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25
INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO CARLOS CHAGAS
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM PEDIÁTRIA
PATRICIA COELHO DUARTE
DENGUE INFANTIL
Cachoeiras de Macacu
2016
PATRICIA COELHO DUARTE
DENGUE INFANTIL
Monografia apresentada ao Instituto de Pós-graduação Médica Carlos Chagas como requisito para pós-graduação em Pediatria
Orientador: Dr. Jacob Samuel Kierszembaum
Cachoeiras de Macacu
2016
“Um indivíduo participa da vida social em proporção ao volume e à qualidade das informações que possui, mas, especialmente, em função de sua possibilidade de acesso às fontes de informação, de suas possibilidades de aproveitá-las e, sobretudo, de sua possibilidade de nelas intervir como produtor do saber.”
Marilena Chaui
AGRADECIMENTOS
RESUMO
A dengue é a mais frequente doença viral transmitida por mosquitos em todo o mundo. Os mosquitos do género Aedes são considerados os principais vetores da dengue, doença que afeta mais de 100 países e atinge, a cada ano, mais de 50 milhões de pessoas Os primeiros casos relatados na França, Croácia e Portugal (Ilha da Madeira) demonstram que a doença já não é simplesmente uma doença. tropical O amplo espectro clínico, que pode variar a partir de uma doença febril sintomática a uma síndrome febre hemorrágica com risco de vida, constitui um desafio particular para médicos, particularmente em áreas não endêmicas. Esta revisão resume os conhecimentos atuais de dengue epidemiologia, patogênese, diagnóstico, profilaxia e terapia em crianças. Dengue em crianças difere significativamente doença de adulto.
ABSTRAT
LISTA DE ABREVIATURAS
International Classification of Diseases (ICD)
síndrome de choque de dengue (DSS)
FHD - febre hemorrágica da dengue
DC - dengue clássica
Figura 1 - Imagem microscópica de uma célula de mosquito infectada com o vírus dengue (setas)	11
Figura 2 - Mosquito Aedes Aegypti
Figura 3 – Ovos de Aedes Aegypti
Figura 4 – Ciclo do Mosquito Aedes Aegypti
Figura 6 – Sintomas Dengue Classica e Dengue Hemorrágica
Figura 5 – Infográfico ciclo da dengue , disponível em http://www.brasil.gov.br/saude/2010/03/ciclo_da_dengue/view
Figura 7 - Casos prováveis, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2014a, 2015b e 2016c
Figura 5 – Infográfico ciclo da dengue , disponível em http://www.brasil.gov.br/saude/2010/03/ciclo_da_dengue/view
Sumário
1- INTRODUÇÃO	9
1.1 JUSTIFICATIVA	10
2 REFERENCIAL TEÓRICO	11
2.1 O VÍRUS	11
2.2 – O TRANSMISSOR	12
Ciclo da Dengue	14
2.3 – A DENGUE	14
DENGUE CLÁSSICA	16
FASE CRÍTICA	17
DENGUE HEMORRÁGICA	17
SÍNDROME DE CHOQUE POR DENGUE	18
2.4 – ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO	19
2.5 – MEDIDAS DE CONTROLE	20
2.6 – A DENGUE EM CRIANÇAS	21
2.2 DIAGNÓSTICO	22
2.2.1 – DIAGNÓSTICO CLÍNICO	22
2.2.2.- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL	25
TRATAMENTO PROFILÁTICO	25
3 OBJETIVOS	25
4 METODOLOGIA	26
5 CONCLUSÃO	26
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	28
 INTRODUÇÃO
Ao longo dos últimos 50 anos, a incidência da dengue aumentou 30 vezes, com as taxas mais elevadas ocorrendo entre crianças. Além disso, as crianças estão em maior risco de choque da dengue. A capacidade limitada do sistema de hemodinâmica em crianças pequenas para compensar o vazamento capilar acredita-se contribuir para este fenômeno. No entanto, a taxa de letalidade é geralmente menor entre crianças do que entre adultos. Com o vírus da dengue as infecções são endêmicas em muitas partes dos trópicos e subtrópicos. No geral, a geográfica expansão do vírus tem sido limitada pela sensibilidade à temperatura do seu principal vetor, o Aedes aegypti. No entanto, o segundo mais importante vetor, o Aedes albopictus, tem uma tolerância de temperatura mais elevada. Este último vetor é muito provavelmente responsável para transmissão viral em casos de dengue em Europa.
