Buscar

Gestão Hospitalar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 INTRODUÇÃO
		
	Atualizar-se em Gestão Hospitalar vem se tornando uma prática frequente no Brasil, essa prática gerencial é regulamentada pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e do Decreto nº 94.406/87 que estabelece no seu artigo 8º que o profissional enfermeiro tem dentre outras atribuições a direção, chefia, planejamento, organização, coordenação e a avaliação dos serviços de enfermagem (BRASIL, 1987; Brasil, 1997).
	Pelo COFEN, a Resolução 194, reforça a participação do profissional na gerência geral, afirmando que este pode atuar em qualquer esfera, nas instituições públicas e privadas, sem, no entanto, deixar de responder pelos serviços de enfermagem, afirmando ainda, que a gerência é uma atividade que se torna destaque como um elemento estratégico pela colaboração na organização do trabalho em saúde, tornando-o mais qualificado na oferta da atenção integral. 
	As Normas Operacionais Básicas/96, definem a gestão como administração de uma unidade ou órgão de saúde, caracterizando-se como prestação de serviços com a atividade de dirigir um sistema, onde ocorrem diversas funções como a coordenação, a negociação, o planejamento, a avaliação, a auditoria dentre outras funções que são determinantes, para o bom andamento deste local (BRASIL, 2001).
	A enfermagem, é uma profissão que tem como objeto de trabalho o cuidar. Mas, para que possa haver o desempenho desse seu papel funcionando a contento, o profissional enfermeiro envolve-se em uma variedade de atividades, uma delas é a gestão hospitalar
	Por Gestão hospitalar, define-se como gerenciar a assistência de enfermagem, tendo como objetivo planejar os recursos necessários, para mostrar a qualidade e o cuidado prestado nos serviços desses profissionais. Tem como missão estabelecer regras de atuação, usando os recursos necessários para alcançar os melhores resultados, através do processo de planejar, organizar, dirigir e controlar as ações desempenhadas a fim de alcançar os objetivos propostos. Dentro do contexto da prática em saúde, é uma das estratégias que devem ser observadas, discutidas e compartilhadas por todos os envolvidos na profissão que sejam atuantes (BURMESTER, 2012).
	Assim é, que através da gestão hospitalar, transforma-se a realidade, para alçar as mudanças pretendidas na melhoria da qualidade dos serviços prestados, desenvolver projetos, programar medidas e aperfeiçoar recursos, essas situações podem ser alcançadas quando utilizada a gestão como metodologia no entendimento e análise dos resultados dos processos (CRUZ et al., 2016).
	Desde a década de 90, as novas demandas exigidas no exercício de cuidar do ser humano, com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transformações no mundo do trabalho em saúde, surge a necessidade de se criar maneiras inovadoras e interativas na gerência de enfermagem, intensificando-se o debate acerca de mudanças necessárias na gestão hospitalar, bem como na gerência e organização do trabalho em saúde (ERDMANN; BACKES; MINUZZI, 2015).
	Neste contexto, direciona-se o trabalho da enfermagem em duas vertentes que se complementam e sustentam: a primeira pauta-se no cuidado guiado pelo conhecimento das ciências humanas/biológicas, assistência ao paciente e à sua família. A segunda é o gerir os serviços e processos de trabalho, a classificação e a administração, que implica em ações que envolvam profissionais com competências diferenciadas para a divisão técnica do mesmo, onde as ferramentas de comunicação e relação interpessoais são indispensáveis (FURUKAWA; CUNHA, 2010). 
	A Gestão de Recursos Humanos (GRH), é também uma das funções do enfermeiro, devendo ser realizada de forma continua, já que sofre influências das características do cliente atendido e do preparo dos profissionais de enfermagem. Para atuar nestes cenários o enfermeiro estuda conteúdos teóricos e práticos de administração, durante sua formação, onde se enfoca produção e controle, para que o mesmo possa desempenhar papel de gestor na assistência à saúde e coordenar “o cuidar”, cuidar este que compreende comandar o ensino da profissão, da pesquisa e do conhecimento de enfermagem (SOARES et al., 2016).
	Para que essas ações auxiliem e facilitem as deliberações certas e concisas, o gestor tem que dominar o processo de tomadas de decisões e saber definir os problemas, coletando e analisando dados, buscando soluções alternativas onde a sentenças por ele emitidas possam incrementar suas decisões para que antes de tudo, caracterize-se como profissional capaz de fazer reflexões e propor mudanças (VIANA, 2013). Assim, por ser considerada ação dinâmica envolvendo muitas variáveis, o enfermeiro necessita conhecer este papel importantíssimo que é o de gestor, surgindo a questão norteadora: Qual o Papel Atual do Enfermeiro na Gestão Hospitalar?
