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Processo de Percepção e Operações Sensoriais

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O que diferencia a atenção da estrutura dos estímulos externos que chegam ao indivíduo, dos fatores referentes à atividades do próprio sujeito, da estrutura do campo interno? E qual a sua influência na definição do foco de atenção. 
Os aspectos determinantes da atenção, apresenta dois grupos de fatores que garantem o caráter seletivo dos processos psíquicos, determinando sua orientação, seu volume e sua estabilidade. No primeiro, estão os motivos que representam a estrutura dos estímulos externos do campo exterior, que rodeiam o indivíduo. O segundo, se constitui pela estrutura dos estímulos internos, que representam a atividade do próprio sujeito, o campo interno, e são influenciados pelos interesses, necessidades e objetivos do sujeito. Assim, um homem que tenha interesse por futebol poderá distinguir, dentre todos os estímulos que lhes chegam, aquele que se relaciona ao esporte. Nesse caso, o interesse é o que faz que algum sinal seja o dominante, enquanto os outros se tornam secundários, muitas vezes, a atenção se molda a partir da necessidade de sobrevivência, isto é, atenção a algum cheiro de alimento, ao som de um carro em alto velocidade. 
A partir da explicação anterior explique como ocorre o processo de percepção e qual a sua importância para que o ser humano identifique os estímulos do meio. 
A percepção é a função cerebral que permite ao indivíduo organizar e interpretar as impressões sensoriais, de forma a atribuir significado ao meio envolvente, a partir de um histórico de vivencias passadas. O seu processo consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas, podendo ou não depender de alguma informação proveniente da memória. Esta atividade cognitiva ocorre devido aos órgãos dos sentidos que veiculam as informações obtidas. Os órgãos receptores detectam e recebem o estimulo, processo designado por sensação. Em seguida, esse estímulo é traduzido em impulsos nervosos que são conduzidos ao cérebro, onde são processados. Podemos tomar como exemplo a motivação para o estímulo, as experiências que tivemos anteriormente, o maior ou menor conhecimento e entendimento do estímulo, a natureza social e a expectativa. No entanto, sua importância se faz, à medida que adquirimos novas informações a nossa percepção em relação a um determinado assunto vai-se alterando. Contudo, é de salientar-se que mesmo na ausência de alteração do estímulo, a sua interpretação poderá variar, por influência das experiências presenciadas pelo sujeito. Assim, após a chegada da informação ao cérebro, vão-se estruturar e organizar continuamente as representações do mundo. É nele que se dá sentido ao que vemos, ouvimos e sentimos, dado que a informação proveniente dos órgãos sensoriais é processada no cérebro, estrutura do sistema nervoso na qual os estímulos ganham sentido e significado. A percepção representa um processo cognitivo único. Pois, está relacionada com acontecimentos observáveis no momento presente, nascendo a partir de um estímulo proveniente do exterior.
Existem 4 papéis desempenhados pelos sentidos no processo de percepção. Apresente todos eles e faça uma breve descrição de sua função.
1-Detecção: em cada órgão sensorial há uma única célula ou um grupo de células especializadas que captam estímulos do meio. Há um receptor presente em cada sentido, que é o elemento da detecção. Cada órgão do sentido apresenta um tipo de célula sensorial diferente, porém, elas funcionam de maneira muito semelhante. Ao serem estimuladas, ocorre uma alteração na permeabilidade da membrana plasmática da célula sensorial, gerando impulso nervoso que chegam até o sistema nervoso central, onde serão interpretados. Ex: olho um bife fritando, (estímulo que atinge o olho e o cheiro que chega às narinas, geram impulso que serão interpretado como sensações visuais e olfativas). Quem vê e cheira não são os olhos e o nariz, e sim o cérebro.
2-Transdução: é a transformação dos estímulos físicos ou químicos em potencial elétrico pelos receptores sensoriais. Portanto, os receptores sensoriais convertem a energia que entra em sinais eletroquímicos que o SN usa para a comunicação. Ex: na orelha, as ondas de pressão sonora são convertidas em sinais elétricos.
3-Transmissão (modulação): através de nervos periféricos, as informações que foram decodificadas chegam ao sistema nervoso central (na medula ou no encéfalo). No córtex cerebral, em regiões específicas, ocorrem o conhecimento sobre o mundo externo e sobre o nosso próprio corpo. 
4-Processamento de informações: processo que organiza as sensações do corpo e do meio ambiente, fazendo com que seja efetivamente possível usar o corpo nesse ambiente. Este processo lida com a forma como o cérebro integra as informações obtidas a partir de múltiplo estímulos sensoriais.
Quais são as operações sensoriais? Explique.
As operações sensoriais são: Detecção, Transdução, Transmissão e Processamento de informações. 
O complexo processo perceptivo depende tanto dos sistemas sensoriais quanto do cérebro. Nosso corpo é equipado com sistemas especializados de coleta de informações, denominados sentidos ou sistemas sensoriais, que registram mudanças de energia ao nosso redor, estes desempenham quatro papéis na percepção.
