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Organização feudal na Idade Média

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Avaliação: CEL0493_AV_ » HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 
	Professor:
	
	Turma: 
	Nota da Prova: 6,5    Nota de Partic.: 1,5   Av. Parcial 2  Data: 
	
	 1a Questão (Ref.: 201502037992)
	Pontos: 0,5  / 1,0
	Estudando historiadores famosos, como Le Goff, ou materiais de jovens promissores, como Gelati, observamos que existe uma concordância em observarmos com cuidado os relatos documentais.  Le Goff recupera Marc Bloch para afirmar:  "será admissível pôr o problema da civilização intelectual antiga sem perguntarmos a nós próprios se essa cultura, nascida nas sociedades muito específicas de algumas cidadezinhas helênicas, adotada em seguida e adaptada pela oligarquia romana, não estaria, antecipadamente, condenada a estranhas deformações, a partir do momento em que, embora ainda limitada a uma elite, mas a uma elite doravante espalhada pelo vasto mundo, ela ficou, de boa ou má vontade, em contato com as multidões impregnadas de todas as tradições mentais. A crítica veemente de Bloch faz com que repensemos o encontro de Antiguidade e Idade Média.  Quando acreditamos piamente em um documento, sem uma leitura crítica, corremos risco de afirmar velhos estereótipos, buscar crises ou a queda do Império Romano, invasões de cruéis bárbaros e outras leituras etnocêntricas.
O que devemos buscar, observando o contexto, é uma leitura crítica analisando como se dão as transformações no quadro social, as modificações nas relações econômicas, políticas e culturais. Para tanto, quando nos deparamos com discursos como o do bispo Idácio de Braga, posto à luz de um contexto mais amplo, entendemos para além de suas palavras.  Por exemplo: "Diante dos transtornos das províncias da Hispania devido as invasões destas citadas pragas, os bárbaros se mobilizam em estabelecer a paz pela misericórdia do Senhor, distribuem pela sorte as regiões das províncias para ali assentarem-se."
 
Tendo clareza desta concepção sobre a transição entre Antiguidade e Idade Média, debata sobre o papel da estrutura militar na construção de uma nova estrutura de relações de poder na Europa Ocidental entre os séculos V e VI.
		
	
Resposta: Temos na Estrutura Militar um fator preponderante de persuasão onde os reinos firmavam suas relações embasados no seu poderio, temos como exemplo o Imperador Carlos Magno que de
	
Gabarito: O aluno deve construir a formação dos reinos germanicos, sublinhando as continuidades e rupturas do período.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): Resposta parcial
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201502059568)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Idade Média irá conhecer uma expansão demográfica durante o período Carolíngio que apontava para a expansão que começaria em meados do século X. Discuta a organização feudal no entorno dos séculos X - XI;
		
	
Resposta: Os senhores feudais cediam suas terras para seu servos (suseranos, vassalos) trabalharem, tirando dali seu sustento e repassando a parte de direito do seu senhor, esse éra basicamente o princípio de funcionamenta da sociedade feudal que teve um período de grande produtividade até a chegada da peste negra, das guerras entre outros fatores que desencadeou no êxodo dos camponeses para as cidades.
	
Gabarito:
1 - Acentuado movimento migratório. Ao contrário da imagem tradicional, que vê o homem medieval fortemente ligado à sua região, enraizado, sabe-se hoje que mesmo na Alta Idade Média ele se deslocava ocasionalmente, conforme as necessidades impostas pela agricultura ou pela guerra.
2 - Movimento de arroteamentos - que fazia recuar as florestas, os terrenos baldios, as zonas pantanosas. Iniciados no século VIII, com os primeiros sinais de recuperação demográfica, os arroteamentos foram intensificados no século X e ganharam grande impulso no século XII, quando o ritmo de crescimento populacional tornou-se mais rápido. Esse fenômeno revelava a necessidade de se criar novas áreas cultiváveis, de se formar novas unidades produtivas no setor básico da economia, a agricultura.
3 - Aumento do preço da terra e do trigo. Apesar da migração dos excedentes populacionais de uma região para outra e apesar ainda do alargamento da área produtiva graças aos arroteamentos, a Europa católica não conseguia reequilibrar a oferta e a demanda pelo principal meio de produção, a terra, e conseqüentemente pelos bens de consumo vitais, sobretudo o trigo.
4 - Acentuado crescimento da população urbana naquele período. Contudo, a Cristandade ocidental continuava a ser essencialmente rural. O crescimento populacional das cidades fazia-se em grande parte graças ao capital demográfico recebido do campo. Nos locais onde o campo não podia fornecer grandes contingentes, a população urbana crescia por si mesma, porém de forma menos intensa.
5 ¿ Transformações sofridas pela arquitetura religiosa. A própria passagem do românico para o gótico deixando de lado por ora todas as suas implicações estéticas, filosóficas, mentais reflete a necessidade de áreas internas maiores, capazes de abrigar um número crescente de fiéis. A construção de grandes igrejas devia-se à busca de prestígio por parte de uma cidade ou de um importante personagem, e mesmo a um revigorar da espiritualidade, mas devia-se sobretudo ao desejo de abrigar todo o rebanho de Cristo, cada vez maior, nas casas de Deus. Mesmo as igrejas rurais necessitaram de reformas no século XIII, com a reconstrução de suas naves, que se haviam tornado muito pequenas.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): Resposta completa
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201502019547)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) 
Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para denominar o período compreendido entre a Antigüidade e o século XVI?
		
