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Cardiovascular Final

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25/10/2017
1
Profa. Dra. Elaine Hatanaka
Sistema Cardiovascular
Fundamentos de Fisiologia Aplicados a Educação Física
Componentes do Sistema Cardiovascular
• Coração;
• Vasos sanguíneos (artérias, veias e 
capilares);
• Vasos linfáticos; 
• Sangue
Sistema Cardiovascular Funções do Sistema Cardiovascular
• Integra o corpo como uma unidade;
• Proporciona aos músculos ativos e
• ao corpo uma corrente contínua
• de nutrientes e oxigênio;
• Remoção de produtos de metabolismo;
• Responsável pela distribuição e
• condução dos hormônios;
• Manutenção da temperatura;
• Coagulação sanguínea;
25/10/2017
2
Funções do Sistema Cardiovascular
Localização:
Coração
Órgão muscular oco que 
se localiza no meio do 
peito, sob o osso esterno, 
ligeiramente deslocado 
para a esquerda. Em uma 
pessoa adulta, tem o 
tamanho aproximado de 
um punho fechado e pesa 
cerca de 400 gramas.
Quatro cavidades: 
2 superiores: átrios ou aurículas;
2 inferiores: ventrículos
25/10/2017
3
Funções do “lado direito” do coração
-Receber o sangue que 
retorna de todas as partes do 
corpo;
-Bombear o sangue para os 
pulmões para que ocorra a 
aeração através da 
circulação pulmonar;
Funções do “lado esquerdo” do coração
-Receber o sangue oxigenado 
proveniente dos pulmões;
- Distribuir o sangue para todo 
o corpo
Válvulas:
(bicuspide)
Coração: válvulas cardíacas
Tricúspide - Permite o fluxo 
sanguíneo entre o átrio direito e o 
ventrículo direito. 
Mitral ou bicúspide - Permite o 
fluxo sanguíneo entre o átrio 
esquerdo e o ventrículo esquerdo; 
Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo 
direito em direção à artéria pulmonar.
Aórtica - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo 
esquerdo em direção à aorta. 
25/10/2017
4
Pericárdio
Miocárdio
Endocárdio
O coração é revestido externamente por uma membrana, o 
pericárdio, e internamente pelo endocárdio. A camada 
intermediária é constituída por um tecido muscular 
especializado, o miocárdio
ENDOCÁRDIO – fina membrana endotelial, formando pregas
nos orifícios → válvulas cardíacas; sob o endocárdio,
camadas de colágeno e elastina e camada rudimentar de
músculo liso
PERICÁRDIO – tecido conjuntivo → sistema de membranas
para proteção e amortecimento
MIOCÁRDIO – anatomicamente semelhante ao músculo
esquelético, funcionalmente semelhante ao músculo liso
Tipos de músculo
Estriado Esquelético Estriado CardíacoLiso
15
-Localizado nas paredes de vasos 
sanguíneos, bexiga, útero e trato 
gastrointestinal, etc; 
-Contração involuntária, lenta e 
peristálticas controladas pelo 
Sistema Nervoso Autónomo; 
- Composto por células 
mononucleadas;
- Músculos voluntários;
-Transmitem movimento aos ossos;
- Grande variedade de tamanho e 
formato; 
-Apresentam estrias em suas fibras; 
- Formado por fibras, polinucleadas
Fibras Ventricular e Atrial: 
contraem de forma parecida com 
o músculo estriado, mas a 
duração de contração é maior.
Fibras musculares excitatórias e 
condutoras: se contraem de modo 
mais fraco, apresentam 
ritmicidade e velocidade de 
condução variáveis;.
• Fibras Ventricular e Atrial; 
• Contraem de forma parecida 
com o músculo estriado, mas 
a duração de contração é 
maior.
• Fibras musculares excitatórias 
e condutoras: se contraem de 
modo mais fraco, apresentam 
ritmicidade e velocidade de 
condução variáveis;.
