Aula 1 Direito Internacional

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Sociedade Internacional x Comunidade Internacional
Sociedade Internacional - Grupo de Estados e OI’s que convivem harmoniosamente ENQUANTO ESSAS RELAÇÕES SÃO CONVENIENTES. – Relação de suportabilidade – ligações por interesses. 
Comunidade Internacional - Grupo de Estados e OI’s que se unem por possuírem uma identidade entre eles (familiar, cultural, religiosa, social etc). – Entendimento majoritário de que ainda não existem comunidades internacionais.
Diferença entre o Direito Interno e Internacional
Direito Interno / Ambiente Doméstico
A ordem interna vigora em um Estado regulado pelo direito positivo, pela vontade de um poder soberano;
Subordinação dos cidadãos à ordem jurídica;
Sociedade centralizada / 
Hierarquia de Normas;
Direito Internacional
Ordem provêm do entendimento ( Estados soberanos consentem e se subordinam às normas que reconhecem);
Coordenação da vontade de Estados soberanos; - Sociedade descentralizada / Não há hierarquia de normas;
CARACTERÍSTICAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Dominância dos Estados na formação do DI e das Relações Internacionais; 
Dominada pelos Estados mais fortes; 
Não há um poder acima da soberania dos 
Estados; 
Os Estados atuam em busca de seus próprios interesses e não em prol da sociedade 
internacional; 
É cada vez maior a necessidade de aplicação direta das normas internacionais na proteção de valores internacionalmente importantes (ex: crimes contra a humanidade); 
O DI reflete a necessidade da sociedade internacional contemporânea, cujo destinatário final é o homem. (está em constante mutação);
PACTA SUNT SERVANDA
Teorias Voluntarista: Autolimitação e consentimento dos Estados; 
Teoria Objetivista: Obrigatoriedade do Direito Internacional, base nos princípios, costumes e normas;
OBS: Um dos grandes problemas do Direito Internacional é a inexistência de sanção por poder supranacional; 
OBS2: A Carta das Nações Unidas, indica “evitar" o uso da força nas Relações Internacionais; 
OBS3: COAÇÃO - GRANDES POTÊNCIAS MILITARES E ECONÔMICAS.
Direito Internacional Público
O DIP é compreendido como "conjunto de regras escritas e não escritas que regula o comportamento dos Estados”
Alberto do Amaral Júnior
“Sistema jurídico autônomo, onde se ordenam as relações entre os Estados Soberanos.”
Francisco Resek
“Conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional. Tais pessoas internacionais são as seguintes: Estados, organizações internacionais, o homem etc.”
Celso Albuquerque de Melo
“Sistema de normas jurídicas que visa disciplinar e a regulamentar as atividades exteriores da sociedade, dos Estados (e também, modernamente, das organizações internacionais e ainda do próprio indivíduo)”
Vaério Mazzuoli
ENTENDIMENTO CLÁSSICO
ENTENDIMENTO MODERNO
ATORES
MATÉRIA A 
REGULAR
ATORES
MATÉRIA A 
REGULAR
-
Estados;
 
-
Organizações 
Internacionais;
-
Relações 
Interinstitucionais, 
envolvendo 
Estados e 
organizações 
internacionai
s;
 
-
Estados
;
 
-
Organizações 
Internacionais;
 
-
Indivíduo;
 
-
Empresas, 
especialmente as 
transnacionais e 
aquelas com 
negócios 
internacionais;
 
-
Organizações não-
governamentais;
-
Relações entre os 
Estados e 
organizações 
internacionais;
 
-
Cooperação 
Internacional;
 
-
Relações entre 
qualquer ator 
internacional 
envolvendo temas 
de interesse 
global;
OBJETO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Reduzir a anarquia na sociedade internacional e delimitar competências de seus membros; 
Regular a cooperação internacional; 
Conferir tutela adicional a bens jurídicos aos quais a sociedade internacional decidiu atribuir importância; 
Satisfazer interesses comuns dos Estados;
Princípios do Direito Internacional Público Contemporâneo
 
“Declaração relativa aos Princípios de Direito Internacional regendo as relações 
amistosas e cooperação entre os Estados conforme a carta da ONU.” – 1970
1
. Princípio da proibição do uso da força;
2
. Solução pacífica das controvérsias: Deve se buscar a arbitragem, os meios 
jurisdicionais e não a força;
3
. Não intervenção nos assuntos internos dos Estados;
4
. Dever de cooperação internacional: Busca o pleno desenvolvimento da humanidade;
 
5
. Igualdade de direitos e autodeterminação dos povos;
6
. Igualdade soberana dos Estados;
7
. Boa-fé no cumprimento das obrigações internacionais;
CARACTERÍSTICAS LEGAIS DO DI 
Século XIV – O Estado Moderno europeu: 
Centralizou o uso da força nas mãos do Estado 
(monopólio); 
Estados passaram a ter uma força militar permanente; 
O Estado sistematizou todas as áreas da sociedade – criação do sistema legal do país para reger a sociedade; Divisão do 
Estado em 3 funções: 
Função Legislativa 
Função Judiciária 
Função Executiva – administração / polícia / militares - 
- O Sistema do Direito Internacional não será controlado por um Estado. Ele viabilizará a relação entre Estados e sujeitos de DI no cenário internacional.
ESTADO MODERNO: INDIVÍDUO SUBORDINADO AO ESTADO PELO CONTRATO SOCIAL. CARTAS CONSTITUCIONAIS.PODER LEGISLATIVO
PODER EXECUTIVO
PODER JUDICIÁRIO
Exerce a administração do 
Estado em buscando o 
interesse público.
Aplicação das normas 
jurídicas.
Criação de um sistema 
legal para ordenar e 
organizar a sociedade.
ESTADO NACIONAL
Atribuições do Presidente da República 
Art. 84 da Constituição da República de 1988: 
(…) 
Inciso VII manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; 
 
Inciso VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; 
 
Inciso XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
Atribuições do Presidente da República 
Art. 84 da Constituição da República de 1988 (…) 
Inciso XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional 
Inciso XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; 
Inciso XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
Características legais do DI 
SISTEMA LEGAL HORIZONTAL E VALOR NEUTRAL: 
DI: regula principalmente a relação entre Estados Nacionais; 
É um sistema legal horizontal: já que falta uma autoridade suprema que centralize as forças militares; 
As funções Executiva, Legislativa e Judiciária geralmente são descentralizadas em organizações internacionais (ex: ONU) ou blocos econômicos (União Européia / Mercosul); – Não há um órgão centralizador geral! 
O Estados participam diretamente da elaboração das normas internacionais; 
• Ex: assinatura de tratados / decisões da ONU etc. 
O DI possui um forte elemento de coordenação de vontades dos Estados (soberania respeitada).
SISTEMA LEGAL HORIZONTAL 
Estados que participam na legislação internacional representam os seus interesses nacionais. 
Os Estados raramente buscam o bem comum da sociedade internacional. 
Nenhum Estado pensa no interesse internacional antes de pensar no seu próprio interesse. 
Responsabilidade do Estado diante de seus nacionais – impossibilidade de priorizar os interesses da sociedade internacional. 
Não há um órgão político supranacional. 
Falta de mecanismos que corrijam a desigualdade social entre os Estados. 
Normas internacionais são um reflexo do imperialismo dos Estados mais fortes sobre os mais fracos.
Características legais do DI 
SISTEMA DE AUTO-AJUDA 
Não há um poder militar internacional e nem um sistema de policiamento internacional; 
Proteção = feita pelo sistema de auto-ajuda; 
O Estado que viola o DI = responsável peloato ilegal (wrongful act) diante do Estado que sofreu o dano; 
Mecanismo de sanção internacional – muito menos organizado e eficaz do que no direito interno; 
Perigo constante de guerra; 
Sanções possíveis – legítima defesa, contra-ataque militar e contramedidas: 
Retorsão – retorsion EVOLUÇÃO HISTÓRICA
“O direito internacional é tão antigo quanto a civilização em geral; 
ele é uma consequência necessária e inevitável de toda civilização”.
Barão Korff
 
