Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TREINAMENTO PARA HIPERTROFIA MUSCULAR FEMININA Variáveis, Periodização e Métodos Belmiro Freitas de Salles, PhD. Professor e Pesquisador Coordenador STLAB Treinador • Graduado em Educação Física (EEFD/UFRJ) • Especialista em musculação (UGF) • Mestre em Educação Física (UFRJ) • Doutor em Fisiopatologia Clínica (UERJ) • Pós-doutorado em Educação Física (UFRJ) • Coordenador e Pesquisador do Lab. de Treinamento de Força (UFRJ) • Coordenador do STLAB • Professor de diversas pós-graduações • 87 artigos científicos publicados • Revisor de periódicos internacionais • Foi palestrante em mais de 250 eventos • International Member NSCA • Atua como treinador desde 2007 3 Belmiro Freitas de Salles 4 CONTEÚDO • História • Variáveis metodológicas Nível de treinamento Intensidade Número de séries e volume Escolha e Ordem dos Exercícios Intervalo entre séries e exercícios Frequência de treinamento Parcelamento de MMII • Periodização Modelos Periodização com base no ciclo menstrual Periodização da Raissa 3 anos • Métodos de treinamento 5 HISTÓRIA Charles atlas Delorme Estudos precursores 1945 - 197019201890 Eugene Sandow • 1940-1960: • Estudos precursores em homens (H), idade militar • Raros estudos em mulheres (M) • 1970-1990: • Estudos sobre prescrição e os benefícios à saúde de diferentes populações • Número de publicações: 6 INTRODUÇÃO 0 500 1000 1500 1800 1930 1950 1970 1990 2000 2020 • American College of Sports Medicine (1990) “The Recommended Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory and Muscular Fitness in Healthy Adults” • Reconhecimento científico • Recomendam • Promoção da saúde 7 INTRODUÇÃO • Identificação das variáveis • Intensidade da carga • Número de repetições e séries • Seleção de exercícios • Ordem dos exercícios • Intervalo entre as séries e exercícios • Frequência de treinamento • Recomendações • Objetivos • Nível de treinamento • Baseadas em estudos com homens 8 INTRODUÇÃO 9 INTRODUÇÃO • Diferenças entre gêneros: Diferenças hormonais Ciclo menstrual Diferenças fisiológicas e estruturais (anatômicas) Diferenças na força absoluta Diferenças na resistência muscular e à fadiga Diferenças na velocidade de recuperação Diferenças na razão forca MMSS/MMII Diferentes objetivos Metanálise 1 • Comparação homens e mulheres • 10 estudos hipertrofia • 17 estudos força MMSS • 23 estudos força MMII • Ganhos similares para hipertrofia e força de MMII • Maiores ganhos de força MMSS para mulheres 10 INTRODUÇÃO Metanálise 2 • 21 estudos: 15 estudos analisaram a força de MMSS, 19 estudos a força de MMII e 15 estudos a hipertrofia Duração de 4 semanas a 12 meses • Grande efeito para a força de MMSS e MMII Priorização volume total e frequência • Médio efeito para hipertrofia Para hipertrofia os autores não identificaram variáveis moderadoras • Mulheres jovens apresentaram maiores respostas • Vantagem para o treinamento supervisionado • ↑1,45kg massa e 25% força em 15 semanas 11 INTRODUÇÃO NÍVEL DE TREINAMENTO 13 NÍVEL DE TREINAMENTO Iniciantes: Indivíduos não treinados Intermediários: >6 meses de treinamento consistente Avançados: Anos de treinamento consistente American College of Sports Medicine (2002; 2009) 14 NÍVEL DE TREINAMENTO • Iniciante • Sedentária • Destreinada • Ativa não treinada • Intermediária • Recreacionalmente treinada • Avançada/Treinada • Altamente treinada • Atleta 15 NÍVEL DE TREINAMENTO Classificação Proposta por Junior Santos et al. (SCJ, 2021) INTENSIDADE DO TREINAMENTO 17 INTENSIDADE 18 INTENSIDADE DA CARGA • Percentual de 1RM vs. repetições Fleck & Simão (2008) Relação inversa: intensidade carga vs. repetições 19 INTENSIDADE • Continuum teórico das repetições máximas: Fleck & Simão (2008) Zonas de treinamento em um continuum de repetições com ênfase em diferentes objetivos Repetições Força Hipertrofia Resistência 1-3 Alto Alto Baixo 4-6 Alto Alto Moderado 7-12 Moderado Alto Moderado 13-20 Baixo Alto Alto 20 Objetivos: Comparar as adaptações musculares de programas de alta (HL) vs. baixa carga (LL) em indivíduos treinados Métodos: H treinados HL: 3x8-12RM LL: 3x25-35RM 7 exercícios 8 semanas 21 INTENSIDADE DA CARGA • Resultados: Força supino: LL= < HL↑ Força agachamento: LL↑ < HL↑ RML supino: LL↑ > HL= Hipertrofia bíceps, tríceps e quadríceps: LL↑ = HL↑ Schoenfeld et al. (JSCR, 2015) 22 Objetivos: Comparar as adaptações musculares de programas de alta (HL) vs. baixa carga (LL) em M não treinadas Métodos: M jovens HL: 3x8-10RM LL: 3x30-35RM 60-90s INT EXT, FLEX, LEG unil 2x sem, 9 semanas 23 INTENSIDADE DA CARGA Franco et al. (JSCR, 2018) Hipertrofia Força 24 • 21 estudos • 5 estudos com M • <60%1RM> • 14 força • 10 hipertrofia Força 25 INTENSIDADE DA CARGA Hipertrofia Schoenfeld et al. (JSCR, 2017) 26 INTENSIDADE • Recomendações • Força: • Ênfase em altas intensidades para intermediárias e avançadas (>70% 1RM) • Tensão mecânica • Evitar a falha • Hipertrofia, RML e manutenção da força: • Intensidades leves a altas (>40% 1RM) • Na ausência de sobrecarga enfatizar • Volume e tempo sob tensão • Falha muscular • Resposta metabólica • Sugestão: Mulheres podem se beneficiar de cargas mais leves e maiores números de repetições NÚMERO DE SÉRIES 28 NÚMERO DE SÉRIES • Série = Conjunto de repetições • Relação direta com o volume total “O número ideal de séries para força e/ou hipertrofia depende de inúmeros fatores” • Séries Simples • Eficazes para iniciantes • Manutenção em avançadas • Séries Múltiplas • Ganhos adicionais em avançadas • Relação dose-resposta até 45 séries 29 NÚMERO DE SÉRIES • Hipertrofia • Meta-análise de 15 estudos • 8 estudos com M • 2 estudos em treinados 30 NÚMERO DE SÉRIES 31 Nível de treinamento Total de séries por sessão Não treinadas 1-4 séries Recreacionalmente treinadas 4-6 séries Treinadas 6-8 séries Avançadas 8-12 séries Sub-Elite 12-14 séries Elite 14-20 séries 32 Israetel et al. (SCJ, 2020) 33 NÚMERO DE SÉRIES • Recomendações • Iniciantes: 1-4 séries • Intermediárias: 5-10 séries • Avançadas: 11-30 séries • Extremamente avançada: 30 ou mais séries • TOTAL SÉRIES SEMANAIS* • Sugestão para mulheres experientes: Progressão no nº total de séries semanais (20% treino prévio) Ênfase no volume total para MMII Ênfase prioridades SELEÇÃO E ORDEM DOS EXERCÍCIOS 35 SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS Tipos Peso corporal (CCF) Peso livre (Barra, halter) Máquina (RDI) Máquina (RDV) Uniarticular (Isolado) Unilateral 36 ORDEM DOS EXERCÍCIOS Sequência durante a sessão • Sequencial • Multi → Monoarticulares • Básicos → Isolados • Prioridade • Sistemas • Agonista-antagonista* • Biset, Triset* • Pré-exaustão* 37 Objetivos: Verificar o efeito da ordem dos exercícios no desempenho de RML e PSE em