Músculo Estriado Cardíaco
25/10/2017
5
Estímulo contração 
cardíaca
Descreva o funcionamento do coração:
Ciclo cardíaco
O ciclo cardíaco é subdividido nas seguintes etapas:
SÍSTOLE
• Fase de contração isovolumétrica
• Fase de ejeção ventricular
DIÁSTOLE
• Fase de relaxamento isovolumétrico
• Fase de enchimento venticular
• Fase de contração atrial
Nódulos sinoatrial → Atrios → Nódulos Atrioventricular → Feixe Atrioventricular
(Fibras de Purkinje)→ Ventrículos
Regulação intrínseca da atividade cardíaca
O músculo cardíaco diferentemente de outros tecidos mantém seu próprio ritmo
25/10/2017
6
Estímulo elétrico
Abertura dos canais de cálcio dependentes 
de voltagem na membrana
Cálcio liga-se à proteína calmodulina- Complexo 
cálcio-calmodulina
Ativa a enzima quinase da miosina de cadeia leve
Fosforila uma das cadeias leves da cabeça de miosina
Miosina ATPase é ativada
Sístole atrial - corresponde ao momento de
contração dos atrios a fim de que o sangue
passe para os ventrículos. É uma ação
extremamente rápida (um décimo de segundo).
Sístole ventricular - corresponde ao momento de
contração dos ventrículos a fim de projetar o
sangue para as artérias. A sístole ventricular dura
3 décimos de segundos.
Diástole - acontece imediatamente após à
contração dos ventrículos, o coração entra em
descanso. Tem uma duração de 4 décimos de
segundo
Etapas do ciclo cardíaco
Como medir as 
oscilações elétricas que 
resultam da atividade 
do músculo cardíaco?
25/10/2017
7
25
Sequência de eventos elétricos antes e depois de cada ciclo 
cardíaco identificadas pela mudanças na voltagem dos 
eletrodos colocados sobre a superfície do corpo
Eletrocardiograma
26
Despolarização atrial (onda P)
A onda P representa a 
despolarização de 
ambos os átrios
27
Intervalo P-R
A transmissão elétrica 
dos átrios para os 
ventrículos inclui a onda 
P e o segmento P-R
28
Despolarização ventricular (QRS)
O complexo QRS indica 
a despolarização 
ventricular
25/10/2017
8
29
Repolarização Ventricular (segmento S-T)
Fase de repolarização 
mais precoce que se 
estende do final do QRS 
até o início da onda T. O 
ponto J (junção) 
representa o segmento 
S-T unindo-se ao início 
da onda T
Ponto J 30
A onda T representa a 
repolarização de ambos 
os ventriculos
Repolarização ventricular (onda T)
31
Despolarização e Repolarização ventricular (onda Q-T)
32
Evidencia as anormalidades na função cardíaca:
- Ritmo cardíaco;
- Condução elétrica;
- Dano tecidual;
- Oxigenação do miocárdio;
Eletrocardiograma (ECG)
25/10/2017
9
Suprimento Sanguíneo do coração
Durante o exercício o fluxo sanguíneo coronariano pode aumentar de 4 a 6 
vezes acima do nível de repouso 34
Durante o esforço: Cuidado com angina
35
A angina é um desconforto no 
peito devida ao baixo 
abastecimento de oxigênio 
(isquemia) ao músculo cardíaco; 
Geralmente é devida à 
obstrução ou espasmo das 
artérias coronárias
36
- Desconforto no peito; 
- Desconforto descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou 
sensação de choque;
- Localizada principalmente no centro do peito, costas, 
pescoço, queixo ou ombros;
-A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços 
(esquerdo principalmente), ombros e pescoço;
-A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas;
- Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada 
pelo descanso ou medicação específica; 
Sintomas clínicos da angina
25/10/2017
10
37
Enzimas Cardíacas A circulação do sangue
Grande circulação ou circulação
sistémica - é o percurso do sangue
desde a sua saída do coração, através da
aorta, até à sua entrada no coração pelas
veias cavas.