DIREITO INTERNACIONAL
 - AULA 01
Represália – reprisal 
Características legais do DI 
SANÇÃO VOLUNTÁRIA 
Formação da ordem legal internacional 
O DI não rege todas as relações internacionais de forma clara e sistematizado como ocorre no direito interno; 
A aplicação repetitiva do DI vem contribuindo para a estruturação do sistema legal internacional; 
Apesar dos Estados buscarem seus interesses para decidir no cenário internacional há uma preocupação em fundamentar suas decisões no DI; 
O Estado terá mais credibilidade nas relações internacionais se for um 
Estado preocupado em cumprir as normas de DI; 
Relações Comerciais: DI prevalece (OMC);
SANÇÃO VOLUNTÁRIA 
Fundamento do direito = sempre é o mesmo 
Divergência = interpretação do conceito e o valor do direito em determinada sociedade, de acordo com a sua necessidade contemporânea 
Conceitos de direito = variam entre os Estados 
DI deve ser aplicado e entendido com base nas características da sociedade internacional; 
DI = funciona como uma base orientadora para a relação entre os sujeitos de DI; 
Bases do DI: 
Reciprocidade 
Consenso Fairness 
Legitimidade
SANÇÃO VOLUNTÁRIA 
Se o Estado não cumpre o DI = ocorrerá uma reação da sociedade internacional (SANÇÃO); 
A reação da Sociedade Internacional dependerá: 
da violação cometida; 
de qual foi o Estado que cometeu a violação; 
de quem foi a vítima da violação; 
Se os Estados e demais sujeitos de DI aceitam os princípios e regras de DI eles passam a estar legalmente obrigados a seguilos (legally binding). 
Regra geral = Estados obedecem as normas de DI 
Credibilidade internacional. 
Exceções = serão julgadas e condenadas nos limites do sistema internacional.
DIREITO INTERNACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL:
Quanto à sua aplicação: 
Direito Internacional Universal: Quando aplicado em todos os países da Sociedade Internacional; 
Direito Internacional Geral: Quando aplicado em vários países da Sociedade Internacional, mas não em todos (direito consuetudinário / tratados multilaterais); 
Direito Internacional Regional: Quando aplicado em certo países da Sociedade Internacional, que possuem as mesmas características regionais (asilo diplomático - para países da América do Sul / União Européia); 
REGIONALISMO X UNIVERSALISMO NO DIREITO INTERNACIONAL: 
AINDA QUE O OBJETIVO DO DIREITO INTERNACIONAL SEJA A UNIVERSALIDADE, PERCEBEMOS QUE O REGIONALISMO É DETERMINANTE NAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS INTERNACIONAIS.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
É O CONJUNTO DE NORMAS QUE REGULA AS RELAÇÕES EXTERNAS DOS ATORES QUE COMPÕEM A SOCIEDADE INTERNACIONAL (EM ESPECIAL OS ESTADOS NACIONAIS); 
ESTUDA O COMPLEXO 	 NORMATIVO DAS 
RELAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO; - CONJUNTO DE PRINCÍPIOS, NORMAS OU REGRAS QUE REGE AS RELAÇÕES ENTRE OS SUJEITOS (ENTES DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO);
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
-É UM CONJUNTO DE REGRAS DE DIREITO INTERNO QUE INDICA AO 
JUIZ LOCAL QUE LEI (SE A DO FORO, A ESTRANGEIRA, OU DENTRE DUAS ESTRANGEIRAS) DEVE SER APLICADA À UMA LIDE (NORMALMENTE PRIVADA) QUE TENHA RELAÇÃO COM MAIS DE UM 
PAÍS; 
-NORMAS INTERNAS DE UM PAÍS QUE DETERMINAM QUAL LEI APLICAR QUANDO HÁ UM CHOQUE DE LEGISLAÇÕES; 
-NÃO TEM NENHUMA CORRELAÇÃO ESPECIAL OU DEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO; 
- CONJUNTO DE PRINCÍPIOS, NORMAS OU REGRAS QUE DISCIPLINA 
AS RELAÇÕES DE DIREITO PRIVADO COM CONEXÃO 
INTERNACIONAL;
DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO
TEORIA DUALISTA: 
ESSA TEORIA SUSTENTA QUE O DIREITO INTERNO E O DIREITO INTERNACIONAL FORMAM DUAS ORDENS JURÍDICAS DISTINTAS, SEPARADAS, INDEPENDENTES E INCONFUNDÍVEIS. A PRINCÍPIO, AFIRMAM OS DUALISTAS, NÃO HAVERIA A MENOR POSSIBILIDADE DE CONFLITO ENTRE AS ORDENS JURÍDICAS INTERNA E INTERNACIONAL. A ÚNICA EXCEÇÃO A ESSA REGRA SERIA AQUELA REPRESENTADA PELO FENÔMENO DA INCORPORAÇÃO, QUE SIGNIFICA O ATO PELO QUAL SE PROCESSA A INTEGRAÇÃO DO TRATADO AO ORDENAMENTO INTERNO DO ESTADO, CONFORME JÁ SE FEZ MENÇÃO (FONTES DISTINTAS); 
TRATADO NÃO SERÁ INCORPORADO AUTOMATICAMENTE NO DIREITO INTERNO, PRECISA SER INTRODUZIDO FORMALMENTE NA ORDEM JURÍDICA DO ESTADO; - O DIREITO INTERNACIONAL REGULA AS RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS E OI’S; 
FONTES: 
DIREITO INTERNO: RESULTADO DA VONTADE INTERNA DO ESTADO; 
DIREITO INTERNACIONAL: VONTADE COLETIVA DOS ESTADOS;
PROBLEMAS DA TEORIA DUALISTA
Dizer que o DI e o direito interno são distintos pressupõe a não necessidade de cumprimento de tratados no âmbito interno o que acaba com o pensamento de que o DI é direito; 
O argumento em favor da independência das ordens interna e internacionais cai por terra em relação aos procedimentos de transformação e adoção porque geralmente a jurisdição internacional vem para reparar ações cometidas pelos Estados e não para anular atos internos; 
O direito é uno, não se pode separar a norma interna de um Estado dos tratados que esse próprio Estado assina nas suas relações internacionais; 
O Estado que adota a teoria dualista fica desacreditado de que realmente vá obedecer os tratados que assina;
DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO
TEORIA MONISTA: 
PARA OS ADEPTOS DESSA TEORIA, EXISTE APENAS UMA ORDEM JURÍDICA 
COORDENADA. O DIREITO INTERNO E O DIREITO INTERNACIONAL SÃO DOIS 
RAMOS DE UM MESMO SISTEMA JURÍDICO. A TEORIA MONISTA NÃO ADMITE A POSSIBILIDADE DE CONFLITO ENTRE O DIREITO INTERNO E O DIREITO INTERNACIONAL, POIS AS DUAS ORDENS JURÍDICAS FORMAM UM MESMO SISTEMA JURÍDICO. LOGO, O TRATADO UMA VEZ RATIFICADO PELO ESTADO, INCORPORA-SE, AUTOMATICAMENTE, AO SEU ORDENAMENTO JURÍDICO (MESMAS FONTES); 
PRESSUPÕE QUE O DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO SÃO ELEMENTOS DE UMA ÚNICA ORDEM JURÍDICA E, SENDO ASSIM, HAVERIA UMA NORMA HIERARQUICAMENTE SUPERIOR REGENDO ESTE ÚNICO ORDENAMENTO; 
O DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO SÃO DOIS RAMOS DO DIREITO SÃO DOIS RAMOS DO DIREITO EM UM ÚNICO SISTEMA JURÍDICO; 
O DIREITO INTERNACIONAL SE APLICA DIRETAMENTE NA ORDEM JURÍDICA DOS ESTADOS SEM A NECESSIDADE DE QUALQUER “TRANSFORMAÇÃO OU RECEPÇÃO”PELO DIREITO INTERNO; 
PROBLEMAS DA TEORIA MONISTA
Sobre a primazia do Direito Interno → nega a existência de um Direito Internacional autônomo e independente, reduzindo-o a simples direito estatal, o que não pode prevalecer porque tratados realizados perante um regime jurídico devem ser cumpridos pelo regime posterior; 
Sobre a primazia do Direito Internacional → teoria que não corresponde ao estudo histórico, pois segundo a História, o Estado é anterior ao DIP; 
As instâncias nacionais, em muitos casos, tendem a negar a supremacia das normas internacionais, legando-os, quando muito, à paridade com as normas constitucionais ou infraconstitucionais; 
 
