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ARTIGO VANUSA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
POLO SOROCABA
PROJETO INTEGRADOR
 Vanusa de Fatima dos Anjos Lima RA:9526403752
“A IMPORTANCIA DO BRINCAR NA EDUCACAO INFANTIL”.
SOROCABA/SP
AGOSTO /2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
POLO SOROCABA
PROJETO INTEGRADOR
“A IMPORTANCIA DO BRINCAR NA EDUCACAO INFANTIL”.
Atividade realizada na disciplina de Projeto Integrador I, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Tutora á distância: Aline Zamboni
SOROCABA/SP
AGOSTO /2017
RESUMO
 O estudo tem como objetivo mostrar o quanto o lúdico pode ser um instrumento necessário na aprendizagem no desenvolvimento e na vida das crianças e que podemos reunir a mesma situação de brincar e educar,pois brincar é usar a imaginação é se divertir,porém é algo que precisa se levado a sério,principalmente na educação infantil,é na infância que o brincar está presente de forma natural e informal e também é um meio de expressão,segundo o teórico Piaget, afirma que o brincar auxilia no desenvolvimento e habilidades motoras,cognitivas e sociais e favorecem a lateralidade,psicomotricidade,coordenação motora,auto estima e envolve todo o domínio do esquema corporal,enfim são grandes fontes para o desenvolvimento psicomotor do aluno,cria-se portanto um espaço de interação no qual a criança experimenta o mundo e internaliza a compreensão de diversos sentimentos e conhecimentos. A açao do brincar na infancia vem sendo estudada por varios escritores,abordarei neste artido alguns que contribuiram significamente para a construçao deste conhecimento, Piaget,Vygotski ,Froebel e Kishimoto.
Palavras chaves: Brincar,Brincadeira,Lúdico ,Aprendizagem , Infancia.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................5
2 FUNDAMENTAÇAO TEORICA.......................................................................6
2.1 O LÚDICO PARA AS CRIANÇAS..................................................................6
2.2 A IMPORTANCIA DO PROFESSOR NO PROCESSO DE 
APRENDIZAGEM...................................................................................................8
3 MATERIAIS E METODOS................................................................................10
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 11
6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................12
1 INTRODUÇAO
 A Educação Infantil é um período importante para formação do ser humano e possui características e necessidades específicas. Nesse nível de ensino, é importante valorizar as vivências e o mundo das crianças, por meio de atividades próprias da cultura infantil (atividades lúdicas e imaginativas) que possam garantir o interesse e a motivação sendo assim, as brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento da criatividade da criança, para o conhecimento de mundo, de seu corpo e de sua história. Por meio das brincadeiras, a criança constrói novas formas de atuar com o meio, com o outro e consigo. O ato de brincar permite à criança entrar em um mundo onde tudo pode ser possível dentro do que é real.
 Diante disto, a ludicidade deve ser trabalha de forma a significativa para que o
aluno construa sua identidade, compreenda sua realidade, desperte sua curiosidade e motive-se para uma atitude de construção no mundo em que vive. Esta pesquisa busca momentos de reflexão sobre a importância do trabalho com a ludicidade com o objetivo de mostrar como a utilização de atividades lúdicas no contexto da educação infantil é fundamental para o desenvolvimento do ser humano, dentro de uma perspectiva social, criativa, afetiva, cultural e histórico e verificar qual a importância dos jogos e brincadeiras no processo de ensino e
aprendizagem de crianças de 0 a 6 anos. Partindo do pressuposto de que a brincadeira é uma ação essencial à vida infantil e que a sua realização promove satisfação e prazer para quem a pratica,e que sim e possivel aprender com as brincadeiras pretendo investigar a importância da ludicidade no trabalho docente em Centros de Educação Infantil da rede municipal de ensino de Sorocaba e como este trabalho colabora para aprendizagem e desenvolvimento da criança . O trabalho está estruturado em uma fundamentação teórica, tendo como base alguns autores como Piaget,Vygotski e Kishimoto , discutindo como acontece a aprendizagem escolar com brincadeiras e como se dá esse processo, e as fases do desenvolvimento pelas quais passa a criança durante a fase da educaçao infantil.
.
