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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALONGAMENTO ATIVO MELHORA FLEXIBILIDADE, TORQUE 
ARTICULAR E MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS 
 
 
 
 
LUCIA HELENA BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
TESE DE DOUTORADO 
 
SÃO CARLOS 
2008 
 
 
 
 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
ALONGAMENTO ATIVO MELHORA FLEXIBILIDADE, TORQUE 
ARTICULAR E MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS 
 
 
 
Tese apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Fisioterapia do Centro de 
Ciências Biológicas e da Saúde da 
Universidade Federal de São Carlos, como 
parte dos requisitos para a obtenção do título 
de Doutor em Fisioterapia. 
Área de concentração: Processos de 
Avaliação e Intervenção em Fisioterapia. 
 
 
 
 
LUCIA HELENA BATISTA 
Orientadora: PROFA. DRA. TANIA DE FÁTIMA SALVINI 
 
 
SÃO CARLOS 
2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da 
Biblioteca Comunitária/UFSCar 
 
 
 
B333aa 
 
Batista, Lucia Helena. 
 Alongamento ativo melhora flexibilidade, torque articular e 
mobilidade funcional de idosos / Lucia Helena Batista. -- São 
Carlos : UFSCar, 2008. 
 132 f. 
 
 Tese (Doutorado) -- Universidade Federal de São Carlos, 
2008. 
 
 1. Idosos. 2. Articulação do joelho. 3. Exercícios de 
alongamento. 4. Torque. I. Título. 
 
 
 CDD: 615.82 (20a) 
 
 
MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA PARA DEFESA DE TESE DE
DOUTORADO DE LUCIA HELENA BATISTA APRESENTADA AO
PROGRAMA DE POS-GRADUACAO EM FISIOTERAPIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO CARLOS, EM 08 DE AGOSTO DE
2008
Tania de Fatima Salvini
(UFSCar)
Fabio Viadanna Se
(UFSCar)
~~
(UFPR)
'\ \ ()
~'- -1' ~Cv\~
Amelia Pasqual Marquesl
(USP)
~-Y\..'~ yYJ .71. ~
Cristina M. Nunes de Cabral
(UNICID)
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus pais, Luiz e Leonor. 
Aos meus irmãos, Cristina e Paulo. 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
Também dedico o meu trabalho à Profa Tania. 
 
 
 
Tentei achar uma frase que pudesse demonstrar o que sinto por ela, mas não 
consegui porque nenhuma delas exprimiu o que realmente penso. 
 
 “Penso que sem ela não tinha conseguido chegar aqui, pois, acima de tudo, me 
ensinou a encarar as dificuldades e os erros de uma outra forma, mostrando-me que eles 
ocorrerão, sempre, e que podemos ver o lado positivo destes acontecimentos 
aprendendo com eles e que sairemos, com certeza, fortalecidos após superá-los.” 
 
 
 Pode parecer pouco, mas para mim tem um imenso significado. Tanto 
significado que frase alguma poderia expressar. 
 
 
 
Obrigada Profa Tania, por tudo..... 
........ você foi é e será muito importante para mim. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Ao Prof. José Rubens Rebelatto, que abriu as portas e possibilitou a realização 
do trabalho. 
À Profa Tania, que sempre acreditou em mim dando-me oportunidades e me 
incentivando pessoalmente e profissionalmente. 
À Coordenação da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) - Maria 
Cecília V. Purquério que providenciou tudo o que foi necessário para que o trabalho 
fosse desenvolvido. Também aos funcionários da instituição os quais foram muito 
colaborativos, tornando a execução do trabalho mais tranqüila. 
 Aos Membros da Banca de Avaliação, por terem concordado em participar 
predispondo-se a ler o trabalho e oferecer sugestões para que ele possa ser melhorado. 
Ao Jamacy e à Carol Vilar que acompanharam todo o processo durante meses. 
Dando muito apoio e auxílio. Obrigada pela participação de vocês. 
A Léo que sempre foi muito colaborativa em todos os momentos acompanhando 
as dificuldades e ajudando a solucioná-las. 
 À Paula Camargo que, apesar de um pouco distante, pois tinha seu trabalho 
paralelo, sempre me deu apoio em diversos momentos. 
Aos amigos do laboratório, Tereza, Thiago, Davilene, Sabrina, Dório, João Durigan, 
Carol, Gabriel, Cris e Adriana, os quais ficarão marcados na memória, pois fizeram 
parte de momentos importantes para mim, não só relacionados a trabalho, mas também 
em momentos de descontração. Mari, obrigada pela seu imenso auxílio e 
disponibilidade . Não esquecerei! 
À Ana Cláudia e Kelly, secretárias do Programa de Pós-graduação em 
Fisioterapia da UFSCar, pela atenção e paciência. 
E, finalmente, às voluntários, que, sem dúvida, foram extremamente 
importantes neste trabalho. Primeiramente, por terem participado dele, sem eles não 
seria possível sua realização. Também, por provarem que podemos envelhecer bem, 
pois conseguimos, apesar das perdas inevitáveis advindas do processo de 
envelhecimento, promover nossa saúde e obter melhor qualidade de vida por meio da 
realização de exercícios físicos. A energia, disponibilidade e a doação de todos 
durante o trabalho foi admirável. Sempre que combinávamos estavam lá. Eu, realmente, 
não sei como agradecê-los pela enorme colaboração. Muito obrigada. 
 À todos que direta ou indiretamente participaram neste percurso. 
RESUMO 
 
Objetivo a hipótese desse estudo é que um programa de alongamento ativo excêntrico 
dos músculos flexores do joelho de idosos gera aumento na flexibilidade, torque 
muscular e melhora na mobilidade funcional. Métodos: Idosas ativas com 68,3±6,2 
anos, participaram do estudo que teve duração de 12 semanas. O estudo foi dividido em 
três fases (A1-B-A2) com duração de 4 semanas cada, onde A1 e A2 controle (sem 
intervenção), e a fase B, alongamento dos flexores do joelho 2x/semana (intervenção). 
Foram avaliados, antes e após cada fase, a flexibilidade mensurando o ângulo de 
extensão do joelho, mobilidade funcional por meio do Teste “Timed Up & Go” (TUG) 
e o torque isocinético dos músculos flexores e extensores do joelho usando um 
dinamômetro Biodex 3 a 60°/s. Resultados: os alongamentos promoveram aumento na 
flexibilidade dos flexores (p=0,000), no torque flexor e extensor do joelho (p≤ 0,01)e o 
tempo de realização do TUG diminuiu (p=0,0001). Conclusões: O alongamento ativo 
dos músculos flexores do joelho em idosos melhora a flexibilidade o torque e a 
mobilidade funcional. 
Palavras-chave: idosos, flexores do joelho, alongamento ativo excêntrico, torque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Objective: The hypothesis of this study is that a program of eccentric active stretching 
of the knee flexors increases flexibility and muscle torque and improves functional 
mobility. Design: Active elderly women aged 68.3±6.2 years participated in the study 
which lasted 12 weeks. The study was divided in three phases (A1-B-A2) each lasting 4 
weeks, where A1 and A2 were control phases (without intervention), and phase B 
included twice-weekly stretching of knee flexors (intervention). Before and after each 
phase, flexibility was assessed by measuring the knee extension angle, functionality was 
assessed using the “Timed Up & Go” (TUG) test, and isokinetic torque of the knee 
flexors and extensors was assessed using a Biodex 3 dynamometer at 60°/s. Results: 
Stretching promoted flexibility increase of the flexors (p=0.000), increase in knee flexor 
and extensor torque (p≤ 0.01), and a decrease in the TUG test performance time
(p=0.0001). Conclusions: Active stretching of the knee flexors in the elderly improves 
flexibility, torque and functional mobility. 
Keywords: elderly, knee flexors, eccentric active stretching, torque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
 
Figura 1. 
 
(A) posicionamento inicial, 90° de quadril e joelho. Note a 
estabilização do sujeito com cintas sobre a pelve e a coxa (setas). (B) 
sujeito após a extensão passiva do joelho pelo terapeuta. Repare que o 
déficit da ADM de extensão do joelho foi medido entre a extensão 
total (considerada 180°), de onde partiu o braço móvel do 
goniômetro, e a extensão máxima do joelho atingida pelo 
sujeito..................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Figura 2. 
 