Pequena circulação ou circulação
pulmonar - corresponde ao percurso do
sangue que sai do ventrículo direito pela
artéria pulmonar até ao seu retorno à
aurícula esquerda pelas veias
pulmonares.
Componentes do Sistema Cardiovascular
• Coração;
• Vasos sanguíneos (artérias, veias e 
capilares);
• Vasos linfáticos; 
• Sangue
VASOS SANGÜÍNEOS
25/10/2017
11
Artérias são vasos 
sanguíneos que 
carregam sangue a 
partir dos ventrículos 
do coração para todas 
as partes do nosso 
corpo 
Artéria 
pulmonar
Componentes doSistema Cardiovascular: Artérias
Artéria 
aorta
Veia é um vaso 
sanguíneo que 
leva sangue em 
direção ao 
coração
25/10/2017
12
Veia cava 
superior
Veia cava 
inferior
Componentes do Sistema Cardiovascular: Veias
veias 
pulmonares
Corte de uma veia 
mostrando uma 
válvula que previne 
o refluxo sanguíneo
As válvulas venosas impedem o fluxo 
inverso de sangue 
Não ocorrem trocas gasosas entre as artérias e os tecidos
Paredes musculares e elásticas
Arteríolas As paredes das arteríolas contém 
uma camada de músculo liso que se 
contraem ou relaxam com a 
finalidade de regular o fluxo 
sanguíneo
Os capilares sanguíneos são vasos constituídos por 
apenas uma camada de células, são extremamente 
finos e comunicam com as veias através das vénulas e 
com as artérias através das arteríolas
vasos capilares
25/10/2017
13
As arteríolas, ou vasos de resistência, alteram 
drasticamente seu diâmetro interno com a finalidade de 
regular rapidamente o fluxo sanguíneo
Exercício
Sangue é 
desviado para o 
músculo ativo
51
Intima 
Média
Adventícia
Parede vascular
Células endoteliais
Células musculares
lisas
Tecido conjuntivo
Fibras nervosas
Vasa vasorum
52
A configuração e a quantidade relativa dos constituintes 
básicos variam ao longo do sistema arterial, em razão das 
adaptações locais às necessidades mecânicas e metabólicas de 
cada tecido
25/10/2017
14
53
Vasos Sanguíneos Artérias
� Paredes geralmente mais espessas (fluxo pulsátil e 
pressão sanguínea);
� São divididas em três tipos:
Artérias elásticas;
Artérias musculares;
Artérias de pequeno calibre;
Artérias
56
25/10/2017
15
Arvore arterial
58
Veias
� Possuem diâmetros maiores;
� Lumens mais amplos;
� Paredes mais finas e menos organizadas;
� Sustentação menos eficiente;
� Predisposição a sofrer dilatação irregular, compressão, 
degeneração e fácil penetração de tumores e processos 
inflamatórios
59 60
Veias
vênulas
capilares
Arvore venosa
25/10/2017
16
61 62
Células da Parede Vascular e sua resposta a Lesão
� Células endoteliais;
� Células musculares lisas;
63
Células Endoteliais;
- Revestimento contínuo com espessura de uma única célula;
- Reveste todo o sistema cardiovascular;
- Únicas células a apresentar corpos de Weibel –Palade 
(organelas de armazenamento);
- Fator de von Willebrand;
- Expressa PECAM-1 (CD31);
- Controla a transferência de moléculas;
- Sofre interferência de fatores hemodinâmicos;
64
Respostas das células endoteliais a estímulos ambientais
25/10/2017
17
Componentes do Sistema Cardiovascular
• Coração;
• Vasos sanguíneos (artérias, veias e 
capilares);
• Vasos linfáticos; 
• Sangue
66
� Canais de paredes finas;
� Revestidos por endotélio;
� Sistema de drenagem para o 
retorno do líquido no tecido 
intersticial e das células 
inflamatórias ao sangue;
� Via par a disseminação de 
doenças;
Linfáticos
Sangue Constituição do Sangue
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18
Formação do Sangue
• Durante a vida embrionária e fetal – ocorre em vários
órgãos: fígado, baço, medula óssea vermelha, etc.