M treinadas Métodos: M treinadas SEQA: SH, PF, DS, RB e RT SEQB: Ordem inversa 4 séries 60% de 1RM até a falha, 2 minutos de intervalo PSE após cada exercício 38 Desempenho de repetições e PSE ORDEM DOS EXERCÍCIOS Figueiredo et al. (2011) 39 ORDEM DOS EXERCÍCIOS • Metanálise de 11 estudos 3 estudos em M 8 analisando força 7 analisando hipertrofia Apenas 2 em treinados 40 Força e Hipertrofia ORDEM DOS EXERCÍCIOS Nunes et al. (EJSS, 2020) 41 SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS • Recomendações • Força: • Ênfase em multiarticulares para iniciantes, intermediárias e avançadas • Ênfase em exercícios com peso corporal e pesos livres • Máquinas maior segurança • Especificidade • Hipertrofia e RML: • Ênfase em multiarticulares para iniciantes • Intermediárias e avançadas inclusão de todos os tipos de exercícios e resistências • Para estimulo “seletivo” é necessário isolar • Observação: Mulheres enfatizamexercícios para MMII através do número e da variedade • Recomendações • Maior desempenho nos exercícios iniciais • Maiores ↑ na força • Recomendações gerais • Ordenar os exercícios com base na prioridade • Sugestão: Programas únicos começar por MMII Ordem/método de Pré-exaustão* Biset e Triset* 42 ORDEM DOS EXERCÍCIOS INTERVALO DE RECUPERAÇÃO 44 FORÇA Ótimo recrutamento neural Recuperação neural Recuperação energética Manutenção da carga Manutenção do volume INTERVALOS LONGOS 3-5 minutos 45 HIPERTROFIA E RML Fadiga Dano muscular? Resposta hormonal? Resposta Metabólica “Pump” Hiperemia INTERVALOS CURTOS <1 minuto 46 • Revisão sistemática de 23 estudos • 3 estudos em M • 14 em iniciantes e 9 em treinados • Ganhos em força elevados com intervalos curtos ≤60s • Maiores ganhos com longos >2min em treinados • Iniciantes 60-120s • Treinados >2min 47 • Hipertrofia • 30 a 60 segundos • Maiores aumentos do GH sem aumento cortisol em M Kraemer, JAP 1993; Bottaro et al., JSMS, 2009 • Apenas 1 estudo avaliando hipertrofia 48 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Estudo Amostra Protocolo Medida Resultado Ahtiainen et al. JSCR (2005) H treinados 2’ vs. 5’ 12 sem CSA RMI = Souza Jr. et al. JSCR (2010) H treinados 2’ vs. 2’→30” 8 sem CSA RMI = Piirainen et al. JSCR (2011) H não treinados 55” vs. 2’ 7 sem Bioimpedância = Fink et al. IJSM (2017) H não treinados 30” vs. 2’30” 8 sem CSA RMI = Hill-Hass et al. JSS (2007) M não treinadas 20” vs. 1’20” 5 sem CIC = Buresh et al. JSCR (2009) H não treinados 1’ vs. 2’30” 10 sem Pes hidrostática (PH) Circunferência (CIC) Vantagem intervalo curto PH e longo CIC Villanueva et al. EJAP (2015) H idosos não treinados 1’ vs. 4’ 6 sem DEXA Vantagem intervalo curto Prestes et al. JSCR (2017) H/M treinados 20” vs. 2-3’ 6 sem US Vantagem intervalo curto Schoenfeld et al. JSCR (2016) H treinados 1’ vs. 3’ 8 sem US Vantagem intervalo longo 49 Objetivos: Verificar o efeito de diferentes intervalos de recuperação no desempenho de H e M treinados Métodos: H e M treinados 3 séries 75% de 1RM até a falha 1, 2 e 3 minutos de intervalo Desempenho de força e potência 50 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Ratamess et al. (JSCR, 2012) 51 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Ratamess et al. (JSCR, 2012) • Recomendações • 2-3 minutos para força e manutenção do desempenho ↑nível de treinamento = ↑ intervalo • 20 segundos a 2 minutos ou AS para