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Aula 19 Mormo

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DOENÇAS INFECCIOSAS
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
Mormo
Equídeos e equinos.
Os estados do Brasil requerem o exame negativo para mormo e AIE, para autorizar o transporte dos animais e emitir o GTA.
Doença contagiosa e fatal de cavalos, jumentos e mulas, causadas pelas infecção com a bactéria Burkbolderia mallei (Pfeifferella, Leofferella, Actinobacillus, Malleonyces, Pseudomonas) 
Manifesta-se por:
Formas: nasal trato respiratório superior, linfonodos pulmonar e cutânea. 
Nódulos e ulcerações no sistema respiratório superior e pulmões, sistema linfático (abcessos em linfonodos), é uma zoonose (fatal e geralmente, pneumonia com a formação de abcessos)
Já diagnosticada em caprinos, ovinos e carnívoros.
Em 1968 em pernanbuco foi diagnosticada pela última vez no Brasil
Em 1988 considerada erradicada de forma errônea, não houve a correta identificação da doença, como a avaliação epidemiológica correta. 
Em 1998 Surto de mormo com mais de 400 mortes de equídeos em 1 município do nordeste no Brasil. 
Asininos e muares - forma aguda e mais intensa da doença, em equinos - forma mais branda, apenas sintomas respiratórios. Os principais Estados do Brasil com Mormo: são do norte ao nordeste. 
Epidemiologia
Transmissão se dá por contato direto com a doença que é contagiosa. 
Secreção e Excreção de doentes (nasal, e o pus dos abcessos) – comedouros e bebedouros, materiais de montarias. 
Espécies acometidas: Equídeos: muares adultos (AGUDA) e equinos (CRÔNICO) submetidos ao regime de intenso trabalho. Animais de esporte, especialmente cavalos quarto de milha (vaquejadas, argolinhas, rodeios, etc) e de passeio (cavalgadas e comitivas). 
Homem geralmente a infecção é fatal que provoca pneumonia abscedantes. 
Sinais:
Animais ficam magros, corrimento nasal presente, lesões no chanfro, gradil costal, lombo, braços e pernas. 
Fatores Pré disponentes:
Alta concentração de animais, cocho e bebedouros coletivos, fômites
Agente Etiológico: Burkholderia mallei 
Pode ser também denominadas de pseudomonas mallei, malleomyces mallei, ou actinomyces mallei. O bacilo exite predominantemente no hospedeiro infectado, pois a bactéria é intracelular. A antibióticoterapia não é eficiente. Não tem tratamento, quando o animal é identificado como positivo ele deve ser sacrificado, pois se torna uma fonte de infecção para os demais, os equinos tendem a cronicidade, fazem uma infecção branda. 
Bacilo gram negativo, bactéria com fator de resistencia (intracelular, facultativo obrigatória)
É destruida pelo calor, luz solar, e desinfetantes comuns, sobrevivem em ambientes úmidos e sombreados por até 6 semanas. 
Patogenia:
Não importa por onde penetre (via oral ou inalação), vai ser drenada para os linfócitos, se multiplicam e o sistema imune combate as bactérias, gerando o pus, que forma um abcessos que vem a furo.
Gera lesões ulcerosas por onde a bactéria penetrou, edema local, e formação de pus. Causa edema nos pulmões, o animal pode morrer “afogado” pela secreção inflamatória e purulenta por causa da infecção nos linfonodos do pulmão. 
Ingestão/inalação lesões nos linfonodos mesentérico, lesoes nos pulmoes e mucosas do trato respiratório superior organismo disseminam-se via sistema linfático, há bacteremia em pulmões e mucosa nasal nodulos sintomas clínicos. 
Forma abcessos com pus e com coloração acastanhada, cor de mel.
Forma aguda septicemia (asininos e muares)
Forma crônica bacteremia (equinos)
Presença de nódulos em vários órgãos, mais comuns na boca e pele. 
Forma respiratória: tosse, febre alta, broncopneumonia fatal e morte por anóxia. 
Mormo cutâneo: edema, úlceras e linfangite. Disseminação rápida de úlceras que surgem na mucosa nasal, e nódulos cutâneos nos membros inferiores e abdomen. 
Forma crônica: fraqueza, pneumonia que tende a cronicidade e rinorréia purulenta e unilateral (frequentemente)
Os sintomas podem estar relacionados aos locais das lesões:
Pulmonar: tosse crônica, epistaxe e respiração dificultosa. 
Nasal e cutânea: corrimento seroso (purulento) sanguinolento. Aumento do linfonodo submandibular, nódulos de mais ou menos 1 cm na narina que ulceram. Na recuperação há retração do colágeno e formação de cicatriz estrelada, em forma de cruzeiro em X.
A ulceração libera pus de consistência e cor de mel escuro. Na lesão profunda, a liberação da secreção ocorre por trajetos fistulosos. Os linfonodos que drenam a área são envolvidos e podem eliminar as secreções ao exterior. Lesões podem ocorrer no corpo todo, mais ocorre mais no jarrete na porção medial. 
Animais com doenças crônicas podem morrer ou apresentar cura aprente, transformando-se em portadores inaparentes disseminadores e fontes de infecção. 
Sintomas: febre, corrimento nasal mucopurulento, dificuldade respiratório, nódulos nos trajetos dos vasos linfáticos, úlceras e escaras e debilitação geral do animal. 
Debilitação geral: úlveras, febre, dificuldades respiratórias, corrimento nasal muco purulento, nódulos no trajeto dos vasos linfáticos. 
Os animais devem ser sacrificados na propriedade. 
Achados patológicos:
Forma aguda: hemorragias e petéquias no corpo devido a fragilidade capilar, dilatação dos linfonodos brônquicos, broncopneumonia catarral grave. 
Forma crônica: nódulos pulmonares, ulceras na mucosas da porção superficial da via respiratória, nódulos e úlceras na pel dos membros, linfonodos regionais com focos de pus, focos necróticos em órgãos internos. 
Lesão em formato de conta de rosário. 
Diagnóstico:
Doença de notificação obrigatória
Diagnóstico clíncos não é definitivo
Linfangite e úlceras nasais - de outras doenças
Enviar materiais para o laboratório de referência para isolamento por preenchimento da ficha e identificação da amostra, prova de FC e maleína (para confirmação)
Diagnóstico Diferencial: Esporotricose, pneumonias, garrotilho, linfangite enzoótica. 
Controle: Isolamento da área onde existirem animais doentes
Sacrificio dos animais mais as formas as provas de diagnóstico
Isolamento e reteste dos suspeitos
Cremação dos cadaveres
Controle de trânsito
Limpeza e desinfecção do local, equipamentos, utensílios, fômites. 
O tratamento não é indicado pois os animais se tornarão portadores crônicos, fontes de infecção para outros animais. 
O testado negativo do mormo
Validade: 60 dias para animais de propriedade sem certificação
15 dias para o transito internacional.
Doença ocupacional tratamento com sulfa e tetraciclina. 
Sem vacinação.
ESTUDAR NORMATIVA PARA O MORMO.

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