estado civil), brasileira, (profissão), portadora da carteira de identidade nº (RG) expedida pelo (órgão expedidor), inscrita no CPF sob o nº (CPF), endereço eletrônico (email), residente e domiciliada (endereço completo), vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra-assinado, propor a presente AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO Em face de, Joaquim (nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão), portador da carteira de identidade nº (RG), inscrita no CPF sob o nº (CPF), endereço eletrônico (email), domiciliado e residente (endereço completo) pelos motivos de fato e de direito, que a seguir passa a expor, requer ainda que seja designada a audiência de conciliação sob os termos do Art.319, VII do CPC, e ao final requerer: PRINCIPAIS PONTOS DA EXORDIAL A requerente, através de instrumento particular de compra e venda, alienou o veículo Xxx marca xxx placa xxx ao requerida. O interesse a alienação do bem se deu quando a Requerente soube que seu filho xxx fora preso sem justa causa e se encontrando em estado de ? Onde logo quanto soube procurou um advogado para que o representasse e assim o pudesse ter solto, tentativa essa infrutífera pois o valor requisitado pelo advogado fora de 20 mil reais, valor este que não possuía. A requerente ao comentar sua situação com o requerido, foi surpreendida por uma oferta de compra do veículo pelo valor que a requerente precisava, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), mesmo sabendo que tal valor era ínfimo ao valor real do veículo, mas diante a situação em que seu filho se encontrava não hesitou e assim celebrou o contrato. Ao dar se a tradição, a requerente tomou ciência de que sua sogra, avo paterna de seu filho já havia pago o advogado e que inclusive já havia sido relaxada sua prisão . DOS FUNDAMENTOS Para a configuração do estado de perigo necessitar-se-á a analise do texto legal: “Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.” Da simples leitura do artigo, é possível extrair a essência do instituto, que se baseia, sobretudo, na noção de necessidade. O necessitado assume a obrigação excessivamente onerosa como forma de evitar um dano. portanto, “a situação de extrema necessidade que conduz uma pessoa a celebrar negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva” (GONÇALVES, 2005, p. 392). Que fica caracterizado no exposto dos fatos. Ainda fica evidente a lesão causada a requerente pela preeminente necessidade que a pôs numa prestação desproporcional conforme o Art. 157, caput, CC. Anulação do contrato requer sob os termos do Art.171, II “Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II. por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.” Portanto, pelos fatos e fundamentos expostos pede-se DOS PEDIDOS Requer que seja designada audiência de conciliação nos termos do Art. 319, VI do CPC, bem como a devida citação do requerido. Anulação do compromisso de compra e venda ao estado co ante Condenação dos ônus sucumbênciais. DAS PROVAS Requer que seja produzidas todas as provas em direito admitidas , na amplitude do Art.369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, Pericial e testemunhal, bem como o depoimento pessoal do requerido. Do valor da causa Dar-se à causa o valor de r $ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) Pede deferimento. Campo Grande, 31 de agosto de 2017. (Nome do advogado) OAB (Nº OAB) ______________________________________________________________________ (Endereço do Advogado). Campo Grande/MS. (Telefone para contato) – (Endereço eletrônico).
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