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DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. GLADSTONE FELIPPO gsantana36@gmail.com Doutrinária José dos Santos Carvalho Filho (Carvalhinho) - Atlas José Maria Pinheiro Madeira – Campus Professora Fernanda Marinela (concurso público) Rafael Carvalho Resende Oliveira (concurso público) Legislativa Legislação Administrativa 1789 – Revolução Francesa derrubando o absolutismo e assim surgindo o direito administrativo, através do Estado de Direito. O poder se submete ao estado da Lei. Russel Houve a necessidade de fracionar o poder (pensador Motesquier - tripartição do poder) Função Legislativa -----poder legislativo -------atos primários Função Administrativa -------poder executivo------atos secundários Funcão Judicial ------poder judiciário-----composição de conflitos L.N. 28 do ano VIII – Pluviose Na França Tribunal de Conflitos P. judiciário -----Conselho de Estado (poder executivo) CONCEITO A origem do Direito Administrativo pode ser associada a formação do Estado de Direito e seus institutos foram desenvolvidos por meio de construções jurisprudenciais do conselho de Estado Frances. É um ramo do Direito Público responsável pelo estudo dos princípios das regras do Estado enquanto gestor do interesse coletivo e na forma da Constituição e das Leis. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO Primária – Constituição, Leis e todas suas derivações das Leis Secundária – Jurisprudência, doutrina, costumes (segundo a lei, por analogia, contra a lei), ato administrativo. TAXONOMIA OU INTERDISCIPLINARIDADE O Direito Administrativo se encontra em todos os demais ramos do direito. AULA 14\08 TRIPARTIÇÃO DAS FUNÇÕES DO ESTADO Origem Função legislativa – na Inglaterra Função judicial – norte americana Função administrativa – francesa Estado enquanto gestor de direitos coletivo REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO – ele impõe uma desigualdade na relação jurídica. É um ramo do direito que aplica o direito das desigualdades. Contratos administrativos Licitação Concurso Controle Bens Públicos Na função administrativa no executivo é função típica, nas outras funções é atípica (precisa constar na Constituição). O poder executivo pode exercer de forma atípica a função judicial considerando que a decisão administrativa que só produz definitividade no campo administrativo. PRINCÍPIOS Princípio é o mandamento nuclear de um sistema jurídico, seu verdadeiro alicerce (Celso Antonio Bandeira de Melo) Valor Princípio – não é comendo binário, é de interpretação – Choque de princípios há a ponderação de valores Leis – comando binário – choque de leis uma deixa de existir para que a outra prevaleça Funções dos princípios: interpretação das Leis colmatação de lacuna (preenchimento da lacuna) – dupla função PRINCÍPIOS (cânone, postulado) ADMINISTRATIVOS CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS EXPRESSOS OU EXPLÍCITOS – na cabeça do art. 37, Caput CRFB L – LEGALIDADE – aplicação à lei de ofício – princípio da vinculação a Lei. Obs. Fenômeno da deslegalização, deixando de lado a Lei e socorrendo diretamente através da CRFB. A Medida Provisório, Estado de Sítio, Estado de Guerra, são algumas exceções à legalidade. I – IMPESSOALIDADE – isonomia (tratar todos iguais, ex. concurso público, licitações), finalidade (não pode ser você, tem que ser todos) . art. 37, p.1. Obs. Exceção - Placas de inauguração pode ter nome. M - MORALIDADE P - PUBLICIDADE E – EFICIÊNCIA P – PROBIDADE – para a CESPE E – ECONOMICIDADE – para a CESPE Reconhecidos ou implícitos Supremacia do interesse público sobre o interesse privado Autotutela Motivação Indisponibilidade do interesse público Segurança jurídica Razoabilidade Proporcionalidade Insindicabilidade do mérito administrativo 21\08 MORALIDADE A moralidade administrativa é a moral comum motivada no estatuto de ética, nos estatutos funcionais e demais regramentos. Moralidade positivada – estatutos O que não é moral: Imoralidade administrativa: improbidade administrativa é uma espécie de imoralidade qualificada pela Constituição. Ela é encontrada no art. 37, p.4 CRFB, que foi regulamentada ela Lei 8429\92 – LIA lei de improbidade administrativa. Não existe crime de improbidade e sim ato de improbidade de natureza civil administrativa. Nepotismo – é quando utiliza a máquina administrativa para empregar parentes. A súmula vinculante 13 – cargo de natureza administrativo é proibido, mas nomeações de cargo em comissão de natureza política é permitido. Decisão do Marco Aurélio decidiu que é nepotismo natureza política. PUBLICIDADE Requisito de validade e eficácia do ato administrativo. Exceção – art 5º, XXXIII – ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Alguns atos não precisam ser publicados para serem validados. L.12.527\11 - lei de acesso a