A dengue tornou-se na atualidade um dos maiores problemas de saúde pública enfrentado pelo Brasil e também em outros países tropicais e subtropicais,é uma das mais importantes arbovirose que afeta o ser humano e assim constitui sérios problemas para a saúde pública no mundo 
É causada por um arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a dengue ocorre em maior escala nos meses de janeiro a maio, devido às condições climáticas adequadas a sua reprodução em massa nessa época do ano.
A dengue está presente na Ásia, no Pacífico, no Caribe, Américas e África. Os seres humanos são infectados com o vírus da dengue através de picadas de mosquito (Aedes). Existem 4 tipos de dengue diferentes e infecção com um tipo dá pouca proteção imunológica contra os outros tipos. Após uma incubação de 8-10 dias, uma síndrome gripal leve e geralmente autolimitada desenvolve. A evidência científica atual indica que a infecção sequencial aumenta o risco de uma forma grave da infecção com hemorragias - febre hemorrágica da dengue 
Em vários países asiáticos, a dengue hemorrágica tornou-se uma importante causa de doença e morte, principalmente em crianças. Nenhum tratamento ou vacina específica existe para dengue, e a terapia intensiva é muitas vezes necessária. 
A medida que o planeta aquece , dizem os pesquisadores , a dengue pode alcançar grandes porções da Europa e regiões montanhosas da América do Sul, áreas hoje muito frias para abrigar o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, durante o ano inteiro. 
Historicamente, mosquitos Aedes estavam presentes em muitos países da Europa durante a primeira metade da década de 1900.O principal vetor da dengue - Aedes aegypti- foi recentemente documentado na Rússia e Geórgia. E vigilância em curso indicam que o vetor secundário da dengue, Aedes albopictus , estão presentes em grande parte do Sul da Europa e ao norte como na Holanda Estudos anteriores mostraram que temperaturas mais quentes podem aumentar a propagação geográfica das doenças virais transmitidas por mosquitos tropicais e subtropicais em áreas temperadas, como a Europa. 
1.1 JUSTIFICATIVA
Estima-se que 390 milhões de infecções por dengue ocorrem anualmente no mundo, com cerca de 96 milhões, resultando em doença. A maioria dos casos ocorre em áreas tropicais do mundo.
Às vezes, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os da gripe ou outra infecção viral. As crianças mais jovens e pessoas que nunca tiveram a infecção antes tendem a ter casos mais leves do que as crianças mais velhas e adultos. No entanto, sérios problemas podem se desenvolver. Estes incluem febre hemorrágica de dengue, uma complicação rara, caracterizada por febre alta , danos linfáticos e vasos sanguíneos ,sangramento do nariz e das gengivas, o alargamento do fígado e insuficiência do sistema circulatório. Os sintomas podem progredir para sangramento maciço, choque e morte. Isso é chamado de síndrome do choque da dengue (DSS). 
Justificamos a pesquisa para sabermos qual o efeito, tratamento e perigos de uma dengue infantil. Quais as pesquisas e também como agir em caso atendimento a uma criança com suspeita de dengue, qual o procedimento , quais os cuidados, como diagnosticar, quais exames necessários , o tratamento.
