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Principais processos cognitivos

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Cognição é o processo de conhecer. Os principais aspectos da cognição são: 
Atenção: concentração da mente no objeto selecionado. Pode ser involuntária (passiva e espontânea)ou controlada (voluntária e dirigida).
Percepção: apreensão dos objetos assim que são percebidos através do sistema sensorial.
Memória: conhecimento inferido de objetos captados de percepções ou emoções passadas.
Juízo: ato mental de afirmar ou negar um conteúdo afirmável.
Raciocínio: habilidade de conectar juízos.
Imaginação: reanimação de objetos de percepções anteriores (imaginação reprodutiva) e combinação dos mesmos em novas unidades (imaginação criativa).
Pensamento: capacidade de pensar os objetos da intuição sensível. É a origem dos conceitos que unificam a multiplicidade dos sentidos no processo de percepção.
Discurso: comunicação ordenada do pensamento ou poder de pensar logicamente.
As informações acerca do ambiente são processadas em dois níveis: Sensação e Percepção 
Sensação: reação física ou emocional a qualquer ação do mundo físico, que ativa áreas primárias do córtex cerebral. Esses estímulos são recebidos através dos sentidos.
Processo inicial de detecção e codificação da energia ambiental. Impressão inicial sem a interpretação, aquilo que parece ser à primeira vista. 
Processo da sensação: Estímulo/mecanismos de recepção/transmissão do sinal/decodificação/formação de imagem mental.
Tipos de Sensações
Interoceptivas: Permitem ao cérebro tomar conhecimento do que acontece com órgãos internos (paredes dos órgãos). Podem se manifestar pelos sonhos  sensações interoceptivas durante o sono
 Proprioceptivas  Permitem ao cérebro tomar conhecimento do movimento do corpo no espaço e posição em relação a outros corpos  Ex: equilíbrio 
Extereoceptivas  Permitem o contato entre indivíduo e meio externo via sentidos. Ex: as cores podem influenciar nas emoções 
Limiares de Sensação  A sensação depende de um limiar mínimo e máximo de intensidade do estímulo (força do sinal).
Limiar inferior  Abaixo dele é como se o estímulo não existisse (varia de indivíduo para indivíduo). Ex: limiar de dor ou de incômodo com o toque.
Limiar Superior  Acima dele, danifica receptores e deixa de ser registrado (ou satura). Ex: o desmaio como fuga para “poupar” o sistema nervoso; atletas em condições extremas sentem dores apenas após a atividade
Sensações variam também de acordo com estado emocional, atividade profissional, fármacos, etc
Percepção: Envolve processos que permitem interpretar a sensação atribuindo um significado real. “É o conjunto de processos pelos quais reconhecemos, organizamos e entendemos as sensações provenientes dos estímulos ambientais.” (STERNBERG, 2016. p 68)
O conjunto de processos que organiza a informação na imagem sensorial e interpreta na forma de algo produzido por objetos ou eventos no mundo exterior.[...] como tendo sido produzidas pelas propriedades dos objetos ou eventos no mundo exterior, tridimensional.( GERRIG e ZIMBARDO 2005, p 151)
Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de históricos de vivências passadas.
A percepção, como área de pesquisa psicológica, pode ser adequadamente considerada como conjunto de processos pelos quais o indivíduo mantém contato com ambiente. O seu estudo é fundamental para a compreensão do comportamento e da experiência dos seres humanos.
Três etapas básicas envolvidas no processo de percepção: a sensação, a organização perceptiva e a identificação ou reconhecimento.
1) Sensação - ligada aos aspectos biológicos da percepção, à conversão de energia física em códigos neurais, o que envolve as células especializadas tanto na retina como no córtex cerebral.
2) Organização perceptiva - estimativas fundamentadas em conhecimentos passados. Percebe-se pela visão aspectos como forma, tamanho, distância, orientação. Isto ocorre de maneira rápida e eficaz sem que se esteja consciente.
3) Identificação ou reconhecimento – associação dos perceptos atribuindo-lhes significados. (Associação de objeto esférico a uma bola). 
Percepto é o significado psicológico da percepção e não o objeto físico em si ou a sua imagem. Esta etapa requer o desenvolvimento cognitivo e passa pela memória, valores, crenças, atitudes, entre outros
Fases da percepção
Seleção: o número de estímulos a que estamos expostos diariamente supera a nossa capacidade. Por isso, temos que filtrar e escolher as informações que queremos perceber. Esta seleção é realizada através de nossa atenção, experiência, necessidades e preferências.