Detecção – O receptor (célula ou conjunto de células) reage a um tipo de energia/estímulo dentro de uma estreita faixa de estímulos.
Transdução – Os receptores convertem a energia que chega em sinais eletroquímicos.
Transmissão – Os sinais eletroquímicos, uma vez convertidos, são transmitidos a regiões específicas do cérebro.
Processamento de informações – Regiões específicas do cérebro processam a informação que chega, transformando-a em um “dado psicológico”.
Explique o funcionamento do registro de informações na memória a partir da figura a seguir:
A informação entra do ambiente físico entra nos registros sensoriais pelos nossos sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato). Este conjunto de registros é referido, coletivamente, como memória sensorial. Esses registros são locais de armazenamento temporário das informações sensoriais até elas poderem ser consideradas, reconhecidas e transportadas pelo sistema de memória. A informação sensorial que não é levada em consideração é rapidamente esquecida. A informação, em cada registro que consideramos, segue adiante para ser reconhecida e entra no segundo estágio: a memória de curto prazo, que é comparável à nossa percepção consciente. O processamento descendente (usar a informação armazenada na memória de longo prazo) orienta essa codificação do input sensorial da memória sensorial para a de curto prazo. Se considerada e estudada, a informação na memória de curto prazo será codificada na de longo prazo, onde será armazenada para uso posterior. Se não for considerada, a informação será esquecida. Para usar a informação armazenada na memória de longo prazo, nós a levamos de volta para a de curto prazo (um processo chamado de recuperação). Se não pudermos recuperar essa informação, dizemos que ela foi esquecida.
A partir da afirmação anterior apresente o conceito de sensação e qual a sua importância para o nosso convívio na sociedade.
A sensação pode ser definida como um processo na qual o sistema nervoso e os receptores sensoriais representam a energia recebida pelos estímulos que se encontram ao nosso redor. Em outras palavras, sensação é o processamento realizado pelo cérebro primário da informação recebida através de algum dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). A sociabilidade constitui o ser humano do início ao fim de sua vida. Relacionar-se com outras pessoas é uma necessidade constante para o bem-estar psíquico e também físico. A solidão adoece. O encontro enriquece. A vida em grupo possibilita crescimento, aponta oportunidades, consola nos momentos difíceis. Mas nem sempre a convivência é simples. Conviver é o desafio de encontrar harmonia nas relações, equilibrando planos compartilhados com visões de mundo diferenciadas. Nesse aprendizado diário, momentos de alegriase alternam com pequenas discussões, que às vezes abalam o relacionamento com a família, com os amigos, com o companheiro ou companheira. Apesar dos altos e baixos nas relações interpessoais, o ser humano precisa do contato com o outro para viver bem.
Quais são os tipos de atenção e suas tipologias? Explique. 
Atenção concentrada: caracterizada pela concentração do cérebro em apenas uma atividade, excluindo todos os estímulos ao redor. Essa atenção é usada quando focamos em apenas um objeto de trabalho. Pode ser observada como exemplo prático ao assistir uma aula e voltar toda a atenção para o professor para entender a matéria.
Atenção alternada: seguindo o exemplo de uma sala de aula, considere que a pessoa tenha recebido uma mensagem em seu celular; ao desviar a atenção para o aparelho, sua atenção foi alternada. Esse tipo de atenção é usado constantemente ao dirigir, quando o indivíduo deve estar atento à direção, placas e sinais de trânsito.
Atenção sustentada: é a habilidade de manter-se focado durante uma atividade contínua e repetitiva. A mente consegue focar-se em uma mesma tarefa durante um longo período, sem se distrair.
Atenção seletiva: este tipo de atenção é consciente, ou seja, acontece quando escolhemos onde a mente deve permanecer focada, excluindo as distrações. Graças à atenção seletiva, pode-se ouvir o que o professor explica, mesmo com os colegas conversando durante a aula, por exemplo.
Existem duas tipologias de atenção: a Involuntária, que é rápida, independe de controle ativo do sujeito (não é consciente) e, portanto, é difícil de suprimir ou ignorar. Ex: tocar um instrumento ou falar uma língua estrangeira. 
Arbitrária: demonstra a capacidade de homens e mulheres terem a habilidade de mudarem arbitrariamente o foco de atenção de forma rápida. Ora em um sujeito, ora em outro, mesmo que externamente tudo permaneça igual, a capacidade humana permite mudar o foco constantemente. Está presente apenas na humanidade, não sendo identificada em outros animais. 
Explique o conceito de linguagem a partir da afirmação a seguir: “Quando estudamos a linguagem humana estamos nos aproximando do que se poderia chamar de ‘essência humana’, as qualidades da mente que são, pelo que sabemos até agora, exclusivas dos humanos”.