• Após o nascimento – ocorre apenas na medula óssea
vermelha.
Estrutura e Funções:
• O sangue é um tipo de tecido líquido cujas células estão
separadas por grande quantidade de plasma.
• A porção celular do tecido sanguíneo, ou elementos figurados
do sangue, é composta por hemácias, leucócitos e plaquetas
• O sangue realiza o transporte de várias substâncias: gases
oxigênio e carbônico, nutrientes e hormônios; também participa
dos mecanismos de defesa orgânica (sistema imunológico).
• Além de transporte de substâncias, o sangue mantém a
homeostase sistêmica por outros mecanismos: regulação da
temperatura, do pH e do volume de água citoplasmática.
Composição do sangue 52~57% do volume 
sanguíneo
• Plasma Sanguíneo:
• Água (~90%);
• Sais inorgânicos (0,9%) – Na, P, Mg, Cl, 
K, Ca;
• Proteínas (7%) – albumina, 
imunoglobulinas, etc;
• Outros compostos (2,1%) – vitaminas, 
hormônios, etc;
• Gases respiratórios – oxigênio e 
carbônico.
• Elementos Figurados: originados na medula óssea
• Leucócitos – células imunitárias
• Eritrócitos (hemácias) – transporte de 
gases respiratórios (O2 e CO2);
• Plaquetas – atuam na coagulação. 
Composição do sangue
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Sangue
25/10/2017
20
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Regulação do pH – a ocorrência das atividades metabólicas celulares depende
de valores de pH específicos, ou seja, a concentração orgânica de [H+] deve ser
constante.
Processo Respiratório na manutenção do pH sanguíneo
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- Torna o sangue ácido
os níveis plasmáticos de CO2 são detectados por quimiorreceptores do SNC (Bulbo). 
[CO2]deixa o plasma sanguíneo ácido HIPERVENTILAÇÃO (aumento da frequência 
respiratória e maior eliminação de CO2 )
[CO2]deixa o plasma sanguíneo alcalino HIPOVENTILAÇÃO (diminuição da frequência 
respiratória e maior retenção de CO2 no plasma )
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Regulação do pH – a ocorrência das atividades metabólicas celulares depende
de valores de pH específicos, ou seja, a concentração orgânica de [H+] deve ser
constante.
Processo Respiratório na manutenção do pH sanguíneo
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- Torna o sangue ácido
os níveis plasmáticos de CO2 são detectados por quimiorreceptores do SNC (Bulbo). 
• Efeitos fisiológicos da acidose: depressão do SNC – desorientação e coma.
• Efeitos fisiológicos da alcalose: hiperexcitabilidade do SNC – nervosismo e convulsões.
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Osmorregulação – as concentrações dos líquidos extravasculares, bem como do
meio intravascular, são de fundamental importância para a homeostase
metabólica.
intravascular
extravascular
Albumina:
• proteína sintetizada no fígado e que 
perfaz 50% das proteínas plasmáticas;
• dentre outras funções, atua na 
manutenção do equilíbrio osmótico entre 
o sangue e os tecidos;
• o excesso de albumina gera problemas 
hepáticos e renais.
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Osmorregulação – as concentrações dos líquidos extravasculares, bem como do
meio intravascular, são de fundamental importância para a homeostase
metabólica.
intravascular
extravascular
Sais Inorgânicos
• o íon sódio é o responsável pela
maior parte da regulação da pressão
osmótica extracelular. Sua concentração
é maior no meio extracelular do que no
intracelular.
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Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Termorregulação – a temperatura corporal é uma variável de extrema importância
para as atividades enzimáticas.
A água do plasma absorve o excesso de calor e o elimina por meio da
transpiração, atuando como um refrigerador corpóreo.