2 FUNDAMENTAÇAO TEORICA
2.1 O LÚDICO PARA AS CRIANÇAS
 O brincar pode ser a ser concebido de forma flexível, com a liberdade, de interpretá-lo de diferentes maneiras, os profissionais que trabalham com o cuidado e a educação de crianças pequenas, especialmente, sabem a importância do brincar para odesenvolvimento,aprendizagem e o bem estar dos alunos. Faz-se necessário que se ofereça às crianças um ambiente favorável, materiais adequados e tempo, para que possam brincar interagindo e desenvolvendo a competência social. Nesse sentido, é imprescindível o papel dos profissionais, entendendo o valor do brincar e colocando em prática com as crianças.
 Ao brincar, a criança estabelece a relação corpo e movimento, sendo traduzidos e expressos por meio da gestualidade, e essa, por sua vez, refere-se à representação, o entendimento e percepção de mundo que a criança tem. A sociabilidade dos jogos e brincadeiras possibilita um estreitamento dos laços afetivos da sociedade, gerando integração e unidade do grupo. As crianças brincam de forma diferenciada, sendo que cada uma possui uma característica, pois às vezes algumas delas demoram algum tempo para entrarem e interagirem na brincadeira, enquanto que outras se recusam a sair dela, algumas preferem atividades mais calmas e preferem brincar sozinhas enquanto outras preferem brincadeiras mais ativas e turbulentas. Essas escolhas que as crianças fazem, faz parte de seu crescimento, levando e conta seus desejos, medos, desafios, capacidades e o potencial de cada uma. 
 “A brincadeira é tão importante para o desenvolvimento humano que até mesmo
 quando ocorrem brigas ela contribui para o crescimento e a aprendizagem.
 Negociar perspectivas, convencer o opositor, conquistar adesões para uma causa, 
 descer, abrir mão, lutar por um ponto de vista, tudo isso ensina a viver”
 (OLIVEIRA, SOLÉ E FORTUNA, 2010, p. 119).
 Através da brincadeira a criança pode expressar-se, tendo a possibilidade de investigar e aprender sobre as pessoas e o mundo. A brincadeira é uma atividade que pode ser valorizada através da organização de espaços e brinquedos que ocupem o maior tempo na infância.
 Kishimoto (2010) em relação ao brinquedo alega que o mesmo aparece como um pedaço de cultura colocado ao alcance da criança. É seu parceiro na brincadeira. A manipulação do brinquedo leva à ação e à representação, agir e a imaginar.
Kishimoto, lembra também que:
 Essa não é uma discussão da atualidade, mas uma discussão já acenada 
 por Froebel: Froebel que acreditou na criança, enalteceu sua perfeição 
 valorizou sua liberdade e desejou a expressão da natureza infantilpor meio de brincadeiras livres e espontâneas. Instituiu uma pedagogia 
 tendo a representação simbólica como eixo do trabalho educativo
 sendo reconhecido por isso como psicólogo da infância 
(KISHIMOTO, 1996, p. 115).
Froebel foi o primeiro a descrever alguns princípios essenciais da prática educativa com crianças: o exercício da cooperação e ajuda mútua; atividades impulsivas e instintivas da criança como fontes primárias da atividade educativa; a valorização das atividades espontâneas – jogos, dramatizações, mímicas e movimentos livres, ou seja, Froebel foi um marco em relação às práticas metodológicas de ensino.A brincadeira, como atividade principal da infância tendo em vista as formas de como vive e o lugar que ela ocupa em sua comunidade é, primordialmente, a forma pela qual esta inicia sua aprendizagem. A seguir, tem início a formação de seus processos de imaginação ativa e, por último, onde ela se apropria das funções sociais e das normas de comportamento que correspondem a certas pessoas. É por isso que para Vigotsky, a brincadeira:
 Cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar,
 relacionando os seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel na
 brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de
 uma criança são conseguidas pelo brinquedo, aquisições que no
 futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação e moralidade
(VIGOTSKY, 1984, P.114).
 Podemos concluir, assim, que a brincadeira é uma oportunidade de aprendizagem na infância, garantindo o desenvolvimento, a interação, e a aquisição de regras que levará para sempre em sua vida. Na teoria piagetiana, a brincadeira aparece como forma de expressão da
conduta, dotada de características espontânea e prazerosa, onde a criança constrói conhecimentos. Para PIAGET (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto mas da função que a criança lhe atribui. O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada. No decorrer do desenvolvimento integral, a criança cresce e compreende a realidade por meio de brincadeiras e do faz de conta, que em alguns momentos são representações da vida adulta. A criança também libera emoções de diferentes origens e intensidades, demonstrando suas preferências e seus interesses pessoais. Brincando de formas variadas, entre elas, sozinha, com outras crianças ou pessoas, ela elabora conceitos e, progressivamente, vai integrando com seu mundo, ou seja com a realidade vivida.