Postura utilizada para o programa de alongamento ativo dos flexores 
De joelho................................................................................................ 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
 
 
Tabela 1. 
 
Desenho experimental.............................................................. 
 
11 
 
Tabela 2. 
 
ADM de extensão do joelho, tempo de realização do TUG e 
torque isométrico e isocinético flexor e extensor do 
joelho.......................................................................................... 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Contextualização.............................................................................................. 1 
 
Estudo................................................................................................................ 
 
5 
 
 Introdução..................................................................................................... 
 
6 
 
 Métodos......................................................................................................... 
 
9 
 
 Resultados..................................................................................................... 
 
16 
 
 Discussão...................................................................................................... 
 
17 
 
Considerações Finais........................................................................................ 
 
23 
 
 Atividades paralelas realizadas durante o transcorrer do Doutorado............ 
 
25 
 
Referências Bibliográficas............................................................................... 
 
27 
 
Anexo I.............................................................................................................. 
 
35 
 
Anexo II ............................................................................................................ 
 
44 
 
Anexo III .......................................................................................................... 
 
68 
 
Anexo VI .......................................................................................................... 
 
75 
 
Anexo V ............................................................................................................ 
 
102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 1 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
 
Sabe-se que estudos com animais demonstram que a contração muscular e o 
alongamento são dois estímulos capazes de ativar a síntese protéica (GOLDSPINK, 
1999) e a associação destes estímulos parece potencializar este efeito (WILLIAMS, 
1988; GOLDSPINK et al., 1992). Neste sentido, LASTAYO et al. (2003) mencionam 
que o exercício excêntrico proporciona maior estímulo para hipertrofia muscular, bem 
como para ativação neural. Apesar de tais evidências, o alongamento ativo excêntrico é 
pouco investigado na literatura, pois NELSON E BANDY (2004) e ZAKAS e 
BALASKA (2005) citam que dentre os tipos de alongamento mais estudados estão 
balístico, estático passivo e Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). 
MOORE e HUTTON (1980) realizaram um dos únicos estudos com humanos 
onde os músculos flexores do joelho foram submetidos a alongamentos FNP Contrai-
Relaxa, passivo e ativo excêntrico. Os autores verificaram que o alongamento ativo 
excêntrico, realizado a curto prazo, ou seja, em uma única sessão, além de proporcionar 
maior ganho na flexibilidade, também foi o que gerou maior atividade dos seus 
antagonistas extensores do joelho durante os exercícios. 
Considerando que o alongamento ativo excêntrico é utilizado na prática clinica e 
que poucas evidências científicas foram encontradas a respeito deste tipo de 
alongamento em humanos, BATISTA et al. (2008) realizaram, em nosso laboratório, 
um estudo onde os músculos flexores do joelho de adultos jovens foram submetidos a 
um programa de alongamento ativo excêntrico a longo prazo, 4 semanas. Constatou-se 
que além de um considerável ganho na amplitude de movimento (ADM) de extensão do 
joelho, quando comparados a outros estudos realizados forma passiva ou FNP, também 
houve aumento na força muscular tanto dos músculos alongados quanto de seus 
 2 
antagonistas. Os dados obtidos neste trabalho contribuíram com os resultados 
encontrados nos estudos já realizados com este tipo de alongamento, tanto em animais 
como em humanos. Também motivou a realização de novos trabalhos neste sentido. 
Surgiu, então, a idéia de aplicarmos o mesmo programa de alongamento ativo 
excêntrico em idosos, tendo em vista alguns fatores referentes ás alterações musculares 
e funcionais apresentadas por eles como conseqüência do envelhecimento. 
Há várias alterações estruturais associadas ao processo de envelhecimento 
(EVANS, 1999). Dentre elas as alterações musculares como a diminuição na massa 
muscular (JANSSEN, 2006). LEXELL et al., 1988, constataram que entre as idades de 
15 e 83 anos há perda de aproximadamente 50% no número total de fibras musculares. 
Outros estudos indicaram que esta redução pode atingir 10% por década após os 50 
anos (FIELDING, 1995). De acordo com GOLDSPINK e HARRIDGE (2004), o 
declínio da massa muscular, a qual ocorre naturalmente com o envelhecimento, pode ser 
ocasionado, também, devido à redução na realização de atividades físicas. 
Tendo em vista que o comprimento fisiológico do músculo é mantido pelo 
equilíbrio entre síntese e degradação de proteínas (KARPPAKA et al., 1990), e no caso 
do envelhecimento há mais degradação, déficits como queda na flexibilidade muscular 
e,consequentemente na amplitude de movimento articular (ADM) (KERRIGAN et al., 
1998; MCGIBBON, 2003), e força muscular (FRONTERA et al., 1991, 2000, 
CANNON et al., 2001) fazem parte do processo sendo, então, comuns aos idosos. Esta 
massa muscular perdida pode ser substituída por tecido conjuntivo LEXELL (1995) 
aumentando a rigidez do músculo (GAJDOSIK et al., 2002). Tais déficits podem gerar 
conseqüências funcionais (GREENLUND e NAIR, 2003) que contribuem para 
ocorrência de quedas (MEULEMAN et al., 2000; LIU-AMBROSE et al., 2004) 
podendo ocasionar perda da independência. 
 3 
LANZA et al. (2003) concluíram que a diminuição na força dos músculos 
extensores do joelho, parece influenciar o desempenho dinâmico dos idosos. De acordo 
com DEHAIL et al. (2007) o fortalecimento dos músculos extensores do joelho pode 
auxiliar a execução de uma tarefa
básica da vida diária que é a atividade de levantar-se 
de uma cadeira e caminhar (Sit-to-Walk). A redução na ADM do joelho com a idade 
pode ser causada pelo encurtamento de músculos biarticulares como os flexores do 
joelho (NONAKA et al., 2002) e este encurtamento pode gerar alterações funcionais 
como durante a marcha (DeVITA e HORTOBAGYI, 2000). RINGSBERG et al. (1999) 
constataram, ainda, que o aumento na força em ambos os grupos musculares flexores e 
extensores do joelho foram altamente correlacionados com o desempenho funcional. 
Mediante tais evidencias pôde-se verificar que os idosos sofrem alterações 
musculares decorrentes do processo de envelhecimento e que os grupos musculares 
flexores e extensores podem ser afetados causando prejuízos funcionais. Portanto, 
ambos os grupos musculares deveriam ser foco de atenção em estudos que visam a 
promoção da saúde desta parcela da população propondo intervenções terapêuticas que 
amenizam tais perdas. Sendo assim, o programa de alongamento ativo seria indicado. 
O estudo realizado por FERBER et al. (2002) veio reforçar a nossa convicção de 
investigar as respostas dos idosos ao alongamento ativo excêntrico, pois os autores 
verificaram que durante a extensão ativa do joelho ocorreu uma intensa atividade 
eletromiográfica dos flexores do joelho (sobrecarga excêntrica), bem como dos seus 
antagonistas. Também observaram que o ganho de ADM de extensão do joelho foi 
grande quando comparado aos alongamentos passivo e FNP- Contrai-relaxa, também 
aplicados no estudo. Resultados parecidos foram constatados em adultos jovens no 
trabalho realizado por MOORE e HUTTON, (1980), como já descrito anteriormente, 
 4 
indicando que os músculos esqueléticos dos idosos respondem de forma semelhante aos 
indivíduos jovens quando submetidos ao alongamento ativo a curto prazo. 
A resposta dos idosos ao alongamento ativo excêntrico a curto prazo (FERBER 
et al.,2002), como nos jovens (MOORE e HUTTON, 1980), motivou a realização do 
presente estudo, pois ambos grupos musculares flexores e extensores do joelho 
poderiam, também, ocorrer pós alongamentos a longo prazo, como já constatado pós-
programa de alongamento ativo excêntrico aplicado em adultos jovens em nosso 
laboratório (BATISTA et al., 2008). Também julgamos necessário complementar o 
estudo com uma avaliação funcional dos idosos pós-programa de alongamento. 
Diante destas considerações este trabalho testou a hipótese de que um programa 
de alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho causa aumento na 
flexibilidade e no torque dos músculos alongados, melhora o torque dos antagonistas, 
bem como a mobilidade funcional de idosos. Foi também investigado se as possíveis 
adaptações permaneceram após o término da intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO 
 6 
INTRODUÇÃO 
 