O fluxo de água através da pele varia de acordo com a temperatura ambiente e
corporal.
Temperatura ambiental elevada
• resposta fisiológica – vasodilatação – permite maior fluxo 
de água aquecida pelas paredes dos capilares epidérmicos, 
favorecendo a transpiração pelas glândulas sudoríparas
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Coagulação – processo em que o plasma liquido é transformado em uma massa 
proteica gelatinosa, fundamental para interromper as hemorragias.
Fatores que interferem na coagulação:
- vitamina K e íons Ca2+
- proteínas hepáticas: protrombina e fibrinogênio
- fibrina: proteína insolúvel que retém células sanguíneas e plaquetas para 
constituir o coágulo.
Tromboplastina
Protrombina 
trombina
FibrinogênioFibrina
Funções:
• Plasma: homeostase sistêmica (orgânica):
Coagulação – processo em queo plasma liquido é transformado em uma massa 
proteica gelatinosa, fundamental para interromper as hemorragias.
Formação do coágulo
Funções:
• Porção celular do sangue: Elementos Figurados
Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume
sanguíneo.
eritroblasto
núcleo
mitocôndrias
Núcleo eliminado
Eritrócito
Mitocôndrias 
eliminadas
Na maioria dos mamíferos as hemácias 
são anucleadas (sem núcleo)
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22
Funções:
• Porção celular do sangue: Elementos Figurados
Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume
sanguíneo.
• Possui o pigmento vermelho hemoglobina (Hb), que possui ferro (Fe2+) na
constituição.
1 – eritrócito (hemácias)
2 - plaquetas
A Hemoglobina é 
composta por 4 
grupos Heme
Funções:
• Porção celular do sangue: Elementos Figurados
Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume
sanguíneo.
• Possui o pigmento vermelho hemoglobina (Hb), que possui ferro (Fe2+) na
constituição.
• Os 4 íons Fe2+ que compõem a hemoglobina ligam-se, cada um, a uma
molécula de oxigênio.
A Hemoglobina 
é composta por 
4 grupos Heme
Hb + 4O2 HbO2
oxihemoglobina
Nos alvéolos pulmonares: 
CO2 O2
HbCO2
Hb + 4O2
Hb + CO2
• CO2 dissolvido
• Íon bicarbonato
• HbCO2
O2 dissolvido 
HbO2
HbO2
Respiração 
tecidual
HbO2 Hb + 4O2
(oxihemoglobina)
Trocas gasosas:
• Nos pulmões, a Hb é oxigenada e parte do O2 é 
transportada dissolvida no plasma;
• O O2 é levado aos tecidos pela HbO2;
• O O2 é liberado para os tecidos e a Hb liga-se ao 
CO2, formando a carboxihemoglobina - HbCO2;
• entretanto, a maior parte do CO2 é transportada 
aos alvéolos pulmonares dissolvida na água do 
plasma sob a forma de bicarbonato: 
(carboxihemoglobina) CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
Funções:
• Porção celular do sangue: Elementos Figurados
Eritrócitos (hemácias) no processo de hematose e de oxigenação
tecidual
Composição do sangue (resumo)
25/10/2017
23
• Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que 
o coração bate por minuto
Definições
Faixa normal: 60 e 100 vezes por minuto;
Bradicardia: ≤ 60 vezes por minuto
Taquicardia: ≥ 100 vezes por minuto
Controle da Frequência cardíaca depende do:
• Nível de atividade do Sistema nervoso Autônomo;
• Ações hormonais; 
• Automaticidade cardíaca;
Frequência cardíaca
Fatores que aumentam a FC Fatores que diminuem a FC
Queda da pressão arterial;
Inspiração;
Excitação;
Raiva;
Dor;
Hipóxia;
Exercício;
Adrenalina;
Febre
Aumento da pressão arterial
Expiração
Tristeza
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24
Débito cardíaco
• O débito cardíaco expressa a quantidade de sangue
bombeada pelo coração em 1 minuto.