A superioridade do DI corre o risco, então, de parecer puramente nominal;
PRINCÍPIOS PARA ORIENTAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE O 
DIREITO INTERNO E O DIREITO INTERNACIONAL: DEMOCRACIA 
CONSTITUCIONAL. KUMM
Princípio formal da legalidade internacional: presunção em favor da autoridade do 
DI, desde que não haja violação da democracia constitucional; 
dever dos cidadãos de obedecer, prima facie, as normas de direito internacional por serem normas da comunidade internacional que estabelece uma estrutura justa de cooperação entre sujeitos do DI; 
Princípio jurisdicional da subsidiariedade: proporcionalidade e custo-benefício, aplicado em relação à coletividade; 
Parte do processo de substituição do conceito de soberania (que em nada ajuda), como idéia principal para demarcar as esferas de nacionalidade e internacionalidade; 
Princípioprocessual da adequada participação e da responsabilidade (em prestar contas): legitimidade na produção das normas; 
Princípio substantivo de alcançar resultados que não violem direitos fundamentais e a razoabilidade: inclui o dever substantivo dos Estados em observar os direitos humanos e integralizá-los em seu ordenamento jurídico não apenas como norma interna, mas como norma que não pode ser revogada por legislação posterior (alcance de resultados);
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
FONTES: “MOTIVOS QUE LEVAM AO APARECIMENTO DA NORMA J U R Í D I C A E O S M O D O S P E L O S Q U A I S E L A S E MANIFESTA.” (PORTELA, PAULO.) 
FONTES MATERIAIS: ELEMENTOS QUE DETERMINAM A ELABORAÇÃO DA NORMA JURÍDICA. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA NORMA INTERNACIONAL BASE POLÍTICA, MORAL E ECONÔMICA. (SOARES, GUIDO.) 
EX. II GUERRA MUNDIAL (PRINCÍPIO DA DIGNIDADE A PESSOA HUMANA) 
BASES TEÓRICAS DE CONSTRUÇÃO DA NORMAS, PERCEPÇÃO FILOSÓFICA, SOCIOLÓGICA, POLÍTICA, ECONÔMICA, VALORES, ASPIRAÇÕES INTERNACIONAIS - PRECEITOS INTERNACIONAIS DE JUSTIÇA, PROTEÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, MANUTENÇÃO DA PAZ, MERA SOBREVIVÊNCIA.
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
FONTES FORMAIS: SÃO A “EXPRESSÃO CLARA DOS VALORES JURÍDICOS” (…) “A FONTE FORMAL INFORMA-NOS SOBRE AS 
FORMAS EXTERNAS E CLARAS COM QUE UM VALOR DEVERÁ 
REVESTIR-SE” (SOARES, GUIDO.) 
“OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DO DIREITO, AS DIVERSAS TÉCNICAS QUE AUTORIZAM A CONSIDERAR QUE UMA REGRA PERTENCE AO DIREITO POSITIVO” (DINH, NGUYEN. PELLET, ALAIN. DAILLER, PATRICK.) 
"O APARECIMENTO DAS FONTES FORMAIS É NORMALMENTE RELACIONADO ÀS FONTES MATERIAIS”(SOARES, GUIDO.) ORIENTANDO A CRIAÇÃO DE NOVAS NORMAS DO DIREITO POSITIVADO, QUE OBSERVEM OS VALORES QUE ATENDAM A DEMANDA DA SOCIEDADE. 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
FONTES MATERIAIS
FONTES FORMAIS
ELEMENTOS OU MOTIVOS QUE
 
LEVAM AO APARECIMENTO DAS
 
NORMAS JURÍDICAS;
FORMAS DE EXPRESSÃO DOS
 
VALORES RESGUARDADOS PELO
 
DIREITO;
FUNDAMENTOS DAS NORMAS, DE
 
CUNHO FILOSÓFICO, SOCIOLÓGICO,
 
POLÍTICO…
PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DAS
 
NORMAS; 
	FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
• CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA/TRIBUNAL 
INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (PRINCIPAL ÓRGÃO JUDICIÁRIO DAS NAÇÕES UNIDAS) - ART. 92 DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS.
1. FONTES ESTATUTÁRIAS: 
	CONVENÇÃO/
TRATADO 
(SINÔNIMOS NA 
PRÁTICA 
INTERNACIONAL)
ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS 
(ROL INICIALMENTE CONSOLIDADO DE FONTES FORMAIS DO DIREITO 
INTERNACIONAL PÚBLICO) 
“ART 38. 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: 

a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que 
	
	CONVENÇÃO É 
APENAS UM TIPO DE TRATADO.
	estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; 
o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; 
os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; 
sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a 
doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.