 
Há várias alterações musculares associadas ao processo de envelhecimento. 
Dentre elas, alterações na produção de calor (FERREIRA et al., 2008) e diminuição na 
massa muscular, atribuída à redução no tamanho e número das fibras musculares, 
descrita como sarcopenia. Esta perda muscular chega a alcançar de 1-2% ao ano após 50 
anos (HUGHES et al., 2002). Sendo assim, diminuição na amplitude de movimento 
articular (ADM), conseqüente à queda na flexibilidade, (GAJDOSIK et al., 2005a) e 
déficits na força muscular (FRONTERA et al., 1991, ZHONG et al., 2007) são comuns 
nos idosos. 
A diminuição na flexibilidade e força muscular em idosos não ocorre somente 
devido às alterações nas fibras musculares, mas também devido a alterações no tecido 
conjuntivo (GAJDOSIK et al., 2004). Estudos com músculos de animais imobilizados 
em posição de encurtamento indicaram que há um aumento na quantidade do tecido 
conjuntivo (TABARY et al., 1972). Trabalhos com humanos também têm demonstrado 
que músculos encurtados de idosos são mais rígidos, e isto ocorre devido às alterações 
viscoelásticas do tecido conjuntivo (GAJDOSIK et al., 2005 a). 
Assim, a massa muscular do idoso é menor, mais fraca e mais rígida. Tais 
alterações musculares podem gerar conseqüências funcionais (GAJDOSIK et al., 
2005b) como alterações no desempenho durante a marcha (RINGSBERG et al., 1999) 
ou até mesmo dificuldades em levantar e sentar de uma cadeira. A perda de mobilidade 
funcional pode contribuir para ocorrência de quedas e possível dependência física. 
DeVITA e HORTOBAGYI (2000) verificaram que idosos saudáveis têm 
diminuição na ADM do joelho, conseqüente ao encurtamento dos flexores do joelho, 
assim como na força dos músculos extensores desta articulação, quando comparados 
 7 
aos jovens, e que estas adaptações geram dificuldades durante a marcha. RINGSBERG 
et al. (1999) constataram, ainda, que o aumento na força tanto dos flexores quanto dos 
extensores do joelho, foi altamente correlacionado com a melhora no desempenho 
funcional, pois gerou aumento na velocidade e no comprimento dos passos durante a 
marcha. De acordo com SANSON et al. (2000) há uma alta correlação entre declínio da 
força muscular de, aproximadamente, 40,2% dos extensores do joelho de mulheres entre 
55 e 80 anos, e o aumento no tempo de realização do Teste “Timed Up & Go”, ou seja, 
diminuição na mobilidade funcional, de, em média, 47%. 
Diante dos déficits apresentados pelos grupos musculares flexores e extensores do 
joelho devido ao envelhecimento e as possíveis conseqüências funcionais geradas, estes 
devem ser foco de atenção em trabalhos que estudam as respostas dos idosos frente a 
diferentes intervenções terapêuticas que atuem no sentido de proporcionar alterações 
musculares capazes de amenizar tais perdas. 
O alongamento muscular é uma técnica muito utilizada na prática clínica para o 
ganho de flexibilidade. Esta intervenção é capaz de causar alterações morfológicas nas 
fibras musculares (GOMES et al., 2007 ) e no tecido conjuntivo (COUTINHO et al., 
2006) geradas por respostas plásticas e elásticas destas estruturas podendo, assim, 
influenciar na flexibilidade e geração de força muscular total (GAJDOSIK et al., 
2005b). 
Dentre os tipos de alongamento mais estudados estão o estático passivo e 
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). Entretanto, o alongamento ativo 
excêntrico tem sido pouco investigado na literatura (BATISTA et al., 2008), apesar de 
existirem evidências científicas que comprovam sua eficácia. 
 Sabe-se que, a contração muscular e o alongamento são dois estímulos capazes 
de ativar a síntese protéica (GOLDSPINK, 1999), e a associação destes estímulos 
 8 
parece potencializar esta resposta nos músculos esqueléticos (GOLDSPINK et al., 
2002). 
Alguns estudos com idosos têm demonstrado a efetividade dos exercícios de 
alongamento passivo e/ou Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva -Contrai-Relaxa, 
em promover melhora n desempenho durante a marcha pelo aumento na flexibilidade 
em diversos grupos musculares, como flexores de quadril (KERRIGAN et al., 2003) e 
tríceps sural (GAJDOSIK et al., 2005b). Poucos estudaram os músculos flexores do 
joelho (FELAND et al., 2001a, 2001b), mas não analisaram a função pós-alongamentos. 
E apenas em um deles o programa foi realizado a longo prazo (FELAND et al., 2001b). 
FERBER et al. (2002) realizaram um trabalho a curto prazo de grande 
importância, pois além de investigarem as técnicas passiva e FNP–Contrai-relaxa,
aplicaram a FNP-Agonista Contrai-Relaxa, na qual o indivíduo deveria estender o 
joelho alongando ativa e excentricamente os flexores desta articulação. Os autores 
verificaram que durante o alongamento dos flexores houve grande atividade 
eletromiográfica (EMG) (co-contração) dos extensores do joelho, seu antagonista. 
Também observaram que o ganho de ADM de extensão do joelho foi, em média, 34% e 
a EMG dos flexores foi de 65 – 119% maiores com técnica ativa excêntrica quando 
comparada ao alongamento passivo. Resultados parecidos foram encontrados em 
adultos jovens em um estudo realizado por MOORE e HUTTON, (1980), indicando que 
os músculos antagonistas de idosos, como em jovens, podem ser influenciados durante 
o alongamento ativo dos agonistas. 
Tendo em vista que o processo de envelhecimento acomete os grupos musculares 
flexor e extensor do joelho, seria interessante investigar a resposta de ambos grupos 
musculares pós-programa de alongamento ativo dos flexores a longo prazo. Entretanto, 
esta investigação foi feita apenas com adultos jovens. 
 9 
Este estudo foi realizado, recentemente, por BATISTA et al. (2008) os quais 
constataram que adultos jovens, após serem submetidos a alongamento ativo excêntrico 
dos flexores do joelho na postura em pé a longo prazo (4 semanas), obtiveram um 
aumento considerável na ADM de extensão do joelho (cerca de 23°), quando 
comparado a outros estudos os quais alongaram de forma passiva ou FNP nas posturas 
sentada ou deitada (cerca de 10°, em média). Também foi verificado aumento no torque 
do grupo muscular alongado e de seu antagonista, extensores do joelho. 
Analisando a literatura se verifica carência de estudos que avaliem, 
conjuntamente, as alterações na flexibilidade e força dos músculos flexores do joelho 
após serem submetidos a alongamento ativo excêntrico, bem como possíveis adaptações 
no grupo muscular antagonista e a influência sobre a mobilidade funcional de idosos. 
Portanto, este trabalho testou a hipótese de que um programa de alongamento 
ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho causa aumento na flexibilidade e no 
torque destes, melhora o torque dos seus antagonistas e a mobilidade funcional de 
idosos. Foi também investigado se as possíveis adaptações permaneceram após o 
término da intervenção. 
 