 Durante todo o processo do desenvolvimento físico, moral e social da criança,
muito bem explicado por Piaget, Vygotsky e Wallon, é importante destacar que os
ambientes em que elas estão inseridas e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas
poderão contribuir de forma significativa na sua formação integral. Maluf mostra que:
"... É importante a criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações
cotidianas, e assim vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que a
cerca" (2003, p. 20).
 A criança é então, um ser sociável que se relaciona com o mundo que a cerca de acordo com sua compreensão e potencialidades e, brinca espontaneamente, independentemente do seu ambiente e contexto. Por isso, quanto maior o número de atividades lúdicas inseridas nas atividades pedagógicas, maior será o envolvimento da criança com o conhecimento trabalhado.
2.2 A IMPORTANCIA DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
 Segundo SMOLE (1996), o jogo é uma brincadeira e a brincadeira é inerente a qualquer criança. É um excelente instrumento que ela usa para perguntar, explicar, representar e criar. Quando brinca, a criança tem liberdade de ação física e mental e toma decisões, agindo de maneira transformadora sobre assuntos que tenha significados para ela, coloca para fora suas fantasias, desejos, medos e sentimentos, percebendo-se no mundo e compreendendo melhor o ambiente que a rodeia.Penetrar no mundo da criança é tarefa para ajudá-la a desenvolver globalmente o seu próprio conhecimento. De acordo com a mesma autora, ao propor um jogo, o professor deve estar seguro do objetivo a atingir. Deve saber que é possível desenvolver tal atividade naquele determinado estágio do desenvolvimento, que atividade é correta, tendo em vista a construção de um determinado conceito, e que não agride psicologicamente e socialmente a criança. Cabe ao professor orientar e estimular a aprendizagem, com entusiasmo e criatividade, ele cria uma atmosfera dinâmica e criativa. Nada é dado pronto e acabado tudo é descoberto e construído pela criança através de incentivos e orientações. Passar verbalmente um conceito para a criança sem que ela própria explore, manipule e descubra, é tirar dela a sensação importante da descoberta, do “eu sou capaz”. Deixar que ela descubra respeitando o seu ritmo e o seu momento de aprendizagem. O papel do professor é de incentivar para que a criança própria compreenda todas as etapas do processo e atribua significados às suas descobertas. Portanto, o professor deve estimular a compreensão da situação, fazendo com que a criança explore todos os seus aspectos, mas deixando a solução por conta dela. Dar a solução pronta e tirar-lhe o prazer de deliciar-se com a descoberta, o que, pedagógica e psicologicamente é bastante negativo.
 O professor deve considerar o jogo ou a brincadeira como importante, pois através dele faz com que desenvolva no educando a criatividade e o raciocínio, levando-as a formularem os seus conceitos e hipóteses. Assim, o professor mediador, centra-se na análise das hipóteses levantadas pelos educandos e na exploração das estratégias pessoais que desenvolvem para resolver as situações presentes, podendo dar alguns passos no sentido de valorizar e estimular suas hipóteses e estratégias pessoais. O papel do professor é de mediador, de estimulador, de incentivador, é alguém que auxilia os educandos a criar um espaço no qual professores e alunos trazem suas experiências e tem a oportunidade de reaproveitá-las, trocá-las e expandi-las. De acordo Freire (1983, p. 28):
“Cabe ao professor conhecer o seu aluno, as dificuldades e fatores que
 o cercam, para poder dispensar sobre ele um olhar diferente, crítico e
amigo, um olhar que enxergue as reais possibilidades de aprendizagem
 e possa adotar metodologias também diferenciadas de ensino,
 oportunizando a todos chegarem ao seu objetivo”.
 Essa pedagogia diferenciada do autor exige um educador que planeje, refaça, busque informações, seja exigente e compreensivo, coerente, flexível, resolva problemas, tome decisões, sendo assim, motivador, mediador relacionando em diferentes momentos sabendo olhar as diferenças de seus alunos. Nesse processo, o professor tem papel fundamental, proporcionando um conflito cognitivo para que novos conhecimentos sejam produzidos e construídos através das suas próprias experiências. Partindo de tarefas, problemas e investigações adequadas ao nível de desenvolvimento do aluno, o educador leva os mesmos a construir relações, princípios e idéias. Levando em conta que o conhecimento é uma construção pessoal, cada pessoa tem seu próprio modo de raciocinar para chegar a uma conclusão. Mas também é importante, quanto oferecer certo nível de dificuldade, de modoa motivar e desafiar os alunos. Assim, o professor deve investigar o domínio que cada criança possui, bem como as dificuldades, para então poder organizar sua proposta de ensino.