2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.” 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.1 TRATADOS: 
ACORDOS ESCRITOS , CONCLUÍDOS POR ESTADOS E 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS COM VISTAS A REGULAR TRATAMENTO DE TEMAS DE INTERESSE COMUM; (PORTELA, 
PAULO.) 
MEIO DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS COMUNS ATRAVÉS DE ACORDOS ENTRE AS PARTES; 
PAZ DE VESTFÁLIA/TRATADOS DE MÜNSTER E OSNABRÜCK (ALEMANHA), NOVA ORDEM INTERESTATAL MUNDIAL, SISTEMA INTERNACIONAL MODERNO; 
SUBSTITUI GRADUALMENTE O COSTUME COMO PRINCIPAL FONTE DO DIREITO DAS GENTES; 
NOÇÃO PRINCIPIOLÓGICA DA SOBERANIA E DA IGUALDADE DOS ESTADOS NAÇÕES;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.1 TRATADOS (SINÔNIMO DE ATO INTERNACIONAL): 
TRATADO - COMPREENDIDO COMO ESPÉCIE DE ATO INTERNACIONAL APLICÁVEL A COMPROMISSOS DE CARÁTER MAIS SOLENE E DE MAIOR IMPORTÂNCIA POLÍTICA; 
ACORDO - REDUZIDO NÚMERO DE PARTICIPANTES E COM MENOR IMPORTÂNCIA POLÍTICA; 
CONVENÇÃO - NORMALMENTE EMPREGADO PARA ACORDOS MULTILATERAIS QUE VISAM ESTABELECER NORMAS DE DIREITO INTERNACIONAL E TEMAS DE GRANDE RELEVÂNCIA MUNDIAL, COMO EM CASOS DE TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS; 
CARTA - TIPO DE TRATADO QUE CRIA ORGANISMOS INTERNACIONAIS (CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS); 
COMPROMISSO - DETERMINA A SUBMISSÃO DE UM LITÍGIO A UM FORO ARBITRAL; 
CONCORDATA - APLICADO APENAS A COMPROMISSOS DA SANTA SÉ EM ASSUNTOS DE INTERESSE RELIGIOSO; 
CONVÊNIO - COOPERAÇÃO BILATERAL OU MULTILATERAL DE NATUREZA COMERCIAL, ECONÔMICA, CULTURAL, JURÍDICA, CIENTÍFICA E TÉCNICA E CAMPOS ESPECÍFICOS; 
PACTO - REVESTEM DE IMPORTÂNCIA POLÍTICA, MAS QUE SEJAM ESPECÍFICOS DA MATÉRIA QUE REGULAM; 
PROTOCOLO - MERAMENTE COMPLEMENTAR OU INTERPRETATIVA DE ATADOS ANTERIORES; 
DECLARAÇÃO - CONSAGRAR PRINCÍPIOS OU AFIRMAR A POSIÇÃO COMUM DE ALGUNS ESTADOS ACERCA DE CERTOS FATOS; 
MODUS VIVENDI - DESTINADA A INSTRUMENTOS DE MENOR IMPORTÂNCIA E VIGÊNCIA TEMPORÁRIA, NORMALMENTE SERVINDO PARA DEFINIR SITUAÇÃO DAS PARTES ENQUANTO ESTAS NÃO AVANÇAM EM OUTROS ENTENDIMENTOS; 
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO - VOLTADO PARA REGISTRAR PRINCÍPIOS GERAIS QUE ORIENTARÃO AS RELAÇÕES ENTRE OS SIGNATÁRIOS 
ACORDO POR TROCA DE NOTAS - ASSUNTOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA E PARA ATERAR CLÁUSULAS DE TRATADOS JÁ CONCLUÍDOS, EMBORA SEU ESCOPO VENHA SENDO AMPLIADO; 
AJUSTE COMPLEMENTAR - DETALHAR OU EXECUTAR OUTRO TRATADO DE ESCOPO MAIS AMPLO; O)	ESTATUTO - TRATADOS QUE CRIAM TRIBUNAIS INTERNACIONAIS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS: 
-QUANTO AO NÚMERO DE PARTES: 
BILATERAIS (PARTICULARES): CELEBRADOS POR DUAS PARTES; 
MULTILATERAIS (COLETIVOS, GERAIS OU PLURILATERAIS): CONCLUÍDOS POR TRÊS OU MAIS 
PARTES; 
-QUANTO AO PROCEDIMENTO DE CONCLUSÃO: 
SOLENE (TRATADOS EM SENTIDO ESTRITO): NEGOCIAÇÃO E ASSINATURA DO TEXTO DO TRATADO, PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO DO CONSENTIMENTO; CONFIRMAÇÃO DA AQUIESCÊNCIA ESTATAL EM OBRIGAR-SE A UM ATO INTERNACIONAL POR MEIO DA RATIFICAÇÃO, ANUÊNCIA DOS PARLAMENTOS NACIONAIS; EFICÁCIA DO TRATADO NO ÂMBITO INTERNO, PROMULGAÇÃO; 
SIMPLES (ACORDOS EXECUTIVOS): APENAS A PARTICIPAÇÃO DO PODER EXECUTIVO EM SEU 
PROCESSO DE EXECUÇÃO E PRESCINDEM DE RATIFICAÇÃO; 
-QUANTO À EXECUÇÃO: 
TRANSITÓRIOS (EXECUTADOS OU DE EFEITOS LIMITADOS): SITUAÇÕES QUE PERDURAM NO TEMPO MAS CUJA A REALIZAÇÃO É IMEDIATA; 
PERMANENTES (EXECUTÓRIOS OU DE EFEITOS SUCESSIVOS): EXECUÇÃO SE CONSUMA DURANTE O PERÍODO EM QUE ESTÃO EM VIGOR; 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS: 
-QUANTO À NATUREZA DAS NORMAS (PONTO DE VISTA MATERIAL): 
TRATADOS-CONTRATO: CONCILIAR INTERESSES DIVERGENTES ENTRE AS PARTES, CONCESSÕES E CONTRAPARTIDAS MÚTUAS; 
TRATADOS-LEI: ESTABELECEM NORMAS GERAIS DE DIREITO INTERNACIONAL, NOS TERMOS DAS VONTADES CONVERGENTES DOS SIGNATÁRIOS, ESTABELECENDO UM TRATAMENTO UNIFORME E COMUM; -QUANTO AOS EFEITOS: 
EFEITOS RESTRITOS (LIMITADOS): AS NORMAS VINCULAM APENAS OS SUJEITOS QUE 
CONCORDARAM EM SE SUBMETER À ELES; 
EFEITOS AMPLOS (ERGA OMNES): PODEM SER APLICADOS A ESTADOS QUE NÃO FIZERAM PARTE DO ACORDO; 
-QUANTO À POSSIBILIDADE DE ADESÃO: 
ABERTOS: PERMITEM A ADESÃO POSTERIOR DE OUTROS ESTADOS QUE NÃO 
PARTICIPARAM DE SUA CONCLUSÃO; 
-LIMITADOS: PERMITINDO A ADESÃO POR UM DETERMINADO GRUPO DE ESTADOS; 
-ILIMITADOS: PERMITEM A ADESÃO DE QUALQUER ENTE ESTATAL; 
FECHADOS: NÃO PERMITEM ADESÃO POSTERIOR; 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.2 COSTUME INTERNACIONAL: 
- ART. 38, PAR. 1º, “B" ESTATUTO DA CIJ “PRÁTICA GERAL ACEITA COMO SENDO DIREITO"; - “PRÁTICA GERAL, UNIFORME E REITERADA DOS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL, RECONHECIDA COMO EXIGÍVEL.” (PORTELA, PAULO); - ELEMENTOS ESSENSIAIS: 
CARÁTER MATERIAL E OBJETIVO: PRÁTICA REITERADA, UNIFORME E CONSTANTE DE UM ATO NA ESFERA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, OU NO ÂMBITO INTERNO, COMREFLEXOS INTERNACIONAIS. INVERTERATA CONSUETUDO - CONTEÚDO DA NORMA COSTUMEIRA; 
PSICOLÓGICO E SUBJETIVO: CONVICÇÃO DE QUE ESSA PRÁTICA É JURIDICAMENTE OBRIGATÓRIA. OPINIO JURIS 
RECONHECIMENTO DA OBRIGATORIEDADE POR UM GRUPO AMPLO E REPRESENTATIVO, NÃO É NECESSÁRIO A ACEITAÇÃO UNÂNIME DE UM GRUPO DE ESTADOS; 
OBS: COSTUMES REGIONAIS - TRATADOS BILATERAIS ENTRE ESTADOS; 
VOLUNTARISTA: (MANIFESTAÇÃO EXPRESSA OU TÁCITA DO COSTUME ENTRE OS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL; 
OBJETIVISTA: ERGA OMNES - VINCULANDO ESTADOS QUE COM ELE NÃO CONCORDARAM; 
PERSISTENT OBJECTOR - OPOSITOR CONTÍNUO: QUANDO UM SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL NÃO RECONHECE EXPRESSAMENTE UM COSTUME EXISTENTE OU EM FORMAÇÃO; 
A PARTE QUE EVOCA A NORMA COSTUMEIRA DEVE PROVAR SUA EXISTÊNCIA; 
SE EXTINGUE: I) PELO DESUSO; II) SURGIMENTO DE NOVO COSTUME; SUBSTITUIÇÃO POR TRATADO INTERNACIONAL; 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.3. JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL: 