Organização: Quando sabemos o que perceber, temos que reunir os estímulos em grupos para dar-lhes um significado. 
 De acordo com os princípios da Gestalt, a organização de estímulos não é aleatória, ela segue um critério específico.
Interpretação: quando temos organizados todos os estímulos selecionados, damos um significado para eles, concluindo o processo de percepção. O processo de interpretação é modulado por nossa experiência e expectativas.
O processo perceptivo ou processo perceptual é o método pelo qual as pessoas tomam as informações, ou estímulos, a partir do ambiente e criam significado ou reação aos estímulos. Processo perceptual é uma função contínua do cérebro. As pessoas podem não estar cientes dos passos reais do processo, porque é automático e instantâneo.
Há 8 etapas para o processo de percepção: estímulos ambientais, atenção aos estímulos, imagem da retina, transdução, processamento neural, percepção, reconhecimento e ação.
 Conceitos básicos da percepção:
Objeto distal: é do mundo externo 
Meio informacional: meio que a informação chega Estímulo proximal: quando a informação chega no órgão do sentido 
Objeto perceptual: o próprio objeto
 O estado psicológico de quem recebe o estímulo
 Experiências anteriores  bem sucedidas ou fracassadas no passado. 
 Motivações, emoções, expectativas e pressupostos  quando se espera dor, pode-se perceber mais.
 Aprendizagem perceptiva  imagem corporal (adolescentes que crescem rapidamente e membro fantasma)
 Aspectos situacionais  percepção depende da situação 
 uma pessoa ouvindo uma voz sussurrada em casa
 uma pessoa ouvindo uma voz sussurrada em um cemitério.
Tipos de Percepção:
Percepção do espaço: habilidade para entender as relações com o entorno. Está relacionada à percepção tátil e cinestética.
Percepção do formato: a habilidade para recuperar informações sobre os limites e aspectos de um objeto. Está relacionada à percepção visual e tátil.
Percepção vestibular : a capacidade para interpretar a força de gravidade de acordo com a posição relativa da cabeça e do chão. Ajuda a manter o equilíbrio e controle de nossa postura. Está relacionada à percepção auditiva.
Percepção térmica: a habilidade para interpretar a temperatura da superfície em nossa pele. Está relacionada à percepção tátil.
Nocipercepção ou percepção da dor : a capacidade para interpretar estímulos de temperaturas muito altas ou muito baixas, além da presença de químicos nocivos ou estímulos de alta pressão. Está relacionada à percepção tátil e à termopercepção.
Coceira ou percepção de coceira : a habilidade para interpretar estímulos nocivos em nossa pele, que causam coceira. Está relacionada à percepção tátil.
Propiocepção: a habilidade para interpretar informação sobre a posição e o estado dos músculos e tendões, que permite ter conhecimento da postura e em que área está cada parte do corpo. Está relacionada à percepção vestibular e tátil.
Percepção interoceptiva: a capacidade para interpretar as sensações que indicam o estado dos órgãos internos.
Percepção do tempo: a habilidade para interpretar alterações em estímulos e ser capaz de organizá-los no tempo.
Percepção cinestética: a habilidade para interpretar informações sobre o movimento e a velocidade dos entornos e do próprio corpo. Está relacionada à percepção visual, do espaço, do tempo, tátil, interoceptiva, propioceptiva e vestibular.
Percepçãoquimiossensorial: a habilidade para interpretar substâncias químicas dissolvidas na saliva, resultando em gostos fortes. Está relacionada à percepção gustativa.
 
O Enfoque Cognitivo em Percepção de Pessoas:
 Esquemas sociais (coleção interligada e organizada de crenças e sentimentos acerca de algum aspecto do mundo)
A primariedade na formação de impressão de pessoas:
A primeira impressão tende a se manter 
Tudo que confirma a opinião do indivíduo tende a ser percebido
Fatores que afetam a percepção 
A sensação  base para a percepção 
Características do estímulo:
intensidade (percebe-se melhor quanto maior a intensidade)
dimensão (percebe-se melhor quanto maior o tamanho do estímulo) 
mobilidade (percebe-se melhor estímulos que são móveis)
cor (amarelo destaca-se em relação ao cinza)
frequência (a monotonia nos “desliga”)
forma (percebe-se melhor sinais bem delineados)
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.
O eixo central é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.