2 	REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O VÍRUS
O vírus dengue é classificado como um arbovírus mantendo-se na natureza pela multiplicação em mosquitos hematófagos do gênero Aedes. Pertencem a família Flaviviridae, todos dos quais são sorologicamente relacionados e na maioria dos casos, mantidos na natureza, por via de vetores artrópodes hematófagos (mosquitos ou carrapatos ) para hospedeiros vertebrados Mais de 50% dos flavivírus foram associados com doenças humanas e, destes, a mais importante em termos de incidência da doença são dengue (DEN) de vírus (tipos 1 a 4), a febre amarela (YF) vírus, encefalite japonesa (JE) do vírus, e carraça encefalite (TBE) de vírus. Existem quatrosorotipos de Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, e todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais grave. (INSTITUTO OSVALDO CRUZ, 2016) [2: 	Ortrud Monika Barth grew up in Rio de Janeiro, where she got her Ph.D. degree at the Department of Botany of the Federal University of Rio de Janeiro in 1964. A post-doctor fellowship followed in the Universities of Heidelberg and Freiburg in Germany. Registrado na Fundação Biblioteca Nacional no 486.282, Livro 918, Folha 268]
Figura 1 - Imagem microscópica de uma célula de mosquito infectada com o vírus dengue (setas)
Esses vírus geralmente causam uma síndrome benigna, a dengue, nos trópicos americanos e africanos, e uma síndrome grave, febre hemorrágica da dengue / síndrome de choque da dengue (FHD / SCD), em crianças do Sudeste Asiático.(PUB MED, 2016) 
2.2 – O TRANSMISSOR
Adultos de Aedes. aegypti são relativamente pequenos e mostram um padrão preto e branco, devido à presença de manchas escala branco / prata sobre um fundo preto sobre as pernas e outras partes do corpo. Alguns mosquitos indígenas também mostram tais contrastes (mais acastanhadas e amareladas), mas nesses casos, é menos óbvia. No entanto Aedes. aegypti poderia ser confundida com outra invasiva ( Aedes albopictus, Aedes japonicus ) ou espécies indígenas ( Aedes cretinus , restrito a Grécia e Turquia), e o caráter de diagnóstico é a presença de escamas de prata em forma de uma lira em um fundo preto o scutum (parte dorsal do tórax). A forma interna ( Aedes aegypti aegypti ) é mais pálida do seu antepassado ( Aedes aegypti formosus ) e tem escamas brancas no primeiro tergito abdominal.(BRASIL, 2016) 
Figura 2 - Mosquito Aedes Aegypti
Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. (BRASIL, 2016) 
A transmissão é feita quando a fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. Ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. Variando o tempo de incubação de 3 a 15 dias, mais tem como média de cinco a seis dias.(BRASIL, 2016) 
O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença. (BRASIL, 2016) 
 Figura 3 – Ovos de Aedes Aegypti
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. (BRASIL, 2016) 
Figura 4 – Ciclo do Mosquito Aedes Aegypti
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. 
Ciclo da Dengue
Figura 5 – Infográfico ciclo da dengue[3: 	 disponível em http://www.brasil.gov.br/saude/2010/03/ciclo_da_dengue/view]
2.3 – A DENGUE
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos) (BRASIL, 2016) 
A dengue é a principal arbovirose da atualidade associada com os seres humanos, constitui um sério problema de saúde coletiva no Brasil e no mundo. Dissemina-se facilmente nos países tropicais devido às condições ambientais que contribuem para que o Aedes aegypti principal mosquito vetor do vírus da Dengue , se prolifere com facilidade.(CAMARA et al, 2006). 
