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RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: FENÔMENOS MECÂNICOS EXPERIMENTAL PROFESSORA: DRA. THACIANA MALASPINA TÍTULO DO EXPERIMENTO: RESFRIAMENTO DE NEWTON NOME DOS INTEGRANTES: ÁRLAN C. S. NUNES - 101876 DIEGO C. S. GLÓRIA - 101930 LETÍCIA DE SOUSA ALMEIDA - 104780 YASMIM DA S. ROCHA - 102127 DATA: 28/03/2016 RESUMO: No decorrer do experimento foram realizadas medições periódicas da temperatura de um liquido que fora exposto a uma fonte de calor e se encontrava em processo de resfriamento. Esse experimento foi realizado tendo em vista entender melhor os pormenores da lei de resfriamento de Newton bem como aplicar conhecimentos posteriores com embasamento teórico retratado no tópico bases teóricas OBJETIVOS DO EXPERIMENTO: O experimento realizado na semana do dia 21 de março teve como objetivos os seguintes tópicos: Determinar a curva de resfriamento de um líquido Construir um gráfico adequado no papel milímetrado (mono-log) a partir de um conjunto de medidas Encontrar uma expressão funcional analítica (modelo) que represente a relação entre as variáveis. Contudo os objetivos não se restringem somente aos explicitados no roteiro do experimento incluindo também: Aprender a plotar, analisar e interpretar gráficos Aprender sobre linearização de gráficos Sendo os últimos objetivos essenciais para a vida acadêmica. O experimento consistiu em realizar a medição, com a ajuda de um cronometro, do intervalo de tempo entre graus durante o resfriamento de um liquido (agua) e posteriormente criar uma função analítica que represente a relação entre temperatura e tempo e plotar um gráfico sobre essa relação abrangendo todos os objetivos acima. BASES TEÓRICAS: Com o estabelecimento dos objetivos da atividade, pode-se nortear a busca de embasamento teórico para uma melhor análise dos resultados obtidos no experimento. Partindo disso, serão explicitados os principais conceitos necessários para a investigação do processo conhecido por: Resfriamento de Newton. Temperatura e Equilíbrio Térmico: Todos os materiais existentes são constituídos de átomos e/ou moléculas que estão em constante movimento[1]. A temperatura é a grandeza física que expressa a medida desse grau de agitação (Figura 1). Quanto maior for essa agitação, maior será o valor expresso pela escala termométrica. No caso de essa agitação ser nula, diz-se que a temperatura atingiu o Zero Absoluto. O Zero Absoluto é expresso na escala Kelvin. Figura 1: Agitação das partículas versus temperatura. Fonte: (http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm) O aparelho utilizado para medir a temperatura de um corpo é o termômetro, este equipamento usa o conceito de equilíbrio térmico para mensurar tal grandeza, pois o que ele mede, na realidade, é a sua própria temperatura. O que acontece, segundo a Lei Zero da Termodinâmica (Figura 2), é que quando dois corpos estão em equilíbrio térmico, eles estão na mesma temperatura. Existem diversas escalas de temperatura, cada uma com sua importância dentro do contexto utilizado, a utilizada na esfera científica, sendo referência no Sistema Internacional, é a escala Kelvin. A escala Kelvin tem como característica o Zero em sua escala corresponder ao grau cujas moléculas estão em repouso, sem agitação, sendo, por isso, conhecida como a Escala Absoluta. A escala Celsius também é bastante utilizada em vários países ao redor do mundo. Ela tem como característica o fato de ter como valor zero o ponto de fusão da água e como valor cem, o ponto de ebulição do mesmo fluido. A escala Fahrenheit, muito utilizada nos Estados Unidos, é definida atribuindo 32°F para a temperatura de fusão do gelo e 212°F. Por meio de manipulações algébricas, é