Todo conhecimento que existe em nós mesmo e no mundo, sempre foram nos passado pela linguagem. É aprendendo a falar que crescemos, conhecemos o mundo, conhecemos as pessoas e por fim conhecemos a nós próprios. Estamos tão habituados e introduzidos na linguagem, da mesma forma que nos encontramos no mundo. Todos os nossos conhecimentos pessoais ou do mundo, já estão precedidos pela interpretação proporcionada pela linguagem, a essa integração com o mundo. Trata-se de um sistema de princípios, condições e regras que são elementos ou propriedades de todas as línguas humanas. Esse sistema seria o resultado de um longo processo de evolução biológica, que constituiria a essência da linguagem humana. Esta gramática universal seria, portanto, uma estrutura anterior ao aprendizado de qualquer gramática específica, pertencendo a um estágio inicial do cérebro. Ela não se identifica a nenhuma linguagem particular, mas é subjacente a todas as línguas possíveis. Se a linguagem é aprendida a partir da interação social e por ela condicionada, ou é produto da relação entre o ambiente e as estruturas mentais geneticamente herdadas é algo que ainda não podemos afirmar com certeza. Tal questão permanece guardada como um fascinante segredo sobre sua origem.
Existem cinco estudos principais sobre inteligência na Psicologia da Aprendizagem.
1- Estudos Tradicionais
Alfred Binet (1905) – buscava mensurar a idade intelectual, obtida a partir de testes psicológicos e escolares das crianças, e comparava com a sua idade cronológica para se obter uma média. (Quociente intelectual - QI)
Charles Spearman – formulou o conceito de inteligência geral (g), que além desta, haveria inteligências especificas (s). O fator g, componente de inteligência, seria uma aptidão geral ou global que incide no sucesso e no bom rendimento.
Louis Leon Thurstone – acreditava em capacidade diversas utilizadas de acordo com a natureza do problema a ser resolvido, destacando as 7 aptidões mentais primárias: compreensão verbal, fluência verbal, numérica, espacial, memória, velocidade perceptual e raciocínio.
Edward Thorndike – classifica três campos para o desenvolvimento da inteligência: inteligência abstrata, inteligência mecânica e inteligência social. 
2- Estudos Interacionistas
Jean Piaget – a inteligência é possível de ser construída a partir da ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento.
Lev Vygotsky – a inteligência pode avançar a partir das novas aprendizagens que o ser humano vai efetivando.
3- Estudos dos processamentos da informação
Reuven Feurstein – o desenvolvimento está voltado para as transformações dos potenciais cognitivos em habilidades racionais para a resolução de problemas.
4- Estudos da inteligência emocional
Daniel Goleman (1946-atual) – apresenta dois tipos de inteligência, de natureza racional e natureza emocional.
5- Estudo das inteligências múltiplas – 
Howard Gardne (a partir dos anos 80) – a inteligência humana deve ser entendida como um conjunto de habilidades, talentos e capacidades mentais, isto permitindo-lhes resolver problemas ou criar produtos que sejam valorizados em cenários culturais.
Sobre o conceito de emoções, podemos afirmar que: “Geralmente surgem frente a situações importantes da vida. Também podemos entender, da mesma forma que a MOTIVAÇÃO, como algo que leva o indivíduo a uma ação”. Explique o conceito de emoções e quais são as suas funções nos dias de hoje.
A emoção é um impulso neural que move um organismo para a ação. É constituída por neurônios e pelo lobo límbico.
A grande função das emoções é a renovação, é restabelecer o equilíbrio do organismo para que este esteja pronto a enfrentar um novo processo, caminho, possibilidades. A raiva, pode servir como forma de defesa, nesse caso há um propósito que é o indivíduo se proteger, se defender diante de uma ameaça, realçando a sua integridade, e isso é positivo. Há também a raiva descontrolada, destrutiva, por impulso e, nesse caso, ser negativa. Nas relações humanas, a raiva é altamente comunicativa, pois é natural as pessoas reconhecerem esse sentimento. Já o medo está ligado a uma possibilidade de ameaça ao organismo, e prepara este para fugir do perigo. O medo é um estado de alerta, quando o indivíduo está sob tensão da suposta ameaça. O permanente estado de medo pode gerar estresse. Ira, sensação de perigo, de injustiça, de humilhação, de ameaça à autoestima, à dignidade; Felicidade, a pessoa experimenta a tranquilidade, o repouso, o entusiasmo e mostra disposição para tarefas imediatas, para marchar rumo às metas; Paixão, uma sensação de descontrole total, não somos donos de nossos atos, entorpecimento; Surpresa, que permite ver mais, aumentando a quantidade de luz na retina; Tristeza, gera um senso de inutilidade, a ausência de alegria, confusão, falta de memória, incapacidade de dormir, desalento, apatia, leva à depressão; Culpa, é o reconhecimento de algo que se fez errado. Há muitas vezes a vontade em se reparar o erro.

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