MÉTODOS 
Seleção dos sujeitos 
Os sujeitos foram selecionados dentre os participantes de um Programa de 
Revitalização Geriátrica onde realizavam, regularmente, há pelo menos 12 meses, 
exercícios leves de força, flexibilidade geral e resistência cardiovascular, em sessões de 
50 minutos, três vezes por semana, em dias alternados. Foram excluídos aqueles que na 
avaliação fisioterapêutica apresentaram distúrbios vasculares, inflamatórios e músculo-
esqueléticos do membro inferior. Foram considerados como critérios de inclusão: o 
 10 
déficit de flexibilidade dos flexores do joelho ≥ 20° (FELAND et al., 2001a; 2001b), 
idade entre 60-80 anos, e a apresentação de um atestado médico declarando condições 
de saúde compatíveis com as atividades físicas a serem realizadas no estudo proposto. 
Dezessete sujeitos (60-80 anos) saudáveis e ativos, de ambos os sexos, foram 
inicialmente incluídos no estudo. Cinco homens foram excluídos ao longo do mesmo, 
por abandono das atividades previstas. Doze indivíduos concluíram o estudo, todas do 
sexo feminino. Antes de iniciar o estudo, todos os sujeitos assinaram um termo de 
consentimento, e sua aprovação foi concedida pelo Comitê de Ética da Universidade 
Federal de São Carlos e está de acordo com a declaração de Helsinki para estudos em 
humanos. 
Fases da avaliação 
As fases A1-B-A2 foram aplicadas como a seguir: fase A1 – período sem 
intervenção; fase B-período com intervenção; fase A2-período sem intervenção 
(BARLON E NELSON, 1986). Cada uma das fases teve a duração de 4 semanas, como 
previamente descrito. Todos os sujeitos foram submetidos às 3 fases (A1-B-A2), exceto 
5 sujeitos que não participaram da segunda fase (B). Neste tipo de estudo, os períodos 
sem intervenção (fases A1 e A2) servem como controle para comparação com o período 
com intervenção (fase B) (LINDQUIST et al., 2007). 
Em todos os sujeitos os 2 membros inferiores foram submetidos ao protocolo de 
intervenção durante 4 semanas. Entretanto, apenas o membro dominante foi submetido 
às avaliações (Tabela 1); a 1ª avaliação foi realizada na seleção dos sujeitos, antes do 
início da fase A1; a 2a avaliação foi realizada após 4 semanas (final da fase A1), antes da 
1ª sessão de alongamento muscular; a 3ª avaliação foi realizada imediatamente após o 
período de intervenção (fase B); a 4a avaliação foi realizada 4 semanas após o término 
da intervenção (fase A2). Durante as 12 semanas do estudo, os sujeitos mantiveram suas 
 11 
atividades no programa de revitalização geriátrica, mas foram orientados a não realizar 
exercícios de alongamento dos músculos flexores do joelho nesse período. 
 
Tabela 1. Desenho experimental. 
Fases A1 B A2 
Avaliações 1ª 2ª 3ª 4ª 
Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 
 
Fases A1 e A2, período sem intervenção; Fase B, período com intervenção. 
 
Avaliação da flexibilidade 
 Goniometria 
Para determinação do déficit de extensão do joelho foram utilizados um 
goniômetro universal, uma mesa de exame e um dispositivo de madeira especialmente 
construído para posicionamento e fixação do sujeito na mesa de exame, adaptado do 
modelo utilizado por Chan et al. (2001). Este dispositivo era composto de duas barras 
verticais laterais para fixação à mesa de exame e uma barra horizontal alcochoada, com 
altura regulável de acordo com o comprimento da coxa do sujeito. O sujeito foi 
posicionado em decúbito dorsal com os membros superiores ao longo do corpo, quadris 
e joelhos flexionados a 90° (Figura 1A). Foi utilizada uma cinta de estabilização sobre a 
pelve e outra fixando a coxa à barra horizontal do dispositivo. Um examinador 
movimentava de modo passivo a perna de teste em direção à extensão do joelho, 
enquanto o membro contralateral, com o quadril e joelho flexionados a 90°, permanecia 
em repouso sobre a barra horizontal (Figura 1B). Os sujeitos foram orientados a relatar 
o início da tensão dolorosa nos músculos flexores do joelho, quando então o movimento 
era interrompido caracterizando a amplitude final do movimento. Quando esta 
 12 
amplitude era alcançada, um segundo examinador posicionava o goniômetro na face 
lateral do joelho, com o eixo coincidindo com o epicôndilo lateral do fêmur, a haste 
proximal em direção ao trocânter maior do fêmur e a haste distal em direção ao maléolo 
lateral. O ângulo de extensão do joelho foi mensurado em 3 tentativas e a maior medida 
foi registrada. O déficit de extensão do joelho foi calculado como a diferença entre o 
ângulo de extensão do joelho mensurado, e o ângulo de 180°, considerado o ângulo de 
extensão máxima normal dessa articulação. 
 
 
Figura 1: (A) posicionamento inicial, 90° de quadril e joelho. Note a estabilização do 
sujeito com cintas sobre a pelve e a coxa (setas). (B) sujeito após a extensão passiva do 
joelho pelo terapeuta. Repare que o déficit da ADM de extensão do joelho foi medido 
entre a extensão total (considerada 180°), de onde partiu o haste distal do goniômetro, e 
a extensão máxima do joelho atingida pelo sujeito. 
 
Avaliação da mobilidade funcional 
Para avaliar a mobilidade funcional dos sujeitos foi utilizado o Teste Timed “Up 
& Go” (TUG), considerado válido e confiável (PODSIADLO e RICHARDSON, 1991) 
A) 
B) 
180° 
 13 
e muito utilizado com idosos
(SANSON et al., 2000). O teste foi iniciado com o sujeito 
sentado em uma cadeira onde recebeu instruções para, após comando verbal (“já”), 
levantar e caminhar sob a linha demarcada no chão (3 m) o mais confortável possível, 
contornar um obstáculo, dando uma volta de 180°, e retornar em direção a cadeira por 
uma outra linha paralela à primeira, e sentar-se. O tempo gasto para percorrer o percurso 
foi cronometrado pelo terapeuta desde que o sujeito recebeu o comando verbal para 
levantar até que sentasse. O teste foi realizado três vezes, sempre pelo mesmo terapeuta, 
e o menor tempo foi considerado para as análises estatísticas. 
 
Avaliação do torque isocinético dos flexores e extensores do joelho 
 Primeiramente, os sujeitos realizaram aquecimento em uma bicicleta 
estacionária por 5 minutos a 20 km/h e auto-alongamentos dos músculos flexores e 
extensores do joelho (1 min). A seguir, foram posicionados sentados na cadeira do 
dinamômetro isocinético (Biodex Multi-Joint System 3, Biodex Biomedical. System Inc, 
New York) com o quadril flexionado a 90°, tronco e a coxa fixados com cintos de 
estabilização e as mãos segurando os suportes laterais. 
 O torque isométrico máximo de extensão do joelho foi avaliado por meio de 
Contrações Isométricas Voluntárias Máximas (CIVM) a 60° de flexão do joelho. Foram 
realizadas três CIVM, e considerou-se o maior pico de torque alcançado para as análises 
estatísticas. Cada contração foi mantida por 5 segundos, com um intervalo de repouso 
de, aproximadamente, 3 minutos entre elas. O procedimento utilizado durante a 
avaliação do torque isométrico flexor do joelho foi o mesmo utilizado para avaliar o 
torque extensor, exceto que o torque flexor foi avaliado com a articulação do joelho a 
30° de flexão. Antes das avaliações os voluntários realizaram uma familiarização com 
o procedimento onde exerceram 1 contração, do grupo muscular a ser avaliado, com 
 14 
duração de 5 segundos. Um intervalo de 2 minutos foi dado para que iniciassem os 
testes. 
O torque isocinético concêntrico e excêntrico dos músculos flexores e extensores 
do joelho foram avaliados em uma ADM de 60º. Sendo que as avaliações dos 
extensores foram iniciadas a 90° de flexão do joelho e dos flexores a 75° de flexão 
(BATISTA et al., 2008). O programa utilizado para a análise das contrações máximas 
dos extensores do joelho foi concêntrico-excêntrico e para os flexores foi excêntrico-
concêntrico. Os sujeitos realizaram 1 série de 5 contrações máximas, consecutivas, para 
cada grupo muscular a 60°/s com um intervalo de 3 minutos entre elas. Dois minutos 
antes das avaliações os sujeitos realizaram uma familiarização com o procedimento. 
Para isto, executaram 5 contrações consecutivas de acordo com o grupo muscular a ser 
testado. 
Todas as avaliações foram acompanhadas pelo mesmo terapeuta. A Pressão 
Arterial (PA) e a Freqüência Cardíaca (FC) foram aferidas antes, durante os intervalos e 
após todas as avaliações descritas. 
 