hipertrofia muscular e RML ↑nível de treinamento = ↓ intervalo • Observação: Mulheres recuperam mais rápido do que homens, por isso podem utilizar intervalos mais curtos para um mesmo programa 52 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO FREQUÊNCIA SEMANAL • Número de sessões em um período determinado • Número de vezes que um músculo é treinado • Principais influências: • Disponibilidade de tempo por sessão • Disponibilidade de dias na semana • Nível de treinamento • Objetivo • Volume e intensidade do treinamento • Parcelamento • Treinamento combinado 54 FREQUÊNCIA SEMANAL • Dano muscular (24-120h) • Dor muscular de inicio tardio 55 FREQUÊNCIA SEMANAL Imagem cedida pelo Doutor Thiago Matta 56 • Volume total de treinamento: • frequência x exercícios x séries x repetições 1 vez por semana Exercícios Séries Repetições Agachamento 3 10 Leg press 3 10 Flexora 3 10 Extensora 3 10 3 vezes por semana Exercícios Séries Repetições Agachamento 1 10 Leg press 1 10 Flexora 1 10 Extensora 1 10 FREQUÊNCIA SEMANAL 57 Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes frequências com mesmo volume de treinamento na massa muscular e força de M e H não treinados Métodos: H e M não treinados G1: 2 x semana, 3 x 10 repetições (60-90% 1RM) G2: 3 x semana, 2 x 10 repetições Volume equalizado 6 semanas 58 Força FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO Candow e Burke (JSCR, 2007) 59 Hipertrofia FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO Candow e Burke (JSCR, 2007) 60 • 21 estudos com M • 10 estudos: ultrassom, RMI (padrão-ouro) ou biópsia • 21 estudos: Dexa, antropometria (dobras etc.), bioimpedância, pletismografia ou ultrassom • 5 estudos: Circunferência MMSS/MMII • Sem diferenças entre 1x, 2x ou até 6x semanais quando o volume total de treinamento foi equalizado 61 Objetivos: Verificar a influência de uma sessão de HIRT sobre o dano e recuperação muscular de H e M treinados Métodos: H e M treinados Pirâmide decrescente 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 reps com 75% 1RM AGA, SUP, LT Interv. min 62 63 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO Mioglobina Creatina Kinase Heavens et al. (JSCR, 2014) 64 PARCELAMENTO DE TREINOS • Iniciantes • Intermediárias • Avançadas baixa disponibilidade Programa único (2-6x) • Intermediárias • Avançadas • Ex. A-MMSS, B-MMII Programa AB (2-6x) • Avançadas • Atletas • Ex 1. A-Puxe, B-Empurre, C-Perna; Parcelamento ant/post Programa ABC (3-6x) • Avançadas (Parcelamento MMII?) • Atletas (Parcelamento MMII?) • Blitz, Parcelamento Ant/post/glúteo Programas ABCD, ABCDE ... (4-7x) • Recomendações • Volumes iguais com frequências diferentes resultam nos mesmos ganhos • Relacionada ao volume e intensidade • Relacionada ao nível de treinamento • ↑ nível de treinamento - ↓ frequência • Relacionado ao tipo de treinamento • Submáximo vs. Falha CC e ECC • DMIT (24-120 horas)* • Sugestão para experientes: Mulheres recuperam mais rápido entre sessões e se adaptam bem a frequências elevadas O parcelamento do treino de inferiores é válido 65 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO PERIODIZAÇÃO • Manipulação planejada das variáveis: • Intensidade de carga • Número de séries • Escolha e número de exercícios • Ordem dos exercícios • Intervalo entre séries e exercícios • Frequência semanal 67 PERIODIZAÇÃO 68 PERIODIZAÇÃO