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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2 CONCEITOS ............................................................................................... 5 3 EFEITOS FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO FÍSICO ............................ 7 3.1 Fisiologia da contração muscular ......................................................... 7 3.2 Janela de adaptação neural ................................................................. 9 3.3 Adaptações fisiológicas ........................................................................ 9 3.4 Adaptações Cardiorrespiratórias ........................................................ 10 3.5 Adaptações Músculo-ósseo-articulares .............................................. 11 3.6 Alterações no sistema anaeróbio ....................................................... 11 3.7 Intensidade dos exercícios ................................................................. 11 4 RESPOSTA NEUROADAPTATIVAS AO EXERCÍCIO ............................. 12 5 FIBRAS MUSCULARES ........................................................................... 13 5.1 Fibra Tipo I ......................................................................................... 14 5.2 Fibra Muscular do Tipo II .................................................................... 14 5.3 Diferenças entre as fibras do tipo I e tipo II ........................................ 15 6 ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO .............................................. 15 7 PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENRO DESPORTIVO ............................. 16 7.1 Ciclos da periodização ....................................................................... 17 7.2 Tipos de periodização nos treinos ...................................................... 19 8 TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA ......................................................... 20 8.1 Benefícios do treinamento muscular .................................................. 21 9 TREINAMENTO APLICADO AOS ESPORTES COLETIVOS .................. 22 9.1 Benefícios dos Esportes Coletivos ..................................................... 24 9.2 Principais esportes coletivos .............................................................. 24 3 10 TREINAMENTO FÍSICO PARA GRUPOS ESPECIAIS ......................... 27 11 LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS .................................................. 29 11.1 Lesões mais comuns ...................................................................... 30 11.2 Principais causas de lesões provocadas por treinamento .............. 31 11.3 Orientação de primeiros socorros ................................................... 31 11.4 Imobilização .................................................................................... 32 11.5 Tratamento das lesões musculoesqueléticas .................................. 32 11.6 Reabilitação .................................................................................... 33 12 CONCLUSÃO ........................................................................................ 33 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 34 14 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 39 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 CONCEITOS Fonte: atlasdocorpohumano.com Força muscular: Segundo KENNEY, et al (2013), citado por JUNIOR (2018), força muscular é a capacidade que o indivíduo tem de poder levantar ou suportar em algum movimento ou exercício, realizando uma contração dos músculos que estão sendo utilizados. “[…] a capacidade (ou força) é definida como o peso máximo que o indivíduo pode levantar de uma só vez. Isso é conhecido como 1 repetição máxima, ou 1 RM.” Alongamento: É um exercício natural destinado a relaxar os músculos antes e depois de uma atividade física mais intensa. De fácil execução e não competitivo, ele dá maior elasticidade aos músculos, tornando os movimentos mais fáceis e soltos. Flexibilidade: Os pesquisadores FOSS e KETEYIAN (2000), citam que a flexibilidade é dividida em dois tipos, flexibilidade estática e dinâmica, a estática é a amplitude do movimento ao redor de uma articulação e pode ser medida com um instrumento denominado flexímetro. A dinâmica define-se como a oposição ou a resistência de uma articulação ao movimento, são forças que se opõem ao movimento por meio de qualquer amplitude, e não apenas a amplitude em si. Porém BARBANTI (2003), defende a ideia que a flexibilidade é a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude de movimento adequada. 6 Ciclo alongamento e encurtamento (CEA): Os músculos do nosso organismo são formados por fibras musculares, com tendões nas extremidades. Os treinamentos provocam uma intensa contração no músculo, ou seja, primeiro há um alongamento e em seguida um encurtamento. Exercícios de alongamento comumente são realizados com o objetivo de melhorar ou manter a flexibilidade e amplitude articular, assim como diminuir os riscos de lesões e possivelmente melhorar o desempenho atlético (ABDLAH, 2010, apud JUNIOR, 2018). Resistência a fadiga: Resistência a fadiga é a capacidade de um material suportar a estes carregamentos cíclicos com um mínimo de redução na resistência nominal por um maior número de ciclos. Resistência muscular: É a capacidade de um músculo ou grupo de músculos para exercer repetidamente a força contra a resistência. Potência aeróbia: De acordo com FRANCHINI (2002) A potência anaeróbia pode ser definida como o máximo de energia liberada por unidade de tempo. Potência anaeróbia: Anaeróbico é um adjetivo relacionado com a anaerobiose (a vida que se leva num âmbito que carece de oxigênio). Entende-se por exercício anaeróbico toda a atividade física de curta duração, mas de grande intensidade, durante a qual o metabolismo dos músculos não recorrer ao oxigênio na troca de energia. Com isto em mente, podemos indicar que a potência anaeróbica é o poder do ser humano em executar uma atividade. Potência muscular: Caracterizada como a taxa de realização de trabalho em determinado período, mais especificamente, o produto da força pela velocidade. Capacidade cardiorrespiratória: É definida como a capacidade de realizar exercício dinâmico de intensidade moderada a alta, com grande grupo muscular, por longos períodos. A realização de tal exercício depende do estado funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e músculo esquelético. Diabetes: De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Doença cardiovascular: É um termo genérico quedesigna todas as alterações patológicas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos. No termo inclui-se a https://conceitos.com/alongamento/ https://conceito.de/troca https://conceito.de/mente https://conceito.de/poder https://conceito.de/ser 7 doença cardíaca coronária (doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o coração), a hipertensão e a arteriosclerose. Um dos mais importantes fatores de risco de doença cardiovascular é a hipertensão (tensão arterial elevada). Capacidade de jogo: As ações técnicas e táticas, empregadas de maneira racional durante o jogo, de modo que venha a resolver as situações e os problemas existentes no jogo, que estão em mudança permanente. 