informação. Diz que os atos devem ser publicados, no entanto, atos que possam expor a privacidade das pessoas. EFICIÊNCIA Foi incluída pela reforma EC n.19\98 como princípios expressos da CFRB. Eficiência determina que a administração busque todo o tempo que garanta a eficiência, é resultado. Dois aspectos: Interna – é a qualificação do servidor. Instrumento de qualificador do servidor é o concurso público. Externa – é qualidade do serviço prestado. Lei 13.460\17 – lei de verificação PRINCÍOS IMPLÍCITOS SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO Primário, primeira geração – poder de império. É aquele em que o interesse coletivo é a prioridade na ação. Ex. poder de polícia, desapropriação. Secundário, segunda geração – visa a princípio não o interesse público, mas sim o interesse próprio da administração da instituição. Ex. locação do imóvel, compra e venda. Não é protegido pela supremacia. Mesma linha com o particular. Desapropriação é baseada pelo princípio da supremacia. AUTOTUTELA Prerrogativa de autocuidado, cuidar de si próprio. Cuidar, proteger, fiscalizar a sua própria atuação. Sem necessidade de o judiciário olhar para a Instituição. Art. 53 da Lei 9784\99 Súmula 473 STF A administração DEVE ANULAR seus próprios atos eivados de vícios que os tornem ILEGAL, porque deles não se originam direitos. PODE REVOGAR seus atos quando INCOVENIENTES OU INOPORTUNO, mérito administrativo, ressalvado os direitos adquiridos. Mérito Administrativo= conveniência +oportuno+conteúdo (ato discricionário) Ato administrativo Ato discricionário – gestor tem opção (A,B), observado apenas dentro do mérito Ato vinculado – gestor não tem opção (A), ato integral com a lei. Se escolher C, que não está na lei, deverá ser anulado, pois não é legal. O JUDICIÁRIO também pode ANULAR desde que se provocado, não pode REVOGAR porque é mérito administrativo. 28\08 MOTIVAÇÃO Motivação não se confunde com motivo. Motivação e a explicação do motivo dado para a prática de um ato. Correntes... Eli Lopes Mireles – os atos de naturezas discricionárias não precisam ser motivados e os vinculados deveriam ser motivados. José dos Santos Carvalho Filho – ele não reconhecia a motivação, pois somente aparecia em um art. 93, X na CRFB e apenas seria obrigatória no judiciário Corrente majoritária, Celso Antonio de Mello e Maria Silva de Pietro – obrigatória para todos e qualquer ato para dar sentido de validade e eficácia aos atos. Existem exceções: As nomeações ad nutum (nomeações de confiança, nomeadas e exoneradas livremente) Atos ordinatórios – movimentação de dento da própria administração publica. Ex. ofício, memorando, mudança sala para outra sala. Quando não é necessário motivar e motiva, o ato que era discricionário passa a ser vinculado – TERIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. Não era passível de controle e agora será controlado. Gera um direito subjetivo. Vício na causa, anulação. A motivação é reconhecida pela Constituição e pelo art. 50 da Lei 9784\99. Motivação direta – negou e explicou o motivo Motivação indireta – negou e teve com base de outro lugar – alliunde (termo em latim) INDISPONIBILIDADEDO INTERESSE PÚBLICO A atividade administrativa é uma atividade instrumental, pois a lei é que determina o que se faz com o interesse público. Ex. quando um servidor comete um ato de infração, e ele é amigo do gestor, este é obrigado a instaurar um processo administrativo, pois está na lei. Ação de ressarcimento é de interesso público. Concurso público e licitação são de interesse público. SEGURANÇA JURÍDICA No aspecto objetivo: norma, lei, situação positiva. Veda a aplicação retroativa de nova interpretação jurídica. Ato administrativo não pode retroagir. No aspecto subjetivo: proteção à confiança legítima. Confiança a pessoa que admitiu o ato administrativo. Ex. Uma pessoa quer construir um terreno e pega a liberação no órgão com o servidor, mas depois soube que o servidor que concedeu a autorização não tinha competência para o ato. No entanto, este seja mantido pela segurança jurídica. Inação, omissão, ato... As prescrições tem como base a segurança jurídica. RAZOABILIDADE Princípio vocacionado a conter a discricionariedade administrativa. Mérito administrativo, conveniência e oportunidade, feito pelo gestor e não pode ser alterado pelo judiciário. Ele é intangível. Princípio da insindicabilidade do mérito. O Mérito administrativo só pode ser atacado pelo judiciário por três entradas: Razoabilidade – ele pode entender que aquela opção não é razoável Teoria dos motivos determinantes – quando um ato discricionário em vinculado Desvio de finalidade – ex. desapropriação por causa de desafeto com um outro político. PROPORCIONALIDADE Divide-se em outros dois princípios Adequação: meios e fins Necessidade: meios menos prejudiciais para se alcançar o objetivo INSINDICABILIDADE DO MÉRITO ADMINISTRATIVO O judiciário não pode alterar o mérito administrativo. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA UF ESTADOS DF MUNICÍPIOS P. LEGISLATIVO CONGRESSO NACIONAL ASS. LEGISLATIVA CONG LEGISLATIVO CAM MUNICIPAL P. EXECUTIVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA GOVERNADOR GOV DISTRITAL PREFEITO P. JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DF E TERRITÓRIOS X 04\09\17 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Adm Pública Direta – Centralizada Entes Federativos ou Pessoas Políticas Autonomia F.A.P Autonomia Financeira Autonomia Administrativa – auto administração, auto organização Autonomia Política – escolha soberana de seus dirigentes Princípios Princípio da Reserva Legal – art. 37, XIX, CRFB UF – E- DF – M UF Natureza Jurídica: Princípios da Administração Pública Direta – art. 6 ao 14 DL 200\67 PLANEJAMENTO COORDENAÇÃO DESCENTRALIZANDO DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA CONTROLE FINALÍSTICO (com o fim de verificar as atividades) – supervisão ministerial – NÃO HÁ HIERARQUIA Exemplo Previdência Social – UF – Planejamento, coordenação INSS – Pessoa Jurídica - Autarquia Federal (descentralizado) Adm Pública Indireta – Descentralizada – independentes e autônomas Entidades Administrativas - Pessoas Jurídicas Autonomia F.A.G Autonomia Financeira – somente no sentido de utilizar o seu próprio orçamento Autonomia Administrativa – somente para se administrar Autonomia gerencial - DESCENTRALIZAÇAO (técnica\ por serviços\outorga - SOMENTE CRIADO ATRAVÉS POR LEI, art. 37, XIX, CRFB F UNDAÇÕES PÚBICAS – DL 200\67 – DIREITO PÚBLICO – lei cria A UTARQUIAS – DL 200\67 – DIREITO PÚBLICO – lei cria S OC. DE ECONOMIA MISTA – L. 13.303\16 – DIREITO PRIVADO – autorizadas pela lei E MPRESAS PÚBLICAS – L.13.303\16 – DIREITO PRIVADO – autorizadas pela lei ÓRGÃO TEORIA DO ÓRGÃO – princípio da imputação volitiva – a manifestação do órgão é imputada pela pessoa que ele entrega - OTTO VON GIENCE UNIDADE DE COMPETENCIA SEM PERSONALIDADE JURÍDICA INTEGRADA POR AGENTES PÚBLICOS QUE QUANDO SE MANIFESTÃO EXPRESSAM A CONTADE DA PESSOA QUE INTEGRAM Regra - Não tem capacidade processual – pois não tem personalidade jurídica Exceção – capacidade processual extraordinária de órgão público – capacidade judiciária Razões de capacidade judiciária MP – órgão independente e autônomo – capacidade dada pelo Judiciário – pode ser autor de ação. A Lei também confere a capacidade para determinados órgãos. Ex. ar. 82, III, CDC, órgãos na defesa do consumidor pode estar em juízo. Quando o órgão com status constitucional para defesa de competências institucionais violadas. Ex. Alerj, CN, defensoria, TC. Órgãos chamados, independentes e autônomos. Quando a sua competência é violada ele pode se defender. Reconhecida pela jurisprudência. Órgão também é criado por Lei, art. 48, XI, CRBF. O ÓRGÃO SOMENTE PODE SER CRIADO E EXTINTO POR LEI Técnica de organização – DESCONCENTRAÇÃO – criação de órgão. TEM HIERARQUIA entre os órgãos. Princípio da Especialidade - Art. 37, IXX – ao se criar um entidade será criada e autorizadas por lei específica. Ex. INSS são criadas para serem especialistas naquele serviço. Princípio do Controle – controle finalístico. A entidade direta só verifica se a entidade esta cumprindo a política pública conforme foi planejado, mas não exerce hierarquia. Controle por vinculação. Agência reguladora, conselhos profissionais, consórcio público são espécies autárquicas. OAB - conforme o STF entende que não entrega a administração pública, pois a OAB tem natureza peculiar. Por isso, OAB não é obrigada a licitar, a prestar concurso público. 18\09\17 DESCENTRALIZAÇÃO Territorial \Geográfica 1 setor Por serviço\técnica\legal\outorga Criação de PJ – por Lei Por colaboração – entrega de um serviço público para um particular executar o serviço, 2 setor, 3 setor AUTARQUIA (entidade autônoma, governo próprio) Longa Manus – braço estendido Serviço público essencial típicas e próprias do Estado. Ex. Bacen, INSS, universidades Pessoa Jurídica de Direito Público criada por Lei para desempenhar atividades típicas do ente criador desprovida de fins ou atividades econômicas. Princípio do paralelismo das formas: criação por lei e extinção por lei. Patrimônio: bens próprios de natureza pública. A natureza do bem depende da natureza do dono. Art. 98, CC. Pessoal: toda pessoa jurídica de direito público só pode admitir pessoal via concurso público. A sociedade de economia mista – privada – celetista – estatuto concentrado CLT. Autarquia – pública – estatutária se vincula a uma disciplina regulamentar difusa a um estatuto específico e cada ente tem o seu próprio. Classificação: Quanto ao nível federativo: dependerá quem o criou. Quanto ao objeto: Autarquias previdenciárias: INSS Autarquias assistenciais