	Portanto, e diante da inquietação e da pouca discussão sobre as competências de gestão necessárias ao enfermeiro no contexto hospitalar, este artigo tem por objetivo identificar e discutir tais competências, a partir da literatura científica atual. Pensando-se na relevância desse assunto, justifica-se a realização do presente estudo com o intuito de contribuir para a reflexão dos enfermeiros, gestores e centros formadores dessa gestão, sobre a necessidade de profissionais que sejam aptos para essa função, que possam ter autonomia e buscar seu espaço na utilização de seus saberes, como tentativa de romper a dicotomia entre o que é preconizado e o que é realizado no cotidiano da enfermagem, colaborando para o planejamento e organização da prática de gestão e assistência.
2 REFENCIAL TEÓRICO
2.1 Gestão Hospitalar
	Os hospitais de hoje são uma organização completa e complexa, que incorporam o constante avanço dos conhecimentos, de aptidões, da tecnologia médica e de seus aspectos finais representados pelas instalações e equipamentos. Também emprega grande número de profissionais oferecendo serviços com alto grau de especialização (SPAGOL, 2015).
	Existe nos hospitais uma enorme divisão de trabalho que exige habilidades técnicas diversificadas. Por causa de tudo isso, o hospital tem grande necessidade de coordenação de suas atividades necessitando que os sistemas administrativos estejam em constante evolução. O hospital atual, possui um conjunto de finalidades: a assistência ao doente, o ensino, a pesquisa. Alguns são ao mesmo tempo hotel, centro de tratamento, laboratório e universidade, onde, além de se aplicar os conhecimentos existentes para a cura dos enfermos, são transmitidas experiências e novos elementos e olhando-se o futuro através da experimentação ativa ou da observação passiva, contribuindo para o progresso da ciência (LOURENÇO; BENITO, 2010).
	Integrando um sistema coordenado de saúde, o hospital cuja função é dispensar à comunidade assistência à saúde, quer seja de forma curativa ou preventiva, incluindo serviços à família, vem sendo também um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde, contribuindo para as pesquisas biossociais, sendo a relação de otimização do uso dos recursos na consecução de um produto eficiente e otimizado, que beneficia a população no geral (BERNARDINO; FELLI; PERES, 2010).
	Os hospitais brasileiros, estão buscando nos últimos anos, uma mudança e reestruturação de gestão, frente às pressões financeiras e a complexidade dos recursos organizacionais pelos quais estão passando. Por isso, estão tentando revisar sua filosofia, seus modelos organizacionais e gerenciais além, de seu relacionamento com os clientes internos e externos. O campo da saúde é influenciado por essas transformações, pois modelos gerenciais originais são exigidos em todas as esferas (pública, privada e nas parcerias entre ambas), pressionando os profissionais da saúde a buscar a investigação de atualização e revisão de conceitos administrativos, já que o mundo não é mais o mesmo e inovar a gestão é fundamental no mercado globalizado e tecnológico (ARAGÂO et al., 2016).
	Todas essas mudanças, requerem dos profissionais de saúde, a busca pelo desenvolvimentode competências diferenciadas, novos requisitos de qualificação, novos perfis, comportamentos e habilidades capazes de garantir a eficiência para alcance dos resultados pré-estabelecidos, uma das principais diferenciações é a gestão hospitalar. Essa procura pelo conhecimento em gestão e organização do trabalho de enfermagem atual, versam sobre cuidados integrais, gestão participativa, trabalho em equipe e educação no trabalho. Os diversos modos e métodos de gestão influenciam não somente a organização do trabalho, mas também a saúde e a segurança (SOARES et al., 2016). 
	Esse processo de gestão tem a finalidade de direcionar, atingir e manter o equilíbrio nas relações de trabalho; garantindo o bom funcionamento das unidades; promovendo a difusão da filosofia institucional e certificando-se das condições para uma assistência de qualidade; que tragam resultados positivos; promovendo a educação permanente e a qualificação profissional (MANENTI et al., 2012).
	Atualmente o cenário gestão hospitalar, como já mencionado, vem requerendo profissionais que saibam ser críticos, reflexivos e com capacitação de competências diferenciadas, exigindo que esses novos perfis, comportamentos e habilidades sejam capazes de garantir a eficiência e eficácia na assistência ao paciente, para alcance dos resultados pré-estabelecidos. A enfermagem em seu percurso histórico vem se adaptando às transformações geradas pela organização do trabalho que vem sendo influenciado pelas teorias administrativas e pela inovação tecnológica e competitiva que o mercado de trabalho exige (JESUS et al., 2016).
	
2.2 Melhoria de Qualidade no Atendimento na Gestão Hospitalar
	Segundo Santos (2011), para que as organizações de saúde funcionem, é necessário planejamento que as leve a atingir suas metas e objetivos. O administrador precisa também trabalhar os pontos fortes e fracos da organização e, consequentemente, a motivação da equipe de trabalho. Nesse processo, os clientes não esperam e não aceitam falhas, já que qualquer erro incide diretamente sobre sua vida, ou sua perda. Dessa maneira, espera-se que a prestação de serviços médico-hospitalares seja executada da melhor forma e eficácia possíveis.