CONJUNTO DE DECISÕES REITERADAS NO MESMO SENTIDO, EM QUESTÕES SEMELHANTES, PROFERIDAS POR ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS RELATIVAS A MATÉRIA DE DIREITO INTERNACIONAL; (PORTELA, PAULO.) 
ORIGINAM-SE NAS CORTES INTERNACIONAIS: CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA, TRIBUNAL INERNACIONAL PENA, CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS; 
FOROS ARBITRAIS, COISSÕES ENCARREGADAS DE MONTORAR A EXECUÇÃO DE DETERMINADOS TRATADOS; 
CARÁTER AUXILIAR ART. 38 ESTATUTO DO CIJ, APENAS APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA; 
ART. 59 CIJ "A DECISÃO DA CORTE SÓ SERÁ OBRIGATÓRIA PARA AS PARTES LITIGANTES E A RESPEITO DO CASO EM QUESTÃO.” 
AS DECISÕES JUDICIAIS CRIAM DIREITO ENTRE AS PARTES EM LITÍGIO E OS JULGADOS ANTERIORES SERVEM DE REFERÊNCIA PARA JULGAMENTOS POSTERIORES; 
PRESCREVE CONDUTAS A SEREM OBSERVADAS NO ÂMBITO INTERNO DOS ESTADOS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.4. DOUTRINA: 
CONJUNTO DE ESTUDOS, ENSINAMENTOS, ENTENDIMENTOS, TESES E PARECERES DOS ESTUDIOSOS DO DIREITO INTERNACIONAL, NORMALMENTE CONSTANTES DE OBRAS ACADÊMICAS E DE TRABALHOS E INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS, COMO A COMISSÃO DE DIREITO INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS (PORTELA, PAULO.); 
CONTRIBUIR PARA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NORMA INTERNACIONAL, ASSIM COMO PARA PRODUÇÃO DE NOVOS PRINCÍPIOS E REGRAS JURÍDICAS OBSERVANDO AS DEMANDAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL 
“ESMIUÇAR A MATÉRIA EM SEUS MAIS PROFUNDOS E RESERVADOS RECÔNDITOS, A FIM DE DELINEAR SEUS INSTITUTOS E CONCEITOS, FIXANDO OS LIMITES DE SUA APLICAÇÃO E A MANEIRA MAIS EFICAZ DE O FAZÊ-LO.” (PEREIRA, YEPES.) 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.5. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: 
NORMAS DE CARÁTER GENÉRICO E ABSTRATO QUE INCORPORAM OS VALORES QUE FUNDAMENTAM A MAIORIA DOS SISTEMAS JURÍDICOS MUNDIAIS, ORIENTANDO A ELABORAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO 
DE SEUS PRECEITOS E PODENDO SER APLICADAS DIRETAMENTE AS RELAÇÕES SOCIAIS; 
APLICÁVEIS AO DIREITO INTERNACIONAL 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA; 
PACTA SUNT SERVANDA (CONTRATOS DEVEM SER CUMPRIDOS); 
BOA-FÉ (LEALDADE, COOPERAÇÃO); 
DEVIDO PROCESSO LEGAL; 
RES JUDICATA; 
OBRIGAÇÃO DE REPARAÇÃO POR PARTE DE QUEM CAUSE UM DANO;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
1.6. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO: 
- "NORMAS DE CARÁTER GENÉRICO QUE E ABSTRATO QUE ALICERÇAM
CONFEREM COERÊNCIA AO ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNACIONAL, ORIENTANDO A ELABORAÇÃO E A APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS E A AÇÃO DE TODOS OS SUJEITOS” (PORTELA, PAULO.); 
SOBERANIA NACIONAL; 
NÃO-INTERVENÇÃO; 
IGUALDADE JURÍDICA ENTRE ESTADOS; 
AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS; 
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL; 
SOLUÇÃO PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS; 
PROIBIÇÃO DA AMEAÇA OU USO DA FORÇA; 
ESGOTAMENTO DOS RECURSOS INTERNOS ANTES DOS RECURSOS A 
TRIBUNAIS INTERNACIONAIS; 
PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO DA DOUTRINA: NÃO HÁ 
HIERARQUIA DE FONTES; 
PERCEPÇÃO DA APLICABILIDADE DAS NORMAS À LUZ DOS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O ORDENAMENTO À QUE PERTENCEM; 
TRATADOS - CARÁTER DEMOCRÁTICO (ESTADOS PARTICIPAM DIRETAMENTE DE SUA ELABORAÇÃO/ENVOLVIMENTO DOS 
PARLAMENTOS NACIONAIS), FORMA ESCRITA; 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
OUTRAS FONTES DE DIREITO INTERNACIONAL: 
ANALOGIA: “A APLICAÇÃO A DETERMINADA SITUAÇÃO DE FATO DE UMA 
NORMA JURÍDICA FEITA APLICADA A CASO PARECIDO OU 
SEMELHANTE.” (MAZZUOLI, VALÉRIO.) - AUSÊNCIA DE NORMA JURÍDICA EXPRESSA; 
EQUIDADE: “APLICAÇÃO DE CONSIDERAÇÕES DE JUSTIÇA A UMA RELAÇÃO JURÍDICA, QUANDO NÃO EXISTA NORMA QUE A REGULE OU QUANDO O PRECEITO CABÍVEL NÃO É EFICAZ PARA SOLUCIONAR, COERENTEMENTE E DE MANEIRA EQUÂNIME, UM CONFLITO.” (PORTELA, 
PAULO.) - ANUÊNCIA DAS PARTES PARA APLICABILIDADE - CONSIDERAÇÕES DE JUSTIÇA;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.3. ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS: 
ATOS CUJA EXISTÊNCIA TENHA DEPENDIDO EXCLUSIVAMENTE DA MANIFESTAÇÃO DE UM ESTADO TERMINAM POR INFLUENCIAR AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, GERANDO CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS INDEPENDENTEMENTE DA ACEITAÇÃO OU ENVOLVIMENTO DE OUTROS ENTES ESTATAIS; 
PODEM SER EXPRESSOS: DECLARAÇÃO DE FORMA ESCRITA OU 
VERBAL; 
PODEM SER TÁCITOS: QUANDO IMPLICITAMENTE OS ESTADOS ACEITAM DETERMINADA SITUAÇÃO, PELO SILÊNCIO, OU PRÁTICA DE AÇÕES COMPATÍVEIS COM SEU OBJETO; 
EX: PROTESTO, NOTIFICAÇÃO, RENÚNCIA, DENÚNCIA, RECONHECIMENTO, PROMESSA, RUPTURA DAS RELAÇÕES 
DIPLOMÁTICAS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.3. ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS: 
PROTESTO: MANIFESTAÇÃO EXPRESSA DE DISCORDÂNCIA QUANTO A UMA DETERMINADA SITUAÇÃO, DESTINADA AO TRANSGRESSOR DE NORMA INTERNACIONAL E VOLTADA A EVITAR QUE A CONDUTA DO OBJETO DO PROTESTO SE TRANSFORME EM NORMA; 
NOTIFICAÇÃO: ATO PELO QUAL UM ESTADO LEVA OFICIALMENTE AO CONHECIMENTO DO OUTRO ENTE ESTATAL TAL FATO OU SITUAÇÃO QUE PODE PRODUZIR EFEITOS JURÍDICOS. (NOTIFICAÇÕES DE ESTADO DE GUERRA); 
RENÚNCIA: DESISTÊNCIA DE UM DIREITO QUE É EXTINTO; 
DENÚNCIA: ATO PELO QUAL UM ESTADO SE DESVINCULA DE UM TRATADO; 
RECONHECIMENTO: ATO EXPRESSO OU TÁCITO DE CONSTATAÇÃO E ADMISSÃO DA EXISTÊNCIA DE CERTA SITUAÇÃO QUE ACARRETE CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS.(RECONHECIMENTO DE ESTADO, OU GOVERNO); 
PROMESSA: COMPROMISSO JURÍDICO DE ADOÇÃO DE CERTA CONDUTA; 