A dengue é uma infecção viral transmitida pela picada de um mosquito fêmea Aedes infectado. Há quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4). É uma doença semelhante à gripe que afeta lactentes, crianças jovens e adultos. (BRASIL, 2016)
A partir de 2014 o Brasil passou a utilizar a nova classificação de dengue. Esta abordagem enfatiza que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Isso significa que a doença pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e que os óbitos não ocorram. (BRASIL, 2016)
Não há tratamento específico para a dengue. A dengue grave é uma complicação potencialmente letal, quanto mais cedo o diagnóstico clínico e manejo clínico cuidadoso ,por médicos experientes e enfermeiras ,mais fácil para se salvar vidas. (BRASIL, 2016)
Os sintomas variam de uma febre ligeira, a incapacitante febre alta, com forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, e erupção cutânea. Não existem medicamentos antivirais específicos para dengue. É importante manter a hidratação. A utilização de ácido acetilsalicílico (aspirina) e as drogas não esteroides anti-inflamatórias (por exemplo, ibuprofeno) não é recomendado (BRASIL, 2016)
A dengue grave (extravasamento de plasma, hemorragias graves, falência de órgãos) é uma complicação potencialmente letal, que afeta tanto crianças como adulto. O diagnóstico clínico precoce e manejo clínico cuidadoso por médicos experientes e enfermeiros aumentar a sobrevida dos pacientes. (BRASIL, 2016)
O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos. (BRASIL, 2016)
Figura 6 – Sintomas Dengue Classica e Dengue Hemorrágica
DENGUE CLÁSSICA
A primeira manifestação é a febre que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, à grande fraqueza muscular, às dores musculares, às dores nas articulações e a dor retro orbitária. A erupção cutânea está presente em 50% dos casos, é predominantemente do tipo maculopapular, atingindo face, tronco e membros de forma aditiva, não poupando plantas de pés e palmas de mãos, podendo apresentar-se sob outras formas com ou sem prurido, frequentemente no desaparecimento da febre. Anorexia, náuseas e vômitos podem estar presentes. (BRASIL, 2016)
 A diarreia está presente em percentual significativo dos casos, habitualmente não é volumosa, cursando apenas com fezes pastosas numa frequência de três a quatro evacuações por dia, o que facilita o diagnóstico diferencial com gastroenterites de outras causas. Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente com melhora do estado geral e retorno do apetite. (BRASIL, 2016)
FASE CRÍTICA
Esta fase pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas graves e, por esta razão, medidas diferenciadas de manejo clínico e observação devem ser adotadas imediatamente. Tem início com o declínio da febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, acompanhada do surgimento dos sinais de alarme. (BRASIL, 2016)
Os sinais de alarme devem ser pesquisados e valorizados, bem como orientar aos pacientes a procurar a assistência médica na ocorrência deles. A maioria dos sinais de alarme é resultante do aumento da permeabilidade vascular, a qual marcao inicio do deterioramento clínico do paciente e sua possível evolução para o choque por extravasamento de plasma. (BRASIL, 2016)
DENGUE HEMORRÁGICA
A característica principal da dengue hemorrágica não são as hemorragias e, sim, a alteração da permeabilidade vascular, que se torna aumentada, levando à hemoconcentração pela saída de plasma para os tecidos, podendo evoluir para o choque hipovolêmico não hemorrágico. A presença de plaquetopenia também é outra característica dessa forma clínica da dengue. (LUNA; SABRA, 2006).
As manifestações hemorrágicas mais comuns são leves e incluem um teste de torniquete positivo, hemorragias (petéquias, hematomas), epistaxes (hemorragia nasal), sangramento gengival (sangramento das gengivas) e hematúria microscópica. Tipos mais graves de Hemorragia incluem sangramento vaginal, hematémese, melena e hemorragia intracraniana.
Evidência de vazamento plasmático devido ao aumento da permeabilidade consiste em, pelo menos, um dos seguintes:(SERVICES, 2016) 
• Um hematócrito elevado ≥20% acima do hematócrito médio para idade e sexo. 
• Um declínio no hematócrito após a reposição de volume Tratamento de ≥ 20% do hematócrito de linha de base. 
• Presença de derrame pleural ou ascite detectada por radiografia ou outro método de imagem.
 • Hipoproteinemia ou hipoalbuminemia como determinada pelo teste laboratorial.
A OMS está atualmente reavaliando o caso clínico de definição de dengue e DHF. Estudos de Diferentes países relataram risco de vida 
Complicações da dengue na ausência de um ou mais critérios atuais para a ICD. Apesar do nome, a característica crítica que distingue a DHF de dengue não é hemorrágica, mas sim vazamento plasmático resultante de aumento da permeabilidade.(SERVICES, 2016) 
SÍNDROME DE CHOQUE POR DENGUE
A síndrome de choque de dengue (DSS) é definida como qualquer caso que satisfaça os quatro critérios para DHF e evidência de insuficiência circulatória manifestada por:
Pulso rápido e fraco e pressão de pulso estreita (≤20 mmHg [2,7 kPa]) ou 
Hipotensão para a idade, Inquietação e pele fria e gelada. 