possível calcular a temperatura e suas variações de uma escala em função da outra (Figura 3 e Figura 4). Figura 2: Ilustração Lei Zero da Termodinâmica. Fonte: (http://alunosonline.uol.com.br/fisica/lei-zero-termodinamica.html) Figura 3: Escalas Termométricas Fonte: (http://alunosonline.uol.com.br/fisica/escalas-termometricas.html) -Relações de Temperatura: ℃ 100 = ℉−32 180 = 𝐾−273 100 , cálculo da temperatura em uma escala em função da outra. Figura 4: Conversão de variações Fonte: (http://www.colegioweb.com.br/termometria/variacao-de-temperatura.html) Quantidade, Transferência de Calor e Energia Térmica: Segundo Sears(2008, p.190), “a transferência de energia produzida apenas por uma diferença de temperatura denomina-se transferência de calor ou fluxo de calor, e a energia transferida desse modo é denomina-se calor”. Sir James Joule (1818-1889) estudou as relações entre energia e temperatura aplicando conceitos de Conservação de Energia (Primeira Lei da Termodinâmica). Por volta de 1840, ele criou um recipiente com água, isolado termicamente, o qual continha um sistema de pás que podiam agitá- lacontinuamente (Figura 5). Joule notou que o aumento de temperatura do fluido era proporcional ao trabalho realizado pelas pás sobre ele (SEARS,2008). Figura 5: Equivalente Mecânico do Calor Fonte: (http://www.edukapa.net/FisicaNet/Complementos/ExpJoule_Calor.htm). -O Cálculo de Joule: Epg= Q Mbloco.g.h = mágua.c.∆𝑇 Onde: Epg= Energia Potencial Gravitacional; Q = Calor recebido pela água; m = massa; c = calor específico da água; g = aceleração da gravidade; ∆𝑇= variação de temperatura. Com base nos cálculos acima, foi definido o conceito de caloria (abreviada como cal). Ela foi estabelecida como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5°C até 15,5°C. Como a caloria não é uma unidade SI fundamental, utiliza-se o seu valor em joule (seu equivalente mecânico). Experiências semelhantes às de Joule mostraram que: 1cal = 4,186J. De acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica (enunciado de Clausius), numa transferência de energia térmica de um corpo para outro, a direção da propagação de calor é do corpo de maior temperatura para o de menor (Figura 6). Além disso, o que gera a troca de calor é a diferença de temperatura, e não de energia interna. Figura 6: Segunda Lei da Termodinâmica Fonte: (http://www.mspc.eng.br/termo/termod0120.shtml). Existem 3 formas de ocorrer de transferências térmicas: Condução; Radiação; Convecção; -Condução: O calor é transmitido através de um meio material de tal modo que seus átomos não se deslocam, apenas vibram colidindo-se uns com os outros e, desta forma, transferindo energia da extremidade mais quente (com maior temperatura) para a mais fria (menor temperatura). Lei de Fourier: -Para uma dimensão: Figura 7: Lei de Fourier Fonte: (http://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-fourier.htm). 𝑑𝑄 𝑑𝑡 = 𝛷= k𝐴 (𝑇2−𝑇1) 𝐿 , onde: Φ= Fluxo de calor; K=Condutividade térmica do material; A=Área da seção reta da barra; T2= Temperatura mais alta das extremidades; T1= Temperatura mais baixa das extremidades; L= Comprimento da barra. -Radiação: É a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas, como a luz visível, radiação infravermelha e a ultravioleta. Nessa modalidade, o calor não necessita de um meio material para ser transferido, logo, propaga-se no vácuo. A energia solar atinge a Terra através deste processo de transferência térmica. Qualquer corpo, a qualquer temperatura acima do zero absoluto emite energia sob a forma de radiação eletromagnética (SEARS, 2008). Lei de Stefan-Boltzmann: Figura 8: Lei de Stefan-Boltzmann Fonte: (https://paralysisbyanalysis52.wordpress.com/2013/07/14/curiosidades- v-qual-e-a-temperatura-da-terra/). A