ou de fomento: INCRA Autarquias profissionais ou corporativas: CREA, CRM, CREFITO Autarquias culturais: UFRJ, UNIRIO Autarquias administrativas ou residuais: IBAMA, DETRAN, BACEN, PROCON Autarquias de controle: ANEEL, ANATEL, ANP, ANVISA, ANS Quanto ao regime jurídico: Regime comum Regime especial Prerrogativas Autárquicas Imunidade tributária, art. 150, VI, a CRFB. Obs. As taxas ela paga..ex incêndio; Impenhorabilidade dos bens e rendas. Execução é via precatório (ordem expedida pelo poder judiciário para o executivo art. 100 CRFB) ou RPV (valor pequeno); Imprescritibilidade dos bens – não pode ser usucapido; Créditos sujeitos a execução fiscal (como são cobrados os créditos) Autarquia demandada no mesmo foro fazendário Privilégios processuais: Prazos em dobro para prática de atos processuais gerais, salvo os prazos específicos da fazenda ver art. 183, CPC Remessa necessária\reexame necessário\ duplo grau de jurisdição\ art. 496, CPC. AGÊNCIAS REGULADORAS Pessoa jurídica criada Lei 9986\00 - Para ser dirigente de uma agencia reguladora é necessário notório conhecimento dos assuntos da agência reguladora. Exemplos CVM – SUSEP ABIM NÃO É AGÊNCIA REGULADORA É ÓRGÃO Programa nacional de desestatização, anos 80. Estado saindo da execução do serviço e passando para o serviço privado. E para ter controle foram criadas as agências reguladoras. Década de 90.São espécies de autarquias de controle submetidas a regime especial com atribuição de fiscalizar controlar e regulamentar serviços públicos desestatizados ou meramente transferidos à iniciativa privada. Regime Especial ANEEL – lei 9.427\96 ANATEL – lei 9.472\97 – art. 8, p2 – Mandato fixo e estabilidade dos dirigentes – nomeado pelo executivo e legislativo, investidura a termo, tempo certo, conforme previsto em lei. Não pode a qualquer momento exonerar. Durante a trajetória do mandato ele pode perder o cargo, não de forma unilateral, mas mediante renúncia, processo administrativo disciplinar (P.A.D), sentença judicial transitado em julgado. Não pode ser livremente exonerado Ad Nutum. Independência administrativa mitigada – Não tem toda sua independência, pois ela tem vínculo com o seu ente criador. Autonomia financeira – pode arrecadar: Tributo (taxa) Contingenciamento – é o corte na revisão de despesa para que possa atingir o superávit (ajuste na lei orçamentária) – a agência regulamentadora não se submete. Ausência de subordinação hierárquica – não é uma característica especial das agencias reguladoras, pois todas as autarquias dispõe dessa característica. Poder normativo técnico – Originário – é a capacidade, a competência de se criar lei Derivado (poder regulamentar) – é a prerrogativa de poder editar decretos de regulamentação, portarias, resolução (explica o conteúdo de uma lei), no entanto se assunto for técnico o poder será originário, ou seja, terá força de lei. Delegiferação ou deslegalização – o legislativo entrega essa legislação para alguém fora do legislativo. ANP – lei 9.478\97 25\09\17 AGÊNCIAS EXECUTIVAS D.2487\98 Não é uma figura jurídica, é uma qualificação. É uma qualificação, um título. Nasce de uma forma e depois recebe a qualificação. Somente as autarquias e as fundações públicas podem se candidatar ao título de ser agência executiva. Essas pessoas jurídicas necessitam elaborar um plano estratégico de desenvolvimento institucional visando duas situações: Redução de custos Ampliar a eficiência administrativa de suas entidades Após a criação do plano é apresentado ao Ministério Superior. Esse Ministério ira avaliar o plano e submeter ao executivo. Uma vez aprovado o plano, o título de agência executivo é através de decreto (somente expedito pelo chefe do executivo). Nesse momento é elaborado um contrato de gestão para ser cobradas metas ou será desqualificada. O título lhe dará a ampliação de autônoma gerencial. É possível atuar com maior liberdade. É uma condição que toda autarquia ou fundação almeja. Ex. INMETRO possui o título. FUNDAÇÕES É uma massa patrimonial com personalidade jurídica e tem como objetivo ação social e goza de vários benefícios, inclusive tributários. Natureza privada, CC art. 62 a 69. Art. 66, CC - que as fundações privadas serão fiscalizadas pelo MP por meio das Curadorias de Fundações. O substrato da fundação é patrimônio FNDAÇÕES PÚBLICAS - Criação ano de 87 DIREITO PRIVADO - LEI+REGISTRO DOS ATOS, CELETISTA DIREITO PÚBLICO – CRIADA POR LEI E ESTATUTÁRIOS Em sua criação era Pessoa Jurídica de Direito Privado – art. 5, IV e p. 3 - DL 200\67 Em 05 de outubro de 1988, com o advento da nova CRFB tratou como pessoa equiparada a autarquia, direito público. Primeira corrente disse que a CRFB não recepcionou o art. 5 DL 200 Segunda corrente disse que foi recepcionado O STF decidiu que eram possíveis os dois regimes, a de direito privado na lei e a de direito