Programa de alongamento dos músculos flexores do joelho 
Primeiramente, os sujeitos foram orientados a se posicionarem na postura em pé 
em frente a uma maca. A seguir, o fisioterapeuta alinhou a coluna do sujeito com o 
auxílio de uma barra. Feito isto, o instruiu a fletir o joelho e o tronco, lentamente, até 
que conseguisse apoiar as mãos sobre a maca, porém sem descarregar o peso corporal 
sobre ela (Figura 2). Na seqüência, deveria estender, suavemente, o joelho e realizar, 
simultaneamente, uma anteversão da pelve até que referisse estar sentindo tensão 
máxima suportável de alongamento nos músculos flexores do joelho, porém sem sentir 
dor. Ao atingir a tensão máxima, o alongamento deveria ser mantido por 1 minuto. Ao 
 15 
término, o sujeito retornava à posição ereta na qual permanecia por 30 segundos, e então 
repetia o procedimento por sete vezes. O programa foi realizado 2 x por semana por 4 
semanas. Cabe mencionar que a barra foi mantida sobre a coluna do sujeito durante os 
alongamentos, com o objetivo de evitar possíveis compensações na coluna (BATISTA 
et al., 2008). 
 
Figura 2: Postura utilizada para o programa de alongamento ativo dos flexores de joelho 
 
Análise dos dados 
As variáveis dependentes medidas nas quatro avaliações foram: o déficit na ADM 
de extensão do joelho aferido na goniometria (°); o pico de torque isométrico flexor e 
extensor do joelho; o torque isocinético flexor e extensor (excêntrico/concêntrico) a 
60°/s (Nm) a mobilidade funcional (seg). Uma ANOVA one-way com medidas 
repetidas foi aplicada para detectar a existência de diferença entre os 4 momentos 
avaliados nas variáveis estudadas e o teste Student Newman-Keuls test (SNK), para 
comparações múltiplas, com o objetivo de identificar entre quais momentos ocorreram 
 16 
as diferenças. O nível de significância adotado para todas as análises foi de 5% 
(p<0,05). O software Statistica 7.0 foi utilizado para todos os cálculos estatísticos. 
 
RESULTADOS 
 
Flexibilidade: Houve aumento na ADM de extensão do joelho após intervenção (fase 
B) (p=0,0001), mas o ganho não foi completamente mantido nas 4 semanas após o 
término da intervenção (fase A2) (Tabela 2). Entretanto, a ADM da fase A2 foi maior 
quando comparada á fase pré-intervenção (fase A1). 
 
Mobilidade funcional: O tempo de realização do Teste TUG diminuiu após 
intervenção (fase B) (p=0,0001) e esta melhora na mobilidade funcional permaneceu 
após um mês do término dos alongamentos (fase A2) (Tabela 2). 
 
Torque isométrico flexor e extensor do joelho: Não foi constatado aumento no pico 
de torque isométrico flexor e nem extensor do joelho. Contudo, houve uma tendência de 
aumento no torque extensor. 
 
Torque isocinético flexor e extensor do joelho: Foi verificado aumento no torque 
concêntrico e excêntrico flexor e extensor do joelho (p=0,01; p=0,02 e p=0,02; p=0,01, 
respectivamente) após a intervenção (fase B) (Tabela 2). Apenas o torque flexor 
concêntrico não foi mantido na fase A2. (Tabela 2). 
 
 
 
 17 
Tabela 2 – ADM de extensão do joelho, tempo de realização do TUG e torque 
isométrico e isocinético flexor e extensor do joelho. 
Fases A1 B A2 
Avaliações 1ª 2ª 3ª 4ª 
Déficit extensão joelho (°) 24,7±6,2 24,1±6,6 14,1±7,1* 18,8±7,0*,● 
Tempo de realização TUG (seg) 8,8±1,0 8,4±0,9 7,2±0,8* 7,6±0,7* 
PT/Flexor/Isom (Nm) 61,1±15,0 60,1 ± 15,2 62,0 ± 14,4 61,6±16,5 
PT/Flexor/Conc (Nm) 81,2±14,9 79,2± 17,7 87,9± 13,7* 81,8±19,1*,● 
PT/Flexor/ECC (Nm) 88,4±16,4 82,8 ± 17,4 92,6 ± 14,6▲ 86,4±18,9 
PT/ Extensor/Isom (Nm) 102,3±24,5 101,2 ± 20,9 110,3 ± 25,6 107,5±25,0 
PT/ Extensor/Conc (Nm) 88,2±18,7 86,4 ± 18,6 95,2 ± 16,2▲ 95,1±24,7 
PT/ Extensor/ECC (Nm) 120,7±29,8 113,9 ± 26,1 125,3 ± 26,5▲ 124,6±28,2 
PT = pico de torque; Isom= isométrico; ECC = excêntrico; Conc = concêntrico; * = p<0,05 comparado a 
1ª e 2ª avaliações; ● comparado a 3ª evaluation; ▲ comparado a 2ª avaliação. 
A1 e A2 = período sem intervenção e B = período com intervenção. 
 
