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1/1 Delegação de poderes Como já vimos, há três tipos de alçadas, conforme discriminado abaixo: Alçada individual – Destinada a uma pessoa em função do cargo que ocupa na organização. Alçada conjunta – Quando duas ou mais pessoas podem assinar em conjunto. Pode acontecer de cada uma delas ter uma alçada individual e, à proporção em que mais assinaturas sejam acrescentadas, vai aumentando o poder para aprovação do crédito Alçada colegiada – É a que ocorre nos comitês de crédito. A forma de aprovação do crédito pode ser por unanimidade, por maioria simples ou por outro critério definido pela política de crédito. Vários são os fatores que influenciam a determinação das alçadas, dentre os quais destacamos: Estrutura organizacional – Os diversos níveis hierárquicos da organização, seus órgãos colegiados e o nível técnico de seu pessoal irão interferir no estabelecimento dos valores máximos de alçada. Porte da agência – Os diversos tipos e portes de agências irão influenciar na alçada que será concedida. Assim, o gerente de uma pequena agência terá uma alçada menor do que outro que gerencie uma grande agência. Garantias – Podem ser definidas alçadas em função da garantia que será oferecida. Prazos – Uma operação de curto prazo não tem o mesmo risco de uma de longo prazo. Dessa forma, a alçada concedida pode ser diferente. Produto – Determinados produtos só podem ser oferecidos a certas empresas, estando sujeitos a regras próprias. Essas particularidades restringem as alçadas e o poder de decisão dos gerentes. Valor – Os valores máximos de crédito, definidos pela instituição financeira, também restringem o poder de decisão do gestor de crédito. A concessão de alçadas não é um processo estático, mas dinâmico, ou seja, pode e deve ser revista periodicamente, considerando as mudanças estabelecidas para se atingir os objetivos propostos.
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