Débito cardíaco= frequência cardíaca x volume sistólico de
ejeção (L/min ou mL/min)
Frequência cardíaca: número de batimentos por minuto
Adulto 70 Kg: VS=80 mL, FC= 65 bpm DC= 5200 mL/min
• Débito cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo 
coração em um minuto;
• Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que 
o coração bate por minuto
Definições
Faixa normal: 60 e 100 vezes por minuto;
Bradicardia: ≤ 60 vezes por minuto
Taquicardia: ≥ 100 vezes por minuto
Controle da Frequência cardíaca depende do:
• Nível de atividade do Sistema nervoso Autônomo;
• Ações hormonais; 
• Automaticidade cardíaca;
Exercício
• Admitindo que uma pessoa normal tenha apresentado 
Volume Diastólico Final de 160 ml de sangue, Volume 
Sistólico Final de 70 ml de sangue e sua Frequência 
Cardíaca igual a 70 batimentos por minuto, qual é o 
Débito Cardíaco dessa pessoa?
a) 5100 ml de sangue por minuto
b) 4900 ml de sangue por minuto
c) 6000 ml de sangue por minuto
d) 6300 ml de sangue por minuto
e) 10000 ml de sangue por minuto
Exercício
• Admitindo que uma pessoa normal tenha apresentado 
Volume Diastólico Final de 160 ml de sangue, Volume 
Sistólico Final de 70 ml de sangue e sua Frequência 
Cardíaca igual a 70 batimentos por minuto, qual é o 
Débito Cardíaco dessa pessoa?
Débito cardíaco= frequência cardíaca x volume sistólico 
de ejeção (L/min ou mL/min)
25/10/2017
25
Exercício
• Admitindo que uma pessoa normal tenha apresentado 
Volume Diastólico Final de 160 ml de sangue, Volume 
Sistólico Final de 70 ml de sangue e sua Frequência 
Cardíaca igual a 70 batimentos por minuto, qual é o 
Débito Cardíaco dessa pessoa?
a) 5100 ml de sangue por minuto
b) 4900 ml de sangue por minuto
c) 6000 ml de sangue por minuto
d) 6300 ml de sangue por minuto
e) 10000 ml de sangue por minuto
Frequência cardíaca máxima
FCM = 220 - idade da pessoa (Karvonen e col., 1957)
Estimativa
Questão 18. A frequência cardíaca máxima (FCM ou FCmax) é a
maior frequência cardíaca possível de ser atingida em esforço,
para um determinado indivíduo. O incremento da carga durante
um exercício físico aumenta, de forma proporcional, a
frequência cardíaca do indivíduo até que está chegue a um valor
máximo, que não pode ser ultrapassado por incrementos na
carga e nem por adaptações ao treinamento. Calcular a
Frequência Cardíaca Máxima (FCM) é imprescindível para
conhecer os limites do seu corpo antes de começar
determinados tipos de exercício físico. Para encontrar a FCM,
subtraia sua idade de 220.
Calcule sua FCM.
Frequência cardíaca máxima
FCM = 220 - idade da pessoa (Karvonen e col., 1957)
Estimativa
Sheffield e col(1965):
FCM para indivíduos destreinados = 205 - (0,42 x idade)
FCM para indivíduos treinados = 198 - (0,42 x idade)
Sociedade Americana do Coração (2010) 
FCM mulheres = 206 – (0,88 x idade)
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26
Questão 19. Amplamente utilizada no controle da intensidade
de exercícios físicos cardiorrespiratório, a frequência cardíaca
é um dos métodos mais práticos para este fim, embora não
seja o único (nem o mais preciso). Existem dois métodos
principais para controlar a intensidade desses exercícios
através da frequência cardíaca. Talvez o mais conhecido seja
utilizar um valor percentual da frequência cardíaca máxima,
real ou estimada. Por exemplo: Supondo que um indivíduo
possua a FCmax = 190bpm e deseja treinar em uma
intensidade de 70%.