	Alguns autores relatam a existência uma carência de cursos de administração para a área de saúde, o que torna essa gestão, às vezes, ineficaz na organização hospitalar, sendo observada uma constante renovação na área técnica/médica no âmbito das organizações, principalmente na área administrativa, o que talvez traga uma acomodação do gestor no sentido de buscar mudança das rotinas de trabalho, ou demonstra um sentido de erro ou falha na gestão (PEREIRA; PEREIRA, 2015; BONATO, 2011).
	Alves (2013), complementa que o erro é o passo para a desvalorização da qualidade do profissional. Os profissionais que não erram são os melhores e aqueles que cometem erros devem ser afastados da assistência. A mídia alardeia aos quatro cantos, e, essas situações de falhas na assistência ganham destaque na sociedade, essas falhas e erros ocorrem com frequência, tornando-se motivo de grande preocupação para as políticas de saúde pública.
	Para Bueno e Fassarella (2012), os avanços tecnológicos e crescimento nas diferentes áreas de conhecimento, a complexidade em relação a assistência prestada, hoje em dia, estão se tornando muito mais visíveis. Diante de todo esse desenvolvimento, o risco de ocorrer erros tornou-se mais comum. Como resultado desta situação adotou-se uma conduta de caráter punitivo. 
	A qualidade de gestão em saúde hospitalar, que antes era um fator de desejo das instituições públicas e privadas, passa a ser mais que um atributo indispensável, torna-se a diferença entre processo de atendimento das expectativas dos clientes e usuários. Desde quando foi iniciado, o atendimento médico-hospitalar, foi identificada uma preocupação com a qualidade, uma vez que é pouco provável, o fato de alguém tratar a vida de seu semelhante sem manifestar a intenção de fazê-lo com a melhor qualidade possível (DEUS, 2016).
	Ao se falar, sobre melhoria da qualidade no atendimento em saúde, a enfermeira Florence Nightingale destaca-se como pioneira no assunto, porque durante a guerra da Criméia em 1855, desenvolveu métodos de atendimento que qualificaram o cuidado prestado aos feridos de campanha, recuperando inúmeros deles e implantando o início da preocupação com a técnica da lavagem das mãos, evitando transmissão de doenças e contaminações (BURMESTER; NOVAES, 2012).
	Hoje, dentre os modelos adotados para a melhoria da qualidade nos hospitais brasileiros, o sistema de Gestão pela Qualidade Total, ou simplesmente Gestão pela Qualidade, tem sido considerado um modelo eficaz. Este sistema originou-se a partir da Segunda Guerra Mundial, sendo utilizado na indústria de manufaturados no Japão e, por volta de 1987, ocorreu sua implantação nas instituições de saúde, nos Estados Unidos da América (FERNANDES; ALCANTARA; SADOYAMA, 2017). 
	A ampliação dos sistemas de saúde e o aumento da complexidade do atendimento vêm fortalecendo a importância de uma gestão mais efetiva sobre os recursos do setor hospitalar e a qualidade do seu atendimento (PEREIRA; PEREIRA, 2015).
	Mesmo com grande progresso na área, ainda se encontra com frequência instituições hospitalares regidas por modelos de gestão clássicos, pautados em abordagens burocráticas e prescritivas, que atribuem ao pessoal de saúde o cuidar como se fosse administrativo (LIMA; LOURENÇO, 2014).
	Cabe referir, que os vários aspectos, incluindo as dificuldades de gerenciamento, devem ser descritas e difundidas, considerando-se a divulgação do conhecimento neste aspecto gestão de qualidade, no qual os processos de tomada de decisão para melhorias no trabalho gerencial, poderão pender para a assertividade, portanto, estudos nesta área são social e cientificamente relevantes. Ainda, estudos na visão em pauta, tendem a aumentar o conhecimento gerencial de enfermagem em gestão de saúde, o que pode favorecer a autonomia do enfermeiro e sua (melhor) definição profissional (BUGS et al., 2017). 
2.3 As Competências do Enfermeiro na Gestão Hospitalar
	A atuação do enfermeiro no tocante à dimensão gerencial está relacionada com as atividades de organização do trabalho, de recursos humanos da equipe de enfermagem, e da direção hospitalar com a finalidade de viabilizar as melhores condições de cuidado aos pacientes e o máximo desempenho dos profissionais, juntando-se à satisfação e saúde do trabalhador e da população no geral. Foi partir de Florence Nightingale que demonstrou a importância da aplicação da ciência da administração no hospital, visando a melhoria da assistência ao paciente, o enfermeiro assumiu as funções administrativas nas instituições de saúde (ARAGÂO et al., 2016).
	Dentre as atividades do enfermeiro, encontram-se habilidades gerenciais complexas englobando um conjunto de conhecimentos identificados para: tomar decisões coletivas; liderar o trabalho assistencial; planejar, prover a gestão de pessoal e interagir de várias formas com a equipe de saúde. Além disso, o profissional deve manter-se atualizado para movimentar dados e informações do contexto organizacional, auxiliando na gestão de materiais, físicos, humanos e financeiros. Isso se torna um desafio ainda mais evidente no contexto hospitalar público, onde, os processos de trabalho são atribulados e, e em alguns momentos há escassez de insumos materiais ou sub dimensionamento de pessoal (HAYASHIDA et al., 2014; CAVEIÃO; HEY; MONTEZELI, 2013; AMESTOY et al., 2012).