3 EFEITOS FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO FÍSICO Fonte: trabalhosparaescola.com.br 3.1 Fisiologia da contração muscular Antes que ocorra o ato da contração muscular, um comando motor neural, vindo do encéfalo, viaja por axônios e motoneurônios, levando a informação nervosa do sistema motor para os músculos específicos (até a fibra muscular). (Este fato ocorre em qualquer músculo). No músculo temos as fibras musculares, onde estão presentes os sarcômeros (que são as menores unidades contráteis musculares), formados por actina e miosina. Encontramos também fibras e células musculares e dentro das fibras musculares as miofibrilas. 8 As miofibrilas compõe unidades contráteis do músculo, que são os sarcômeros. Quando o músculo alonga, o sarcômero se alonga, quando o músculo se contrai, o sarcômero se contrai. A fibra muscular é a responsável pelo ato motor, mas quem envia o comando é o sistema nervoso (SNC), através dos motoneurônios. A terminação nervosa libera acetilcolina que nada mais é que uma substância química, que transmite o ato do comando motor para a célula muscular, através de abertura de canais na fibra muscular, onde o sódio (também uma substância química) entra através de uma fenda na membrana, fazendo com que a polaridade da célula mude, produzindo assim a contração muscular. A informação transmitida pelo motoneurônios até a célula, é chamada de transmissão eletroquímica. Ou seja, haverá uma carga elétrica negativa dentro da célula (no neurônio em repouso) e do lado de fora positiva. Existem canais de abertura para o sódio que irá ingressar para dentro deste neurônio invertendo o valor intracelular e extracelular, gerando um impulso nervoso, (comando nervoso) que irá ser produzido e conduzido pelo axônio- neurônio até as extremidades do axônio neurônio, onde estão as fibras musculares. Esta é uma forma de transmissão do comando nervoso. Em resumo: Quando o neurônio motor está finalizado, com sua placa motora terminal, em contato com a fibra muscular, ele irá então transmitir esta informação nervosa para a fibra muscular através da liberação de acetilcolina, que abre os canais de cálcio pela parede da membrana da fibra muscular. Estes canais sendo abertos, ocorre o ingresso de sódio para o interior da fibra muscular e através do retículo sarcoplasmático, esta inversão da carga centrada do sódio, se perpetuará e se deslocará por toda fibra muscular. Ao se deslocar pela fibra muscular liberará Ca+, que será fundamental pelo mecanismo de contração muscular. Observação: A falta ou deficiência do organismo em produzir os elementos químicos (cálcio e sódio) podem levar a fadiga muscular. Importante ressaltar que, no músculo esquelético, a entrada de Ca2+ oriundo do meio extracelular parece não ser fundamental para a contração muscular, diferente do que ocorre no músculo cardíaco. (TIDBALL, 2005, apud LIMA, 2017). 9 3.2 Janela de adaptação neural Na medula espinha, temos um ramo nervoso e deste ramo um axônio de neurônio motor (motoneurônio), que se ramifica em quatro partes que irão inervar ou levar comando motor para quatro fibras musculares. Quando temos quatro fibras sendo inervadas por um neurônio motor (por exemplo), temos o que chamamos de unidade motora. A partir destas informações podemos entender como funciona a janela de adaptação neural. Ou seja, uma vez o SNC aprende a recrutar cada vez mais unidades motoras em um determinado exercício, maior será o recrutamento de fibras musculares, levando assim ao aumento da força muscular. A janela de adaptação neural ocorre cerca de três a quatro meses de treinamento. Este tempo irá depender do organismo de cada indivíduo. O SNC durante o treinamento em iniciantes também irá ser treinado para recrutar cada vez mais fibras musculares, para ganho de força muscular, devido a sincronização dos treinos, lembrando que o volume muscular continua o mesmo. Quando esta janela se fechar, o indivíduo conseguirá obter hipertrofia muscular, pois a partir deste ponto o grupamento muscular terá força o suficiente para tal. 3.3 Adaptações fisiológicas Segundo GUYTON e HALL (2008), mesmo com uma dieta rica em carboidratos e das grandes reservas de glicogênio muscular para o desempenho atlético máximo, não significa que apenas os carboidratos sejam utilizados pelo músculo para fins energéticos, significa apenas que os carboidratos são utilizados preferencialmente. O exercício físico é capaz de proporcionar efeitos positivos de modo agudo, ou seja, alterações durante ou em algumas horas após o esforço realizado. Dentre elas, destacam-se diminuição da frequência cardíaca de repouso, hipotensão arterial, diminuição da glicemia, melhora no perfil lipídico e bem- estar psicológico (BIELEMANN et al, 2014, apud CABYSTANY, 2018). Adaptações Metabólicas: Aumento da capacidade do sistema oxidativo das células musculares, especialmente das de contração lenta. 10 Redução da produção de lactato durante a realização de esforços físicos a uma dada intensidade. Potencialização da utilização dos ácidos graxos livres (AGL) como substrato energético na realização dos esforços físicos a uma determinada intensidade, permitindo poupar o glicogênio muscular. Aumento da atividade metabólica geral, tanto durante a realização dos esforços físicos quanto em condições de repouso. Aumento da sensibilidade à insulina a aceleração do metabolismo das lipoproteínas no plasma, reduzindo os níveis de triglicerídeos e, em menor grau, do colesterol ligado às lipoproteínas de baixa e de muito baixa densidade. Eliminação do excesso de reserva adiposa, além do favorecimento de distribuição de gordura corporal que venha a favorecer a um padrão mais saudável. 3.4 Adaptações Cardiorrespiratórias Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do miocárdio mediante a redução da frequência cardíaca e da pressão sanguínea. Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da frequência cardíaca. Aumenta a diferença arteriovenosas de oxigênio, como resultado da distribuição mais eficiente do fluxo sanguíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio. Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos. Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do corpo. Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da frequência respiratória. 11 3.5 Adaptações Músculo-ósseo-articulares Aumenta o número e a densidade dos capilares sanguíneos dos músculos esqueléticos, oferecendo ainda maior incremento em seus diâmetros durante a realização dos esforços físicos. Eleva o conteúdo de mioglobina dos músculos esqueléticos e aumenta a quantidade de oxigênio dentro da célula, o que facilita a difusão do oxigênio para as mitocôndrias. Melhora a estrutura e as funções dos ligamentos, dos tendões e das articulações. 3.6 Alterações no sistema anaeróbio Aumentos nos níveis dos substratos anaeróbios em repouso;Aumentos na quantidade e na atividade das enzimas-chave que controlam a fase anaeróbia do fracionamento da glicose; Aumentos na capacidade para suportar os níveis de ácido láctico sanguíneo durante o exercício máximo (explosivo) após treinamento anaeróbio. Devido aos maiores níveis de glicogênio e das enzimas glicolíticas. A depressão é uma doença psíquica que, além de afetar o emocional do indivíduo, afeta também o seu funcionamento fisiológico. (MATTOS, 2004, apud PODOLAN, 2018). 3.7 Intensidade dos exercícios A intensidade dos exercícios irá depender da avaliação realizada anteriormente pelo educador físico. Porém a monitorização poderá ser realizada através da utilização da mensuração da frequência cardíaca. O consumo máximo de O2 significa fisiologia do exercício, o máximo de oxigênio que as células de uma pessoa são capazes de captar, transportar e utilizar durante um exercício de intensidade máxima. O tradicional critério de avaliação da capacidade cardiorrespiratória é a medida direta do consumo máximo de O2, mas podemos medi-lo indiretamente, e os 12 resultados são consistentes. Para a avaliação da capacidade cardiorrespiratória os valores de VO2 máx. são expressos com relação ao peso corporal ml (kg.min-1) ou (ml/kg/min.). O VO2max pode ser utilizado de forma absoluta e relativa. As fórmulas utilizadas nos protocolos dos testes apresentam ambos os resultados, e podemos transformá-los. Exemplo: Peso = 80 kg VO2max = 35 ml (kg. Min) –1 Qual o valor relativo? VO2máx min –1 = Peso kg x VO2max ml (kg. Min) -1 1000 VO2máx = 80 x 35 = 2800 = 2,8 l.min-1 1000 1000. 4 RESPOSTA NEUROADAPTATIVAS AO EXERCÍCIO Fonte: academiaexito.com.br O exercício físico promove uma série de adaptações favoráveis à aquisição de um funcionamento cada vez mais aperfeiçoado por parte do músculo esquelético. Este aprimoramento funcional, por sua vez, pode ser visualizado por meio da avaliação das respostas neurofisiológicas. 13 As respostas adaptativas neurofisiológicas caracterizam- se principalmente, pelo aprimoramento da relação entre os estímulos provenientes do sistema nervoso central e o recrutamento de unidades funcionais de movimento, as unidades motoras. O aumento da força promovida predominantemente pelo treinamento com pesos é a principal resposta neurofisiológica que ocorre como adaptação ao exercício, estando diretamente relacionada à aquisição de uma maior coordenação intramuscular e intermuscular. As adaptações morfológicas e neurofisiológicas frente às específicas respostas que o músculo esquelético apresenta diante de certos tipos de atividade, pouco se relata na literatura quais são as adaptações neurofisiológicas provocadas pelo treinamento com exercícios de caráter aeróbio. No entanto, esse percalço pode estar relacionado ao fato de o referido treinamento não proporcionar significativos incrementos de força e potência muscular, que são consideradas as principais respostas a serem evidenciadas com a realização do exercício físico. As adaptações neurofisiológicas promovidas por atividades como corridas de média e longa distância, são expressas por um maior grau de aperfeiçoamento na coordenação intermuscular, que, por consequência, acarreta elevados níveis de economia de movimento e esforço. 5 FIBRAS MUSCULARES Fonte: musculacaoefitness.com.br 14 5.1 Fibra Tipo I As fibras do tipo I, ou lentas oxidativas, possuem coloração vermelho-escuro, devido à grande vascularização e alto conteúdo de mioglobina e citocromos. Rica em mitocôndrias, além de possuir um diâmetro menor. Estão presentes em músculos como os multifidos, abdominais e dorso- flexores. Este tipo de fibra muscular, encurta-se com relativa lentidão e geram energia predominantemente através do metabolismo aeróbico. São mais resistentes à fadiga e bem apropriadas para o exercício aeróbio prolongado e que exijam maior resistência, como corrida em distância, ciclismo ou natação. Exercícios de equilíbrio treinam este tipo de fibra, bem como o apoio unipodal. Durante um período contínuo e prolongado de treinamento aeróbio, ocorrem modificações quanto ao perfil das fibras musculares. As fibras de contração lenta (tipo I) do músculo quadríceps femoral tornam-se 7% a 22% maiores que as de contração rápida (tipo IIb). A proporção de fibras musculares do tipo I aumenta com o treinamento de endurance crônico (ANDERSEN, et al, 2000, apud OLAERTE, 2017). 5.2 Fibra Muscular do Tipo II Também chamadas de fibras fásicas. Nas fibras deste tipo, a energia é gerada através de processos anaeróbicos para contrações rápidas e vigorosas. São rotuladas como fibras de grande velocidade de encurtamento e altas propriedades. Importantes contribuintes para o sucesso na execução de manobras que exijam contração muscular rápida e forte, como correr em velocidade ou saltar. Possuem um número reduzido de mitocôndrias, uma capacidade limitada de metabolismo aeróbio e poucos capilares. Esses fatores contribuem para que essas fibras possuam baixa resistência à fadiga, se comparadas com as fibras do tipo I. No entanto, são ricas em enzimas glicolíticas, que proporcionam uma grande capacidade anaeróbia, requerida em atividades que necessitam de uma fonte de energia rápida. Podem ser subdivididas em dois tipos: Tipo IIA: fibra que possui características intermediárias (aeróbias e anaeróbias); Tipo IIB: fibra que possui maior potencial anaeróbio do que aeróbio. 15 5.3 Diferenças entre as fibras do tipo I e tipo II Após elencar todas características da fibra muscular tipo 1 e da fibra muscular tipo 2, achei interessante apontar as diferenças entre elas. Então aqui vou citar algumas diferenças entre as fibras de contração rápida e as fibras de contração lenta: Fibras de contração rápida são 2x maiores que fibras de contração lenta, por isso a potência máxima de contração que ela pode ser alcançada continua sendo 2x maior do que as fibras de contração lentas. Fibras de contração rápida são fibras organizadas para potência e velocidade que necessitam de potência elevada. Fibras de contração lenta são fibras organizadas para resistência, para gerar energia aeróbica. Fibras de contração lenta possuem mais mitocôndrias, e também mioglobinas que vão se combinar com o oxigênio na fibra, aumentando a difusão do mesmo. Fibras de contração lenta permitem uma força de contração prolongado por muitos minutos ou horas. 