70% FCmax = 190 x 0,7 = 133bpm
Agora faça os cálculos da frequência cardíaca para um
treinamento de intensidade de: (a) 60% e (b) 80%
Frequência cardíaca de treino
Pressão arterial
É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. 
Pressão sistólica: é a pressão mais elevada na artéria, 
resultante da ejeção sistólica (120 mmHg)
Pressão diastólica: é a menor pressão na artéria, resultado de 
diástole ventricular (80 mmHg)
25/10/2017
27
Pressão arterial - Determinantes
PA = DC x RVS
Débito cardíaco
Resistência vascular Total
DC = VS x FC
Volume Sistólico Frequência cardíaca
A resistência vascular é a 
resistência oferecida pelos 
vasos sanguíneos para o fluxo 
de sangue
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/entenda-o-que-e-pressao-arterial-os-fatores-de-risco-e-recomendacoes.html
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/entenda-o-que-e-pressao-arterial-os-fatores-de-risco-e-recomendacoes.html http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/entenda-o-que-e-pressao-arterial-os-fatores-de-risco-e-recomendacoes.html
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Infarto do miocárdio
É a morte de uma área do
músculo cardíaco, cujas células
ficaram sem receber sangue com
oxigênio e nutrientes.
Sintomas: O principal sinal é a dor
muito forte no peito, que pode se
irradiar pelo braço esquerdo e pela
região do estômago.
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Hipertensão
• Problema importante de saúde publica, principalmente devido 
a alta mortalidade e morbidade relacionadas as complicações;
Doença Arterial Coronariana (DAC)
Insuficiência Cardíaca
Acidente Vascular Cerebral
Doença Arterial PeriféricaInsuficiência Renal
• A prevalência crescente e o conhecimento da condição não 
acompanha;
• Correlação positiva entre o risco de doença cardiovascular e 
hipertensão
Hipertensão arterial sistêmica
A hipertensão é a doença cardiovascular mais comum, 
caracterizada pelo aumento crônico da pressão arterial sistêmica. 
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Fatores de risco para hipertensão
Controláveis
Obesidade IMC>30;
Inatividade Física;
Ingestão excessiva de sal;
Uso de álcool;
Estresse;
Raça negra;
Hereditariedade;
Homens >35 anos;
Mulheres na pós-menopausa
Incontroláveis
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Primária ou Essencial: causa indeterminada; 
Secundária: problema renal, endócrino, tumor, cardiopatia
Etiologia (origem) da hipertensão
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→ Perda de peso;
→ Limitar a ingestão de álcool até 28g de etanol/dia (2 copos 
de cerveja ou 1 taça de vinho)
→ Reduzir a ingestão de sódio;
→ Reduzir a ingestão de gorduras saturadas;
→ Reduzir a ingestão de colesterol;
→ Manter dieta com ingestão adequada de K+, Ca++ e Mg++;
→ Parar de fumar;
→ Reduzir cafeína;
→ Fazer exercícios regularmente;
Hipertensão: Tratamento não farmacológico
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Efeito Anti-Hipertensivo do Exercício
Após exercitar-se, a pressão arterial cai para 
menos do nível pré-exercício e pode permanecer 
mais baixa por até 12 horas
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→ Maior diâmetro do lumen;
→ Maior distensibilidade da vasculatura;
→ Angiogenese;
→ Melhora da sensibilidade a insulina. O 
hiperinsulinismo está associado a hipertensão;
→ Diminuição do peso;
Prováveis mecanismos anti-hipertensivos do 
exercício
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Fatores relaxantes que aprimoram 
o fluxo sangüíneo regional
↑ temperatura
CO2
acidez
adenosina
óxido nítrico
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- Aumenta o fluxo sanguíneo muscular total;
- Consegue-se fornecer um grande volume de 
sangue com um aumento mínimo na velocidade do 
fluxo sanguíneo;
- Aumenta-se a superfície efetiva para a permuta 
dos gases e dos nutrientes entre o sangue e as 
fibras musculares
Alterações na distribuição do sangue durante o 
exercício
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É sensato recomendar exercício como parte do tratamento inicial 
em indivíduos nos estágios 1 e 2 de hipertensão essencial;
Treinamento aeróbio em baixas e altas intensidades (40 a 70% 
VO2max) abaixam a PA;
Indivíduos com PA mais altas (180/110mmHg) devem acrescentar 
o treinamento físico após iniciarem o tratamento farmacológico;
O exercício ajudará a baixar mais a PA, a diminuir a medicação e 
o risco de mortalidade prematura;
Efeito do exercício no tratamento da hipertensão
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Freqüência:
→ Na maioria ou preferencialmente todos os dias da semana
Intensidade: 
→ Moderada (40-60% do VO2res)
Duração:
≥ 30 min 
Tipo:
Primariamente atividade aeróbica (endurance) complementada por exercício de 
força.