	O fluxo inadequado de pacientes internados, é uma das condições existentes em hospitais públicos brasileiros. Uma vez atendidos, esses pacientes que precisam de internamento tendem a permanecer na unidade de emergência, impossibilitando outros atendimentos. Essa situação gera uma descaracterização deste serviço e, consequentemente, um desvio nas funções emergenciais da equipe de enfermagem, ressaltando-se que o fluxo de entrada é contínuo e o de saída é lento, por isso ocorre lotaçãoexcessiva, geralmente acima da capacidade do setor. Esse é um dos entraves que o enfermeiro gestor encontra (SANTOS et al., 2013; MONTEZELLI; PERES; BERNARDINO, 2011). 
	 Segundo Ventura, Freire e Alves (2016), o hospital é responsável pelos cuidados de maior complexidade no sistema de saúde, e para atender sua finalidade, necessita de recursos físicos em grande escala, recursos materiais, recursos financeiros e de pessoal, recursos estes que são alocados através de planejamento, distribuição e controle, sendo o enfermeiro um dos responsáveis ou participantes dessas atividades. Neste cenário, o hospital enfrenta desafios constantes, relacionados ao aumento dos custos decorrentes da complexidade assistencial e redução de investimentos governamentais de natureza financeira e tecnológica.
	 Os autores, alegam que para isso, faz-se necessário uma gestão que vá além da responsabilidade de qualidade, mas também de um planejamento preciso que evite gastos excessivos e diferenciados por parte dos administradores. Diante desta complexidade hospitalar, tem sido contínuo o debate acerca da melhor maneira de gerenciar seus recursos, controlar a qualidade e o valor dos cuidados à saúde, esse é um papel que o enfermeiro desempenha com maestria (VENTURA; FREIRE; ALVES, 2016).
	Em uma pesquisa realizada no Brasil, pelo Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, (COREN-SP), com enfermeiros gestores de serviços de saúde, estabeleceu-se que são necessárias as seguintes competências: liderança, comunicação, tomada de decisão, negociação, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, flexibilidade, empreendedorismo, criatividade, visão sistêmica, planejamento e organização. Para que essas necessidades sejam supridas é necessário que o enfermeiro seja capacitado em gestão hospitalar (COREN-SP, 2009).
	Assim, quatro são as dimensões inerentes à atividade de gestão do enfermeiro no hospital: a técnica (aspectos mais gerais e instrumentais do próprio trabalho), política (articula a gestão ao projeto que se tem a empreender), comunicativa (caráter da negociação) e desenvolvimento da cidadania (a gestão na perspectiva de emancipação dos sujeitos sociais). Outros termos citados em literatura são: aplicação da consciência de si mesmo, controle da impulsividade, persistência, motivação, empatia, zelo, habilidades sociais e resistência psicológica, criatividade, inovação, intuição, emoção, capacidade de se relacionar, capacidade de manter-se atualizado, inteligência emocional, competitividade, parceria, qualidade de vida no trabalho, competência interpessoal (BERNARDINO; FELLI; PERES, 2010).
	Com base nos artigos pesquisados, considera-se um excelente gestor aquele que, apoiado em conhecimentos, age de modo eficaz em determinada situação, realizando tarefas que satisfazem a exigências sociais precisas.
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de Pesquisa
	Esta revisão bibliográfica teve como pretensão conhecer as competências requeridas ao profissional de Enfermagem no exercício da gestão hospitalar. A finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto. A pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras (GIL, 2011). 
	Com base nos artigos pesquisados. Utilizou-se os descritores: Enfermagem, Gestão por Competência, Gestão Hospitalar em português e em inglês: Nursing, Competence Management, Hospital Management. As bases de dados pesquisadas foram: BVS, SCIELO, LILACS, BENDENF e Google Student.
	Após leitura criteriosa, foram selecionados os artigos entre 2012 e 2017, no entanto alguns artigos fora desta data foram selecionados por serem considerados importantes para a temática escolhida. 
	Nesse contexto e baseado no tema foi elaborado o quadro 01 onde se encontra em síntese a competência dos Enfermeiros Gestores em Enfermagem Hospitalar.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quadro 01: síntese da Competência em Gestão Hospitalar
	Competência
	Competência
	
Valor
	Possuir postura de liderança, ética, utilizar coerência, ter capacidade crítica e inteligência emocional, possuir autoconhecimento e compreensão dos outros, ser: comprometido, responsável, criativo, incentivador, empreendedor, autônomo, imparcial, flexível, claro, dinâmico, convincente, humilde, comunicativo, cooperativo, Ter iniciativa e pro atividade, ser otimista, resiliente, ter controle da impulsividade, ser persistente, motivado, empático, zeloso, criativo, inovador, intuitivo, competitivo e parceiro.