público na CRFB. Art. 183, CPC Fundação autárquica, pois o tratamento é igual ao tratamento dado a uma autarquia – Ex. FIOCRUZ Quem dirá de seu regime é o ente criador. Lei complementar somente define área de atuação quem cria é somente Lei específica. CRFB art. 37, XIX. Não se submete ao controle do MP, controle finalístico (controle administrativo se esta alcançando a função social). São controladas pelo ente criador, tribunal de contas. Se houver algum ilícito o MP entra no controle. Art. 5, p.3 DL 200\67. CRFB art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e fundações públicas de direito público e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação pública de direito privado, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. PLANO DE AULA 1 Sim, tendo em vista o papel do conselho de Estado Frances na construção no direito administrativo. Russoul - art. 5 caput – todos são iguais perante a lei Montesquier – art. 2 – tripartição dos poderes PLANO DE AULA 2 O princípio que foi violado foi o da impessoalidade, das placas das realizações não pode constar promoção pessoal de autoridades. PLANO DE AULA 3 Na qualidade de advogado do cidadão seria arguido o principio da razoabilidade que tendo em vista as condições geográficas ele não tinha acesso a outra forma de comunicação e a publicidade não foi atingida com a mera publicação no D.O. PLANO DE AULA 4 Não, e inconstitucional a criação e extinção de órgãos por ato administrativo. Só é possível organizar a administração púbica por decreto se não criar ou extinguir órgão público e nem criar despesas. PLANO DE AULA 5 A) Não foi correta a nomeação por quanto a autoridade nomeada não detinha a especialização necessária para ocupar o cardo de dirigente da referida agencia reguladora a luz art. 5, lei 8966\00. B) Não, pois ele não ocupa cargo ad nutum, não podendo ser exonerado livremente pelo governador. 16\10\17 ORGANIZAÇÃO Administração Pública Indireta Consórcio Público (pessoa Jurídica) – art. 241, CRFB – regulamentado pela Lei 11.107\05 e D. 6.017\07 – Natureza autárquica Surgiu através dos Convênios (é um papel, não existe como pessoa jurídica) de cooperação, instrumentos onde dois ou mais entes da Federação onde formava um convenio para servir um serviço público comum entre os entes. Conceito - Gestão associada de um determinado serviço público por entes federados. Consórcio tem personalidade jurídica. Formado por entes federados – União, Estados, Municípios e DF. Ex. UF – ERJ – MRJ – APO autoridade pública olímpica ( Consórcio) Será decidido pelos Entes no momento da sua elaboração Consórcios Públicos de Direito Público – Lei Cria – ASSOCIAÇÃO PÚBLICA Consórcios Públicos de Direito Privado (Regime) – Lei Autoriza e mais registra os atos Pode ser para qualquer área, saúde, lazer... tem a característica associativa, conjunção de esforços para gerirem em conjunto um determinado serviço público. Passos para a criação de um Consórcio Protocolo de intenções – documento cuja natureza é operacional. Assinados por todos os Entes dos Consorcio. (nome, tempo, natureza, quem será o representante legal) – o Consórcio ainda não nasceu. Representante Legal (obrigatoriamente o chefe do Executivo de 1 dos Entes) Quem será responsável pelo controle orçamentária será o tribunal referente ao representante legal escolhido pela assembleia – TCU ou TCE ou TCM Será levado para o legislativo para cada um dos entes do consórcio. E será votado para que seja ratificado por uma Lei (nesse momento ele ganha personalidade jurídica). Esse procedimento deve ser por cada um dos Entes consorciados. Os consórcios são obrigados a fazerem licitação. Não tem natureza econômica. O patrimônio do consorcio é dado pelos Entes. Podem ceder bens, servidores e será mantido pelos orçamentos dos Entes. Contrato de Rateio – é um instrumentos em que os entes consorciados criam de natureza financeira. Contrato de Programa – obrigações de natureza geral do consorcio com terceiros e dos entes com o consorcio Lei 11. 107\05 - Art. 1 - a lei não permite o consórcio da UF somente com o município, o estado tem que participar. A inconstitucionalidade ocorre devido a União poder celebrar contrato com quem ele quiser. No entanto tem prevalecido a Lei. ESTATAIS – 149 estatais Art. 173 CRFB - L. 13.303\16 - D. 8.945\16 Só será permitida a criação por imperativo da segurança nacional ou relevanteinteresse coletivo - função social da estatal É a forma pela qual a administração publica intervém no domínio econômico, na qualidade de empresário. Objeto: Atividade Econômica – exploração comercial de bens e serviços em regime de concorrência. Responsabilidade Subjetiva Ex. Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil Mas também poder ser a prestação de serviço público em caráter de monopólio ou privilegio. Responsabilidade Objetiva Ex. Infraero, casa da Moeda, Correios Empresa Pública – pessoas jurídicas de direito privado Sociedade de Economia Mista – pessoas jurídicas de direito privado Bens das Estatais – tem patrimônio próprio e é considerado patrimônio privados, com base no art. 98, CC, segue a natureza do dono. No entanto aqueles que estão afetados a uma destinação pública ou que são essenciais a atividade fim da estatal são considerados bens públicos por equiparação e por esse motivo não podem ser penhoradas e nem usucapido. Pessoal – são servidores públicos (categoria empregado) admitidos por concurso, regime celetista e sem estabilidade. As estatais que dependem de recurso público para pagamento de despesas em geral e custeio de pessoal são obrigadas ao observadas o teto remuneratório constitucional. Por outro lado, aquelas que não dependem de recursos púbicos não se submetem a teto constitucional. Art. 37, P.9, CFRB Servidor público pode ser demitido, mas não pode ser unilateralmente e somente depois processo administrativo disciplinar. A demissão do empregado público deve ser motivada, no entanto pode ser unilateral. A vedação e a acumulação remunerada de cargos e empregos e funções se estende aos empregados públicos. Valência – as estatais não se submetem a regime falimentar por expressa previsão legal, art. 2, lei 11.101\05 Responsabilidade Civil – depende (exploração comercial – responsabilidade Subjetiva) – (prestação de serviço público – responsabilidade objetiva) Licitações, contratos e Atos – são obrigadas, mas não fazem licitações com base na Lei 8.666\093, só fazem com base em sua lei própria Lei 13.303\16 art. 28 e seguintes. Contratos – possuem natureza privada e os seus atos são igualmente privados. DIFERENÇAS ENTRE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Quanto à formação do capital social, o capital das empresas públicas é 100% públicas. Sociedade e de economia Mista é de recurso público e privado Quanto a quadro societário – EP – somente administração pública direta e indireta – SEM – qualquer um que compre ações ordinárias e que a maioria das ações com direito a voto deva pertencer ao poder público Quanto a forma jurídica societária – EP – pode assumir qualquer forma (SA, LTDA), SEM só pode ser AS. Quanto ao foro de litígio – EPF na justiça federal, EPEeM na justiça estadual, e a SEM todas inclusive as federais na justiça estadual. Rio, 23\10\17 ATOS ADMINISTRATIVOS Conceito: Espécie de ato jurídico caracterizado como sendo a manifestação unilateral de vontade da administração pública ou de quem age em seu nome tendente a produzir efeito jurídicos, sob a regência do departamento público e, portal razão, formada por condições especiais de validade e elementos diferenciados, sujeita ainda a dupla sindicabilidade jurídica. É uma espécie de ao jurídico, porque produz efeito jurídico. Manifestação unilateral de vontade (da administração pública ou de quem lhe faça às vezes), produzida pela administração pública u de quem age em nome dela. Para ser ato administrativo Manifestação unilateral de vontade Ter como meta produzir efeitos jurídicos Ser regido pelo departamento público Produz efeito jurídico (altera, extingue) Condições Especiais de validade Dupla sindicabilidade jurídica Elementos ou Requesitos do Ato Administrativo Quem pode: COMPETÊNCA ou agente competente O que pretende: O OBJETO ou conteúdo – lícito possível, determinável ou determinado De que maneira: A FORMA – no ato jurídico comum prevaleceu o princípio da liberalidade. Prevalece o princípio da solenidade, deve constar em lei. Com base em que: MOTIVO, circunstância de fato e de direito que antecede e justifica prática do ato. Qual a finalidade: interesse público – vinculado, assim como o objeto também Objeto é o resultado imediato da prática Pode ser plúrimo (se nomeia um servidor e exonera outro) Será discricionário quando houver termo, prazo COPIAR FOTO CELULAR DA MATÉRIA 30\10 PODERES ADMINISTRATIVOS Instrumento de trabalho com alguns privilégios. Usar o poder administrativo é quando seus agentes atuam em nome coletivo dentro dos limites da lei. Poder Discricionário – o agente escolhe por opções. Nenhum ato é totalmente discricionário. Três formas de controle discricionário: desvio de finalidade, teoria dos motivos determinantes e pelo principio da razoabilidade. Poder vinculado – agente tem que, devido a lei, ser vinculado ao ato. Poder hierárquico – é algo orgânico dentro da administração pública. Capacidade da administração pública, auto organizar, escalonando seus órgãos e distribuir competências entre seus agentes. Consequências da hierarquia : Poder de dar ordens, poder de obediência (manifestamente ilegal não pode ser cumprida e deve ser relatada ao superior), poder de fiscalizar, poder de rever atos e reformar, delegação de competência. Delegação de competência – exercício