6 ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO Fonte: emagrecendocomdicas.com 16 A atividade física envolve qualquer movimento corporal causado por uma contração muscular que resulta num gasto de energia. GUISELINI (2004), acrescenta que a atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, sendo, portanto, voluntário, e resultando em gasto energético maior do que os níveis de repouso, tendo comportamento biopsicossocial, como exemplo: jogos, lutas, danças, esportes, entre outros. Caracterizada também, por atividades físicas de lazer, deslocamento, domésticas e no trabalho. Para (BARBANTI, et al (2002), atividade física refere-se a qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética em que resulta um aumento substancial de gasto energético basal. Exercício físico por sua vez, é uma sequência sistematizada de movimentos, que são executados de maneira planejada, repetitiva e deve ser realizado sempre com o auxílio de um profissional capacitado, pois somente ele poderá determinar a intensidade ideal, a duração, as cargas e o objetivo de acordo com o perfil e o estado físico da pessoa. Um dos principais objetivos do exercício físico, é aumentar o nível de condicionamento físico de quem o pratica. 7 PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENRO DESPORTIVO Fonte: cfnobrasil.com.br 17 A periodização é a divisão da preparaçãodo atleta em elementos estruturais (ciclos, períodos, fases, etapas, estágios) que se diferenciam um do outro qualitativamente e quantitativamente em conformidade com as leis e princípios existentes de estabelecimento da maestria esportiva (PLATONOV, 2013, apud JUNIOR, 2018). A periodização do treinamento é definitivamente um dos principais ramos dentro do complexo sistema do Treinamento Desportivo atual e, hoje, é uma das principais condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte. A Periodização oferece um quadro planejado e sistemático das variações dos parâmetros do treinamento, culminando em adaptações fisiológicas que incidem com os objetivos do treinamento (GAMBLE, 2006). O crescente avanço científico principalmente nas áreas das ciências fisiológicas e nos demais ramos que norteiam o conhecimento acerca do sistema do treinamento desportivo provocou grandes mudanças no esporte nos últimos anos. A preparação de atletas de esportes coletivos difere muito daquela executada em modalidades individuais. O nosso corpo se adapta a todos estímulos que recebe e essa condição é a responsável pela nossa sobrevivência, desde os períodos pré-históricos, já que nossos antepassados foram submetidos a diversas situações em que, caso não se adaptassem, não sobreviveriam. Com a musculação, acontece a mesma coisa, pois se não trocamos o treino periodicamente, seus resultados estagnam e seu corpo tende a entrar no chamado efeito platô. Reconhecido como o pai da periodização, Matveiev, com base nos sistemas de preparação dos atletas soviéticos, atualizou e aprofundou os conhecimentos desenvolvidos anteriormente, estruturando os fundamentos teóricos de um sistema de treino que se tornou hegemônico (ISSURIN, 2010, apud PASCHOALINO, 2011). 7.1 Ciclos da periodização É de suma importância entender como funcionam os ciclos ao longo de um período determinado. Basicamente eles estão divididos em macrociclo, mesociclo e microciclo. https://news.gympass.com/efeito-plato-como-evitar/ 18 Macrociclo: Podemos dizer que o macrociclo abrange o objetivo principal do atleta, ou seja, aquilo que ele quer alcançar ao longo do treinamento. Um exemplo simples é um time de futebol que deseja conquistar o campeonato nacional. Para alcançar esse objetivo, ele deve fazer um planejamento (macrociclo) com duração de aproximadamente um ano. Geralmente, o macrociclo é dividido em três fases: preparatória, competitiva e transitória. Dentro de cada uma delas existem períodos de treinamento menores (mesociclos). Além disso, dentro dos mesociclos há os microciclos. A união de cada um dos estágios é o que vai garantir um treinamento eficiente — indispensável para chegar aos resultados. O treinamento físico e psicológico deve ser desenvolvido simultaneamente, levando em conta que sua periodização deve ser bem elaborada, pois assim, há maiores chances de se otimizar resultados nestes componentes em sua unidade de treino. Enfatizando os componentes citados anteriormente, o atleta irá desempenhar melhorias na aprendizagem, manutenção e aperfeiçoamento psicofísico (BECKER, et al 2002, apud DE SOUZA, 2017). Mesociclo: Enquanto o macrociclo dura aproximadamente um ano, o mesociclo tem um intervalo de cerca de duas a seis semanas. Basicamente, essa fase é dividida da seguinte forma: preparatório geral; preparatório especial; preparação competitiva; treinamento pré-competitivo imediato; transitório. Cada uma das etapas é organizada de acordo com objetivos predefinidos. Por exemplo, na preparação geral, o educador físico deve dar prioridade aos treinos que aumentam as habilidades gerais e motoras. Já no preparatório especial, pode-se desenvolver técnicas mais especializadas. Durante a preparação competitiva, por sua vez, a manutenção do condicionamento, a prevenção de lesões e o aprimoramento tático são essenciais. Microciclo: O microciclo é a menor unidade da periodização. A duração pode ser de uma a quatro semanas, sendo que a união de todos os microciclos é o que dá origem aos mesociclos. A característica deste ciclo é que seus objetivos são de curto prazo. Para isso, o educador físico deverá ajustar a intensidade e a quantidade de treinos de acordo com a capacidade e evolução individual de cada atleta. 19 Dessa forma, é necessário realizar sessões de treinamento (microciclos) que visam melhorias físicas específicas, além do aperfeiçoamento de técnicas e táticas importantes. Entre as principais diferenças entre estes três tipos de ciclos, citamos: o macrociclo é o objetivo principal, (aquele definido junto ao educador físico antes de iniciar as atividades); os mesociclos são os períodos de treinamento que visam um resultado mais específico (ganho de resistência aeróbica, por exemplo). 