	
Compreensão
	Possuir conhecimento técnico-científico compatível com a área de atuação; conhecer e divulgar a missão e filosofia institucional, implementando-a na prática profissional; conhecer a dinâmica e funcionamento do Serviço de Enfermagem no qual está inserido, direta ou indiretamente; rever modelos mentais; possuir pensamento sistematizado; promover e estimular o conhecimento da equipe sob sua gestão; buscar e incentivar a atualização profissional; desenvolver a cidadania numa perspectiva de emancipação dos sujeitos sociais; saber efetuar tomada de decisões coerentes com estabelecimento de prioridades; definir objetivos e articular a gestão do projeto que se tem a empreender na instituição; saber assumir os riscos e as consequências de suas ações; ter noção sobre estruturas, processos, competências gerenciais em face dos paradigmas da formação e da atenção em saúde, técnicas e comportamento organizacional
	
Comportamento
	Promover o marketing pessoal para os clientes internos e externos; buscar qualidade de vida no trabalho, saber se desenvolver e ter autocuidado; envolver-se com o trabalho, equipe e instituição; adquirir novas maneiras de interação humana, dentro dos padrões alternativos conhecidos e validados socialmente, como novas formas de comunicação, de interação ou de lidar com o poder e a autoridade; relacionar-se bem com diferentes hierarquias e com equipe multiprofissional, efetivando parcerias no processo de trabalho e compartilhando as tomadas de decisões; gerenciar conflitos com autonomia e capacidade de negociação, articulando a resolução de impasses; apresentar ideias de forma objetiva, tanto na comunicação verbal quanto escrita; saber ouvir; mobilizar recursos e competências, motivando a equipe; cuidar das pessoas que compõem o quadro da instituição.
	
Ação
	Estabelecer metas, objetivos e gerenciamento de mudanças; desenvolver aspectos mais gerais e instrumentais do próprio trabalho; analisar, identificar e diagnosticar problemas administrativos, estabelecer relações entre diferentes fatores organizacionais, bem como identificar a potencialidade de técnicas e instrumentos administrativos a serem utilizados em diferentes situações na busca de alternativas viáveis para sua solução; desenvolver habilidade técnica; saber traçar prioridades; organizar, planejar, direcionar e avaliar com eficiência os recursos humanos e materiais sob sua responsabilidade, através do gerenciamento de recursos disponíveis e custos; realizar supervisão e avaliação do desempenho da equipe de trabalho com imparcialidade; conhecer e entender a instituição e seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas; realizar gestão financeira interferir intencionalmente no sistema organizacional, transformando conhecimentos e alternativas de si próprio, de seu papel organizacional, dos objetivos e do seu contexto, do comprometimento com a missão da instituição em que trabalha.
Liderança: 
	Com as mudanças sócio econômicas atuais, mais especificamente dentro das organizações, como a busca por flexibilização e ampliação do conhecimento. Ocorre uma demanda dinâmica de ordem profissional para que se possa dominar novas competências, essa dinâmica denominada know how, por exemplo, é também muito necessária em saúde (AMESTOYet al., 2012).
	Pesquisada cientificamente no início do século XX, liderar consiste no processo de conduzir ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas realizando metas através da direção de colaboradores. No Brasil, tendo em vista a crise que afeta as instituições de saúde, é mais do que necessário que haja uma liderança pois só assim, pode-se tentar dirimir os problemas existentes, como falta de leitos e de verbas, esta liderança deve ser buscada predominantemente entre os enfermeiros, pois são eles os que mais vivenciam o dia a dia da saúde no pais. (MAXIMIANO, 2012).
Compreensão:
	Compreender bem, exige habilidade e trabalho. Sempre que ouvimos alguém ou lemos um texto, entendemos algo, mas nem sempre existe a compreensão, e nem sempre ela é bem-sucedida. Compreender não é uma ação apenas linguística ou cognitiva. É muito mais uma forma de inserção no mundo, é uma forma de agir sobre o mundo, na relação com o outro, dentro de uma cultura e uma sociedade. É comum ouvirmos reclamações do tipo: “não foi bem isso que eu queria dizer”; “você não está me entendendo”; “o médico não disse isso”. Contudo, vale a pena indagar-se o que é que estava sendo dito ou o que é que o autor queria dizer. Existe, pois, má e boa compreensão, ou melhor, más e boas compreensões de um mesmo texto ou de uma mesma fala, sendo estas últimas atividades cognitivas trabalhosas e delicadas.
	Sabe-se como é importante o bem entender no dia a dia, seja no diálogo com outras pessoas ou na leitura de textos escritos. Da má-compreensão podem surgir desavenças e acontecerem transtornos; pode-se perder amigos e dinheiro, sofrer acidentes e até deixar de conseguir um emprego, ou medicar-se erroneamente um paciente, provocando sua morte, ou uma alergia, ou um transtorno físico qualquer. Não é muito necessário com esses exemplos se argumentar em favor da relevância do estudo da compreensão, mas é útil lembrar aspectos relacionados ao tema (MARCUSCHI, 2013). 