cumulativo de competências. Por causa de natureza operacional, logística, temporariamente o delegante delega para o delegado acumular atribuições. Deve ser formalizado essa delegação ou será passível de finalidade e pode ser revogada a qualquer tempo. Características: Parcial Temporária Formal Precária Vertical Horizontal Avocação de competência – puxar a competência, atrair para si a competência de alguém. É extraordinária e somente vertical. No caso de responsabilidade pela prática de ato sob delegação é da autoridade delegada lei 9784\99 ou da autoridade delegante lei 5427\09: Quando ato federal – responsabilidade é do delegado Ato estadual – responsabilidade é do delegante Alguns atos não podem ser delegados CE NO RA Atos de Competência Exclusiva Atos de caráter Normativo Decisões em Recurso Administrativo Obs. Competência privativa pode ser delegada Delegante – quem manda Delegada – quem recebe Poder Disciplinar – prerrogativa da administração pública de apurar infrações e aplicar as penalidades de forma proporcional a todos àqueles que estão sujeitos a sua disciplina, interna e externa. Individualizada. Poder Regulamentar – é a prerrogativa conferida à administração púbica de regulamentar as leis, complementando ou explicando o seu conteúdo. Ex. decreto de execução, espécie de ato, unilateral, exclusiva do poder executivo. Poder normativo derivado (explicar a lei). Art. 84, VI, a, e b – foi possível aceitar o decreto autônomo (regulamentar a luz somente da CRFB). Ex. organizar a administração, cargos quando vagos podem ser extintos por decreto autônomo ou deslegalização ou deslegiferação. Quando o decreto extrapolar a regulamentação, for alem da lei, conforme o art. 49, V, CRFB será competência exclusiva do congresso nacional, sustar os atos administrativo. Poder de Polícia – medida de restrição em benefício geral, art. 78, CTN, pois é fato gerador de taxas (prestação de serviço público e o poder de polícia) Policia judiciária – repressiva , poucos órgãos – PC e PF, incide sob pessoas Policia administrativa – preventiva, ampla – incide sob atividades, direitos e bens Preventiva ou repressiva Competência para o exercício do poder de exercício - é o ente competente para regular a matéria. Quem tem direito para legislar será o competência. Para o Transporte serão três competências. Depende por onde o ônibus faça seu transporte. Momentos para o poder de polícia: Art. 269, p.1, CTB ordem de polícia – poder normativo, a lei consentimento de polícia – é a autorização para que se possa exercer a atividade de polícia, alvará (autorização (que não pode ter definitividade,ex. ambulante) ou de licença (ato vinculado, ex. loja de shopping)) é o que materializa o consentimento. fiscalização de polícia – verificar se o consentimento esta de acordo com a ordem . Ex guarda municipal (particular) sanção de polícia - quando na fiscalização verifica que o consentimento esta em desacordo com a ordem. Atributos do poder de polícia – DAC Discricionariedade Auto executoriedade – não é necessário o judiciário Coercibilidade – impor medida de coerção direta (apreensão de mercadoria), indireta (multa). Prescrição do exercício do poder de polícia, lei 9873\99. – prescreve em 5 anos a pretensão de punir (ação punitiva, a partir a prática do ato), após o processo do processo tem mais 5 anos para executar a multa (ação executiva). ABUSO DE PODER – ilegal – o agente age fora dos limites da lei desviando os interesses públicos. Sub divide em outras duas espécies EXCESSO DE PODER – uma violação formal da lei – o agente vai além do que lei permite (violação de competência) – Ex.: O secretário demite um servidor quando apenas o prefeito o poderia fazer. VIOLAÇÃO FORMAL DA LEI DESVIO DE PODER ou desvio de finalidade – (vício de finalidade) – se valer o poder que tem para atingir interesse pessoal e não coletivo Ex: desapropriação de um bem por vingança. VIOLAÇÃO IDEOLÓGICA DA LEI POR OMISSÃO – o poder público tinha o dever de agir e causou um prejuízo subjetivo. Quanto o ato for vinculado, poderá ajuizar em juízo e terá uma decisão, no entanto quando for ato discricionário, também poderá ajuizar ação, mas juiz apenas poderá pedir a resposta a administração e não concede-la. 06\11\17 LICITAÇÕES Procedimento administrativo complexo formado por fases sucessivas e preclusivas conforme previsto em suas respectivas leis e que, via de regra antecede uma contratação pública. Dispositivo de licitação CRFF 22, XXVII – UF (privativa) normas gerais de licitação e contratos administrativos – 21 DE JUNHO DE 93, L.8.666\93 ESTATUDO GERAL DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMS. (ADM DIRETA, AUTAQUICA E FUNDACIONAL) LEI 13.303\16 – ESTATAIS ADM PÚBLICA INDIRETA LEI 10.520\02 – PREGÃO presencial e eletrônico LEI 12.462\11 – RDC – REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO – OBJETOS ESPECÍFICAS, SUS, PAC, SEGURANÇA PÚBLICA (OBRAS) LEI COMPLEMENTAR 123\06 – MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE PARTICIPANDO DAS LICITAÇÕES PÚBLICAS – TRATAMENTO DIFERENCIADO QUANDO TIVER COMPETINDO COM EMPRESAS DE GRANDE PORTE. ART. 197, CRFB, OBJETIVANDO ALCANÇAR A ISONOMIA MATERIAL. ATENDE AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. TATAMENTOS DIFERENCIADOS para micro e pequenas empresas: Possibilidade de apresentar a regularidade fiscal (certidão) e trabalhista posteriormente, até 05 dias depois de ser declarada vencedora. Preferência no empate real ou ficto (presumido) em até 10% a mais. Licitação exclusiva quando o objeto for até 80.000. CRFF 37, XXI – licitação obrigatória para a administração pública direta e indireta CRFB – 173, p.1, III – ESTATAIS OBJETO: SACO S erviço A lienação C ompra O Brás Se a administração quiser PATROCÍNIO NÃO precisa licitar MODALIDADES DE LICITAÇÃO COLE COCO PRETO CO NCORRENCIA LE ILÃO CO NCURSO CO NVITE PRE GÃO – tem como objeto as aquisições de compras e serviços considerados comuns não importando o valor. Adquire forma eletrônica e tem prazos mais rápidos. Inversão das fases de julgamento e habilitação. Primeiro analisa a proposta e depois a habilitação. Admite lance verbal. O que não pode: obra e alienação TO MADA DE PREÇO PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO Princípio da vinculação ao edital - quando o edital é publicado, faz lei entre as partes. A administração pública vincula as partes, inclusive ela mesma. Não pode mudar a regra sem que gere consequência. Principio do julgamento objetivo – critérios objetivos para definir o vencedor. Princípio da ampla competição – direcionado para o gestor, pois ele não pode colocar regras restritivas no edital. Exceções de Licitação – CONTRATAÇÃO DIRETA ou exceção ao princípio licitatório Quando a lei determina que a licitação é dispensável – pode ou não licitar (faculdade). Estão de maneira taxativa, art. 24, lei 8.666. Pequeno valor (deve justificar...pesquisa de mercado, justificativa do valor, justificativa do contratado) Contratação por emergência ou calamidade pública – prazo de 180 dias e não admite prorrogação (sem importar preço) Cunho social – quer contratar pessoa deficiente Inexigibilidade ou inviabilidade de competição – não haverá licitação, porque não há concorrência, singularidade. Apenas um prestador faz o serviço, não há concorrência. Artista consagrado. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS – regido pelo direito público As partes dos contratos não são iguais a Adm Pública é privilegiada Cláusulas exorbitantes – exorbita o direito civil, não precisam estar no contrato, pois já constam na lei 8.666, art. 58. Alteração unilateral do contrato – 25% do valor do contrato OU até 50% do valor do contrato, nos casos específicos de reforma de prédio ou equipamento público. POR ACORDO PODE DIMINUIR O 25%, MAS POR ACORDO NÃO PODE AUMENTAR. ART. 65, I E II Possibilidade de rescisão unilateral de contrato Fiscalização do contrato Aplicação de penalidades Ocupação Provisória de Bens do Contratado – para verificação se esta dentro do esperando pela administração pública. PLANO DE AULA 06 Associação pública. Sim, pessoa jurídica de direito pública pode aplicar, pois tem poder de império. Sim, a atividade de fiscalização é uma atividade instrumental podendo ser delegada. PLANO DE AULA 09 R. O decreto não é valido, pois o ato administrativo exorbitou a função regulamentar, disse mais do que a lei, por tanto é inválido R. Sim,esta sujeito pelo poder legislativo que devera sustar a eficácia do ato. PLANO DE AULA 10 R. Trata-se de um ato discricionário, cabendo a administração analise da conveniência e oportunidade. R. Sim, pois é um ato discricionário e precário sem direito a indenização. R. Sim, nesse caso cabe indenização, pois o direito não protege comportamentos contraditórios da administra pública, venire contra factum proprium PLANO DE AULA 14 R. Sim, é juridicamente correto dar tratamento diferenciado nas licitações públicas as microempresas e empresas de pequeno porte. R. Não, a CRFB determina o tratamento diferenciado, atendido a isonomia material. PLANO DE AULA 15 R. Sim, corresponde a uma cláusula exorbitante, a possibilidade de alteração unilateral do contrato. R. Mesmo na hipótese de concordância não é possível extrapolar o limite de 25% para aumentar somente para diminuir. PLANO DE AULA 16 R. Não, a empresa pode optar em suspender o contrato caso o não pagamento por parte da administração púbica supere a 90 dias. R. Não, a responsabilidade do Estado somente será solidária no caso de encargos previdenciários. Em se tratando de encargos comerciais, fiscais e trabalhistas a responsabilidade é exclusiva da contratada.
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