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Prévia do material em texto

TI Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/2) H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I 
(2017/2)
Usuário Sr carlos.nottolini @unipinterativa.edu.br 
Curso Estudos Disciplinares XI 
Teste Trabalho Individual I (2017/2) 
Iniciado 28/09/17 21:24 
Enviado 02/10/17 09:36 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa
10 em 10 pontos 
Tempo 
decorrido
84 horas, 11 minutos 
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações:
- Possui número de tentativas limitadas a 3 (três), não sendo possível 
excluir nenhum envio nem aumentar o número de tentativas;
- Não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram 
seus acertos e/ou erros;
- Não apresenta as justificativas corretas;
- Não considera a “tentativa em andamento”, ou seja, não considera as 
respostas salvas e não enviadas, resultando então em nota igual a 0 (zero);
- Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), 
sendo impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o 
armazenamento e/ou impressão para futuros estudos;
- Apresenta as questões de forma randômica;
- A não realização prevê nota 0 (zero) e/ou reprovação por frequência; 
- Considera como final a nota de sua última tentativa;
- Entra no cálculo de notas e frequências de seu AVA (ambiente virtual de 
aprendizagem) vide critério de promoção de seu curso.
Resultados 
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
Pergunta 1 
Leia o texto a seguir:
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Unip Interativa
1 em 1 pontos
carlos.nottolini @unipinterativa.edu.br
Fernanda Sampaio da Silva
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. 
Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade 
moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e 
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior 
produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda 
com o êxodo rural. 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou 
novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova 
relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado 
ainda trazem problemas ao meio ambiente. 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são 
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com 
consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala 
local até mesmo global. 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando 
possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo 
de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando 
possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de 
ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização 
de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais 
inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento 
deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja 
comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos 
sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, 
que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I 
quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a 
saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e 
Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas 
indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho 
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de 
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o 
Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é 
elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e 
armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual 
competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização 
do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do 
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados 
como perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área 
industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada: 
e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 2 
Leia o texto a seguir:
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na 
alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? 
Por que não vemos publicidade de legumes na TV?
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas 
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, 
diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do 
Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela 
Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário 
Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Confira 
algumas questões levantadas.
Estamos engordando: Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas 
populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o 
professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu 
nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de 
alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma 
epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando 
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à 
gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o 
aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é 
mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se 
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. 
Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque 
a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial 
para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser 
humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a 
lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente 
para isso”, afirma Pedro. 
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças na 
alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o 
envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns 
exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de 
cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já vêmprontos têm, portanto, 
muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para 
o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos 
ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos 
frescos. 
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos 
diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é 
mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias 
alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, 
1 em 1 pontos
em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na 
economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem 
muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, marketing 
etc.) do que o outro. 
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, 
durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes 
para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de 
ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um 
ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas 
sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não 
há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu 
posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é 
importante consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação 
individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, 
uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos 
do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, 
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade...
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos 
industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. 
Assim:
Resposta Selecionada: 
c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 3 
(Enade 2011) Leia o poema a seguir:
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
1 em 1 pontos
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
No poema, a autora sugere que:
Resposta 
Selecionada: 
d. 
o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios 
aos príncipes.
Pergunta 4 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um 
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente 
solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de 
consulta escolar.”
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, 
calçando sapatos de verniz.
Pergunta 5 
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A 
cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem 
nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos 
andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A 
construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte 
de milhões de cidadãos.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema 
prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por 
estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não 
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há 
culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e 
defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada: 
b. 
I.
Pergunta 6 
Leia o texto a seguir:
São Paulo, a capital mundial do grafite
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais 
grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando 
por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está 
caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica 
comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os 
grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 
quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na 
capital mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é 
unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse 
cenário. "O grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, 
quer você goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, 
mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do 
mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens 
bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o 
Cambuci, na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você 
refletir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, 
por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma 
das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 
2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram 
para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de 
a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa 
galeria fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. 
Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam 
em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras 
coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um 
outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, 
por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã 
numa propaganda para vender lingerie”.
1 em 1 pontos
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a LeiCidade Limpa, durante a gestão 
do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em 
imóveis públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo 
entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo 
com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores 
pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, 
interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do 
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". 
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue 
de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro 
pode já ter sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora 
cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam 
de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil 
fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma 
recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte 
marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do 
público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está 
presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, 
em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 
catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho 
improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. 
"Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu 
que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como 
tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. 
Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais 
(27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um 
evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores 
ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, 
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um 
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um 
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais 
próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como 
formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas 
está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que 
se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes 
oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e 
deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas 
manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são 
características da arte urbana. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada: 
d. 
I e IV.
Pergunta 7 
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que 
procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das 
gerações futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas 
estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no 
planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno 
desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição 
privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos 
fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água 
doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica 
e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento 
sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade 
ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
Resposta 
Selecionada: 
b. 
a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-
benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores 
reais do consumo e da preservação.
Pergunta 8 
Leia o texto a seguir:
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, 
assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a 
mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa 
na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases 
poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem 
cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o 
que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 
2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso 
possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida 
no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China 
representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado 
como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês 
passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 
2030, na comparação com os níveis de 1990.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 
significa que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por 
mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia 
será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do 
que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão 
dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 
2025. 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada: 
a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 9 
Leia o texto a seguir:
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma 
forma astuta de silenciamento.
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os 
bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma 
questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de 
todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a 
política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles 
irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetadosdefine o que somos e o que não somos capazes 
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, 
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o 
que faz parte e o que está excluído do meu mundo.
 Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a 
circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar 
Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos 
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e 
comentários. 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram 
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma 
coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de 
nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a 
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. 
1 em 1 pontos
Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política 
é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o 
fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a 
suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos 
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, 
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de 
ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por 
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, 
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será 
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz 
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto 
pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que 
negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas 
das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais 
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a 
acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos 
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é 
afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando 
aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a 
forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha 
identidade na narrativa do meu sofrimento. 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que 
agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é 
conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar 
qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte 
de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos 
mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016.
Leia as afirmações a seguir:
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um 
regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à 
Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da 
imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada: 
e. 
Nenhuma alternativa é correta.
Segunda-feira, 2 de Outubro de 2017 09h54min00s BRT
Pergunta 10 
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe 
trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua 
em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção 
para as camadas sociais mais desfavorecidas do país, que desde o início dos 
distúrbios, ficaram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos 
britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da 
população: “Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. 
“Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado 
como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. Meu medo 
não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a 
ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de 
falhas maiores. Trata-se de uma filosofia que tomou conta da sociedade britânica 
com a chegada de Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente 
funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem 
em culpar os indivíduos pela desigualdade”.
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 
(adaptado).
 Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população 
britânica.
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de 
comportamento individual como causas de problemas sociais.
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de 
oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos 
padrões de consumo vigente.
É correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada: 
e. 
II, III e IV.
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