	Para o autor, sempre que produzimos algum texto ou receita ou procedimento, desejamos que ele seja compreendido, mas nunca se exerce um controle total sobre o entendimento que esse enunciado possa vir a ter e consequentemente transmitir. Isto se deve à própria natureza da linguagem que não é transparente, nem funciona como fotografia da realidade. Em segundo lugar, a interpretação dos enunciados é sempre fruto de um trabalho e não uma simples extração de informações objetivas. Como o trabalho é conjunto e não unilateral, pois compreender é uma atividade colaborativa que se dá na interação entre leitor-texto-autor ou ouvinte-texto-falante, podem ocorrer desencontros. A compreensão é também um exercício de convivência sociocultural (MARCUSCHI, 2013).
	Para que ocorra compreensão no trabalho de enfermagem é necessário conhecer a dinâmica e funcionamento do Serviço de Enfermagem no qual está inserido, saber interpretar essa dinâmica para transmiti-la e se fazer compreender.
Valor: 
	Na saúde, conhecer o valor, é saber que este conceito possui diferentes conotações, dificultando sua compreensão e adequada utilização. Além disso, o valor na saúde é relativamente pouco mensurado. Sobre valor, pode-se definir como a diferença entre os benefícios obtidos pelos clientes que compram os produtos e serviços e os custos econômicos para a empresa que os fabrica e entrega. Assim, o valor equivale ao conceito econômico de excedente total, que é igual à soma dos excedentes do produtor e do consumidor. Ou pode-se também dizer que é a qualidade de um serviço prestado, ou a importância dada a um certo diagnóstico em fim, como já foi referido são diferentes os conceitos emitidos (GADELHA, 2013).
	Nesse setor, o “valor social” está rigidamente disposto em objetivos. Esse valor é criado quando os recursos, os processos, os produtos e os serviços de uma instituição são utilizados para gerar melhoria nas vidas dos indivíduos ou da sociedade como um todo, adicionalmente ao valor econômico. O “valor social”, na forma de melhoria da saúde da população, é um dos objetivos fundamentais de um sistema de saúde. No Brasil, segundo sua Constituição, a saúde é considerada um direito social (BRASIL, 1988).
Comportamento:
	Dentre as áreas que mais se desenvolveram em saúde, talvez seja o comportamento o que mais se desenvolveu nos últimos vinte anos. Como área nova, está centrada nos problemas recorrentes da psicologia buscando soluções teóricas ou técnicas para problemas de saúde (SANTOS, 2015).	
	Santos (2015), parte do pressuposto, de que comportamentos saudáveis e de adesão podem ser desenvolvidos, mesmo diante de condições adversas, quando se analisa, compreende e planeja as contingências de maneira adequada. Dividindo-se o modelo de atuação da equipe em saúde, de acordo com os diferentes objetivos do processo pelo qual passam os pacientes. Inicialmente, todos eles devem passar por uma triagem, que funciona como uma “porta de entrada” do hospital. Esta entrevista tem como objetivo coletar informações sobre o paciente e sua família; fornecer apoio; esclarecer dúvidas sobre problemas ou internações, o tratamento e os serviços do hospital como um todo; definir os planos de tratamento e realizar possíveis orientações sobre modificações nas contingências.
	Também faz parte do comportamento a divulgação da qualidade da Instituição dos serviços prestados e de seu corpo clínico. Assim o marketing pessoal, também é um exemplo de comportamento e de agregação de valor. 
Ação:
Toda instituição de saúde, necessita de uma “ação em saúde”. Para a sua implementação, é necessário, considerar: o que fazer, por que fazer, como fazer, quando fazer e quem será o responsável pela implementação? Para cada questionamento é necessário elaborar uma Plano de Decisão, composta de: a) Ações a serem desenvolvidas; b) estabelecer os recursos necessários para esta ação; c) designar um gerenciamento de mudanças e um Gestor responsável por elas; d) criar indicadores em saúde; e) fazer um cronograma de ação; f) estabelecer metas de alcance; g) Possuir um Gestor de desempenho que comande o grupo todo (VIANA, 2013).
5 CONSIDERAÇÕES
	Os resultados demonstram a importância da atuação do enfermeiro na gestão hospitalar identificando-se facilmente, sua liderança no trabalho em equipe e sua capacidade de adaptação aos diferentes saberes. Porém, a gestão por competências envolve a participação ampla nas diversas áreas administrativas das instituições de saúde.
	O conhecimento complexo, da lista de competências encontradas nos artigos desta revisão bibliográfica, é apenas parte da construção deste saber. O processo de levantamento das competências em gestão hospitalar, colocou em evidência os desafios de desenvolver a gestão por competências. Os textos utilizados, revelaram que a percepção dos autores sobre competências é plural, sendo difícil concentrar as várias versões encontradas. Assim, pode-se deduzir que apesar de existirem concordâncias entre os pesquisadores, ainda não há consenso sobre a totalidade das competências do enfermeiro gestor, indispensáveis ao contexto atual dos serviços hospitalares.