DISCUSSÃO 
Os resultados desse estudo mostram que o programa de alongamento dos 
músculos flexores do joelho foi efetivo para aumentar a flexibilidade deste grupo 
muscular, o torque flexor e extensor do joelho e a melhora na mobilidade funcional de 
idosos. Também foi constatado que a maioria destas respostas persistiram após um mês 
do término do programa de alongamento. Esses resultados indicam boa capacidade de 
adaptação do sistema neuromuscular em idosos. 
Foi constatado que músculos de mulheres idosas apresentam menor comprimento 
e maior rigidez quando
comparados às jovens (GAJDOSIK et al., 2005a). No entanto, 
exercícios de alongamento em músculos encurtados de idosas aumenta a ADM pelo 
aumento no comprimento do músculo, provavelmente, devido às adaptações nas 
 18 
propriedades viscoelásticas do tecido conjuntivo (GAJDOSIK et al., 2005b). Assim, o 
aumento na ADM de extensão do joelho observado no presente estudo, provavelmente, 
seja devido às adaptações no tecido conjuntivo geradas pós-programa de alongamento 
dos flexores do joelho. 
Estudos prévios constataram que músculos de ratos encurtados, pós-imobilização, 
e submetidos posteriormente á sessões intermitentes de alongamento, aumentaram o 
comprimento das fibras musculares e o número de sarcômeros em série (COUTINHO et 
al., 2004). Apesar destas alterações não terem sido demonstradas em músculos 
humanos, o aumento na flexibilidade dos músculos encurtados das idosas, constatado 
pós-alongamentos no presente estudo, pode também ser decorrente do aumento no 
comprimento observado nas fibras musculares em músculos de animais. No entanto 
estudos subseqüentes devem ser realizados em humanos para investigar essa hipótese. 
Um dos poucos estudos com idosos onde foi analisado o aumento na flexibilidade 
dos músculos flexores do joelho por meio de avaliações da ADM de extensão desta 
articulação após alongamentos, foi realizado por FELAND et al. (2001b). Os autores 
verificaram que a ADM de extensão do joelho aumentou, em média, 14,4° pós-
alongamentos passivos. No presente estudo, que também alongou os flexores de joelho, 
mas de forma ativa excêntrica, o aumento médio foi de 10°. Interessante observar que 
no estudo realizado por FELAND, et al. (2001b) os alongamentos foram executados 
todos os dias por 6 semanas, enquanto no presente estudo os alongamentos foram 
realizados 2x/semana por 4 semanas. A comparação entre esses dois estudos indica que 
as sessões de alongamento realizadas ativamente causaram adaptações musculares mais 
rápidas no músculo esquelético do idoso, tendo em vista que a freqüência do programa 
de alongamento passivo foi bem mais intensa. 
 19 
Em estudo prévio realizado em nosso laboratório (BATISTA et al., 2008) 
utilizando o mesmo protocolo do presente estudo, mas com jovens, foi identificado um 
aumento médio de 23,6° na ADM de extensão do joelho pós-alongamento ativo, bem 
maior que os 10° observados no presente estudo. FERBER et al. (2002) citam que o 
déficit de força dos idosos para sustentar o posicionamento e a tensão durante os 
alongamentos pode influenciar nos resultados. SULLIVAN et al. (1992) afirmam que a 
manutenção da tensão durante os alongamentos é imprescindível para a obtenção de 
maior grau de ADM. Talvez os idosos não tenham conseguido manter a postura de 
alongamento como os jovens, por isto não obtiveram aumento na ADM tão expressivo 
quanto eles. 
O pico de torque isocinético flexor e extensor (concêntrico e excêntrico) aumentou 
no presente estudo pós-alongamento ativo excêntrico dos flexores do joelho em idosos. 
Estes resultados estão de acordo com os encontrados em nosso estudo realizado com 
jovens (BATISTA et al., 2008), onde também foi constatado aumento no torque tanto 
dos músculos agonistas alongados quanto de seus antagonistas após realização do 
mesmo programa de alongamento a longo prazo. O aumento do torque neste estudo foi 
atribuído à postura em pé utilizada durante os alongamentos que, segundo os autores, 
estimulou a co-contração de ambos os grupos musculares flexores e extensores do 
joelho para manter a estabilização articular. Mediante estes dados pode-se dizer que os 
idosos respondem de forma semelhante aos jovens e que o aumento no torque de ambos 
os grupos musculares destes indivíduos, também, pode ter ocorrido pela co-contração 
muscular exigida pela postura de alongamento. 
O aumento no torque em ambos os grupos musculares pós-alongamentos também 
pode ter acontecido em virtude do aumento no limiar de ativação do OTG (inibição 
 20 
autogênica) e, como conseqüência, aumentado o número de unidades motoras ativas 
podendo gerar maior tensão muscular pós-exercícios (WILMORE e COSTILL, 2001). 
Outro fator que pode estar relacionado ao aumento do torque é a hipertrofia 
muscular já observada em músculos de animais após sessões de alongamentos 
(COUTINHO et al, 2004). GOLDSPINK et al., (2002) afirmam que a associação entre 
contração e alongamento parece gerar maior efeito sobre estas adaptações. Portanto, 
existe a possibilidade dos exercícios de alongamento dos flexores do joelho em 
humanos no presente estudo ter estimulado adaptações musculares semelhantes às 
observadas em animais. No entanto, não há estudos similares em humanos. 
KOKKONEN et al. (2007) também verificaram que exercícios de alongamento 
crônico dos músculos flexores e extensores do joelho, realizado em jovens, foi capaz de 
aumentar, em média, 23,9% a força muscular de ambos os grupos musculares. Os 
autores, também, sugerem que possa ter ocorrido hipertrofia muscular similar a 
observada em músculos de animais. 
 Segundo GAJDOSIK et al. (2005a), um músculo encurtado tem seu 
comprimento reduzido e maior rigidez que, além de diminuir a ADM articular, diminui 
a capacidade do músculo de armazenar energia elástica para potencializar contrações. 
GAJDOSIK et al. (2005b) verificaram aumento no comprimento muscular, maior 
energia elástica absorvida e ainda, embora não significativo, ganho na força muscular 
pós-alongamentos em idosas. Além disso, diversos estudos mostram que a tensão 
adapta o tecido conjuntivo tornando-o mais complacente e favorecendo o aumento do 
torque (para revisão ver KJÄER, 2004). Assim, o aumento no torque pós-programa de 
alongamento no presente estudo pode ter sido gerado não somente pelo aumento no 
comprimento do músculo, mas, também, devido ás adaptações no tecido conjuntivo. 
 21 
Cabe mencionar, ainda, que o torque excêntrico é menos acometido com o 
processo de envelhecimento, comparado aos torques isométrico e concêntrico (KLASS 
et al., 2005). Talvez por esta razão as respostas dos idosos durante as contrações 
excêntricas tenham sido melhores que as concêntricas 4 semanas após o término do 
programa de alongamento, pois o ganho no torque flexor concêntrico obtido na fase B 
não se manteve na fase A2 , indicando que essa adaptação foi de curta duração. 
Como já mencionado, músculos alongados são mais fortes, pois a força passiva 
e ativa contribuem para a produção de força total (KJAER, 2004). GAJDOSIK et al. 
(2005b) constataram em seu estudo com tríceps sural de idosas, que o ganho na ADM e 
na energia absorvida pós-alongamentos é muito importante, pois promove aumento na 
energia elástica de recuo contribuindo para melhorar a o desempenho nas funções destes 
indivíduos como sentar e levantar de uma cadeira, bem como caminhar mais 
rapidamente. Sendo assim, a aumento na flexibilidade e torque dos flexores do joelho 
no presente estudo podem ter contribuído para a diminuição no tempo de realização do 
teste TUG indicando melhora na mobilidade funcional dos idosos. É preciso considerar 
que a postura de alongamento dos músculos flexores do joelho tenha influenciado, 
também, o tríceps sural causando alterações na ADM da articulação do tornozelo 
durante a realização do teste. 
De acordo com ISLES et al. (2004), os valores do tempo de realização do teste 
TUG considerados normais entre as idades de 60 a 69 anos está, em média, por volta de 
7,24seg, sendo que entre as idades de 70 a 79 anos aumenta para 8,54seg. No presente 
estudo foi verificado a ocorrência de uma diminuição no tempo de realização do teste de 
8,4seg para 7,2seg pós-alongamentos, permanecendo esta diminuição após 4 semanas
do término da realização do programa de alongamento. Isto significa que os ganhos de 
 22 
ADM e força obtidos pós-alongamentos promoveram uma melhora na mobilidade 
funcional dos idosos que recuperaram os valores funcionais de uma década. 
CONCLUSÕES 
Os resultados desse estudo mostram que o programa de alongamento dos 
músculos flexores do joelho realizado de forma ativa excêntrica, foi efetivo para 
aumentar a flexibilidade dos músculos flexores do joelho, o torque flexor e extensor e a 
mobilidade funcional das idosas. A manutenção da maioria dessas adaptações por 4 
semanas, após o término da intervenção, indicam que o alongamento ativo excêntrico 
induz adaptações de longo prazo no músculo esquelético das idosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 24 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O envelhecimento pode ser conceituado como um processo dinâmico e 
progressivo no qual ocorrem modificações tanto morfológicas como funcionais, que 
determinam progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio 
ambiente ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos 
patológicos (FILHO e NETTO, 1994). 
A redução no tamanho e número das fibras musculares, denominada Sarcopenia 
(HAMEED et al., 2002), resulta em encurtamento dos músculos, aumento na rigidez, 
queda na amplitude de movimento articular (ADM), e também alterações na produção 
de força muscular diminuindo a mobilidade funcional dos idosos. 
Apesar de vários trabalhos já terem demonstrado a efetividade dos exercícios de 
alongamento em promover aumento na flexibilidade em diversos grupos musculares de 
idosos (RAAB et al. 1988; KERRIGAN et al. 2003; GAJDOSIK et al. 2005b; 
KATZMAN et al., 2007), poucos analisaram as respostas dos flexores do joelho pós-
alongamentos (FELAND et al. 2001 a, 2001 b; FERBER et al., 2002), e não 
investigaram alterações na força do grupo muscular alongado, e nem tão pouco 
possíveis respostas dos músculos antagonistas pós-programa de alongamento o que 
seria crucial, pois ambos os grupos musculares sofrem perdas com o processo de 
envelhecimento causando disfunções o que pode contribuir para ocorrência de quedas, 
evento, este, que aumenta a probabilidade de sofrerem lesões e fraturas e até se 
tornarem fisicamente dependentes. 
O presente estudo contribuiu, exatamente, neste sentido, pois além de 
demonstrar aumento na flexibilidade dos músculos flexores do joelho de idosos pós-
programa de alongamento ativo excêntrico, também constatou que a força tanto dos 
músculos alongados quanto dos seus antagonistas aumentou. Também verificou a 
 25 
diminuição do tempo de execução do teste TUG, o que indica melhora na mobilidade 
funcional destes indivíduos pós-exercícios de alongamento. E ainda, contatou que tais 
alterações permaneceram após 4 semanas do término do programa, demonstrando que 
este tipo de alongamento promove adaptações a longo prazo nos músculos dos idosos. 
Estes resultados mostram que apesar dos idosos sofrerem perdas musculares 
inevitáveis devido ao processo de envelhecimento é possível amenizá-las com a 
realização de exercícios, como o alongamento ativo excêntrico utilizado neste estudo. 
Portanto, este tipo de alongamento, como já demonstrado em estudos realizados com 
animais e adultos jovens, é um exercício que proporciona adaptações musculares 
importantes e que a população idosa pode ser altamente beneficiada com sua execução. 
 
