2 Desenvolvimento Embrionário e Fetal

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Desenvolvimento 
Embrionário e Fetal 
 
 
 Enfª. Rosimary Reis 
Gestação 
única 
A partir da fertilização, o período pré-
embrionário dura três semanas. 
 
Durante esse estágio crucial do 
desenvolvimento há a implantação do ovo, as 
células dividem-se rapidamente e começa o 
processo de diferenciação, tendo início o 
desenvolvimento da placenta e do embrião. 
 
O Desenvolvimento 
Principia o desenvolvimento com a fecundação, 
quando o espermatozóide se funde com o óvulo 
célula que representa o início do novo ser. 
A partir da fertilização, o período pré-
embrionário dura três semanas. 
 
Durante esse estágio crucial do desenvolvimento 
há a implantação do ovo, as células dividem-se 
rapidamente e começa o processo de 
diferenciação, tendo início o desenvolvimento da 
placenta e do embrião. 
 
Período Embrionário 
Na 1° semana 
À medida que o ovo passa pela trompa, em 
direção ao útero, sofre rápidas divisões 
mitóticas – segmentação – responsável pela 
formação dos blastômeros. 
No 3° dia 
 
Após a fertilização, o ovo com 16 ou mais 
blastômeros é denominado mórula e penetra na 
cavidade uterina. 
Quando a massa celular atinge o número de 16 blastômeros 
(primeiras células resultante das divisões mitóticas), 
denominada mórula. 
 
4 dias 
ou blástula 
No 4° dia 
Uma cavidade se forma na mórula que se 
converte em blástula ou blastocisto. 
 
O blastocisto é constituído: 
 
1. Grupo e células internas – embrioblasto – em 
um dos pólos do ovo, que dará origem ao 
embrião. 
 
2. Cavidade blastocística ou blastocele 
 
3. Uma camada de células externas – 
trofoblasto – que engloba a blastocele e o 
embrioblasto. 
zigoto 
Mórula 
Blastocistos 
Participa na 
formação 
da placenta 
Dá origem ao 
embrião 
A 1° Semana 
 
 No 4 dia, o blastocisto está livre na cavidade 
uterina. No 5° dia a zona pelúcida se degenera e 
desaparece. 
 
 As células do trofoblasto começam a invadir o 
epitélio do endométrio no 7° dia, quando 
diferenciam-se em duas camadas: 
 - Citotrofoblasto ou células de Langhans 
(interna) 
 - Sinciotrofoblasto (externa) 
 
Penetram no epitélio do endométrio e invadem o 
estroma. 
A 2° Semana – Formação do Embrião 
Bilaminar 
No trofoblasto ocorrem rápidas transformações: 
 
1. Organizam-se, definitivamente, duas camadas, 
bem diferenciadas : o citotrofoblasto 
(interno) e o sinciotrofoblasto (externo). 
 
2. Lacunas se desenvolvem no sinciotrofoblastos 
e cedo se fusionam para formar a rede 
lacunar. 
 
3. O trofoblasto erode os sinusóides maternos. 
 
4. O sangue flui dentro da rede lacunar e forma 
a circulação uteroplacentária primitiva. 
5. As vilosidades primárias originam-se na face 
externa do saco coriônico 
 
6. A implantação se completa e o ovo está 
totalmente mergulhado no endométrio. 
 
 
 
As várias alterações endometriais resultantes 
da adaptação dos tecidos maternos à 
implantação são conhecidas como reação 
decidual. 
Origina-se o mesoderma extra-embrionário, da 
superfície interna do trofoblasto reduzindo o 
tamanho que passa a se chamar de: 
 
 Vesícula vitelina primitiva 
Formação do celoma extra-embrionário 
Origina-se vesícula vitelina secundária 
Constituição do restante, o saco vitelino 
O celoma extra-embrionário se converte 
na cavidade coriônica 
À medida que essas alterações ocorrem: 
 
1. A vesícula amniótica surge o trofoblasto ou 
polar embrioblasto 
 
2. O embrioblasto se diferencia no disco 
bilaminar, constituído pelo ectoderma 
embrionário (epiblastos), relacionado à 
cavidade amniótica e pelo endoderma 
embrionário (hipoblasto), adjacente a 
cavidade blastocística. 
A 3° Semana – Formação do Embrião 
Trilaminar 
Período de rápido desenvolvimento, coincidindo 
com a época da amenorréia 
 
• Alterações: 
 
1. Aparecimento do mesoderma intra-
embrionário. A terceira camada germinativa. A 
partir de células do ectoderma embrionário. 
 
2. Formação do notocórdio e do tubo neural. 
Derivados da célula do ectoderma. 
3. Constituição dos somitos. Originados do 
mesoderma intra-embrionário. 
 