	Mais que descrever competências, os debates e pesquisas devem apontar rumos para que os enfermeiros as desenvolvam. Este despertar deve começar antes mesmo dos profissionais entrarem no mercado de trabalho. Pesquisadores apontam a formação acadêmica como um potencial incentivador do interesse dos futuros enfermeiros pela gestão.
	Dentre as competências destacadas no artigo, maior representatividade foi dada àquelas relacionadas a valor, compreensão, comportamento e ação. Valores estes, como ética, imparcialidade, flexibilidade e liderança foram características marcadas repetidamente nos discursos dos pesquisadores, demonstrando a seriedade atribuída às características pessoais no desempenho do enfermeiro gestor. Este conjunto de valores foi tratado como primordial para aqueles que coordenam equipes profissionais, e que se articulam com demais colaboradores internos, clientes e a própriainstituição de saúde.
	Quanto à questão das ferramentas gerenciais que embasam a gestão dos enfermeiros, as pesquisas analisadas mostraram apenas alguns elementos, dentre eles a necessidade de desenvolver uma visão estratégica e apropriação, por parte dos gestores, de elementos totalitários da instituição e do seu mercado-alvo.
	Assim, embora tenha ocorrido uma análise excelente sobre competências, faz-se necessário levantar o interesse de profissionais e futuros profissionais de enfermagem, para a área de estudos e pesquisa em Gestão Hospitalar, tendo em vista que essa discussão não se esgota nesse artigo.
REFERÊNCIAS
ALVES, E.A.V. Segurança do Paciente: do erro à prevenção do risco. nº 2, 2013. Brasília. In: Anais do III Congresso Iberoamericano de Direito Sanitário/ II Congresso Brasileiro de Direito Sanitário. Caderno Iberoamericano Direito Sanitário: p. 10, 2013.
AMESTOY, S.C; BACKES, V.M.S; TRINDADE, L.L; CANEVER, B.P. Produção científica sobre liderança no contexto da enfermagem. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 46(1):227-33, 2012. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40940/44447.
ARAGÃO, O.C; TEÓFILO, J.K.S; NETTO, J.J.M; SOARES, J.S.A; GOYANNA, N.F; CAVALCANTE, A.E.S. Espaço para a Saúde – Revista de Saúde Pública do Paraná, Londrina, V. 17, N. 2, p. 66-74, dezembro 2016.
BERNARDINO, E; FELLI, V.E.A; PERES, A.M. Competências gerais para o gerenciamento em Enfermagem de hospitais. Cogitare enferm [Internet]. 15(2): 349-53;2010. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n3/v15n3a13.pdf
BONATO, V.L. Gestão da qualidade em saúde: melhorando assistência ao cliente. O Mundo da Saúde, São Paulo, v.35, n.5, p.319-331, 2011.
BRASIL, Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 1987. 
BRASIL, Resolução COFEN - 194, de 18 de fevereiro de 1997, Conselho Federal de Enfermagem. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 1997.
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de Recursos Humanos. Gestão Municipal de Saúde: leis, normas e portarias atuais. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2001.
_______, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.
BUENO, A.A.B; FASSARELA, C.S. Segurança do Paciente: uma reflexão sobre sua trajetória histórica. Patient: a reflection on its historical trajectory. Revista Rede de cuidados em Saúde. V 6, n. 1. p.1-9. 2012.
BUGS, T.V.; RIGO, D.F.H.; BOHRER, C.D.; BORGES, F.; OLIVEIRA, J.L.C.; TONINI, N.S. Dificuldades do Enfermeiro no Gerenciamento da Unidade de Pronto Socorro Hospitalar. Rev Enferm UFSM Jan/Fev;7(1): 90-99, 2017. ISSN 2179-7692.
BURMESTER, H; NOVAES, M. A. Pesquisa de clima organizacional: manual 2012. São Paulo; São Paulo, Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Recursos Humanos. Observatório de Recursos Humanos em Saúde para o SUS/SP; 2012. 
CAVEIÃO, C; HEY, A.P; MONTEZELI, J.H. Administração em enfermagem: um olhar na perspectiva do pensamento complexo. Rev Enferm UFSM [Internet]. 3(1):79-85, 2013. Disponível em: http://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/7176/pdf.
COREN - Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Projeto Competências. São Paulo; 2009. Disponível em: http://www.coren-sp.gov.br/ drupal6/sites/default/files/Projeto_Competencias.pdf
CRUZ, P.L.; FERRAZ, R.R.N.; BARNABÉ, A.S.; FONSECA, S.U.L.; EVENGELISTA, A. A.; RAMOS, A.L.; FORNARI, J.V.; ARÇARI, D.P. Os Desafios do Enfermeiro Gestor nos Serviços em Saúde. UNISEPE, Gestão em Foco, ano: 2016. ISSN: 2175-733X.