RUPTURA DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: ATO QUE SUSPENDE O DIÁLOGO OFICIAL COM UM ESTADO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.4. DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (ATOS UNILATERAIS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS/ATOS DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS): 
RESULTADOS DAS ATIVIDADES DE ENTIDADES COMO A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), MATERIALIZADAS EM ATOS QUE PODEM GERAR 
EFEITOS JURÍDICOS PARA O ORGANISMO QUE O PRATICOU E PARA OS OUTROS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL; 
REGULADAS PELAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE, CONSTRUÍDA POR TRATADOS E PERMITINDO AOS ORGANISMOS QUE REALIZEM SEUS PRÓPRIOS ATOS, ESTABELECENDO A DENOMINAÇÃO DESTES, AS CONDIÇÕES PARA SEU APERFEIÇOAMENTO E SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS; - PODEM SER: 
INTERNOS - APLICANDO-SE APENAS AO FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE; 
EXTERNOS - TUTELANDO DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE OUTROS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL; 
PODEM RESULTAR DAS DELIBERAÇÕES DOS ESTADOS MEMBROS DA ENTIDADE OU DOS ÓRGÃOS DO ORGANISMO, SENDO COMPETENTES PARA 
TAL; 
PODEM OU NÃO OBRIGAR SEUS DESTINATÁRIOS, PODENDO NÃO TER CARÁTER VINCULANTE;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.4. DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (ATOS UNILATERAIS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS/ATOS DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS): 
PODEM PRATICAR OS MESMOS ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS; 
POSSUEM DECISÕES TÍPICAS DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (ATOS PREPARATÓRIOS DA NEGOCIAÇÃO DE TRATADOS, CONVOCAÇÃO DE REUNIÕES 
INTERNACIONAIS, RECOMENDAÇÕES E RESOLUÇÕES); - TIPOS DE RESOLUÇÕES: 
OBRIGATÓRIAS/IMPOSITIVAS: VINCULAM OS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL. EX. RECOMENDAÇÕES DA OIT E DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU; 
FACULTATIVAS: PROPOSTAS DE AÇÃO, POSSUI FORÇA MORAL E POLÍTICA, MAS NÃO JURÍDICA. EX. RESOLUÇÕES DA ASSEMBLÉIA GERAL DA ONURESOLUÇÃO VINCULANTE - RESOLUÇÃO N.º 1.874 DE 12 DE JUNHO DE 2009 - IMPEDIR A PROLIFERAÇÃO DE ARMAS BIOLÓGICAS E QUÍMICAS NA REPÚBLICA 
DEMOCRÁTICA DA CORÉIA (CORÉIA DO NORTE) - PROIBINDO COMÉRCIO DE ARMAS E MATERIAIS 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.5. NORMAS IMPERATIVAS: JUS CONGENS: 
CONVENÇÃO DE VIENA: 
ART. 53 "É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.” 
PRECEITO AO QUAL A SOCIEDADE INTERNACIONAL ATRIBUI IMPORTÂNCIA MAIOR, ADQUIRE PRIMAZIA DENTRO DA ORDEM 
JURÍDICA INTERNACIONAL, CONFERINDO MAIOR PROTEÇÃO A CERTOS VALORES ENTENDIDOS COMO ESSENCIAIS A CONVIVÊNCIA COLETIVA; 
IMPERATIVIDADE DE SEUS PRECEITOS; 
RESTRIÇÃO DIRETA DA SOBERANIA EM NOME DA DEFESA DE
VALORES VITAIS; 
DESPROVIDA DE RAZOABILIDADE - TRATADO INTEIRO PERDENDO A VALIDADE (APENAS A NORMA QUE O VIOLA); 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.5. NORMAS IMPERATIVAS: JUS CONGENS: 
FRUTO DE PROCESSOS HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS - SOCIEDADE INTERNACIONAL RECONHECE EM CERTOS VALORES 
MAIOR IMPORTÂNCIA PARA COEXISTÊNCIA EM SEUS MEMBROS; 
INSPIRAÇÃO JUSNATURALISTA; 
MUTABILIDADE (ESPAÇO/TEMPO/TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, POLÍTICAS E ECONÔMICAS/ INTERESSE DOS ATORES); 
PODEM SER MUDADAS POR NORMAS DE MESMA NATUREZA; 
DINÂMICA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL; 
RIGIDEZ E CONTEÚDO VARIADO
NORMAS QUE VERSEM SOBRE DIREITOS HUMANOS, PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE E PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, PAZ E SEGURANÇA 
INTERNACIONAIS, DIREITOS DE GUERRA E 
DIREITO HUMANITÁRIO, PROSCRIÇÃO DE ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA E DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS.
A 	N O R M A 	D E 	J U S 	C O N G E N S 
SUPERVENIENTE LEVA À NULIDADE DE 
PRECEITO ANTERIOR APENAS A PARTIR DO SEU APARECIMENTO, NÃO GERANDO EFEITOS RETROATIVOS NEM AFETANDO A VALIDADE DO ACORDO QUANDO A NORMA COGENTE AINDA NÃO EXISTIA. 
ART. 64 CONVENÇÃO DE VIENA DE 1969
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 2.6. SOFT LAW (DIREITO MOLE/MALEÁVEL): 
CAPACIDADE DE OFERECER SOLUÇÕES MAIS CÉLERES; 
AUTONOMIA DA VONTADE E ARBITRAGEM - FLEXIBILIDADE; 
“REGRAS CUJO O VALOR NORMATIVO SERIA LIMITADO, SEJA PORQUE OS 
INSTRUMENTOS QUE AS CONTÊM NÃO SERIAM JURIDICAMENTE OBRIGATÓRIOS, SEJA PORQUE AS DISPOSIÇÕES EM CAUSA, AINDA QUE FIGURANDO EM UM INSTRUMENTO CONSTRINGENTE, NÃO CRIARIAM OBRIGAÇÕES DE DIREITO POSITIVO OU NÃO CRIARIAM SENÃO OBRIGAÇÕES POUCO CONSTRINGENTES.” (NASSER, HIKMAT); 
NORMAS JURÍDICAS DE LINGUAGEM VAGA OU DE CONTEÚDO 
VARIÁVEL OU ABERTO - NÃO HÁ REGRAS CLARAS E ESPECÍFICAS; 
NORMAS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS DE MEDIAÇÃO E 
CONCILIAÇÃO; 
ATOS CONCERTADOS ENTRE ESTADOS NÃO OBRIGATÓRIOS, NÃO TEM FORMA DE TRATADO; 
ATOS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NÃO OBRIGATÓRIOS; 
INSTRUMENTOS PRODUZIDOS POR ENTES NÃO-ESTATAIS QUE CONSAGREM PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO COMPORTAMENTO DOS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL E QUE TENDAM A 
ESTABELECER NOVAS NORMAS JURÍDICAS;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
SOFT LAW: - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS; 
DECLARAÇÕES DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS REFERENTES À SAÚDE PÚBLICA (DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA E A DECLARAÇÃO DE CARTAGENA); 
RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO; 
LEI MODELO SOBRE ARBITRAGEM INTERNACIONAL; - CARTA DEMOCRÁTICA INTERAMERICANA; 
DECLARAÇÃO SOCIOLABORAL DO MERCOSUL;
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
FONTES DO ARTIGO 38 DO ESTATUTO 
DA CIJ (FONTES ESTATUTÁRIAS)
OUTRAS FONTES (FONTES EXTRA-
ESTATUTÁRIAS)
-
TRATADOS;
 