Atividades paralelas realizadas durante o transcorrer do Doutorado 
Além da realização do Doutorado, durante o período do (2005 a 2008), também 
foram realizadas outras atividades como: estudos paralelos ao estudo principal em 
parceria com os outros membros do Laboratório de Plasticidade Muscular, bem com 
atividades de extensão e didáticas de supervisão, citadas no Relatório geral de 
produtividade (ANEXO I). 
Durante o Doutorado dados coletados no período do Mestrado (2002 a 2004) 
puderam ser re-analisados e divulgados por meio de dois artigos: um publicado 
(ANEXO II) e um aceito (ANEXO III), o qual encontra-se em fase de diagramação, 
ambos na Revista Brasileira de Fisioterapia. 
As atividades em parceria com outros membros do Laboratório resultaram, em 
um artigo submetido ao periódico Physical Therapy (ANEXO IV) que se encontra em 
processo de revisão. Esta parceria também me possibilitou auxiliar em atividades 
 26 
científicas que resultaram em trabalhos de Conclusão de Curso (graduação em 
Fisioterapia). 
O estudo principal, descrito nesta tese, foi submetido ao periódico American 
Journal of Physical Medicine & Rehabilitation (ANEXO V) e, também, se encontra em 
processo de revisão. 
Todas as atividades paralelas ao Doutorado contribuíram para promover 
melhoras no projeto principal, e também enriqueceram meus conhecimentos como 
docente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ALBERTSON JS, MATTICK DJ, WEGLEY JC. Slow passive stretch and release 
characteristics of the calf muscles of older women with limited dorsiflexion range of 
motion. Clin Biomech,19:398-406, 2004. 
21. GAJDOSIK RL, VANDER LINDEN DW, McNAIR PT, RIGGIN TJ, 
ALBERTSON JS, MATTICK DJ, WEGLEY JC. Viscoelastic properties of short calf 
muscle-tendon units of older women: effects of slow and fast passive dorsiflexion 
stretches in vivo. Eur J Appl Physiol, 95:131-139,2005a. 
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relationship between balance, gait performance and muscular strength in 75- year-old 
women?. Age and Ageing, 28:289-293, 1999. 
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height and body weight in healthy adults. Age and Aging, 29:235-242, 2000. 
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stretching method on hamstring muscle flexibility. Med Sci Sports Exerc, 
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changes in the cat´s soleus muscle due to immobilization at different lengths by plaster 
casts. J Physiol, 224:231-244, 1972. 
57. WILLIAMS PE, CATANESE T, LUCEY EG, GOLDSPINK G. The importance of 
stretch and contractile activity in the prevention of connective tissue accumulation in 
muscle. J Anat, 158:109 -114, 1988. 
58. WILMORE JH, COSTILL DL. Fisiologia do esporte e do exercício. 1a ed. São 
Paulo (SP): Editora Manole; 2001. 
59. ZAKAS A, BALASKA P, GRAMMATIKOPOULOU MG, ZAKAS N, VERGOU 
A. Acute effects of stretching duration on the range of motion of elderly women. 
Journal of Bodywork and Movement Therapies, 9:270-276, 2005. 
 35 
60. ZHONG S, CHEN CN, THOMPSON LV. Sarcopenia of ageing: functional, 
structural and biochemical alterations. Rev Bras Fisioter, 11(2):91-97, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Produtividade Científica referente ao 
período de 2005 a 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Carlos 
 
2008 
I - IDENTIFICAÇÃO 
 
 Nome: Lucia Helena Batista 
 Filiação: Luiz Batista 
 Leonor Miguel Ramos Batista 
 Data de nascimento: 12/02/1967 
 Naturalidade: São Carlos, SP, Brasil 
 Endereço: Rua Francisco de Oliveira Penteado, 935, 
 Bairro- Boa Vista –CEP 13574-011 
 Telefone: (16) 9767 4945; (16) 3372 5056 
 E-mail: fisioluciahb@gmail.com 
 
II - FORMAÇÃO 
 
1995 – 1999 
Graduação em Fisioterapia. 
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. 
 
 2002- 2004 
Mestrado em Fisioterapia 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. 
 
III - ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
 
Ensino, fisioterapia, Nível: Graduação 
Ministra aulas nas áreas de Geriatria e Gerontologia e Cinesiologia e 
Biomecânica, 
Supervisiona estágio na área de Geriatria e Gerontologia. 
Centro Universitário de Araraquara, UNIARA, Brasil. 
 
IV – RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE CIENCÍFICA 
A. Artigos completos publicados em periódicos 
 
� BATISTA, LH; CAMARGO, PR; OISHI, J; SALIVINI, TF. Efeitos do 
alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho na amplitude de 
movimento e torque. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.12, n., p.176-182, 
2008. 
� FERREIRA, JJA; SILVA, RM; BATISTA, LH; REBELATTO, JR; SALVINI, 
TF. Regular stretching, regardless of muscle warm-up, improves flexibility and 
torque in the elderly. Submetido ao periódico Physical Therapy, 2008. 
 
� BATISTA, LH; CAMARGO, PR; AIELLO, GV; OISHI, J; SALVINI, TF. 
Avaliação da amplitude articular do joelho: correlação entre as medidas 
realizadas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético. Revista 
Brasileira Fisioterapia, v.10, p.193-198, 2006. 
 
 
 
B - Resumos publicados em Anais de Congressos 
 
� BATISTA, LH ; CAMARGO, PR ; AIELLO, GV ; OISHI, J ; SALVINI, TF. 
Amplitude de Movimento do joelho: correlação das medidas com o goniômetro 
isocinético. In: XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2005, João Pessoa. 
Anais do XI Congresso Brasileiro de Biomecânica. São Paulo: Sociedade 
Brasileira de Biomecânica, 2005. v. 11. 
� BATISTA, LH ; CAMARGO, PR ; OISHI, J ; SALVINI, TF. Alongamento 
ativo excêntrico dos isquiotibais na postura em pé: efeito no torque muscular. In: 
XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2005, João Pessoa. Anais do XI 
Congresso Brasileiro de Biomecânica. São Paulo: Sociedade Brasileira de 
Biomecânica, 2005. v. 11. 
� BATISTA, LH ; CAMARGO, PR. ; OISHI, J ; SALVINI, T F. Alongamento 
Ativo Excêntrico dos Músculos Isquiotibiais na Postura em Pé: Efeito na 
Flexibilidade e Torque Muscular. In: XVI Congresso Brasileiro de Fisioterapia, 
2005, São Paulo. Anais do COBRAF. São Paulo : Sociedade Brasileira de 
Fisioterapia, 2005. v. 16. 
� BATISTA, LH ; CAMARGO, PR ; AIELLO, GV ; OISHI, J; SALVINI, TF. 
Goniômetro Universal X Dinamômetro Isocinético Correlação entre as Medidas 
de Amplitude de Movimento do Joelho. In: XVI Congresso Brasileiro de 
Fisioterapia, 2005, São Paulo. Anais do XVI COBRAF. São Paulo: Sociedade 
Brasileira de Fisioterapia, 2005. v. 16. 
 