Pacientes com dengue podem progredir rapidamente para DSS, o que, se não tratados corretamente, pode levar a complicações graves e morte. Taxas de mortalidade entre os pacientes com DSS pode ser de 10% ou mais, mas, com reconhecimento e tratamento precoce, Pode ser inferior a 1%. DHF e DSS podem ocorrer em crianças e adultos.(SERVICES, 2016) 
A frequência cardíaca do paciente, reenchimento capilar, cor da pele e temperatura, volume de pulso periférico, pressão de pulso e pressão sanguínea. Uma queda na pressão sistólica A pressão arterial é geralmente o último sinal e aparece apenas quando o paciente está em choque.
Evidência de sangramento na pele e em outros locais.
Evidência de aumento da permeabilidade capilar (Por exemplo, efusões pleurais, ascite, hemoconcentração).
2.4 – ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO
Embora tenham relatos da doença no Brasil desde final do século XIX e início do século XX, só foi comprovada a circulação dos vírus dengue em laboratório em 1982, quando os soropositivos DENV-1 	e DENV-4, foram isolados em Boa Vista (RR) ficando sem notificação no Brasil por quatro anos. Em 1986, no Rio de Janeiro , foi isolado o DENV-1, vindo causar uma epidemia e dispersão desse tipo de Dengue para diversas regiões do Brasil. Com a introdução no Estado do Rio de Janeiro do DENV-2 , se confirmou o primeiro caso de dengue hemorrágico por esse soropositivo, aparecendo formas graves em outras regiões também. O DENV-3 foi isolado em janeiro de 2001, em Nova Iguaçu, município do Estado do RJ. O DENV-4 foi isolado a partir de alguns casos detectados em Roraima e Amazonas, no ano de 2010. Em 2011 foi isolado no Pará, e no mesmo ano aconteceram os primeiros casos no Rio de Janeiro, que foram confirmados pelo Instituto Osvaldo Cruz.. (INSTITUTO OSVALDO CRUZ, 2016) [4: 	 Todos os conteúdos foram revisados por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) ]
Em 2015, SE 1 a SE 52, foram registrados 1.688.688 casos prováveis de dengue e em 2014, 589.107. (MS, 2016) 
Em 2016, até a Semana Epidemiológica (SE) 49 (3/1/2016 a 10/12/2016), foram registrados 1.487.924 casos prováveis de dengue no país , com uma incidência de 727,6 casos/100 mil hab. e outros 698.745 casos suspeitos foram descartados.(MS, 2016) 
Em 2016, até SE 49, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (855.425 casos; 57,5%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (323.558 casos; 21,7%), Centro Oeste (197.033 casos; 13,2%), Sul (73.196 casos; 4,9%) e Norte (38.461 casos; 2,6%) (MS, 2016) 
Figura 7 - Casos prováveis de dengue, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2014, 2015 e 2016. [5: 	 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde − Brasil ]
2.5 – MEDIDAS DE CONTROLE
A medida de prevenção da dengue largamente divulgada por veículos de comunicação e de fácil contribuição da população consiste em eliminar o foco, reservatório do mosquito Aedes aegypti , quebrando dessa forma seu ciclo de vida. Evitar água parada é essencial.