Temperatura deve estar apresentada na escala absoluta. A Constante de Stefan-Boltzmann vale: 𝜎 = 5,67𝑥10−8 𝑊/𝑚²𝐾4 -Convecção: É a transferência de calor ocorrida pelo movimento da massa de uma região do fluido para outra região. “Quando o fluido é impulsionado pela ação de um ventilador ou de uma bomba, o processo denomina-se convecção forçada; quando o escoamento é produzido pela existência de uma diferença de densidade provocada por uma expansão térmica, o processo denomina-se convecção natural.” (SEARS, 2008, p.202) O processo de Resfriamento de Newton, o experimento analisado neste relatório, ocorre por meio de um processo de convecção natural. A lei de resfriamento de Newton nos diz que a taxa de transferência de calor é diretamente proporcional à diferença de temperatura entre os corpos (a e b), ou seja: 𝑑𝑄 𝑑𝑡 ∝ (𝑇𝑏 − 𝑇𝑎) Em se tratando de corpos (à temperatura Ts(t)) que se resfriam em contato com o meio ambiente (à temperatura 𝑇∞ - um reservatório infinito que não varia sua temperatura): (1) 𝑑𝑄 𝑑𝑡 = ℎ𝐴(𝑇𝑠 − 𝑇∞), onde: A= área de contato do corpo com o ambiente; h= constante característica do sistema Figura 9: Fluxo de Calor na Convecção Fonte: (http://slideplayer.com.br/slide/332781/) Por outro lado, o calor fornecido por um corpo pode ser escrito: (2)dQ= -mcd𝑇𝑠= -Cd𝑇𝑠 , onde: m=massa da substância; c=calor específico da substância; C=capacidade térmica da substância. Substituindo (2) em (1), chega-se a seguinte Equação Diferencial Ordinária Separável: 𝑑𝑇𝑠 𝑇𝑠−𝑇∞ = −ℎ𝐴 𝐶 𝑑𝑡,integrando dos dois lados: 𝑑𝑇𝑠 𝑇𝑠 − 𝑇∞ = −ℎ𝐴 𝐶 𝑑𝑡 Rearranjando a expressão após integrar: ln(Ts-𝑇∞ ) = -kt+W, onde k=hA/C Ts(t)= 𝑇∞ + 𝑍𝑒 −𝑘𝑡 , para t=0: Ts(0)=T0, daí : Z= (T0-𝑇∞), com isso: 𝑇𝑠 𝑡 = 𝑇∞ + ( 𝑇0 − 𝑇∞)𝑒 −𝑘𝑡 (3) (3) Representa a expressão da temperatura com relação ao tempo, com ela sendo expressa em Kelvin. O gráfico da equação (3) é uma exponencial da forma: Figura 10: Gráfico Temperaturaversus Tempo para um resfriamento de Newton Fonte: (http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20011/Adriano/aplic.html). Um gráfico desta forma torna-se difícil de analisar, um modo de facilitar esse processo é linearizando-o. Veja: log (Ts(t)- 𝑇∞) = log[(T0 - 𝑇∞)𝑒 −𝑘𝑡 ], (T0-𝑇∞) = (constante) -> log(T0-𝑇∞)=A (constante), daí: log (Ts(t)- 𝑇∞) = A-k.t.loge, onde: - k.loge=B (constante), então: log(Ts(t) - 𝑇∞) = A + Bt, com A= log (T0 - 𝑇∞) e B= - k.loge O eixo Y do gráfico é: log(Ts(t) - 𝑇∞) e o eixo X do gráfico é o tempo t. Um exemplo de um gráfico linearizado é: Figura 11: Gráfico monolog log (T-TR) x t(s) Fonte: (https://www.google.com.br/search?q=lei+de+resfriamento+de+newton&biw=1366&bih=599&so urce=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjXnf_r_d3LAhUMkJAKHZyjCAAQ_AUIBigA&dpr=1#). Com base nos conhecimentos adquiridos neste tópico, pode-se atingir com êxito os objetivos desejados para esta atividade. MATERIAIS E MÉTODOS Durante a realização de nossa pratica experimental, utilizamos os seguintes itens: Cronômetro: Tipo: Digital Marca: TIAN-FU (Made in China) Modelo: PC396 Faixa nominal de operação: 23horas, 59 minutos, 59,99 segundos Incerteza:0,01s ÷ 2 =0, 005s. Figura 12: Cronômetro Digital – TIAN-FU PC396. Fonte: Elaborado pelo autor. Termômetro: Tipo: Digital; Marca: Thermo; Modelo: 100 fit 300; Faixa nominal de operação: 0ºC – 300ºC; Incerteza:0,1ºC ÷ 2 = 0,05 ºC; Figura 13: Termômetro Digital – Thermo 100 fit 300. Fonte: Elaborado pelo autor. Agitador Magnético: Tipo: Digital; Marca: SUPEROHM; Modelo: AG01-01; Faixa de Rotação: 100 - 2000 RPM; Faixa de Temperatura: 50ºC - 280ºC. Figura 14: Agitador Magnético Digital – SUPEROHM AG01-01. Fonte: Elaborado pelo autor. Becker: Marca: PLENA – LAB; Capacidade: 600ml. Material:Vidro. Figura 15: Becker de 600 ml – PLENA – LAB. Fonte: Elaborado pelo autor. 