SINFONIA EMPRESARIAL - TG

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SINFONIA EMPRESARIAL
Aluno(s): Micaelly Ketlly de Almeida RA: 1734966
PÓLO
JUINA-MT
2017
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................4
2.1 Sinfonia Empresarial......................................................................................4
2.2 Musica Erudita.............................................................................................4
2.3 Orquestras.....................................................................................................5
2.4 Spalla............................................................................................................5
2.5 Papel da Liderança.......................................................................................6
2.6 Responsabilidades do Maestro.....................................................................6
2.7 Liderança Ética.............................................................................................7
2.8 Equipe...........................................................................................................8
2.9 Seleção..........................................................................................................9
3 CONCLUSÃO...........................................................................................10
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................11
1 INTRODUÇAO
	
Veremos em nosso tema a seguir, a sinfonia empresarial, projeto criado pelo ex-regente Walter Lourenção, que trata de uma comparação de uma orquestra com uma organização, analisando pontos em comum dentro de uma orquestra que podem favorecer para uma empresa, teremos uma reflexão que vai visar este objetivo, até que ponto uma orquestra pode ajudar a se relacionar e melhorar o desempenho dentro de uma organização passando por gêneros musicais e suas eventuais semelhanças com a arquitetura e compromissos empresariais.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Sinfonia Empresarial
Ao ler e assistir sobre a matéria estudada relacionando a metáfora de uma orquestra com a arquitetura erudita aos compromissos de uma organização constata-se a importância da Sinfonia Empresarial.
O criador desse projeto foi Walter Lourenção, filósofo e ex-regente da orquestra do Teatro Municipal de São Paulo, buscou com esse trabalho relacionar a metodologia, o cuidado e a sensibilidade musical com as atividades de uma empresa.
As empresas e as orquestras possuem pontos em comum, e é possível relacionar o cotidiano das empresas com obras de grandes mestres da musica clássica.
 Esse projeto envolve temas como liderança, organização e trabalho em equipe. O papel do maestro como líder é de criar condições para que a apresentação/trabalho seja impecável, e motivar todos os músicos, e o administrador motivar todos os funcionários. O maestro não apenas rege como também administra. Assim como o administrador não apenas administra, como também rege. 
2.2 Musica erudita
Dá-se o nome de musica clássica, ou erudita à principal variedade de musica produzida ou enraizada nas tradições da musica secular e litúrgica ocidental, teve sua origem na Europa por volta do século IX. Durante os séculos XVII e XVIII a plateia assistia aos concertos conversando e, até mesmo, jantando durante as apresentações, o silêncio só reinava quando o solista se apresentava. 
 