2.6 – A DENGUE EM CRIANÇAS
A dengue na criança pode se apresentar como uma síndrome clássica febril ou assintomática , ou ainda com sintomas e sinais inespecíficos: a criança pode apresentar sonolência ,adinamia, sonolência, recusar alimentação e líquidos, ter vômitos e diarreias . Em crianças menores de dois anos, em especial em menores de seis meses, sintomas como cefaleia, dor retro orbitária, mialgias e artralgias podem manifestar-se por choro persistente, adinamia e irritabilidade, em geral com ausência de manifestações respiratórias, podendo-se confundir com outros quadros infecciosos febris, próprios dessa faixa etária.(ABE; MARQUES; COSTA, 2012)
O início da doença pode passar despercebido, na criança, e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. O agravamento da doença na criança , em geral, é súbito, o que diferente do que ocorre no adulto, que é gradual, onde os sinais de alarme de gravidade são mais facilmente detectados. O exantema, quando presente, é maculopapular, podendo apresentar-se sob todas as formas (pleomorfismo), com ou sem prurido, precoce ou tardiamente.
O diagnóstico de dengue em crianças é um desafio que persiste, sendo difícil particularmente na fase inicial, pois as manifestações clínicas nessa população se superpõem às de inúmeras outras infecções próprias desta faixa etária. (ABE; MARQUES; COSTA, 2012) 
Diagnosticar dengue em crianças é um grande desafio, pois é particularmente difícil em sua fase inicial, sendo que as manifestações clínicas em crianças se superpõem aos inúmeros quadros infecciosos próprios dessa faixa etária. O médico pediatra precisa estar constantemente em alerta sobre o diagnóstico da dengue em crianças já que, a partir da última década, pelo menos 25% de indivíduos notificados e hospitalizados tinham 15 anos de idade ou menos.(ABE; MARQUES; COSTA, 2012)
2.2 DIAGNÓSTICO
Para considerar diagnóstico final de caso de dengue tem-se que coletar todas as informações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. Classificar clinicamente o caso é uma variável fundamental para monitorar um potencial agravamento da situação epidemiológica de dengue e para a detecção precoce de casos.(PAVLICICH, 2016) 
O diagnóstico clínico da dengue em crianças é difícil para os primeiros sinais e sintomas da doença. Eles não são específicos e indiferentes de outras doenças transmissíveis com quadro de febre aguda. Além disso, a apresentação clínica altera durante o curso da doença e é arma da gravidade da mesma. 
Conhecimento de manifestações e de laboratório em cada fase da doença é importante para resolvê-la. Para uma doença com manifestações complexas, a gestão é relativamente simples, barata e muito eficaz para salvar vidas, desde que, com intervenções corretas e oportunas. A chave é o reconhecimento precoce e compreensão dos problemas clínicosdurante as diferentes fases da doença Em outras palavras, a sequência de avaliar as manifestações clínicas e laboratoriais para detectar em que ponto o paciente com dengue está e o andamento para formas graves.(PAVLICICH, 2016) 
O futuro dos casos de dengue grave são decididos geralmente não na Unidade de Cuidados Intensivos mas muito antes, na Unidade de Atenção Básica, o Departamento de Emergência Médica ou quarto de hospital. (PAVLICICH, 2016) 
2.2.1 – DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Dengue clássico (DC) – a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, seguido de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retro-orbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos dependem da idade do paciente. Desse modo, dor abdominal generalizada tem sido observada mais frequência entre crianças A doença tem duração de 5 a 7 dias, podendo o período de convalescença ser acompanhado de grande debilidade física, e podendo prolongar por várias semanas. 
Febre hemorrágica da dengue (FHD) – os sintomas iniciais são parecidos aos do DC, sendo que há um agravamento do quadro no terceiro ou quarto dias de evolução, aparecem as manifestações hemorrágicas e o colapso circulatório. A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço. Outras manifestações hemorrágicas incluem petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, hemorragia em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana, etc.) e hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa. Nos casos graves de FHD, o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dias de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. É de curta duração e pode levar a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada. Caracteriza-se por pulso rápido e fraco, com diminuição da pressão de pulso e arterial, extremidades frias, pele pegajosa e agitação. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.[6: 	 A prova do laço, que não pode ser realizada com garrote ou torniquete, consiste em se obter, através do esfigmomanômetro, o ponto médio entre a pressão arterial máxima e mínima do paciente, mantendo-se esta pressão por 5 minutos; quando positiva, aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo. Se o número de petéquias for de 20 ou mais por polegada (um quadrado com 2,5 cm de lado), a prova é considerada fortemente positiva. ]
O grau de gravidade da FHD segundo a Organização Mundial da Saúde foi definida por um critério de classificação, dividida em 4 categorias.
