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Trabalho Ata de Berlim

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
	ALUNO (A): Mayara Cristina Alves
	PROFESSOR (A): Angela Roberti
	DATA: 27 de Setembro de 2016
	HISTÓRIA DA ÁFRICA
Trabalho com fonte histórica – Ata da conferência de Berlim (1884 – 1885)
A Ata de Berlim foi criada para tonar legal a exploração do continente africano pelos europeus. 
Foi priorizado no documento a questão econômica, pois os europeus viam no continente africano uma oportunidade de ampliar seus territórios e rotas comerciais, pois nesse momento eles vivem uma grande crise econômica na Europa.
Entretanto o documento trata dos aspectos ideológico e político. Na questão ideológica o europeu quer “civilizar” o africano dos modo europeu sem levar em consideração suas origens e o aspecto político é tratar a partilha do continente no meio da civilidade.
“Artigo 6. – disposições relativas à proteção dos aborígines, dos missionários e dos viajantes, assim como à liberdade religiosa. Todas as potencias que exercem direitos de soberania ou uma influência nos referidos territórios, comprometem-se a velar pela conservação das populações aborígenes e pela melhoria de suas condições morais e matérias de existência e em cooperar na suspensão da escravatura e principalmente no tráfico de negros; elas protegerão a favorecerão, sem distinção de nacionalidade ou de culto, todas as instituições e empresas religiosas, cientificas ou de caridade, criadas e organizadas para esses fins ou que tendam a instruir os indígenas e a lhes fazer compreender e apreciar as vantagens da civilização.” (p.82)
A Ata da Conferencia de Berlim e formada por seis pontos principais. Ela é a formalização do acordo firmado entre quinze países, que partilharam a África entre si. Os principais objetivos dessa Ata eram: assegurar a navegação livre e o comércios livre no rios africanos. Quando ocorre a Conferencia o continente já está totalmente divido pelo europeus, então o documento se preocupa exclusivamente como o modo de ocupação que ocorrerá no território.
“Querendo regular no espirito de boa compreensão mutua as condições mais favoráveis ao desenvolvimento do comercio e da civilização em certas regiões da África e assegurar todos os povos as vantagens de livre navegação sobre os dois principais rios africanos que se lançam no Oceano Atlântico; desejosos outro lado, de prevenir os mal-entendidos e as constatações que poderiam originar, no futuro, as novas tomadas de posse nas costas da África, e preocupados ao mesmo tempo com os meios de crescimento com o bem estar moral e material das populações aborígenes[...]” (p.78)

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