DEUS, A.R. Qualidade na Assistência à Saúde – um olhar sobre a literatura. XII Congresso Nacional de Excelência em Gestão 29 e 30 de setembro de 2016. ISSN 1984-9354.
ERDMANN, A.L; BACKES, D.S; MINUZZI, H. Care management in nursing under the complexity view. Online Braz J Nurs [Internet]. Apr 18, 7(1). 2015 Available http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/ view/j.1676-4285.2015.1033.
FERNANDES, E.G.V.; ALCÂNTARA, G.V.V.; SADOYAMA, G. Gestão pela qualidade em Instituições Hospitalares. Simpósio de Metodologias Ativas: Inovações para o ensino e aprendizagem na educação básica e superior. Blucher Education Proceedings, v.2, n.1, 2017.
FURUKAWA, P.O; CUNHA, I.C.K. Da gestão por competências às competências gerenciais do enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasília, v3, 1061-6 nov-dez;2010. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690409i.
GADELHA, C.A.G. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Cien Saude Colet. 8(2):521-535, 2013.
Gil, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas; 2011.
HAYASHIDA, K.Y; BERNARDES, A.; MAZIERO, V.G; GABRIEL, C.S. Decision-making of the nursing team after the revitalization of a decentralized management model. Texto & Contexto Enferm [Internet], jun 12];23(2):286-93, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n2/0104-0707-tce-23-02-00286.pdf.6. 
JESUS, I.V.F.; SANTOS, J.A.P.; SOUZA, S.A.; CACCIAR, P. Perfil Gerencial do Enfermeiro Hospitalar: revisão narrativa. Rev. Caminhos. v.1, n.1.79, ago/jan, 2016.
LIMA, R.S.; LOURENÇO, E.B. Os Afetos no Processo de Trabalho Gerencial no Hospital: as Vivências do Enfermeiro. Revista de Enfermagem UFSM, Santa Maria, v.4, n.3, p. 478- 487, jul. /set, 2014. Disponível em:<http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reufsm/article/view/12871/pdf
LOURENÇO, D.C.A; BENITO, G.A.V. Competências gerenciais na formação do Enfermeiro. Rev Bras Enferm (Internet) 8;63(1):91-7, Jan-Feb,2010. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/ v63n1/v63n1a15.pdf. 
MARCUSCHI, L. A. Leitura e compreensão de texto falado e escrito como ato individual de uma prática social. UNIVESP, p 89-102. 2013. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40358/3/01d17t07.pdf
MANENTI, S.A. et al. O Processo de Construção do Perfil de Competências Gerenciais Para Enfermeiros Coordenadores de Área Hospitalar. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.46, n. 3, p.727-733, nov, 2012. Disponível em:<file:///D:/Downloads/Simone_Manenti.pdf>. Acesso em agosto 2017.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital.7ª. ed. São Paulo: Atlas, 480 p, 2012.
MONTEZELLI, J.H; PERES, A.M; BERNARDINO, E. Demandas institucionais e demandas do cuidado no gerenciamento de enfermeiros em um pronto socorro. Rev Bras Enferm [Internet];64(2):348-54, 2011. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/2670/267019461020.pdf.
PEREIRA, G.S.; PEREIRA, S.S. A importância da qualidade do serviço na gestão hospitalar. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde | Salvador, v. 1, n. 1, jan. /jun. 2015.
SANTOS, J.L.G.; PESTANA, A.L; GUERRERO, P.; SCHLINDWEIN, B.H.M.; ERDMANN, A.L. Práticas de enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm. vol.66 no.2 Brasília Mar./Apr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000200016.
SANTOS, J.L.G; PROCHNOW, A.G; SILVA, D.C; SILVA, M.R, LEITE, J.S; ERDMANN, A.L. Prazer e sofrimento no exercício gerencial do enfermeiro no contexto hospitalar. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet], 17(1):97-103, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v17n1/14.pdf.
SANTOS, A.C., Comunicação para mudança de comportamento em saúde: experiências vivenciadas no Centro de Programas de Comunicação da Universidade Johns Hopkins. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, 9(2), 149-163, jun, 2015.
SOARES, M.I, et al. Saberes gerenciais do enfermeiro no contexto hospitalar. Rev Bras Enferm [Internet];69(4):676-83, jul-ago,2016. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690409i.
SPAGOL, C.A. Da gerência clássica à gerência contemporânea: compreendendo novos conceitos para subsidiar a prática administrativa da Enfermagem. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 8;23(1):114-3,1mar,2015. Available from: http://www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/viewFile/4405/2342.
VENTURA, P.F.E.V; FREIRE, E.M.R; ALVES, M. Participação do enfermeiro na gestão de recursos hospitalares. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, Vol.07, N°. 01, p. 126-47, ano 2016. ISSN: 1982-4785.
VIANA, D.L. Gestão do trabalho em saúde: revisão da literatura por meio de scoping review. Rev. Enfer. São Paulo; s. n; 2013.

Outros materiais