Grau I – febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva;
Grau II – além das manifestações constantes do Grau I, somam-se hemorragias espontâneas (sangramentos de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outras);
Grau III – colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação;
Grau IV – choque profundo, com pressão arterial e pulso imperceptíveis (síndrome do choque da dengue). 
http://www.dengue.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=12
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Podemos destacar um disgnóstico diferencial para dengue devido às suas características ,em síndromes clínicas:
a) Síndrome febril: entero viroses, influenza e outras viroses respiratórias, hepatites virais, malária, febre tifoide, chikungunya e outras arboviroses (oropouche, zika).
b) Síndrome exantemática febril: rubéola, sarampo, escarlatina, eritema infeccioso, exantema súbito, enteroviroses, mononucleose infecciosa, parvovirose, citomegalovirose, outras arboviroses (mayaro), farmacodermias, doença de Kawasaki, doença de Henoch-Schonlein, chikungunya, zika etc.
c) Síndrome hemorrágica febril: hantavirose, febre amarela, leptospirose, malária grave, riquetsioses e púrpuras.
d) Síndrome dolorosa abdominal: apendicite, obstrução intestinal, abscesso hepático, abdome agudo, pneumonia, infecção urinária, colecistite aguda etc.
e) Síndrome do choque: meningococemia, septicemia, meningite por influenza tipo B, febre purpúrica brasileira, síndrome do choque tóxico e choque cardiogênico (miocardites).
f) Síndrome meníngea: meningites virais, meningite bacteriana e encefalite. No atual cenário epidemiológico do Brasil, com confirmação de casos autóctones de chikungunya a partir de 2014 e de infecções pelo vírus zika em 2015, algumas particularidades a respeito do diagnóstico diferencial entre dengue e estas doenças merecem destaque.
2.2.2.- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico da dengue é feito através de um exame de sangue que identifica o vírus, e apenas quando a doença é descoberta ainda no início, a criança pode ser tratada em casa. 
TRATAMENTO PROFILÁTICO 
3 OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo geral : analisar as produções científicas sobre a dengue referentes aos cuidados direcionados a esta, sua etiologia, modo de transmissão, período de incubação, período de transmissibilidade, manifestações clínicas, tratamento, notificação, medidas de prevenção e educação e avaliação do impacto da mobilização da população para redução da dengue.
4 METODOLOGIA
Foi realizada revisão da literatura nacional e internacional utilizando bancos de dados; sendo selecionados artigos publicados nos últimos vinte anos, abordando infecção pelo vírus da dengue, principalmente em crianças. Os seguintes termos de pesquisa (palavras-chaves e delimitadores) foram utilizados em várias combinações: 1) Vírus da dengue; 2) Transmissor Aedes Aegypti; 3) Tipos de dengue; 
Na pesquisa bibliográfica incluímos artigos originais, artigos de revisão, editoriais e diretrizes escritos nas línguas inglesa e portuguesa. Unimos as informações mais importantes , adaptamos as já existentes na literatura ao nosso trabalho propondo uma nova abordagem. 
5 CONCLUSÃO
O DENV e seus vetores de mosquitos se expandiram geograficamente por todo o mundo tropical e agora estão invadindo regiões subtropicais. Essas tendências tornam a dengue um problema de saúde global. Na ausência de uma vacina licenciada ou de um fármaco antiviral, a redução da carga de doença depende do reconhecimento clínico precoce da dengue e da iniciação atempada da terapia de suporte. Como a diferenciação entre a dengue e outras causas de doenças febris é difícil com base na apresentação de sintomas e sinais, testes laboratoriais são necessários para um diagnóstico confirmatório 
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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