7.2 Tipos de periodização nos treinos Modelo clássico: Esse modelo foi proposto na década de 50 pelo russo Matveev e ainda é bastante usado. Ele é baseado em três fases: preparatório, competitivo e de transição. Na fase de preparação, o atleta busca sua melhor forma física com um treinamento mais geral, focada em ganhos de força, resistência e agilidade, e do treino específico, em que são trabalhadas características do esporte escolhido. Na fase competitiva, o atleta aumenta a intensidade e volume dos treinos e atinge seu auge, buscando a estabilização para a competição. Já na transição, existe um período de recuperação em que o atleta diminui a intensidade e a quantidade dos treinos. Modelo modular: Nesse modelo, a ênfase maior é no treino específico voltado para o objetivo do aluno, seja esporte ou resultados na academia. Aqui, ele trabalha pontos fundamentais para um bom desempenho no esporte, entretanto, deixa de trabalhar outras habilidades, como força e agilidade, por exemplo. Modelo pendular: O modelo pendular foi proposto por Arosiev e Kalinin, em 1971, como uma adaptação ao de Matveev. No entanto, nesse tipo, não existe divisão em três fases, mas, sim, em diversos microciclos. Com isso, no ciclo definido, o atleta reveza entre preparação geral e específica, o que garante uma boa condição o ano todo. Quando termina o macrociclo, ocorre um aumento no volume dos treinos específicos enquanto o treinamento geral diminui. Apesar das diversas habilidades técnicas serem trabalhadas, há o risco de estabilização dos resultados. https://news.gympass.com/recuperacao-pos-treino-dicas-infaliveis/ 20 Modelo de periodização em blocos: Esse tipo de divisão dos treinos foi pensado como uma visão crítica ao modelo clássico. No modelo de periodização por blocos, além das habilidades gerais, são estimuladas a técnica e a tática do atleta. No entanto, não há blocos isolados, eles trabalham as habilidades paralelamente a outras. Apesar de ser uma proposta ampla, corre-se o risco de o atleta não conseguir desenvolver satisfatoriamente todas as competências. Modelo ondulatório: Nesse último modelo, são utilizadas diversas formas de estímulos. Há alteração na carga e na intensidade constantemente, afetando diretamente o tipo de exercício. O modelo ondulatório é bastante utilizado em treinos de musculação, pois o atleta apresenta ganhos de forma rápida. 8 TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA Fonte: topgim.com.br O treino de resistência serve como preliminar e preparação para os exercícios de fato, como o surf. Esses treinos são importantes, pois aumentam a sua energia e a sua resistência na hora de praticar qualquer esporte, trazendo mais vitalidade para dar o seu máximo e aproveitar ainda mais as ondas por muito mais tempo. Os treinos de resistência ajudam o esportista a melhorar seu desempenho nas atividades, além de proporcionar um desgaste menor durante a prática de exercícios. 21 Sem essa preparação, o atleta se sentirá cansado mais cedo e não terá um bom aproveitamento, e é por isso que esses treinos sãotão importantes. O treinamento com baixo número de repetições e alta carga aumenta o desenvolvimento de força, ao passo que o treinamento com grande número de repetições e baixa carga otimiza o desenvolvimento da resistência. Grandes grupos musculares devem ser estressados antes dos pequenos grupos; exercícios multiarticulares, antes dos uniarticulares e esforços de alta intensidade, antes dos de baixa intensidade. Períodos de repouso de dois a três minutos ou mais devem ser incorporados entre cargas para praticantes novatos e intermediários; para praticantes avançados, 1 ou 2 minutos são suficientes. O treinamento de força tem se tornado popular, visto que promove importantes benefícios para a aptidão musculoesquelética, tais como o aumento da massa muscular, dos níveis de força e da densidade mineral óssea. Essas adaptações melhoram a capacidade funcional e a qualidade de vida dos praticantes e, por isso, o treinamento de força tem sido recomendado para diferentes grupos populacionais. (ZANANELA, 2012, apud CORREIA, 2014). 8.1 Benefícios do treinamento muscular A musculação aumenta a massa muscular (hipertrofia muscular), libera endorfina (hormônio, que possui efeito analgésico, aumenta a sensação de bem-estar e diminui o quadro álgico), além da liberação de neurotransmissores responsáveis pelo relaxamento. Os benefícios do treino de musculação consistente incluem: Hipertonia; aumento da força muscular, e um aumento da força do tendão, dos ossos e dos ligamentos; melhora a saúde psicológica, através do aumento da confiança e da autoestima; aumento da força, do volume muscular, da densidade mineral óssea, melhora da aparência, controle de peso em longo prazo, mudanças positivas na função cardiovascular, maior grau do consumo máximo de oxigênio, redução da frequência cardíaca durante o repouso e durante um trabalho submáximo, controle da pressão arterial e melhora da flexibilidade. Estes benefícios do treinamento com pesos são ainda mais evidentes em idosos, sendo iguais ou maiores 22 que os obtidos pelos jovens, mostrando a importância do treinamento de força aplicado para esta população. JUNIOR (2018), relata que a flexibilidade e a força são importantes componentes em programas de treinamento físico, voltados para atletas que buscam o máximo desempenho esportivo e também, para promover ou manter a saúde e qualidade de vida. O treinamento com pesos ou treinamento de força muscular passou por uma grande evolução nos últimos 50 anos, antes praticado por uma pequena parte da sociedade, hoje tornou- se popular entre toda a população devido aos seus benefícios em relação ao fitness e à saúde (FLECK, 2003, apud JUNIOR, 2018). 9 TREINAMENTO APLICADO AOS ESPORTES COLETIVOS Fonte: criciúma.com.br Os jogos esportivos coletivos são modalidades que apresentam elementos comuns, geralmente uma bola, movimentada com as mãos, pés ou bastões/raquetes; um terreno, onde acontece o jogo; uma meta, a ser atacada ou defendida; companheiros de equipe, que juntos cooperam buscando alcançar os objetivos do jogo; adversários, a serem superados; e regras a se respeitar. Um dos principais objetivos do treinamento em grupos é a integração das pessoas, espírito em grupo e entretenimento, tornando o ambiente e a atividade física mais dinâmico e divertido. 