Prescrição Padrão de Exercício para Hipertensos
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Aumentam
• Capacidade fibrinolítica;
• Hemácias;
• Tolerância ao estresse;
• Hábitos de vida prudentes 
(ciclo sono/vigia);
• Prazer de viver;
Diminuem
•Triacilglicerol;
•Intolerância à glicose;
•Obesidade, adiposidade;
•Viscosidade plaquetária;
•Pressão sangüínea arterial;
•Freqüência cardíaca;
•Estresse psíquico;
Exercícios
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O exercício realizado com os braços produz 
pressões sitólica e diastólica 
consideravelmente maiores que os 
exercícios realizados com membros 
inferiores numa mesma intensidade
Como medir pressão 
arterial?
O local mais apropriado para verificar a pressão arterial é no 
braço esquerdo, usando como ponto de ausculta a artéria 
braquial. 
Tensiômetro;
Esfigmomanômetro;
Manguito;
Estetoscópio
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Tensiômetro;
Esfigmomanômetro;
Manguito;
Estetoscópio
• Repouso sentado de pelo menos 10 min;
• Braço esquerdo na altura do coração
(ponto de ausculta: artéria braquial);
• Não fumar, comer ou ingerir cafeína
durante os 30 min que antecedem a
medida;
• Não realizar exercícios físicos;
• As medidas devem ser realizadas em um lugar quieto;
• Individuo na posição sentada e relaxada, sem cruzar as pernas;
• Rapidamente inflar o esfigmo ~20mmHg (acima da PA sistólica estimada)
• Liberar a pressão lentamente: 2-3 mmHg/s observando os primeiro sons;
Procedimentos para medir a PA
• Evite comer, beber, tomar café, fumar ou 
praticar exercícios pelo menos 30 minutos 
antes de realizar a medida;
• As medidas devem ser realizadas em um lugar 
quieto, e você deve estar na posição sentada e 
relaxada, sem cruzar as pernas;
• Descanse 5 a 10 minutos antes de realizar as 
medidas; 
Cuidados para medir a pressão arterial
• Remova qualquer roupa do braço antes de colocar a braçadeira;
• Evite elevar a manga, pois ela pode pressionar o braço;
• Coloque a braçadeira sempre no braço esquerdo, deixando-o 
justo, porém, não apertado. Certifique-se que a braçadeira 
esteja dois dedos acima da dobra interna do cotovelo;
• Coloque o braço sobre uma mesa, de modo que a braçadeira 
seja mantida no mesmo nível do seu coração. Relaxe o braço e 
vire a palma da mão para cima;
Cuidados para medir a pressão arterial
128
REGRAS:
O material disponibilizado on-line serve 
apenas como guia de estudos;
A bibliografia existe para 
ser consultada;
Faz parte da programação do curso 
a leitura de textos indicados pelo 
professor;
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Bibliografia
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MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I. Fisiologia do Exercício: Energia, 
Nutrição e Desempenho Humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2003. 
GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1998.