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Fórmula de um Hidrato Diullio P. dos Santos¹, Gustavo G. de Sousa², Lucas G. Corrêa³. Universidade Estadual de Goiás, Campus Henrique Santillo. BR 153, Km 97 – CEP: 75001-970. Anápolis – GO. ¹diullio@hotmail.com; ²gustavo.vps@hotmail.com; ³lucasgomes7.correa@hotmail.com. Palavras Chave: fórmula, hidrato. Química Industrial: Química Inorgânica Experimental 1 – 2014/2 Química Inorgânica Experimental 1 – 2014/2 Introdução Um composto hidratado é todo aquele que, na sua constituição, se encontram presentes moléculas de água. Os hidratos mais conhecidos são os sólidos cristalinos que perdem parte das suas estruturas fundamentais ao se remover a água. Tal remoção é dada na maioria das vezes por altas temperaturas. Muitos sais cristalizados a partir de soluções aquosas parecem estar secos, mas quando aquecidos podem mudar de forma ou até mesmo de cor. Quando se formam sais, a maioria das vezes, o sal cristalizado fica combinado com moléculas de água, a que se dá o nome de água de cristalização. Existem sais com um número indeterminado de moléculas de hidratação, escrevendo-se então, como no exemplo seguinte: MgSO4.xH₂O. Quando um sal não tem água de cristalização designa-se por anidro. Parte Experimental Foi pesado em um cadinho limpo e previamente pesado 1,99g de CuSO4.xH2O e foi aquecido por 30 segundos em um triangulo montado sobre um bico de Bunsen e foi colocado no dessecador para resfria-lo. E foi pesado 1,73 g do sal no cadinho que foi levado ao aquecimento por mais 4 minutos e após resfriado no dessecador obteve-se uma massa de 1,26 g do sal. Em outro cadinho foi pesado 2,05 g de MgSO4.yH2O que após 30 segundos de aquecimento no mesmo sistema e foi colocado no dessecador para resfriar e obteve-se 1,81 g do sal. Que foi levado ao aquecimento por mais 4 minutos e depois de resfriado foi pesado 1,59 g do sal. Resultados e Discussão Foi observado que após cada aquecimento os hidratos mudavam de cor, o sulfato de cobre mudava de azul para cinza claro e o sulfato de magnésio continuou branco. Ademais foi notado que após os aquecimentos o sal perdia massa, como mostrado na Tabela 1, então se concluiu que essa massa perdia era a massa de água presente no sal. Tabela 1. Anotações das massas obtidas. Hidrato Massa Inicial Massa do sal após 1º aquecimento Massa de H2O perdida após o 1º aquecimento Massa do sal após 2º aquecimento Massa de H2O perdida após o 1º aquecimento CuSO4 1,99g 1,73g 0,26g 1,26g 0,73g MgSO4 2,05g 1,81g 0,24g 1,59g 0,55g Fonte: Própria Cálculo da fórmula empírica dos hidratos: CuSO4.xH2O CuSO4.xH2O→ CuSO4.x1H2O→ CuSO4 m0 = 1,99 g mf = 1,26 g n (CuSO4)= 1,26 g / 160 g.mol-1 n (CUSO4)= 0,0078 mol n (H2O)= 0,73 g / 18 g.mol-1 n (H2O)= 0,040 mol CuSO4 (0,0078 mol / 0,0078 mol) = 1 H2O (0,040mol / 0,0078 mol) ≈ 5 CuSO4.5H2O CuSO4.x1H2O CuSO4.x1H2O→ CuSO4 m0= 1,73 mf=1,26 n (CuSO4)=1,26 g / 160 g.mol-1 n (CuSO4)=0,0078 mol n (H2O)=0,26 g / 18 g.mol-1 n (H2O)= 0,014 CuSO4(0,0078 mol / 0,0078 mol) = 1 H2O(0,014 mol / 0,0078 mol) ≈ 2 CuSO4.2H2O MgSO4.xH2O MgSO4.yH2O→MgSO4.y1H2O→MgSO4 m0= 2,05g mf= 1,59g n (MgSO4) = 1,59g / 120g.mol-1 n (MgSO4) = 0,0132 mol n (H2O)= 0,55g / 18 g.mol-1 n (H2O)= 0,030 mol MgSO4= 0,0132mol / 0,0132mol = 1 H2O = 0,030mol / 0,0132mol ≈ 2 MgSO4.2H2O MgSO4.y2H2O → MgSO4 n (H2O)= 0,24g / 18 g.mol-1 n (H2O)= 0,013 mol MgSO4= 0,0132mol / 0,0132mol = 1 H2O = 0,13mol / 0,13mol ≈ 1 MgSO4.H2O Conclusões A partir desta experiência, pôde-se concluir que o CuSO4.5H2O e o MgSO4.2H2O, apesar de se apresentar em forma de um sólido, este apresenta uma certa porcentagem de água na sua composição. Pode-se calcular o valor em massa e em mols da água evaporada através da pesagem antes e depois da evaporação, determinando o número de mols de água em determinado intervalo de tempo, e também a massa do sal anidro. A partir do aquecimento, pôde-se perceber que a ausência dessa composição faz muita diferença visto que muda a característica do sal, tornando-o um sal anidro. Referencias Apostila Química Inorgânica UEG. http://www.seara.ufc.br/sugestoes/quimica/quimica020.htm Acesso em 08/04/2015. E. M. Lloyd & cols., “Manual de Laboratório para Química – Uma Ciência Experimental”, 2ª Ed., Fundação Calouste Gulberkian, Lisboa. 2
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