A adaptação, definida por Piaget, como o desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando os estágios de desenvolvimento. 
Na medida em que participamos ativamente dos acontecimentos, assimilamos mentalmente as informações sobre o ambiente físico e social e transformamos o conhecimento adquirido em formas de agir sobre o meio.
Quando transformamos o conhecimento assimilado em uma nova forma de ação, realizamos uma acomodação entre o nosso organismo nos aspectos físico e mental e o ambiente no qual vivemos.
Através de assimilações e acomodações constantes e contínuas, cada indivíduo organiza sua noção da realidade, seu próprio conhecimento.
Piaget descreve estágios de desenvolvimento numa sequência constante, sem definição de idades rígidas, entendendo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. 
Estágio sensório-motor
Estágio pré-operatório
Estágio das operações concretas (operatório concreto)
Estágio das operações formais (operatório formal)
Estágio sensório-motor (mais ou menos de 0 a 2 anos): 
A atividade intelectual é de natureza sensorial e motora. 
Não tem função semiótica (não há representação mental dos objetos, a ação é direta sobre eles). Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro. 
A criança possui apenas sensações internas - prazer, dor - mas depois é capaz de acompanhar com o olhar um objeto que se desloque no seu campo visual. 
Lentamente vai reconhecendo a autonomia dos objetos e reconhecendo-se diferente deles. O pensamento como representação interiorizada ainda não existe. 
No final deste período, a criança apresenta as seguintes características cognitivas: 
a) é capaz de conhecer as coisas sem atuar diretamente sobre as mesmas; 
b) procura-as quando não as encontra no seu campo visual (noção de permanência dos objetos);
c) evoca no presente uma atividade passada (noção de sucessão temporal dos acontecimentos e de certa relação de causalidade); 
d) aparece a linguagem, ou função simbólica (18/24 meses).
Estágio pré-operatório: mais ou menos de 2 a 6 anos
Desenvolve a capacidade simbólica. 
Desenvolve a inteligência representativa, ligada à aquisição da linguagem. 
Desenvolve a capacidade de representar qualquer coisa por meio da linguagem, do gesto simbólico, da imagem mental, etc. (Função Simbólica). 
A partir deste momento, a criança está em condições de atuar sobre os objetos de maneira organizada. 
Ainda permanece, no entanto, num estado de confusão entre o mundo objetivo e o subjetivo. 
Este período caracteriza-se pelo (a): 
Egocentrismo: a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro. 
Desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; 
Irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
Estágio das operações concretas (operatório concreto): mais ou menos dos 7 aos 11 anos
Organização mental integrada. Piaget fala em operações de pensamento.  
É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso.
A flexibilidade de pensamento permite várias aprendizagens. 
É a fase do verdadeiro raciocínio na criança, graças à aquisição de uma nova possibilidade: a criança não se fixa apenas àquilo que percebe, mas mostra-se capaz de efetuar operações mentais reversíveis, ou seja, de reviver um processo não apenas na ordem em que ocorreu, mas também na sua ordem inversa. 
Apesar destes avanços ela ainda tem a necessidade de recorrer à concretização dos seus pensamentos, o que não a deixa resolver problemas enunciados apenas em termos verbais. 
Estágio das operações formais (operatório formal): mais ou menos de 12 anos em diante
Ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. 
O adolescente não precisa mais de objetos e fantasias para a resolução de um problema e se utiliza mais de pensamentos abstratos. 
A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É capaz de inferir as consequências.
Início dos processos de pensamento hipotético-dedutivos. Com o pensamento formal é capaz de extrair conclusões de puras hipóteses e não apenas de observações do mundo exterior. Por volta do 15/16 anos é capaz de formular teorias  sobre qualquer assunto e é influenciado pela linguagem formal. 
Amadurecimento das características da vida adulta. 
A maneira como o adolescente raciocina sobre si mesmo, sobre seus relacionamentos pessoais e sobre o caráter de sua sociedade tem como fonte comum o desenvolvimento de uma estrutura lógica que Piaget chama de operação formal
O adolescente tem conceitos matemáticos e filosóficos
Questionamento nos âmbitos escolares e familiares.
É capaz de pensar no futuro, interpreta situações sociais.
Tem condutas desafiadoras, o que marca a passagem da infância para a vida adulta.
Para Piaget, o adolescente que não consegue adquirir tais conhecimentos, não se estruturou, isto é, não conseguiu desenvolver seus conhecimentos nos outros períodos do desenvolvimento.

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