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PROFA KEITE OLIVEIRA LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO CLAVICULAR A luxação acromioclavicular ocorre por trauma direto na parte de trás do ombro (escápula), comumente por queda de altura. Os ligamentos entre a clavícula e o acrômio são os mais superficiais e são os primeiros a serem lesados. Dependendo da energia do trauma, os ligamentos entre a clavícula e o coracóide podem ser lesados, dando origem às luxações mais graves. LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO CLAVICULAR Esta lesão é comum e afeta atletas jovens envolvidos em desportos motorizadas e naqueles que envolvem lançamento. Ocorre também em desportos de contato (futebol, rugby), no ciclismo e em acidentes de viação. Ela corresponde a cerca de 3% das lesões do ombro e a 40% das lesões desportivas do ombro. É mais comum nas mulheres e entre os 20 e os 30 anos. Esta articulação liga a escapula à clavícula e é sustentada por diversos ligamentos que se podem romper quando ocorre lesão nesta região. LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO CLAVICULAR SINTOMATOLOGIA • Aumento do volume localizado da articulação • Dor com adução cruzando o tórax • Dor à palpação da articulação AC • Restrição da ADM • Arco doloroso presente • Alterações aparentes no tipo II e III LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO CLAVICULAR Existem 6 tipos diferentes de luxação. As luxações mais simples são as Tipo 1 e 2, que são tratadas de modo conservador (não operatório). Nesses casos há pouca ou nenhuma deformidade estética. Raramente esses casos evoluem com dor crônica, sendo possível seu tratamento cirúrgico tardio. A luxação do tipo 3, em que há luxação da clavícula entre 25 a 100% em relação ao lado normal, o tratamento é muito controverso mesmo entre os médicos. A maior tendência no mundo tem sido a de tratar sem cirurgia. No entanto, alguns casos são diagnosticados como tipo 3 de maneira incorreta, dificultando a escolha do tratamento e os resultados finais. As luxações do tipo 4, 5 e 6 são mais graves e sempre de tratamento cirúrgico. AVALIAÇÃO INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIZAÇÃO PASSIVA MOBILIZAÇÃO ATIVA TESTE MUSCULAR TESTES ESPECIAIS ◦ TESTE DE O´BRIEN FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO A luxação do ombro ocorre quando uma força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito) e desloca a cabeça do úmero para fora da glenóide. Subluxação quando o úmero retorna à posição original sozinho após o deslocamento. Essas circunstâncias podem ocasionar lesões dos tecidos. LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO 50% DAS LUXAÇÕES DO CORPO. A Fragilidade capsular,os ligamentos frouxos e a rasa cavidade glenóide criam um condição para lesão. A integridade dos músculos adjacentes é importante fixador. Hiperabdução do braço com rotação externa(M.lesão). LESÕES ASSOCIADAS Arrancamento da cápsula na porção inferior Ruptura dos ligamentos glenoumerais e estiramento da cápsula que envolve os recessos subscapulares Cisalhamento do labro glenóide anterior Comprometimento do manguito rotador chegando a ocorrer rupturas micro e macroscópica Deslocamento do tendão do biceps do sulco biciptal Fraturas da borda anterior da glenóide Sintomatologia Dor a movimentação Teste de apreensão + Sinal do sulco + Aumento da frouxidão anterior ◦ teste de gaveta – drawer test ◦ teste da translação – load and shift test teste de gaveta – drawer test teste da translação – load and shift test TESTES ESPECIAIS TESTE DA TRANSLAÇÃO – LOAD AND SHIFT TEST TESTE DE GAVETA – DRAWER TEST E SINAL DE SULCO FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s LUXAÇÃO POSTERIOR DE OMBRO A luxação posterior é uma entidade nosológica rara e, pouco se sabe acerca dos seus resultados. Apesar da luxação posterior traumática do ombro representar <3% de todas as luxações do ombro, é difícil de contabilizar com precisão a sua prevalência pois muitos casos são subdiagnosticados LUXAÇÃO POSTERIOR DE OMBRO Não é muito evidente e é pouco comum. Visível pela rotação medial do membro(fixa) Trauma direto, choque elétrico Teste do ressalto (jerk test) Teste da translação – load and shift test Tto cirúrgico pelo pregueamento do tendão do supra espinhoso Teste do Ressalto – Jerk test FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s SÍNDROME DO IMPACTO Bursite é a inflamação da bursa, que é uma bolsa serosa que tem a função Tendinite ou tendinopatia é a inflamação do tendão. No ombro, os tendões mais comumente inflamados são os tendões do manguito rotador (supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor) e o tendão da cabeça longa do bíceps de facilitar o deslizamento dos tendões do ombro. SÍNDROME DO IMPACTO ANATOMOPATOLOGIA ◦ Acrômio, articulação acromioclavicular e processo coracóide (por cima) ◦ Tecidos moles: (meio) 1. Tendões do MR 2. Lig coracoacromial 3. Cabeça longa do bíceps 4. bursa ◦ Cabeça umeral e labrum glenoidal (por baixo) Síndrome do impacto Alterações que produzem alterações do espaço subacromial; ◦ Causas intrínsecas (intratendíneos) ◦ Causas extrínsecas (extratendíneos) Fatores intrínsecos 1. Tendinopatias inflamatórias do supra-espinhoso (over-use) 2. Tendinopatias degenerativas Fatores extrínsecos Fraqueza de MR (sobrecarga de tensão ou elevação da cabeça umeral) Inflamação da bursa subacromial Instabilidade glenoumeral Degeneração