 
C – Participação em Bancas Examinadoras 
 
� BATISTA, LH; FERREIRA JJA.; SALVINI TF. Participação em banca de Ana 
Carolina Vilar. Alongamento ativo em idosos: efeito sobre a amplitude de 
movimento, torque e velocidade da marcha. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos. 
� POZZI, LG; KISHI, M ; BATISTA, L H. Participação em banca de Franciele Alves 
e Gabrieli Cristina Sartori. Avaliação dos Efeitos de um protocolo de exercícios 
sobre as posturas estática e dinâmica e qualidade de vida de jovens sedentários.. 
2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro 
Universitário de Araraquara. 
� KISHI, M S; POZZI, LG ; BATISTA, L H. Participação em banca de Janie Érika 
Domingues. Comparação do Fortalecimento Muscular pelo Método Kabat 
(Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) e mecanoterapia, em indivíduos 
hemíparéticos crônicos. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� CARRASCOSA, AC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH.. Participação em banca 
de Alexandre Braga da Fonseca. Efeito da Música na Dor Miofascial. 2006. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário 
de Araraquara. 
� BEDUSCHI, DZP ; MESQUITA, R A ; BATISTA, L H. Participação em banca de 
Karina Hiratsuka. Relação entre o Momento da Aplicação do Alongamento em um 
Protocolo de Fortalecimento Muscular no Ganho de Flexibilidade dos Músculos 
Isquiotibiais. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - 
Centro Universitário de Araraquara. 
� CARRASCOSA, AC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Daniela Ramos e Cícera Ap. Passe Cerqueira. Efeito do alongamento passivo e ativo 
sobre a amplitude de movimento do joelho e desempenho da marcha de idosos. 
2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro 
Universitário de Araraquara. 
� NEGRINI, F ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de Patricia 
Sandrini Mastriani. Efeitos da hidroterapia em mulheres portadoras da Síndrome 
Metabólica. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - 
Centro Universitário de Araraquara. 
� NEGRINI, F ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH.. Participação em banca de Juliana 
Midori Kawakami. O papel da hidroterapia no controle da Síndrome Metabólica. 
2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro 
Universitário de Araraquara. 
� GRAZZIANO, CR ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Ligia Custódio de Lima. Avaliação da qualidade de vida no idoso pós aplicação de 
protocolo de treinamento de força muscular. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� OLIVEIRA, J de; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Ronaldo Luz e Miriam L.
Sanches Domingues. Efeitos da Pompage em pacientes 
portadoras da Síndrome de Fibromialgia. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� OLIVEIRA, J de; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Paulo R. Dantas Pestana e Luis R. Ferreira Fernandes. Reabilitação Aquática em 
Portadoras de Artrite Reumatóide. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� CARRASCOSA, AC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH .. Participação em banca 
de Luciana Ferrin. A Influência da realização da manobra de Cawthorne Cooksey na 
qualidade de vida em portadores da vertigem postural paroxística benigna. 2006. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário 
de Araraquara. 
� GRAZZIANO, CR ; TSUHA, GF ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Fernanda Maestrello Matos e Simoni Teixeira Bittar. Treinamento Resistido em 
idosos: Análise Quantitativa da força Muscular dos Membros Superiores e Inferiores 
Pré e Pós-Aplicação do Protocolo de Treino de Força Muscular.. 2006. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário de 
Araraquara. 
� POZZI, LG ; NEGRINI, F ; BATISTA, LH . Participação em banca de Ana Paula 
Ragonete dos Anjos e Marina Leoni Mai. Avaliação Ergoespirométrica em Idosas 
Ativas e Sedentárias. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� OLIVEIRA, J de; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Ana Beatriz Fernandes. Tratamento da Incontinência Urinária de Esforço através da 
Reeducação Perineal associada à Correção Postural Global - Estudo de Caso. 2006. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário 
de Araraquara. 
� MEDALHA, CC; OLIVEIRA, J de ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Luciana Cristina da Silva e Talita Fernandes Lopes. Análise do Efeito do 
Treinamento de Marcha em Esteira em um Paciente Atáxico - estudos de caso. 
2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro 
Universitário de Araraquara. 
� TAUBE, OS.; CARRASCOSA, AC ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Breno Coerdeiro Simões/Rafael Dias Gianini Abimorad. Avaliação da flexibilidade 
de grupos musculares específicos com queixas sintomáticas apresentadas pelos 
acadêmicos de fisioterapia. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� MACHADO, AC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Ana Paula Rodrigues/Daniela Tomaz Terra. Avaliação de disfunções 
temporomandibulares em músicos de uma orquestra de Araraquara. 2005. Trabalho 
de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de 
Araraquara. 
� MESQUITA, RA ; OLIVEIRA, J de ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Graziéla Nascimento Correia. Avaliaçào da qualidade de vida em mulheres 
submetidas à mastectomia conservadora e não conservadora. 2005. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de 
Araraquara. 
� MEDALHA, CC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, L. H.. Participação em banca de 
Ana Cláudia Nunciato/Denise Pastrelo. Proposta de um protocolo de fortalecimento 
muscular em mecanoterapia, associado ao treino de transferências, para aquisição de 
independência funcional de um paciente lesado medular - estudo de caso. 2005. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário 
de Araraquara. 
� MEDALHA, CC ; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH. Participação em banca de 
Juliana Cristina Spaziani/Lilian Maria Pagluiusi Milanez. Aplicação dos princípios 
do método de reeducação postural global em pacientes neurológicos crônicos. 2005. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário 
de Araraquara. 
� MEDALHA, CC; MESQUITA, RA ; BATISTA, LH.. Participação em banca de 
Lígia Cristina Dantas Marchesoni. Análise de um protocolo de tratamento com bola 
suíça no controle de tronco de pacientes hemiplégicos. 2005. Trabalho de Conclusão 
de Curso (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
 
 
D – Orientações de Trabalho de Conclusão de Curso. 
 
 
� Gabriela T. Aravéchia, Natália de H. Dotti e Olivia Z. Ferro. A eficácia da Técnica 
Isostreching no Tratamento da Hiperecifose Torácica em Idosos.. 2007. Trabalho de 
Conclusão de Curso. (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de 
Araraquara. 
� Fernanda Danieli, Natalia S Pinotti e Patrícia R. Ceará. Efeito do Alongamento 
Passivo e Ativo dos Músculos Flecores de Joelho sobre a Amplitude de movimento 
do joelho e desempenho da marcha de idosos.. 2007. Trabalho de Conclusão de 
Curso. (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de Araraquara. 
� Luciana Ferrin. A Influência da realização da manobra de Cawthorne Cooksey na 
qualiade de vida em portadores da vertigem postural paroxística benigna. 2006. 
Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Fisioterapia) - Centro 
Universitário de Araraquara. 
� Daniela Ramos e Cicera Ap. Passe Cerqueira. Efeito do Alongamento Passivo e 
Ativo sobre a amplitude de movimento do joelho e desempenho da marcha de 
idosos. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Fisioterapia) - 
Centro Universitário de Araraquara. 
� Juliana Prada e Daniele Furtado. Efeito do Tratamento Fisioterapêutico 
Convencional na Qualidade de Vida de Pacientes Idosos. 2005. Trabalho de 
Conclusão de Curso. (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário de 
Araraquara. 
 
E – Participação em eventos 
 
� 1º Congresso de Ciências da Saúde da UNIARA - CONCISU. Mesa Redonda: 
Idoso: Uma abordagem multidisciplinar, Araraquara, SP, 2007. 
� XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, João Pessoa, PB, 2005 
� XVI Congresso Brasileiro de Fisioterapia – COBRAF, São Paulo, SP, 2005 
 44 
 
 
 
 
 
ANEXO II 
Vol. 10 No. 2, 2006 Amplitude Articular do Joelho 193ISSN 1413-3555
Rev. bras. fisioter. Vol. 10, No. 2 (2006), 193-198
©Revista Brasileira de Fisioterapia
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE ARTICULAR DO JOELHO: CORRELAÇÃO
ENTRE AS MEDIDAS REALIZADAS COM O GONIÔMETRO UNIVERSAL E
NO DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO
BATISTA LH 1, CAMARGO PR 1, AIELLO GV 1, OISHI J 2, SALVINI TF 1
1 Unidade de Plasticidade Muscular, Laboratório de Neurociências, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal
de São Carlos - UFSCar, São Carlos, SP
2 Departamento de Estatística, UFSCar, São Carlos, SP
Correspondência para: Tania F. Salvini,Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Fisioterapia, Rodovia
Washington Luís, km 235, CEP 13565-905, São Carlos, SP, e-mail: tania@power.ufscar.br
Recebido: 15/02/2005 – Aceito: 30/11/2005
RESUMO
Contextualização: O instrumento mais utilizado pelos terapeutas para mensuração da amplitude de movimento (ADM) articular
é o goniômetro universal. No entanto, há carência de estudos que analisem a confiabilidade das medidas da ADM do joelho
realizadas no dinamômetro isocinético. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre as medidas de ADM
na articulação do joelho, realizadas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético. Método: Foram avaliados 38
voluntários saudáveis (27 mulheres, 11 homens), com idade de 36 ± 11 anos, com limitação mínima de 20° na ADM de extensão
do joelho. No membro dominante de cada sujeito foram realizadas três mensurações da ADM do joelho com o goniômetro e três
mensurações no dinamômetro. Resultados: Os resultados deste estudo mostraram que há alto grau de correlação entre as medidas
da ADM do joelho obtidas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético (Coeficiente de Correlação de Pearson
= 0,90). Conclusão:

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