-
COSTUME;
 
-
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO E 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
INTERNACIONAL PÚBLICO;
 
-
JURISPRUDÊNCIA;
 
-
DOUTRINA;
-
ATOS UNILATERAIS DE ESTADOS;
 
-
U N I L A T E R A I S 
A T O S 
D E 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS/
DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES 
INTERNACIONAIS;
 
-
JUS COGENS; 
-
SOFT LAW;
	FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
	
	FONTES PRINCIPAIS
	FONTES ACESSÓRIAS OU AUXILIARES
	
	
	REVELAM O DIREITO APLICÁVEL 
DIRETAMENTE A UMA RELAÇÃO JURÍDICA;
	CONTRIBUEM PARA ELUCIDAR O CONTEÚDO DE UMA NORMA E APLICÁ-LA;
	
	
	TODAS AS FONTES FORMAIS, EXCETO A JURISPRUDÊNCIA E A DOUTRINA;
	JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA
	
	FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
	
	FONTES CONVENCIONAIS
	FONTES NÃO CONVENCIONAIS
	
	
	FRUTO DE ACORDO DE VONTADES;
	FRUTO DA EVOLUÇÃO DA REALIDADE INTERNACIONAL;
	
	
	TRATADOS E, PARA PARTE DA DOUTRINA,O 
COSTUME;
	TODAS AS DEMAIS, INCLUSIVE, PARA OUTRA PARTE DA DOUTRINA, O COSTUME;
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
1. PERSONALIDADE INTERNACIONAL: 
-APTIDÃO PARA TITULARIDADE DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES; 
-FACULDADE DE ATUAR DIRETAMENTE NA SOCIEDADE INTERNACIONAL; 
-PRATICAR ATOS COMO: A) CRIAR NORMAS INTERNACIONAIS; B) AQUISIÇÃO E O EXERCÍCIO 
DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES FUNDAMENTADAS 
NESSAS NORMAS; C) FACULDADE DE RECORRER A MECANISMOS INTERNACIONAIS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS. 
-DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA ENTRE OS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL; 
(SUJEITOS FRAGMENTÁRIOS)
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
2. ESTADO: 
-COMPOSTO POR TERRITÓRIO ONDE VIVE UMA COMUNIDADE HUMANA GOVERNADA POR UM PODER SOBERANO, SEU APARECIMENTO NÃO 
DEPENDE DA ANUÊNCIA DE OURTOS MEMBROS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL; 
-PERSONALIDADE INTERNACIONAL ORIGINÁRIA (SURGIMENTO CONDICIONAL DA SOCIEDADE 
INTERNACIONAL);
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL 3. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: 
ESTRUTURAÇÃO DE ESQUEMAS DE COOPERAÇÃO, PARA 
ATINGIR CERTOS OBJETIVOS; 
CONSOLIDARAM-SE DIANTE O SÉC. XX; 
ENTIDADES CRIADAS E COMPOSTAS POR ESTADOS POR MEIO DE 
TRATADOS, COM ARCABOUÇOS INSTITUCIONAL PERMANENTE E 
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, COM VISTAS A ALCANÇAR 
PROPÓSITOS COMUNS; 
RECONHECIAS COMO SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL; - CELEBRAM TRATADOS E RECORREM A MECANISMOS 
INTERNACIONAIS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS; 
PERSONALIDADE JURÍDICA DERIVADA (ESTABELECIDAS PELOS ESTADOS); 
NÃO SÃO SOBERANAS;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 4. SANTA SÉ E ESTADO DA CIDADE DO VATICANO: 
	A)	SANTA SÉ - ENTIDADE QUE COMANDA A IGREJA CATÓLICA 
APOSTÓLICA ROMANA, CHEFIADA PELO PAPA E COMPOSTA PELA CÚRIA ROMANA; (PODER NÃO É LIMITADO POR 
NENHUMM ESTADO) 
PODE REALIZAR TRATADOS; 
PARTICIPAR DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS; 
EXERCER DIREITO DE LEGAÇÃO (ENVIAR E RECEBER AGENTES DIPLOMÁTICOS), ABRINDO MISSÕES DIPLOMÁTICAS (NUNCIATURAS APOSTÓLICAS) CHEFIADAS POR “NÚNCIO APOSTÓLICOS” E COMPOSTAS POR FUNCIONÁRIO DE NÍVEL 
DIPLOMÁTICO, BENEFICIÁRIOS DE PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 4. SANTA SÉ E ESTADO DA CIDADE DO VATICANO: B) VATICANO: 
-ENTE ESTATAL; 
-POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO INTERNACIONAL; 
-CONFERIR SUPORTE MATERIAL NECESSÁRIO PARA QUE A SANTA SÉ POSSA EXERCER SUAS FUNÇÕES; 
-TERRITÓRIO, POVO E GOVERNO SOBERANO; -PODE CELEBRAR TRATADOS E PARTICIPAR DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 5. INDIVÍDUO: 
PERSONALIDADE INTERNACIONAL CONTESTADA; 
NORMAS INTERNACIONAIS QUE ALUDEM DIRETAMENTE A DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS INDIVÍDUOS (TRATADOS DIREITOS HUMANOS - DIGNIDADE HUMANA); 
CAPACIDADE DE EXIGIR EM FOROS INTERNACIONAIS DIREITOS QUE LHE FORAM CONFERIDOS PELA ORDEM JURÍDICA INTERNACIONAL, DE FORMA DIRETA OU INDIRETA, 
INDEPENDENTEMENTE DA ANUÊNCIA DO ESTADO ONDE 
ESTEJAM, OU SEJAM NACIONAIS; 
PESSOA NATURAL É OBRIGADA A OBSERVAR AS NORMAS INTERNACIONAIS; 
ACESSO AOS FOROS INTERNACIONAIS MAIS RESTRITO; 
NÃO PODE REALIZAR TRATADOS;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 6. ONGS (ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS): - ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS, ATUANDO EM ÁREAS DE INTERESSE PÚBLICO, INCLUSIVE E TÍPICAS FUNÇÕES ESTATAIS; 