23 Esportes Coletivos são jogos oficializados, praticados por duas ou mais pessoas em oposição à equipe adversária. Eles podem ser realizados em seus diferentes ambientes como o campo, gelo, quadra, areia, entre outros. Além de atividade física com o objetivo de recreação, o esporte passou a ser um instrumento de desenvolvimento social. O esporte também é tratado de maneira educativa e pode influenciar de forma positiva o indivíduo e suas interações coletivas. Além da disciplina física e manutenção do corpo, melhora a mente de quem os pratica e promove qualidade de vida das pessoas. É necessário desenvolver no praticante as capacidades cognitivas de percepção, antecipação e tomada de decisão. A capacidade de tomar decisões de forma rápida e precisa é uma das diferenças de nível entre jogadores. O planejamento de treinamento é uma ordem de métodos científicos que propicia o desenvolvimento do atleta, almejando o mais alto nível de performance, aproximando os atletas de situações condizente ao jogo. (OAKS, 2013, apud DE SOUZA, 2017). As atividades utilizadas no processo de iniciação deverão possibilitar ao praticante interpretar a situação de jogo, a qual está inserido e, desta forma, conseguirá reunir informações para chegar a melhor solução. Quanto mais informações o instrutor transmitir, melhor entendimento do grupo. Para a prática de qualquer modalidade esportiva coletiva, onde há ações de intervenção externa (adversários, regras, tempos limitados para ações, etc.), as ações táticas são tão importantes como a qualidade técnica nas resoluções de problemas enfrentados durante o jogo. Sendo as ações técnicas e táticas os alicerces para que o jogo se desenvolva racionalmente, somente com a combinação destas ações nas atividades é que poderemos desenvolver e aprimorar no grupo a capacidade de jogo e inteiração. A abordagem de ensino-aprendizagem dos jogos esportivos coletivos deverá ser a partir de uma inter-relação das ações técnicas e das ações táticas, de modo a serem desenvolvidas globalmente no aluno, isto quer dizer que a capacidade motora e a capacidade cognitiva devem ser trabalhadas em conjunto, para que o aluno desenvolva a "Capacidade de Jogo". As ações técnicas dependerão da capacidade 24 motora (ritmo, coordenação e equilíbrio) do aprendiz, e as ações táticas da capacidade cognitiva (percepção, antecipação e tomada de decisão). No treinamento resistido, outras capacidades físicas são desenvolvidas, como a potência muscular, que pode ser definida como “a aplicação funcional tanto da força como da velocidade no movimento, sendo componente chave da maioria dos desempenhos atléticos” (KENNEY, et al, 2013, apud JUNIOR, 2018). Os esportes coletivos desenvolvem o espírito de grupo e a vontade de vencer. Quem pratica consegue melhoras físicas, como músculos fortalecidos e emagrecimento garantido. Outra vantagem é aliviar o estresse acumulado durante a semana de trabalho. 9.1 Benefícios dos Esportes Coletivos Praticados tanto de forma competitiva como atividade recreativa e de lazer, os esportes coletivos têm como um dos objetivos principais a dinâmica de equipe, agilidade, coordenação, além da organização técnica e estratégica do jogo. Os benefícios do esporte coletivo são muitos e vão desde o bem-estar à comunicação entre os esportistas. Além disso, o exercício regular contínuo para quem compete diminui muito o risco de doenças graves, especialmente doenças cardiovasculares crônicas, melhora o raciocínio, a disposição física, colabora para o aumento da autoestima, bem como outras atribuições fundamentais para o indivíduo. 9.2 Principais esportes coletivos Peteca: Não tão conhecido como esporte, a peteca também é uma modalidade coletiva e tem origem indígena. Este jogo possui semelhanças com o voleibol, pois é realizado em um campo dividido por uma rede. Os jogos podem ser com um jogador ou de duplas. A altura da rede é de acordo com a idade e o sexo dos participantes. A duração de um jogo de peteca é variável: são 3 sets com 16 minutos cronometrados. Contudo, caso a equipe que estiver competindo consiga atingir 25 pontos antes desse tempo, é declarado final do set. 25 As regras básicas consistem no jogador se posicionar atrás da linha de fundo e arremessar a peteca, fazendo com que ela atravesse a rede e chegue ao campo da equipe adversária. Ao receber a peteca, a equipe pode fazer apenas um movimento para retornar ao campo rival. Se não conseguir com um toque, o árbitro declara ponto da equipe adversária.Caso a peteca atravesse a linha de fundo ou as linhas laterais ao ser mandada para o campo adversário, é declarado ponto da equipe adversária. Voleibol: Pode ser praticado em ginásio ou na praia. O vôlei é um dos esportes coletivos mais indicados para as mulheres. O exercício conta com pulos, corridas rápidas e o trabalho muscular de tríceps, costas, abdômen, antebraço e pernas. Para ter sucesso nas partidas, a prática de musculação para fortalecer o corpo pode ser indicada. As regras básicas desse desporto são as seguintes: a arbitragem deve possuir dois juízes, um anotador e quatro fiscais de linha; o jogo se inicia quando uma equipe saca a bola e o time adversário a recebe, tendo o direito de dar três toques na bola antes de arremessá-la de volta; o jogador que saca a bola tem oito segundos após o apito do árbitro. Só é permitida uma tentativa de saque; as partidas de vôlei são disputadas em cinco sets. Ganha quem vencer três sets de 25 pontos cada (o objetivo é impedir que a bola encoste no chão dentro da parte delimitada da quadra). O voleibol é um esporte de alta complexidade que demanda grande aptidão física, técnica e tática, referindo exigir muita habilidade e precisão no desempenho de seus fundamentos, onde a performance técnica-tática dos fundamentos na situação de jogo determina a conquista de uma vitória (PORATH et al., 2016, apud DE ANGELIS, 2019). Futebol: Considerado um dos esportes coletivos mais assistidos e mais praticados no mundo todo, consiste na competição entre dois times, compostos por 11 jogadores cada um, e um árbitro na função e execução de aplicação das regras, que são: o jogo é realizado em campo retangular e possui um gol em cada lado; cada partida tem 90 minutos, dividida em dois tempos de 45 minutos cada; o jogo é monitorado por um árbitro; não é permitido o uso das mãos para as manobras com a bola. Podem ser usados os pés, pernas, tronco e a cabeça; o vencedor da partida é aquele que conseguir fazer o maior número de gols. 26 Basquete: Além do futebol, o basquete também é considerado um dos esportes coletivos mais conhecidos do mundo. Tem mais de 31 milhões de fãs declarados. Tem por objetivo passar a bola por dentro de um cesto que é colocado nas terminações da quadra, pode ser em um ginásio ou ao ar livre; os jogadores correm na quadra de forma que driblem os adversários para acertar o cesto; o jogador pode executar um passe, que é atirar a bola em direção a seu companheiro de time. Handebol: O handebol trabalha os músculos da região do bíceps, do antebraço, do tríceps, dos glúteos e das pernas. Assim como todo esporte coletivo, a atividade desenvolve o espírito de equipe, garantindo que os atletas tenham atitudes pensadas para o grupo. Com benefícios como a melhora da circulação sanguínea