4. Formação do celoma intra-embrionário, 
elemento que formará as futuras cavidades 
pericárdica, pleural, e peritoneal. 
 
5. Origem dos vasos sanguineos e do sangue 
 
6. Desenvolvimento posterior das vilosidades 
Nos primeiros dias da quarta semana 
 
• Período Embrionário - 4° a 7° semana 
 
 A estrutura pré-embrionária plana transforma 
num embrião cilindrico, cujo tamanho quase 
triplica durante as próximas 
quatro semanas. 
Os três folículos 
germinativos se 
diferenciam nos vários 
tecidos e órgãos - 
ectoderma, 
mesoderma e 
endoderma. 
Quinta semana de IG 
 No final da 7° semana: 
 Quase todos os principais sistemas do 
organismo estão formados. 
 
 Na 8° semana: 
 Período Fetal - Fundamentalmente voltado para 
o crescimento e a maturação de tecidos e órgãos 
formados na fase embrionária. 
 
 Da 8° a 12° semana: 
 Há relativa diminuição do crescimento da 
cabeça em realção ao corpo. 
 
 Da 13° a 16° semana: 
 Crescimento muito rápido, especialmente do 
corpo. 
Genitalha externa 
feminina 
Genitalha externa masculina 
Feto de 9 a 10 
semanas 
Feto de 9 a 10 semanas Feto de 11 
semanas 
Feto de 12 semanas 
 Da 16° a 20° semanas: 
 Movimentos fetais, aparecimento de lanugem, 
cabelos, a pele está coberta de vérniz caseoso. 
 
 Da 20° a 24° semanas: 
 Embora todos os órgãos estejam 
desenvolvidos, o feto é incapaz da existencia 
extra uterina. 
 
 No período fetal, o concepto é menos 
vulnerável aos efeitos teratogênicos, embora 
possa haver interferencia com o 
desenvolvimento funcional, principalmente do 
cérebro. 
 
Feto de 19 semanas Feto de 28 semanas 
Feto de 27 semanas 
(oriental) 
 
Desenvolvimento dos Sistemas 
Respiração 
 
 4° a 7° semana: Os botões primários do 
pulmão, da traquéia e dos brônquios aparecem. 
As depressões nasais estão formadas. 
As cavidades abdominais e torácicas estão 
separadas pelo diafragma. 
 
 8° a 12° semana: Os bronquíolos ramificam-
se. 
As cavidades pleural e pericárdia aparecem. 
Os pulmões assumem sua forma definitiva. 
 
Respiração 
 
13° a 20° semana: os bronquíolos terminais 
e respiratório aparecem. 
 
 21° a 28° semanas: As narinas estão 
abertas. 
A produção do surfactante começa. 
Os movimentos respiratórios são possíveis. 
Os ductos e sacos alveolares aparecem. 
 
 38° a 40° semana: As ramificações 
pulmonares estão 2/3 completas. 
 
Sistema Circulatório 
 
 2° a 4° semana: o coração começa a formar-
se. A circulação sanguinea começa. Eritrócito 
primitivos circulam. 
O batimento cardíaco tubular pode ser 
detectado em torno de 24 dias. 
 
 5° a 7° semana: começa a divisão dos átrios. 
As câmaras cardíacas e os batimentos cardíacos 
fetais estão presentes. 
Grupos de células sanguineas são identificáveis. 
Sistema Circulatório 
 
 
 8° semana: O desenvolvimento do coração 
está concluído. 
A circulação pelo cordão umbilical está bem 
estabelecida. 
 
 16° 20° semana: O batimento cardíaco 
fetal pode ser ouvido com um estetoscopio 
especial. 
Sistema Geniturinário 
 
 4° a 7° semana: Os botões uretrais 
rudimentares estão presentes. 
 
 8° a 12° semana: A bexiga e uretra separa-se 
do reto; 
A bexiga expande-se para formar um saco. 
Os rins secretam urina. 
 
 13° a 20° semana: Os rins estão na posição 
certa e tem seu formato definitivo. 
 
36° semana: Termina a formação de novos 
néfrons. 
Assistência de Enfermagem no 
Desenvolvimentoda Gestação 
 A enfermagem deve promover adaptação 
normal da família e a integração do novo membro 
à familia. 
 
 Promover a auto-estima de cada membro da 
família. 
 
 Oferecer assistência de Enfermagem a cada 
membro levando em consideração os fatores 
culturais. 
 
 Envolva todos os membros da família nas 
visitas do pré-natal. 
 
 
 
Assistência de Enfermagem no 
Desenvolvimento da Gestação 
 Facilite a solução dos conflitos relacionados 
com a gravidez e o nascimento do bebê. 
 
Apoie os padrões de superação adaptativa por 
meio da educação realista por meio da família com 
relação a gravidez, ao nascimento do bebê e ao 
período pós-natal. 
 
 Atue como defensor da família que espera um 
bebê, facilitando seu atendimento na unidade de 
atenção à saúde, na comunidade e na sociedade. 
Vida 
• REZENDE, J; MONTENEGRO, C.A.B; 
Obstetrícia Fundamental. 10.ed.Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
Referência Bibliográfica