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Prof. Bruno Cesar C. Ferreira TREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR EM ATLETAS Prof. Bruno Cesar C. Ferreira •O QUE SÃO ATLETAS ? “Esporte é o conjunto de exercícios físicos praticados com método, individualmente ou em equipes” (Ferreira,A.) “Qualquer pessoa que pratica esportes” (Ferreira,A.) “Pessoa que treinou para competir no atletismo” (Webster) FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES: • Fibras musculares, • Cadeia Cinética, • Treino de força, • Adaptação, • Periodização. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira MÚSCULO-: Estrutura e Função: •São mais de 600(*) músculos em todo o corpo. •40%-50% do peso corpóreo. •Grande suprimento sanguíneo •Plástico (extensibilidade, elasticidade, contractibilidade...) •Mutável (força, hipertrofia, resistência...) •Adaptável (*) FUNÇÃO: •Inervação motora •Mobilidade articular •Postura •Estabilização... McArdle,W.(1998) Tavares,O.e Somma,R.(2005) FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Composição estrutural e Química •75% Água •20% Proteínas •5%sais inorgânicos, ATP, AA,carboidratos... •Ventre muscular •Tendões (inserções proximais e distais) FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Tipos de fibras Tipo I Tipo II-a Tipo II-b Coloração Vermelha branca branca Capacidade oxidativa alta moderada Baixa Capacidade glicolitica baixa alta Elevada Resistencia à fadiga elevada moderada baixa Velocidade de condução nervosa baixa rápida Rápida FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR ISOMÉTRICA: Produção de força sem mudança do ângulo articular. ISOTÔNICA: Produção de força com mudança no comprimento real do músculo Concêntrica: Quando há encurtamento muscular. (aproximação das inserções) [+] Excêntrica: Quando há estiramento (Afastamento das inserções) [-] ISOCINÉTICA: Produção de força com velocidade constante. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira CADEIA CINÉTICA (1955) STEINDLER,A. CCA: Segmento distal livremente no espaço. CCF: Segmento distal é fixo. CCF •Mais forças compressivas, •Congruência articular, •Mais funcional (MMII). CCA •Mais forças de decoaptação, •Menor ativação dos mecanorreceptores. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR • Tipos – Isométrico – Dinâmico de Resistência Invariável – Dinâmico de Resistência Variável – Isocinético – Excêntrico – Pliometria FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira • Princípio da Individualidade biológica • Princípio da Sobrecarga FISIOTERAPIA DESPORTIVA “Quanto maior for a exigência do treinamento (carga de treinamento) maior o recrutamento de UMs e portanto maior produção de força.” Prof. Bruno Cesar C. Ferreira “É desejável que o atleta, após uma sessão de treino, esteja cansado. Porém é imprescindível que, após um período de repouso, ele consiga recuperar-se totalmente e esteja em perfeitas condições físicas, bioquímicas e mentais para o treino seguinte.” • Princípio da especificidade do treinamento • Princípio da adaptação dos estímulos FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira • contrações acima de 3 segundos e freqüência mínima de 3 vezes semanais. – uma vez por semana não há aumento de força.(Dionísio,V.2002) • pode ocorrer hipertrofia das fibras do tipo I e II. Treinamento Isométrico • Ocorre aumento de força especificamente nos ângulos treinados. Transferência de 20º para extensão e flexão. – se o número de repetições for maior, pode resultar em maior transferência. – pode-se tirar vantagem da especificidade. não ocorre aumento no desempenho. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento Dinâmico de Resistência Invariável • Não ocorre alteração da carga (pesos livres). • Não há uma combinação ótima entre o número de repetições e de séries, mas sugere-se entre 2 e 10 repetições com 2 a 5 séries. • A freqüência mínima é de 3 vezes semanais. • Melhora o desempenho (corridas, saltos arremessos, etc.). FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento Dinâmico de Resistência Variável • A resistência varia: Utilização de polias, engrenagem, braços de alavanca... • Tem-se mostrado que várias combinações de repetições e séries podem trazer grandes ganhos de força. • O ganho no desempenho acontece, mas depende do tipo de treinamento. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento Isocinético • Velocidade angular constante. • Várias combinações de séries e repetições podem causar aumento de força. • A velocidade constante traz um aumento de força específico para aquela velocidade. • Ocorre melhora do desempenho, desde que a velocidade necessária na atividade tenha sido treinada. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento Excêntrico • Há aumento de força tanto nas contrações concêntrica como na excêntrica (isocinético ou não). • A carga deve ser cerca de 20% maior do que 1 RM. • Melhora do desempenho. • Os ganhos de força isométrica, concêntrica e excêntrica não são maiores do que Dinâmico de Resistência Invariável. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Pliometria • Exercício cíclico: estiramento-encurtamento. – Força e Velocidade – Fase excêntrica – Fase amortização quanto mais curto for o tempo desta fase mais eficiente é o exercício pliométrico (< 3 segundos). – Fase de encurtamento concêntrico FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Adaptações das Fibras Musculares • Hiperplasia – Não há evidências concretas, mas existem indicações de que pode ocorrer. – (número de fibras) • Hipertrofia – Aumento do tamanho e número de proteínas contráteis, sarcômeros. – ocorre após 8 semanas de treinamento. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Adaptações Neurais • A ativação das unidades motoras ocorre primeiro nas fibras de baixo limiar (tipo I) e depois nas de alto limiar (tipo II). • No treinamento de força, todos os tipos são recrutados, podendo haver até uma inibição das de baixo limiar. • Impulso neural aumentado. • Sincronização aumentada das unidades motoras. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Adaptações Bioenergéticas • Mudanças bioquímicas favorecendo a utilização da energia. • Aumentos de Glicogênio e ATP intramusculares. • Capilarização aumentada (após 12 semanas) Adaptações endócrinas Adaptações cardiovasculares FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira OBJETIVO REPETIÇÕES % 1RM FORÇA PURA 1-5 90-100 HIPERTROFIA 6-12 75-85 FORÇA EXPLOSIVA 8-15 60-75 FORÇA-RESISTÊNCIA 15- 30 40-60 TIPOS DE TREINAMENTO (Vianna,J. 1997). FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento em Mulheres • A força da mulher na membro superior é 55,8% do homem médio e no membro inferior 71,9%. • O treinamento nas mulheres não precisa ser diferente dos homens. • A diferença reside nas adaptações endócrinas. • Desordem alimentar. (bulemia / anorexia) • Amenorréia. (44% atletas) • Osteoporose. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Treinamento em crianças FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira Periodização • Forma de treinamento planejado em intervalos regulares de tempo. • Ciclo gradual de especificidade, volume, intensidade, duração e freqüência para atingir habilidades específicas de umesporte • Cada período de tempo tem um objetivo específico. FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof. Bruno Cesar C. Ferreira • MACROCICLO: Plano de treinamento cujo o objetivo é a longo prazo (vários meses). • MESOCICLO: Médio prazo (cerca de 2 meses). • MICROCICLO: Curto prazo (diário ou até 2 semanas). FISIOTERAPIA DESPORTIVA Periodização Prof. Bruno Cesar C. Ferreira • Basicamente a periodização manipula as variáveis volume e intensidade de treinamento. • No início o volume é alto e baixa intensidade. • Com o tempo o volume diminui e a intensidade é aumentada. • Pouco antes de competições a intensidade é diminuída. - polimento FISIOTERAPIA DESPORTIVA Periodização Prof. Bruno Cesar C. Ferreira • Para a Reabilitação os conceitos são os mesmos: – Recursos anti-inflamatórios, relaxamento - – Fortalecimento e alongamento muscular - – Exercícios pliométricos e neuromusculares (proprioceptivos) FISIOTERAPIA DESPORTIVA Periodização
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