O b je ti vo s Ganhos ótimos em força, potência, desempenho motor ou hipertrofia Otimizar relação estimulo-recuperação Evitar platôs Evitar overtraining ↑motivação e ↓monotonia • Organização da carga em forma de ciclos: • Macrociclo (6 meses a 4 anos) – Objetivo Geral • Mesociclo (4 semanas a 3 meses) – Fases com objetivos específicos • Microciclo (1 a 4 semanas) – Semana ou semanas de treino (ciclo menstrual) 69 PERIODIZAÇÃO • Modelos • Periodização linear clássica • Periodização em bloco • Periodização linear reversa • Periodização ondulatória 70 PERIODIZAÇÃO • Matveyev (1960) • Desportos de força e potência • ↑ Intensidade e ↓ volume 71 PERIODIZAÇÃO LINEAR • Verkhoshanski (1979) • Desportos de força e potência • Mesociclos com objetivos específicos: • A: Adaptação/hipertrofia • B: Força • C: Potência 72 PERIODIZAÇÃO EM BLOCOS • Desportos de resistência • Restrição dietética para pesagem • ↓ Intensidade e ↑ volume 73 PERIODIZAÇÃO REVERSA • Ondulatória ou não-linear: • Poliquin (1988) • Varia intensidade e volume frequentemente • Picos de aptidão são um objetivo menor • Zonas comuns: 1-3RM, 4-6RM, 8-10RM, 12-15RM • Variação diária, semanal ou quinzenal 74 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA • Tipos: • Ondulatória semanal • Ondulatória por grupamento muscular • Ondulatória diária • Ondulatória parcial • Ondulatória flexível* 75 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA 76 Objetivos: Comparar a periodização linear (LP) e a periodização linear reversa (RLP) nos ganhos de força, resistência e composição corporal de M treinadas Métodos: M treinadas 3 séries por exercício 3 x semana 12 semanas 77 Hipertrofia Prestes et al. (JSCR, 2009) PERIODIZAÇÃO 78 Programa de treinamento Prestes et al. (JSCR, 2009) PERIODIZAÇÃO 79 Resultados Prestes et al. (JSCR, 2009) PERIODIZAÇÃO 80 Resultados Prestes et al. (JSCR, 2009) PERIODIZAÇÃO 81 Objetivos: Comparar em blocos e a periodização ondulatória diária nos ganhos de força e composição corporal de M treinadas Métodos: M treinadas 5 séries por exercício 3 x semana 10 semanas 82 Programa de treinamento Bartolomei et al. (JSCR, 2015)PERIODIZAÇÃO 83 Programa de treinamento Bartolomei et al. (JSCR, 2015) PERIODIZAÇÃO 84 Programa de treinamento Bartolomei et al. (JSCR, 2015) PERIODIZAÇÃO 85 Resultados Bartolomei et al. (JSCR, 2015) PERIODIZAÇÃO 86 Resultados Bartolomei et al. (JSCR, 2015) PERIODIZAÇÃO 87 88 • Metanálise de 19 estudos Flutuações hormonais influenciam o dano muscular e a força ↑ dano muscular e ↓ força na fase folicular inicial ↓ cargas, volumes e frequências, ↑ intervalos entre séries nessa fase 89 PERIODIZAÇÃO • Programas individualizados • Progressivos • Periodizados • Múltiplas abordagens possíveis Linear melhor que Reversa Ondulatória melhor que em Blocos Baseada na fase folicular para M que menstruam Evitar treinamento em alta intensidade e volume fase folicular inicial • Ex-Atleta • Apresentando estagnação • Técnica fraca nos básicos • Força moderada • Muita RML • Acostumada com densidade e falha • MMSS muito hipertrofiados • Paravertebrais desproporcionais • Ponto fraco posteriores de coxa 90 PERFIL • Programa 0-3º mês (Adaptação) • A – Força, 48h, B – Hipertrofia, 48h, C – RML/Regenerativo • Ênfase força e técnica nos básicos • Sem parcelar, ênfase em cadeia posterior • Programas 4-8º mês (Off) • A – Ênfase anterior, 