DÉCADA DE 90 GANHAM ESPAÇO NO CENÁRIO INTERNACIONAL; - PROMOVEMA APLICABILIDADE DA NORMA INTERNACIONAL (DIREITOS HUMANOS, MEIO AMBIENTE) 
ALGUMAS PARTICIPAM DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS COMO OBSERVADORAS; 
PODEM RECORRER A FOROS INTERNACIONAIS EM DEFESA DE DIREITOS OU INTERESSES RELATIVOS AS SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 7. EMPRESAS: 
SUA PERSONALIDADE INTERNACIONAL TEM SIDO ADMITIDA 
(MULTINACIONAIS E TRANSNACIONAIS); 
PESSOAS JURÍDICAS; 
SÃO BENEFICIADAS DAS NORMAS INTERNACIONAIS (COMÉRCIO INTERNACIONAL E FLUXO DE INVESTIMENTOS); 
OBRIGAÇÕES FIXADAS PELO DIREITO DAS GENTES (MATÉRIAS COMO TRABALHO E MEIO AMBIENTE); 
SUJEITOS FRAGMENTÁRIOS DE DIREITO INTERNACIONAL (NÃO PODEM CONCLUIR TRATADOS);
OBS: AS EMPRESAS PODEM CELEBRAR INSTRUMENTOS JURÍDICOS COM ESTADOS E ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, QUE NÃO SERÃO, PORÉM, TRATADOS, MAS APENAS CONTRATOS, COMO AQUELES INTERNAMENTE ENTRE ENTES PRIVADOS E O ESTADO, OU INSTRUMENTOS NÃO VINCULANTES, COMO PROTOCOLOS DE INTENÇÕES.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 8. BELIGERANTES, INSURGENTES E NAÇÕES EM LUTA PELA SOBERANIA: 
A) BELIGERANTES: 
MOVIMENTOS CONTRÁRIOS AO GOVERNO DE UM ESTADO, VISAM CONQUISTAR O PODER OU CRIAR NOVO ENTE ESTATAL, CUJO O ESTADO DE BELIGERÂNCIA É RECONHECIDO POR OUTROS MEMBROS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL; 
AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS E VALORES HUMANITÁRIOS; 
RECONHECIMENTO POR ATO DISCRICIONÁRIO; 
OBRIGAÇÃO DOS BELIGERANTES DE OBSERVAR AS NORMAS APLICÁVEIS AOS CONFLITOS ARMADOS E A POSSIBILIDADE DE FIRMAR TRATADOS COM ESTADOS NEUTRO; B) INSURGENTES: 
RECONHECIMENTO POR ATO DISCRICIONÁRIO; 
EXIME O ESTADO ONDE OCORRE O MOVIMENTO DE RESPONDER INTERNACIONALMENTE PELOS ATOS REVOLTOSOS E IMPÕE A TODOS OS ENVOLVIDOS EM UMA RVOLTA, A OBRIGAÇÃO DE RESPEITAR AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CARÁTER HUMANITÁRIO; 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 8. BELIGERANTES, INSURGENTES E NAÇÕES EM LUTA PELA SOBERANIA: 
C) NAÇÕES EM LUTA PELA SOBERANIA: 
MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA NACIONAL DE PROPORÇÃO INTERNACIONAL; 
NÃO POSSUI SOBERANIA ESTATAL; 
EXERCE PRERROGATIVAS TÍPICAS DE ESTADO (CELEBRAR 
TRATADOS E DIREITO DE LEGAÇÃO); 
ORIGINAM-SE DA BELIGERÂNCIA OU DA INSURGÊNCIA; 
DEVE OBSERVAR AS REGRAS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS E CONFLITOS ARMADOS; 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
 9. BLOCOS REGIONAIS (MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL): 
TEM COMO OBJETIVO MAIOR INTEGRAÇÃO ECONÔMICAS ENTRE ESTADOS DE UMA MESMA REGIÃO DO MUNDO; 
SURGEM A PARTIR DE TRATADOS; 
PODEM ORGANIZAR-SE PARA AGIR DE FORMA AUTÔNOMA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, GANHANDO PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA (DEPENDE DO INTERESSE DE SEUS MEMBROS), EMPREGANDO PODERES TÍPICOS DOS SUJEITOS DIREITO DAS GENTES, CELEBRAR CONTRATOS, COMPARECER A MECANISMOS DE 
SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS E EXERCER O DIREITO DE LEGAÇÃO; 
	SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
	
	TRADICIONAIS
	NOVOS (FRAGMENTÁRIOS)
	OUTROS ENTES QUE 
PODEM ATUAR NA 
SOCIEDADE 
INTERNACIONAL
	
	
	ESTADOS; -	ORGANIZAÇÕES 
INTERNACIONAIS; 
SANTA SÉ
	INDIVÍDUO; - ORGANIZAÇÕES NÃO-
GOVERNAMENTAIS 
(ONGS); 
EMPRESAS;
	BELIGERANTES; 
INSURGENTES; 
NAÇÕES EM LUTA PELA SOBERANIA; 
BLOCOS REGIONAIS;
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
	TRADICIONAIS	NOVOS (FRAGMENTÁRIOS)
	-	NÃO PODEM CELEBRAR 
TRATADOS; -	AMPLA CAPACIDADE DE - TEM POSSIBILIDADES DE 
	AÇÃO NA SOCIEDADE 	ACESSO A MECANISMOS 
INTERNACIONAL, INCLUINDO 	INTERNACIONAIS DE 
	O PODER DE CELEBRAR 	SOLUÇÃO DE 
	TRATADOS E MAIORES 	CONTROVÉRSIAS, EMBORA 
	POSSIBILIDADES DE 	MAIS RESTRITAS QUE AS 
	ACESSOS A MECANISMOS 	DOS SUJEITOS 
	INTERNACIONAIS DE 	TRADICIONAIS; 
	SOLUÇÃO DE 	- NORMAS INTERNACIONAIS 
	CONTROVÉRSIAS.	LHES CONFEREM DIREITOS E 
ESTABELECEM OBRIGAÇÕES DIRETAMENTE;
OUTROS ENTES QUE 
PODEM ATUAR NA 
SOCIEDADE INTERNACIONAL
- BELIGERANTES - PODEM CELEBRAR TRATADOS; - INSURGENTES - PODEM OU NÃO CELEBRAR TRATADOS, 
NOS TERMOS O ATO DE 
RECONHECIMENTO DE 
INSURGÊNCIA; -	NAÇÕES EM LUTA PELA 
SOBERANIA - DE PENDE DE 
CADA CASO CONCRETO; - NORMAS INTERNACIONAIS 
LHES CONFEREM DIREITOS E 
ESTABELECEM OBRIGAÇÕES DIRETAMENTE;