da articulação acromioclavicular Alterações estruturais do acrômio Arco Doloroso TESTE DE NEER – TESTE DE NEER MODIFICADO TESTE HAWKINS ARCO DOLOROSO CODMAN Sintomatologia Surgimento gradual da dor Dor na parte anterior e lateral do ombro Dores noturnas / dificuldades de dormir Défit de força e rigidez de caráter altálgico Atrofia muscular deltóide e rotadores externos Creptação FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s Capsulite Adesiva do Ombro – Ombro congelado Grupo de disfunções difícil de definir, de tratar e de explicar. Cápsula articular se encontra espessada, inelástica e friável. Diminuição do líquido sinovial (quase a metade da quant. Normal) Fibrose e infiltração perivascular na cápsula Quadro clínico Dor difusa em ombro, sem história de trauma; Restrição importante dos movimentos o ombro; Indivíduos com mais de 40 anos e sexo feminino; Evolução lenta podendo durar até 6 meses; 1°) Existência de restrição de mobilidade e ausência de dor - Devem ser encaminhados à reabilitação e mantidos sob supervisão ortopédica constante; se não houver melhora da mobilidade nos primeiros 30 dias de tratamento, deve-se considerar a manipulação sob anestesia e distensão hidráulica da cápsula articular da glenumeral com uma combinação de marcaína a 1% (20-25ml), um frasco de corticóide de depósito e uma ampola de morfina. A continuidade do programa de reabilitação (movimentos passivos) continua no mesmo dia da manipulação sob anestesia. O paciente permanece hospitalizado por 3 a 5 dias após a manipulação, já que o controle da dor e o sucesso do programa de reabilitação são obtidos nesta fase. 2°) Existência de restrição de mobilidade e dor severa - Estes pacientes geralmente têmum quadro distrófico simpaticorreflexo intenso associado e devem ser avaliados pelo algologista, que decidirá qual é a melhor forma terapêutica de alívio da dor, já que ela é o principal fator de perpetuação do quadro. Uma vez diminuído o quadro de dor, o programa de reabilitação é instituído, com chances significativas de sucesso. 3°) Existência de restrição de mobilidade associada com patologia cirúrgica do ombro - Considerar reconstrução cirúrgica precedida por manipulação sob anestesia, ou programa de reabilitação completo seguido do tratamento cirúrgico. A decisão é variável em cada caso AVALIAÇÃO INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIZAÇÃO PASSIVA MOBILIZAÇÃO ATIVA TESTE MUSCULAR TESTES ESPECIAIS FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s FRATURAS DE OMBRO E BRAÇO Fratura de Clavícula Mecanismo de Lesão Queda ou traumatismo direto no ombro Quebra sobre a mão espalmada (menor proporção) Conduta clínica/CIRÚRGICA Imobilização por tipóia ou ortese en 8 ou em T Redução aberta e fixação interna Lesões associadas Outras fraturas (escapulares, costelas) Envolvimento das articulações acromioclaviculares e esternoclaviculares Pneumotórax; Lesões neurovasculares Tempo Estimado Para Consolidação Óssea 6 a 12 semanas dependendo da gravidade da lesão Considerações especiais Idade; Envolvimento da articulação Retardo de consolidação e pseudoartrose Deformidade e consolidação viciosa Fraturas proximais de Úmero Envolvimento da cabeça umeral, colo anatômico e cirúrgico do úmero Classificação de NEER: ◦ Fratura de uma, duas, três e quatro partes Mecanismo de lesão: queda sobre o cotovelo ou sobre a mão espalmada; traumatismo lateral do ombro TRATAMENTO CLÍNICO/CIRÚRGICO TIPÓIA REDUÇÃO ABERTA E FIXAÇÃO INTERNA REDUÇÃO FECHADA E FIXAÇÃO PERCUTÂNEA / APLICAÇÃO DE BANDA DE TENSÃO E PARAFUSO CANULADO ARTROPLASTIA E ENDOPRÓTESE TEMPO ESTIMADO PARA CONSOLIDAÇÃO 6 A 8 SEMANAS Considerações especiais Idade; Envolvimento da articulação Necrose Avascular consolidação viciosa e pseudoartrose Lesões associadas Lesão do manguito rotador Lesões neurovasculares Luxação posterior Fratura da Diáfise do Úmero Fraturas acima da inserção do peitoral maior => abdução e rotação externa da porção proximal do úmero => tração dos mm do manguito rotador Fraturas abaixo da inserção do peitoral maior e acima do deltóide => adução do fragmento proximal (peitoral maior) => deslocamento proximal e lateral da porção distal (deltóide) Fratura da Diáfise do Úmero Fraturas abaixo da inserção do deltóide=> abdução do fragmento superior (deltóide) Mecanismo de lesão: impacto direto, força torcional, queda sobre o osso, traumatismo penetrante ou automobilísticos Podem ainda ser classificadas: ◦ Abertas, fechadas, transversais, oblíquas, espiraladas, segmentadas ou cominutivas Tempo estimado para consolidação até 12 semanas Tratamento clínico-cirúrgico Tala de coaptação Órtese funcional (braces - talas bivalvadas) Pino/haste intramedular Fixação por placa e parafusos Fixação externa TALA DE COAPTAÇÃO TALA DE COAPTAÇÃO • Idade; • Fraturas expostas; • Pacientes politraumatizados; • Rigidez articular; • Necrose Avascular • consolidação viciosa e pseudoartrose Considerações especiais Lesões associadas Lesão muscular Lesões neurovasculares Fratura de Escápula Resultante de traumatismo de alta energia Podem envolver: corpo e espinha da escápula, glenóide e acrômio Lesões associadas: fraturas de costela, lesões pulmonares e lesões medulares Tratamento Clínico/cirúrgico Tipóia redução aberta e fixação interna (glenóide) FISIOTERAPIA OBJETIVOS CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES CONDUTA ORIENTAÇÃO PARA AVD`s
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