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Atualmente, os concertos dão-se em ambientes solene e silêncios igualmente a concentração nas tarefas, alguns estudos apontam melhor rendimento acadêmico das crianças que aprendem música, a orquestra pode conter inúmeros músicos sendo necessário ajustes contínuos dos músicos igualmente a integração de todos na empresa. 
 2.3 Orquestras
 A orquestra pode conter vários músicos sendo necessários ajustes contínuos deles, como em uma empresa e todos os seus funcionários, com o trabalho em equipe os objetivos e metas em uma orquestra são subordinados a uma tarefa comum, sendo regido pelo maestro em uma orquestra, da mesma forma em uma empresa o papel dos seus dirigentes é transmitir confiança dos lideres para com seus colaboradores em busca de melhores resultados.
Antigamente chamava-se orquestra sinfônica aquela sustentada por instituição publica e orquestra filarmônica sustentada por instituição privada. Atualmente este conceito tem mudado: cada instrumentista (músico), sabendo seu papel dentro de uma orquestra, irá apresentar o melhor trabalho e as falhas que aparecerem serão corrigidas, como em uma empresa, cada individuo, sabe do seu papel dentro da instituição e será avaliado de acordo com o seu trabalho.
A orquestra de câmara/departamentos é utm grupo musical composto por um menor numero de músicos do que se comparada a uma orquestra. Dá-se o nome “câmara”, pois as apresentações eram realizadas no interior de edificações, para um publico mais reduzido. Atualmente a expressão é usada para qualquer musica executada por pequeno numero de músicos.
2.4 Spalla
Numa orquestra, o Spalla ou concertino é o primeiro-violino, e é responsável pela execução de solos e atua quando necessário, como um regente, substituindo o maestro. Se for preciso, cabe a ele repassar aos outros músicos as determinações do maestro. Na empresa quem tem essas características é o vice-presidente que exerce o papel de chefe na instituição.
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2.5 Papel da Liderança
Na metáfora ancorada na Sinfonia Empresarial, o regente da orquestra corresponde ao líder, ao gerente, ao diretor executivo. O gestor-maestro é aquele que desenvolve uma liderança democrática, em que seu papel é o de facilitador do potencial dos liderados. 
Vivemos a era do conhecimento, principal capital e gerador de riquezas. Nas organizações do século XXI, devido às aberturas promovidas pela internet, é necessário haver a troca de conhecimentos dentro de um saudável processo de colaboração. O incentivo à inovação também é papel do regente e do líder, mas respeitando as limitações de cada talento.
2.6 Responsabilidades do Maestro
O maestro-líder possui a responsabilidade de garantir que o conjunto desempenhe sua função corretamente, não é capaz de realizar nada sozinho, sua função é coordenar, valorizando cada profissional, entendendo que cada musicista/funcionário é virtuose/competente em seu instrumento/tarefa. Assim, cada parte é importante para a qualidade do conjunto.
É importante ter a consciência de que quando músicos e maestro, igualmente, gerência e funcionários, estão em profunda sintonia, quando a execução flui, o trabalho flui, as presenças do maestro e do líder podem até ser afastadas. Os músicos sempre vão tocar oque sabem, mesmo sem um comando experimentado, assim como as equipes administrativas.
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2.7 Liderança e Ética
John Neschling, maestro brasileiro, foi regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, de 1997 a 2008. Sobre a liderança John diz: “Trata-se apenas de autoridade consentida, não de autoritarismo. Busco qualidade, somos todos profissionais na construção de uma orquestra respeitada, apenas quero limitar os erros. [...] Faço como um cirurgião diante de sua equipe. Se eles errarem, o paciente morre. Se errarmos, a música morre”.
 Ética é agir na transformação social começando pela transformação da empresa. Essa consciência individual deve ser norteadora das ações da empresa que, consequentemente, trarão benefícios à sociedade.
Não há sentido algum em um código de Ética que só o conhece quem o fez. A mudança de atitude tem que ser divulgada, visível a todos os funcionários. (Maria do Carmo Whitaker, professora universitária – diretora daALENE – Associação Latino-Americana de Ética Negócios e Economia – Consultora em Ética Empresarial). A empresa só será ética se todos os funcionários, desde o de chão de fabrica até o auto executivo, tiver conduta ética.
Peter Drucker (1909-2005), um grande pensador do universo corporativo, desenvolveu grandes ideias.
Em 1988, Peter Drucker publicou um artigo na Harvard Business Review intitulado: “O Advento da Nova Organização”, ele fazia uma comparação das empresas com as orquestras. Em um paragrafo ele dizia:
 “Dentro de 20 anos, a típica organização de grande porte – seja ela uma grande empresa ou um grande órgão público – não terá mais que a metade dos níveis administrativos de sua equivalente hoje, e não mais de um terço do número de administradores”.
Para Drucker ele acreditava que a empresa seria fundamentada no conhecimento formado de especialistas (virtuoses) que dirigem e disciplinam o seu próprio desempenho mediante um feedback organizado de seus colegas e clientes.
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 A engrenagem de uma orquestra sinfônica pode funcionar como o cotidiano de uma empresa, uma vez que ambas: exigem liderança, flexibilidade, e uma equipe que trabalhe em conjunto, sem anular o valor de cada integrante. Necessitam de uma estrutura sólida, porém aberta para as novidades. Assim como em uma orquestra, a empresa é feita de grandes talentos que precisam “executar” em sintonia e, ao mesmo tempo, com motivação interna, inspiração. Para ser uma organização que produza resultados, o homem precisa estar satisfeito com a empresa onde trabalha. Então, para se administrar bem uma empresa , precisamos saber ouvir e extrair o melhor dos funcionários assim como o maestro da orquestra consegue extrair o melhor de cada instrumento e de cada músico.
A inovação e a criatividade são necessárias para uma organização produzir resultados, pois sem inovação às empresas param de crescer, e com as orquestras ocorre o mesmo.
2.8 Equipe
O maestro tem a responsabilidade de criar um ambiente em que os funcionários se sintam seguros para trabalhar também entre si.
Tanto em uma orquestra, quanto dentro de uma empresa, é necessário estabelecer as relações entre técnica, disciplina, ética, ousadia, liderança e equipe em aperfeiçoamento. Assim, não é somente para si que um músico deve olhar. Cada instrumentista deve ajustar-se aos instrumentos que estão sendo tocados em cada momento. Também assim, deve agir o funcionário: olhar para si e para o grupo.
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2.9 Seleção
As organizações precisam tomar muito cuidado na seleção de pessoas e assegurar que em cada posto, do office-boy ao presidente, haja músicos/funcionários que saibam tocar.
 A diferença de uma orquestra para outra é a forma como cada uma seleciona músicos. Existem músicos/profissionais que até tocam bem o instrumento/sabem do seu ofício, mas não são os melhores do mercado. São músicos/profissionais que sabem ler a partitura/sabem fazer, mas uma orquestra/empresa excepcionais se formam com os melhores em cada instrumento/profissão. Fazer a seleção dos músicos/profissionais com cuidado é uma porta de entrada que assegura a qualidade internacional de uma orquestra, ou a qualidade de uma empresa.
“A orquestra ajuda a entender que apenas a excelência individual não basta, é preciso a articulação do conjunto.” (Ricardo Amaral, gerente-geral de desenvolvimento humano e organizacional).
“Não conheço empresa perfeita, assim como não existem orquestras perfeitas, mas possivelmente não há, ainda, metáfora mais adequada que comparar o maestro a um presidente de empresa e os departamentos de uma companhia às seções de uma sinfônica.” (Carlos Osmar Barreto, professor da Fundação Getúlio Vargas).
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3 CONCLUSÃO
Podemos concluir que para um bom funcionamento de uma empresa/orquestra, é preciso de um bom líder/maestro para poder administrar e conduzir uma empresa e seus funcionários/músicos para que tudo corra em perfeita sintonia.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
-Videos dos estudos disciplinares I
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