e da condição cardiorrespiratória, o jogador de handebol pode gastar até 750kcal, pois a prática envolve caminhadas, corridas, saltos e mudanças de direção constantes. Corrida de rua: Praticada em grupos, possui como objetivo motivar os atletas para juntos, alcançarem suas metas. Dependendo do seu ritmo, o gasto calórico durante pode chegar a 900kcal em uma hora. O esporte tem um grande valor e é uma ferramenta extraordinária em todas as fases da vida, ainda mais nas etapas iniciais, quando começamos a forjar a personalidade. As etapas da infância e adolescência são cruciais, são os momentos em que as pessoas são mais vulneráveis e moldáveis. Então, o que acontece nessas fases marcará positivamente ou negativamente o desenvolvimento das pessoas e influenciará a sua formação. Em muitos casos, o cenário esportivo é aquele lugar onde a pessoa começa a trabalhar em um objetivo comum, sacrificando em favor de seus interesses pessoais. https://melhorcomsaude.com.br/qual-o-melhor-esporte-para-voce-de-acordo-com-sua-personalidade/ 27 10 TREINAMENTO FÍSICO PARA GRUPOS ESPECIAIS Fonte: educacaofisica.com.br O esporte é comumente associado aos profissionais de alto rendimento, como jogadores de futebol e atletas olímpicos. Porém, um bom treinamento desportivo traz diversos benefícios para qualquer indivíduo, que impactam diretamente a qualidade de vida e de trabalho de cada um. O treinamento é considerado uma atividade física de longa duração, graduada de forma progressiva e individualizada, e tem como objetivo superar as tarefas mais exigentes do que as habituais, além de ser um processo ativo, complexo, regular e orientado (BOMPA, 2002, apud NUNES, 2017). Entre os principais objetivos do treinamento desportivo para os idosos o desenvolvimento ósseo e a prevenção da osteoporose estão entre os mais importantes, bem como a melhora do desenvolvimento motor, neurológico e psíquico. Desenvolvimento ósseo e prevenção de osteoporose: A prática de esportes aumenta os níveis de cálcio no organismo, que influenciam diretamente a fortificação e consolidação dos ossos. A osteoporose é uma doença que atinge mais de 10 milhões de brasileiros e deve ser prevenida desde a infância, com a prática de exercícios (principalmente nas 28 mulheres, que tendem a ter um pico menor) e ingestão de cálcio nas quantidades necessárias. Prevenção de quedas e lesões: Quando realizado de maneira correta, o treinamento desportivo ajuda na prevenção de quedas e lesões, devido fortalecimento da musculatura dos membros inferiores, treinamento de equilíbrio e coordenação motora. Desenvolvimento neurológico: Aumento da concentração e coordenação de pensamentos. Melhora nos quadros de depressão. A atividade física pode influenciar de duas maneiras na depressão: com valor preventivo (é utilizada como proteção contra o desenvolvimento de sintomas depressivos) e como "tratamento", através dos mecanismos psicológicos e/ou biológicos. Entre os fatores psicológicos a atividade intervém na distração dos estímulos estressores, maior controle sobre seu corpo e sua vida e a interação social -proporcionada pelo convívio com outras pessoas. Já os fatores biológicos estão relacionados ao efeito da endorfina (OLIVEIRA, 2014, apud PODOLAN, 2018). Prevenção de doenças cardiovasculares: A prática frequente de atividade física, fortalece o músculo cardíaco, normaliza a pressão arterial, reduz a frequência cardíaca, aumenta o HDL e diminui as taxas de colesterol ruim no sangue, problema associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Desenvolvimento motor: De acordo com OLIVEIRA (2006), o desenvolvimento motor é o processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a maturação do sistema nervoso central, quanto a interação com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento do indivíduo. O desenvolvimento motor, abrange o aprendizado motor. A aprendizagem motora refere-se a mudanças em processos internos que determinam a capacidade de um indivíduo para produzir uma tarefa motora, o nível de aprendizagem motora de um indivíduo aumenta com a prática. Atém dos benefícios citados acima, a prática de atividade física em grupos, melhora o humor (devido a liberação de serotonina); aumenta a concentração; reduz o estresse, depressão e a confiança em si mesmo e nos outros a sua volta (pois em contato com outras pessoas, principalmente na mesma faixa etária, o indivíduo aumenta sua disposição); melhora a qualidade do sono. 29 11 LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS Fonte: rsaude.com.br Lesões musculoesqueléticas, são afecções que podem afetar os músculos, as articulações, os tendões. Ocorrem habitualmente nas regiões: dorso-lombar, cervical, ombros e membros superiores, e joelhos. As atividades esportivas dos jovens e crianças têm se tornado cada vez mais populares. Porém, para evitar o surgimento de lesões é preciso observar alguns critérios, como a adaptação da habilidade do atleta à sua idade e desenvolvimento, a prevenção de riscos, e considerar sob um enfoquepsicológico a relação entre o esporte desejado e habilidades para praticá-lo. No entanto, o prazer e os benefícios proporcionados pela prática esportiva devem ser sempre enfatizados. Fatores de risco: Aplicação de força, (por exemplo, levantar, transportar, puxar, empurrar, utilização de ferramentas); Movimentos repetitivos; Posturas forçadas ou estáticas, por exemplo, mãos acima do nível dos ombros ou posição sentada ou de pé durante muito tempo; Compressão localizada exercida por ferramentas ou superfícies; Vibrações; Frio ou calor excessivos; Iluminação deficiente susceptível, por exemplo, de causar um acidente; Elevados níveis de ruído, susceptíveis de causar tensão física. 30 11.1 Lesões mais comuns Entorse: é um movimento anormal de uma articulação, além do que os ligamentos podem suportar, resultando em lesões dos ligamentos. É o acidente mais frequente no meio esportivo que afeta, sobretudo joelhos e tornozelos. Contusão: é um trauma ou uma batida, em qualquer parte do corpo, que provoca uma compressão violenta. Pode comprometer a função dos músculos ou tendões, além de causar inflamação local. Luxação: É o deslocamento anormal das superfícies de contato da articulação com os ossos. Às vezes, mais grave do que uma fratura. Normalmente, de forma leiga, esse diagnóstico é apontado como algo simples. Distensão ou estiramento: ocorre quando as fibras musculares se alongam além do seu comprimento normal. O músculo distende-se e provoca dor e em alguns casos incapacidade de se moverem. Câimbra: é a contração involuntária e dolorosa do músculo. Pode ser provocada por acúmulo de ácido lático ou alteração no metabolismo de alguns elementos químicos fisiológicos do organismo (como: potássio, cálcio), entre outras causas. Tendinite: é a inflamação do tendão, como consequência da repetição excessiva de movimentos. Muito comum aos atletas que estressam demais alguma articulação. Bursite: é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição. causa mais comum de bursite é a repetição de movimentos em determinadas articulações ou posições que possam causar danos às bursas, provocando dor e em alguns casos, a inflamação pode comprometer a amplitude do movimento. Fratura: é a perda da continuidade de um osso, que pode apresentar desvio ou não. No esporte, os atletas costumam ter fraturas causadas por estresse, ou seja, decorrentes do excesso de atividades. 