100 ml de água. Base de Papelão: Figura 16: Base de papelão. Fonte: Elaborado pelo autor. Procedimento Experimental: 1. Inicialmente testamos os comandos do Cronômetro Digital para evitar inconvenientes durante a realização do experimento. 2. Colocamos o Becker com 100 ml de água em cima do Agitador Magnético e em seguida inserimos o Termômetro digital dentro do frasco para acompanhar o aumento da temperatura até um valor próximo de 92ºC. Figura 17: Aquecimento da água. Fonte: Elaborado pelo autor. 3. Retiramos rapidamente o Becker do Agitador Magnético e o colocamos sobre a base de papelão para impedir que o contato com nossa bancada de experimento fria provocasse rachaduras na vidraria quente. Figura 18: A base de papelão impede o contato do Becker quente com a bancada fria. Fonte: Elaborado pelo autor. 4. As tarefas foram divididas entre: observar o decaimento da temperatura, marcar o tempo no cronômetro e registrar os dados em uma tabela. 5. A marcação de tempo foi iniciada quanto a temperatura do sistema atingiu os 90ºC e foi repetida a cada grau de temperatura decaído. 6. Com outro termômetro mensuramos a temperatura ambiente para controle (era necessário interromper a coleta de dados quando uma temperatura próxima da ambiente fosse atingida). O valor obtido foi 26,2ºC. 7. Quando a temperatura da água chegou a 29ºC registramos os dados e encerramos o experimento. A essa altura o cronometro marcava: 1h: 07min: 30s. 8. O passo seguinte consiste em utilizar os dados coletados para plotar um gráfico em escala mono-logarítmica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Apresenta-se nesta seção os dados obtidos experimentalmente, seus gráficos e suas interpretações conforme os objetivos e teoria apresentados. Dados coletados de medidas simultâneas da temperatura da água e do tempo decorrido: Temperatura (ºC) Tempo (s) 91 00 90 11 89 20 88 26 87 32 86 42 85 50 84 58 83 68 82 78 81 86 80 96 79 105 78 115 77 126 76 135 75 147 74 158 73 173 72 189 71 199 70 216 69 230 68 242 67 259 66 277 65 298 64 315 63 334 62 353 61 373 60 397 59 422 58 448 57 477 56 510 55 534 54 570 53 605 52 643 51 683 50 721 49 765 48 816 47 926 46 976 45 1043 44 1116 43 1186 42 1210 41 1360 40 1462 39 1575 38 1692 37 1824 36 1987 35 2155 34 2344 33 2500 32 2811 31 3116 30 3521 29 4050 Tabela 1 : Dados coletados Gráfico 1: Curva de resfriamento a partir dos dados coletados Durante a coleta de dados é possível que tenha ocorrido erros sistemáticos devido à rapidez em que a temperatura diminui no começo do experimento onde se torna mais difícil colher os dados de uma forma mais exata. A curva traçada pelos pontos experimentais é do tipo exponencial, típico desse fenômeno de resfriamento. Considerando a 𝑇∞ (temperatura ambiente) = 29 ºC, e a Temperatura em cada instante coletadas no experimento, se constrói uma tabela que dará origem ao gráfico linearizado, o eixo Y do gráfico é: log(Ts(t) - 𝑇∞) e o eixo X do gráfico é o tempo t: Tempo (s) Log (Ts(t) - 𝑇∞) 00 1,792392 11 1,78533 20 1,778151 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 Te m p e ra tu ra ( ⁰C ) Tempo (s) Temperatura em relação ao tempo 26 1,770852 32 1,763428 42 1,755875 50 1,748188 58 1,740363 68 1,732394 78 1,724276 86 1,716003 96 1,70757 105 1,69897 115 1,690196 126 1,681241 135 1,672098 147 1,662758 158 1,653213 173 1,643453 189 1,633468 199 1,623249 216 1,612784 230 1,60206 242 1,591065 259 1,579784 277 1,568202 298 1,556303 315 1,544068 334 1,531479 353 1,518514 373 1,50515 397 1,491362 422 1,477121 448 1,462398 477 1,447158 510 1,431364 534 1,414973 570 1,39794 605 1,380211 643 1,361728 683 1,342423 721 1,322219 765 1,30103 816 1,278754 926 1,255273 976 1,230449 1043 