	
	Porque a quantidade de obras artísticas e literárias da Idade Média foi baixa em relação a Antigüidade Clássica e ao século XVI.
	 
	Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos de criação artístico-literária: a Antigüidade e o próprio século XVI.
	
	Porque os artistas renascentistas, desejando tornar suas obras mais atraentes aos mecenas, depreciavam os artistas tradicionais com os quais concorriam.
	
	Porque não se dedicavam mais ao estudo dos autores medievais, o que os fez acreditarem que nada havia sido produzido antes do Renascimento.
	
	Porque desprezavam o pensamento filosófico medieval, uma vez que este era incapaz de comprovar adequadamente a relação entre Criador e criatura.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201502019418)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo:
I- Debilidade dos invadidos
II- Baixo nível demográfico
III- Má administração territorial e Mal estar social
IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos.
V- Crescente italianização do governo Oriental
São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações:
		
	
	Somente II - III - IV
	
	Somente I -V
	
	Somente III-IV-V
	 
	Somente I - II - III - IV
	
	Somente I-II-IV-V
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201502108705)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Na organização dos reinos germânicos notamos que suas características se diferenciam entre si. Neste processo podemos exemplificar com o reinoSuevo, que apresenta como uma de suas características:
		
	
	Eram bárbaros cruéis que destruiram toda a Península Ibérica.
	
	Ter dominado a península Itálica e se mantido arianos o tempo todo.
	
	Eram um grupo germânico que ocupam o norte da África e mantém a animosidade frente aos cristãos.
	
	Eram vikings e se estabeleceram fazendo saques contínuos até se organizarem na Islândia.
	 
	Convertem-se ao cristianismo como forma de se aproximar da população local.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201502269510)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que melhor identifica essa concepção de poder:
		
	
	conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que estabeleceu uma grande burocratização ao reino.
	 
	partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações pessoais.
	
	formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde os tempos de Carlos Magno.
	
	possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase teocêntrica.
	
	estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de Deus.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201502243387)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente:
 I - "O Império Carolíngio foi uma continuação direta do antigo Império Romano", apesar de falsa, essa foi a ideia que os intelectuais da Igreja construíram naquele contexto.
II - Ao vencer seus inimigos e conquistar territórios da Germânia à Península Ibérica, Carlos Magno constituiu-se em uma verdadeira máquina de guerra.
III - No período carolíngio, os mosteiros foram os grandes produtores de textos históricos e os monges construíram uma imagem heroica dos monarcas que fortaleceram a Igreja.
		
	
	apenas a afirmativa III está correta.
	
	apenas a afirmativa I está correta.
	
	apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	apenas a afirmativa II está correta.
	 
	as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201502024498)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Ao mencionar um novo mundo nascido dos escombros de Roma a partir do Renascimento, nos remetemos ao fato de que, entre os séculos III e IX o Ocidente europeu viveu um lento processo histórico caracterizado pela:
		
	 
	A uma visão de Idade Média como Idade das Trevas, em que o mundo só volta a crescer após a retomada dos referenciais clássicos.
	 
	Fusão entre as culturas romana e germânica, que deu origem ao feudalismo medieval.
	
	Imposição de padrões culturais bárbaros sobre o conjunto da Europa.
	
	Expansão islâmica pela Europa, praticamente sepultando o cristianismo no continente.
	
	Ascensão da nascente classe burguesa, impulsionadora do comércio e da vida urbana.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201502252882)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	As cidades medievais ganharam forte expansão a partir do século X. Podemos indicar como fatores para esse incremento:
		
	
	nova leva de invasores que atacavam os campos e aumento da produção.
	 
	aumento das epidemias no campo e evolução dos mosteiros.
	 
	aumento da produção de excedente agrícola e evolução demográfica
	
	estímulo dos senhores feudais e ampliação do comércio interno.
	
	desenvolvimento de técnicas de medicina e temor do ano mil.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201502019550)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Concretizando esse programa reformista, no mesmo ano de 1075 Gregório proibiu a outorga de ofícios eclesiásticos por parte de leigos. Quebrava assim uma antiga tradição, o que naturalmente prejudicava o poder temporal, desencadeando a chamada Questão das Investiduras." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 102) 
A que tradição antiga Hilário Franco Júnior se refere?
		
	
	O exercício de poder secular pelos eclesiásticos.
	
	A associação entre papado e Império.
	 
	A interferência laica nos assuntos eclesiásticos.
	
	A clericalização da sociedade laica.
	
	A aliança entre o poder secular e temporal.

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