31 Trauma por impacto: Os traumatismos por impacto causados por esportes podem resultar em hematomas, concussões e fraturas. Este tipo de lesão envolve geralmente colisões de grande impacto com outros atletas ou objetos. 11.2 Principais causas de lesões provocadas por treinamento Treinos exagerados podem resultar em lesões. Pode ser resultado de exercícios de curta duração e alta intensidade ou por exercícios de longa duração e baixa intensidade. A prevenção para essas lesões é evitar grandes aumentos no volume (número de dias por semana) ou na intensidade do treinamento (por exemplo, levantar peso, aumentar a distância da corrida). O uso de calçados inadequados: com a tecnologia atual pode-se contar com calçados específicos para cada modalidade esportiva. Os pés são o ponto de apoio que permitem ao indivíduo adotar as posturas adequadas às várias atividades físicas. Superfície de treinamento: evitar correr em superfícies muito duras, como asfalto e concreto, tanto em aclives como em declives. Hoje, nas Artes Marciais, já se tem o piso emborrachado que já traz muito conforto e alívio aos impactos sofridos pelo corpo. Outros cuidados: Estudar rigorosamente a sessão programada; analisar os riscos de cada exercício; avaliar clínica, física e psicologicamente os atletas; fazer um treinamento específico para cada modalidade. atletas “de fim de semana” são mais propensos a traumas graves; alongar antes e depois de qualquer atividade física; manter sempre o equilíbrio muscular, ou seja, a força; conhecer bem as regras do esporte que será praticado. 11.3 Orientação de primeiros socorros Os primeiros socorros são os atendimentos prestados às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito antes da chegada do médico, da ambulância ou de qualquer profissional qualificado da área de saúde (PASTERNAK, 2006, apud DA SILVA, 2019). https://www.msdmanuals.com/pt/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/traumatismos-cranianos/concuss%C3%A3o-relacionada-a-esportes 32 Primeiro passo, observar a estrutura lesada. A mesma deverá ficar em repouso imediatamente, respeitando-se a dor do atleta. Gelo: aplicar gelo na região lesada, durante quinze minutos, a cada duas horas. Compressão: a compressão da região afetada controla o edema (inchaço) e o hematoma. Elevação do membro afetado: é importante para evitar a reação inflamatória, pois favorece o retorno do sangue venoso, diminuindo a formação de edemas e hematomas. Em caso de fratura, o indivíduo deverá ser encaminhado para o pronto socorro o mais breve possível. Mas caso o socorro médico não possa ser imediato, segue abaixo algumas dicas e recomendações sobre como proceder nos primeiros socorros. 11.4 Imobilização Entre os procedimentos iniciais devem-se remover as roupas da vítima, que podem atrapalhar a correta imobilização. Se a lesão for aberta, deve-se tratar o sangramento, estancando o sangue e realizando um curativo compressivo no local. 11.5 Tratamento das lesões musculoesqueléticas Os objetivos da terapêutica são, essencialmente, aliviar a dor e reduzir a incapacidade. Para isso a abordagem deve ser multidisciplinar, isto é, ter em conta aspectos preventivos, a reabilitação através de fisioterapia e administração de fármacos que permitam uma recuperação mais rápida do doente. As lesões de origem musculoesquelética (músculos e articulações), principalmente traumáticas ou de início súbito, têm melhor prognóstico quando a intervenção ocorre na fase aguda, especialmente as lesões musculares (roturas) e ligamentares (entorses). https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/fisioterapia 33 11.6 Reabilitação Após a lesão inicial ter sido tratada, a área deverá ser reabilitada, antes da retomada das atividades esportivas. A duração da fisioterapia depende da gravidade e complexidade da lesão. Nestas sessões poderão ser usados recursos termofototerapêuticos, para a melhora do quadro álgico, edema, entre outros, bem como alongamento e fortalecimento da musculatura para prevenção de novas lesões. Ao se lesionar, o atleta vivencia a etapa de negação: compreende sua situação, mas não aceita, em seguida, na fase de raiva, sente-se frustrado por estar em tal condição. Em alguns casos é comum formular promessas para se recuperar mais rápido – esta é a fase de negociação. O estágio de depressão é marcado por sentimentos de desesperança, incertezas, e, posteriormente, a fase de aceitação, aonde o indivíduo está apto a aderir aos tratamentos. (SIMONETTI, et al, 2011, apud PODOLAN, 2019). 12 CONCLUSÃO O treinamento desportivo é o conjunto de atividades físicas realizadas por um longo período de tempo, de forma progressiva, que tem como função desenvolver as capacidades humanas, fisiológicas e psicológicas de um indivíduo. São exercícios planejados de forma individualizada e sistemática para a evolução de um atleta. É altamente recomendado que um profissional de educação física seja o responsável por planejar o treinamento, para atender a todas as especificidades de cada pessoa. Mesmo em equipes com muitos atletas, o tratamento deve ser individualizado, pois cada organismo tem uma resposta diferente aos estímulos. Ainda que os quesitos técnicos sejam mais explorados, é importante destacar que os treinamentosdevem abraçar outras áreas, como a psicologia e a nutrição. Um bom desenvolvimento mental é essencial para alcançar os objetivos dos treinos, da mesma forma que a alimentação pode ser uma aliada ou vilã nos resultados, dependendo de sua utilização. 34 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABDLAH, J.A., Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 3ª edição. São Paulo: Editora Manole, 2010. ANDERSEN, J.L., SCHJERLING, P., SALTIN, B., Músculo, genes e desempenho atlético. Sci., Sou. Vol. 283. Núm. 3. p.48-55. 2000. ASSIS, O., Reinventando o Esporte: Possibilidades da Prática pedagógica. 2ª Edição. Campinas, SP: Autores Associados, chancela editorial CBCE, 2005. – 217 p. 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