1,20412 1116 1,176091 1186 1,146128 1210 1,113943 1360 1,079181 1462 1,041393 1575 1 1692 0,954243 1824 0,90309 1987 0,845098 2155 0,778151 2344 0,69897 2500 0,60206 2811 0,477121 3116 0,30103 3521 0 4050 - Tabela 2: dados do eixo x e y para gráfico linearizado Gráfico 2: linearização da curva de decaimento A partir da equação (3) pode-se determinar o valor de k por regressão linear: Ts t = T∞ + ( T0 − T∞)e −kt Ts(t) - T∞ = (T0 - T∞) e −kt log (Ts(t) - T∞) = log ((T0 - T∞) e −kt ) *log(T0 - T∞) = A * - k.loge = B log (Ts(t) - T∞) = A + Bt (Y = A + Bx) Pode-se determinar o valor do coeficiente linear A como o valor que cruza o eixo y quando x(t)= 0 A= 1,792 Para determinar B (coeficiente angular), tomam-se dois pontos do gráfico: P1(242; 1,59) e P2(1462; 1,04) 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 0 1000 2000 3000 4000 5000 Lo g (T s( t) - T ∞ ) Tempo (s) Temperatura em relação ao tempo linearizado Valores Y Linear (Valores Y) B= ∆y/∆x = 1,04 – 1,59/ 1462 – 242 => B= - 0,00045 Assim pode-se determinar k: -k . loge = B -k . 0,434 = - 0,00045 K = 0,001 Estimando o valor de T∞, temos: log(T0 - T∞) = A 101,792 = 91 - T∞ T∞ = 29 ºC Primeiramente, é observável a boa correspondência entre a teoria termodinâmica para o fenômeno com os dados do experimento. Os resultados analíticos encaixam-se com boa precisão, como se pode observar no gráfico 2. Os maiores desvios possivelmente ocorreram devido à falha de amostragem do grupo. Algumas contribuições físicas para o maior desvio da teoria padrão incluem a condução e dissipação de calor pelo vidro, qual não será desprezível a longo termo. A escolha mais provável é assumir que os erros, embora não grandes, foram sistemáticos durante o procedimento experimental. Com base nos assuntos desenvolvidos neste tópico, pode-se atingir com êxito os objetivos desejados para esta atividade. CONCLUSÃO O experimento envolvendo Resfriamento de Newton trabalhou com duas outras grandezas físicas: a temperatura e o tempo, as quais estiveram sujeitas a ocorrência de erros grosseiros (dificuldade de manusear o cronômetro agravada pela taxa acelerada do decaimento de temperatura no início do experimento) e de erros sistemáticos (desligamento do visor do termômetro durante a atividade) o que pode interferir diretamente nos resultados que são esperados baseando-se na teoria estudada. A partir dos dados coletados foi possível obter um gráfico com a curva de resfriamento em formato exponencial, o que é perfeitamente condizente com o esperado teoricamente, visto que há um maior decaimento da temperatura da água no início da atividade experimental do que quando ela fica cada vez mais próxima da temperatura ambiente. Porém isto pode ser mais difícil de visualizar em uma exponencial, assim, relacionando-se as medidas realizadas com um modelo matemático para o Resfriamento de Newton, foi possível obter um gráfico linearizado, tornando este comportamento de decaimento de temperatura mais evidente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: [1].SANTOS, Ricardo. Temperatura. Disponível em :<http://fisicaricardo.blogspot.com.br/2009/03/temperatura.html>. Acesso em: 25 mar. de 2016. [2].YOUNG, Hugh; FREEDMAN, ROGER A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12. ed. São Paulo. Pearson, 2008, 325 p. [3]. Lei de Resfriamento de Newton. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&c ad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwig7pHu793LAhVGjpAKHTk3AAk4ChAWCCQwA Q&url=http%3A%2F%2Fwww.dfq.pucminas.br%2Fapostilas%2FF%25C3%25A Dsca2_Barreiro%2Fpraticafis2-BARR-6- RESFRIAMENTO.doc&usg=AFQjCNGDeqF3aPmFloVVgYM6ABsaaJYCsw&si g2=SJ_K0cVpARLHlkg2i7e72g>. Acesso em: 26 mar. de 2016.
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