Envolvendo assim, no processo a troca de idéias entre as crianças, ensinando as compartilhar descobertas.
3 MATERIAL E METODOS
 Para pesquisar a prática e a concepção de jogos e de brincadeiras em Escolas de Educação Infantil, se fez necessário realizar uma pesquisa de campo e observaçao em uma instituição de educaçao infantil localizada em Sorocaba.
 Essa pesquisa teve como objetivo investigar qual o papel do brincar como método de aprendizagem na educação infantil de quatro a seis anos. Para tanto, apoiou-se nos procedimentos de relato de duas professoras que atuam na area e tambem relatos sobre as experiencias observadas.
4 RESULTADO E DISCUSSAO
 Nesse tópico se apresentam os principais resultados, análises e discussões acerca da pesquisa, referentes às respostas obtidas pelos docentes de um Centro de Educação Infantil de Sorocaba. Durante as atividades observações, percebeu-se que há um envolvimento de
todos os alunos onde a professora explica, questiona, estimula, incentiva, auxiliando o
aluno a desenvolver a criatividade e o raciocínio, levando-os a formularem os seus conceitos. Realizei a observaçao em duas salas de niveis educacionais diferentes,CII,CIII onde as criancas ja se encontravam inseridas na educaçao infantil. É uma turma muito participativa, porém, não aceita esperar a sua vez, estão sempre preocupados em serem os primeiros e os mais espertos. Não há muito tempo livre, estão sempre realizando atividades pedagógicas. Apesar de serem bem participativos, ao final da tarde já estão exaustos e as atividades são feitas relaxadamente, principalmente porque estes alunos frequentam a escola em tempo integral. Pequenos conflitos acontecem todo o tempo, porém a professora procura sempre reforçar sobre a importância do respeito entre os colegas. A turma senta em duplas na sala de aula um ajudando o outro quando necessário, não são duplas fixas pois segundo a professora é necessario uma mudança sempre, sendo assim não havendo exclusão entre as crianças.
 A professora e a escola procuram sempre estar atentos a todas as atitudes inadequadas das crianças, para que nunca passem dos limites e que possam ocasionar grandes problemas.
5 CONSIDERAÇOES FINAIS
 A presente pesquisa teve como objetivo abordar as concepções sobre ludicidade, bem como sua importância no desenvolvimento da criança que frequenta a educação infantil, pois a construção do saber a partir do trabalho com o lúdico transporta a criança enquanto participa da atividade, a elaborar metas, perceber e explorar diferentes estímulos, antecipar resultados, levantando hipóteses e formulando estratégias buscando possíveis soluções para os problemas.
 A perspectiva do trabalho foi entender a práxis educativa, compreendendo o
jogo como um recurso pedagógico, percebendo que a escola tem objetivos a atingir
e se a atividade for dirigida e orientada, ela possui finalidades pedagógicas e a atividade lúdica realizada em sala de aula é um meio para a realização dos objetivos educacionais, com aluno não estando limitado à sua ação livre. Aos educadores, cabe o papel da mediação do conhecimento, levando seu aluno ao desenvolvimento, respeitando seu nível de aprendizagem, oportunizando às crianças um ambiente que estimule a imaginação de seus alunos, desenvolvendo sua autonomia, produzindo seu próprio conhecimento.
 É de fundamental importância ainda que, as brincadeiras e os jogos desenvolvidos na sala de aula antes de tudo, sejam de entretenimento e prazerosos .Portanto, esta discussão não se esgota aqui, mas busca dialogar com todos que participam direta ou indiretamente da educação de crianças e acreditam no desenvolvimento de sua autonomia, enxergam a criança de maneira integral, não medindo esforços para alcançá-los.
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, N. P. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1998.
CHATEAU, J. O jogo na criança. São Paulo: Summus, 1987.
KHISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedos, brincadeiras e a educação
infantil. São Paulo: Pioneira, 1997.
MOURA, M. O. de. O jogo na educação matemática. In: Idéias. O jogo e a construção
do conhecimento na pré-escola. São Paulo: FDE, n. 10, p. 45 - 53, 1991.
PIAGET, L. E. A formação do símbolo na criança. Tradução de A. Cabral e C. M.
Oiticica. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Tradução de Neto, J. C. e colab. 1.
Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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