48h, B – Posterior, 48h, C – Glúteo • Hipertrofia e RML • Sem parcelar, ênfases, VTT maior posteriores • Progressões de volume <30 séries/treino, sobrecarga e métodos • Programa 9-11º mês (Cutting) • Programa 12-14º mês (Adaptação II) • Programa 15-19º mês (Off II) • Programa 20-24º mês (Novo Cutting) • A – Anterior, 24h, B – Posterior, 24h, C – Glúteo 2X • Hipertrofia e RML • Isolando, VTT maior posteriores • Progressões de volume <20 séries/treino, sobrecarga e métodos • Programa 25-27º mês (Quarentena) 91 PERIODIZAÇÃO MMII 92 PERIODIZAÇÃO 93 PERIODIZAÇÃO 94 PERIODIZAÇÃO 95 PERIODIZAÇÃO • Métodos crescente, decrescente • Método de “exaustão” • Repetições parciais, forçadas, “roubada” • Método excêntrico • Dropsets e Stripsets • Rest-pause e Cluster • Biset, triset e pré-exaustão 96 MÉTODOS MAIS APLICADOS 97 CRESCENTE E DECRESCENTE Crescente ou Leve-pesado Decrescente ou Pesado-leve Truncada 1RM 4RM ou 90% 6RM ou 85% 8RM ou 80% 10RM ou 75% 12RM ou 70% 2RM ou 95% Salles e Simão (RevUNIANDRADE, 2014) 98 SISTEMA EXCÊNTRICO Músculos estendidos controladamente Prioriza a excêntrica - Reduz/anula a concêntrica Até 40% maior sobrecarga ↑ Dano muscular Principais formas Salles e Simão (RevUNIANDRADE, 2014) 99 SISTEMA EXCÊNTRICO MODALIDADES PARA ACADEMIA “Exercícios excêntricos” como a flexão nórdica Repetição forçada: auxílio de um treinador quando utilizadas cargas “supramáximas” Excêntrico forçado: treinador aumenta a sobrecarga durante a fase excêntrica Concêntrico bilateral/excêntrico unilateral 100 DROPSETS E STRIPSETS • “Multicarga” (Henry Atkins, 1947) • Dropset (Joe Weider, 1950s) • Envolve três passos: • Reduções visam contornar a fadiga • Associação “alta intensidade” e “grande volume” • Força e hipertrofia: carga inicial e magnitude do Dropset • Breakdown sets x Stripset (progressão) 100 2º Redução da carga de 10-50% 3º Realização do exercício até nova falha 1º Realização do exercício até a falha Salles e Simão (RevUNIANDRADE, 2014) 101 REST-PAUSE E CLUSTER SETS 102 SÉRIES COMPOSTAS Séries compostas Agonista- antagonista Biset e triset Pré-exaustão 103 PRÉ-EXAUSTÃO • Desenvolvida por Robert Kennedy (anos 60) • Difundida nos anos 70: • Joe Weider • Arthur Jones • Mike Mentzer e Sergio Oliva • “Exaurir” o músculo - treino mais intenso • Maior estresse na musculatura alvo Exercício monoarticular Falha concêntrica Crucifixo Pullover Extensora Exercício multiarticular Falha concêntrica Supino Puxada Legpress <30s 104 PROGRESSÃO MÉTODOS Sugestão para progressão dos métodos: Técnica Sobrecarga Supersets Volume Falha Reps Parciais Reps Forçadas Excêntrico Roubada Decrescente Dropset Stripset Rest-pause Biset-Pré-exaustão Triset SG Crescente Decrescente Iniciante Intermediária Avançada Atleta CONSIDERAÇÕES FINAIS 106 TAKE HOME MESSAGE • Variáveis: Intensidades leves a pesadas (>responsividade cargas leves que homens) Controle da intensidade por faixa de RM, PSE, Rep Res Volumes baseados no treinamento prévio Ênfase em MMII e ordem prioritária Intervalos 20s-2min (>responsividade intervalos curtos que homens) Frequência 2-6x (recuperam mais rápido que homens) • Periodização: Linear melhor que Reversa Ondulatória melhor que em Blocos Baseada na fase folicular para M que menstruam Evitar alta intensidade e volume fase folicular inicial 107 108 AGRADECIMENTOS Belmiro Freitas de Salles @desalles
Compartilhar