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Direito Administrativo I

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DIREITO ADMINISTRATIVO I – 
Professor Atanásio – Atanásio@udc.edu.br
Bibliografia Básica –	 Marcello Alexandrino e Vicente Paula
			Maria S. Pietro
			 Celso Bandeira de Mello
AULA 01
Fontes do Direito Adm.
Fontes Primárias ou Direta: Constituição Federal artigo 37 ao 43.
Fontes Secundárias/Indiretas (Leis Infraconstitucionais) : 
Doutrinas;
Jurisprudências;
Sumulas;
Costumes (não há mais tantas citações);
Princípios gerais do Direito;
AULA 2 - 11/02/2016
Contencioso Administrativo
Sistema Francês
Sistema Inglês 
Administração Pública (Doutrinador base: Hilly Lopez Meirelles)
Subjetivo Formal/ Orgânica – Organizacional – São os seres abstratos da administração: 
Neste sentido a administração pub designa a composição de sua estrutura, portanto são as pessoas jurídicas.
Sentido Objetivo Material/ Funcional – funcionários – servidores:
Administração publica refere-se a atividade administrativa como seu fim, exercida pelos seus servidores públicos do poder executivo.
CONCEITO de Administração publica: É o conjunto jurídico de normas e princípios que orientam as pessoas jurídicas, seus agentes e seus delegados na execução da finalidade pública.
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
É a forma de atuação, da administração pública caracterizada pelos princípios expressos ou implícitos do direito adm.
Há, portanto, dois princípios BASELARES do Regime Jurídico:
Princípio da SUPREMACIA do interesse público:
A ação da administração pública, é exercida com superioridade sobre o interesse particular. O exercício da supremacia jamais deverá ser ilegal, portanto a ação está amparada na legislação pertinente o que oportuniza o interesse público a agir conforme a vontade do administrador observando os interesses coletivos. 
Ex.: Multa de trânsito, apreensão de veículos irregulares, licitação pública, concurso público, fechamento de estabelecimentos.
Toda ação pública deve ser amparada no direito/norma pertinente.
Princípios Constitucionais previstos no Artigo 37 da Constituição Federal
Legalidade
Impessoalidade LIMPE
Moralidade
Publicidade 	
Eficiência
Legalidade: O Princípio da legalidade é fundamento do Estado democrático de direito, tendo por fim combater o poder arbitrário do Estado. Os conflitos devem ser resolvidos pela lei e não mais através da força. “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, II da CF). O Princípio da legalidade aparece simultaneamente como um limite e como uma garantia, pois ao mesmo tempo que é um limite a atuação do Poder Público, visto que este só poderá atuar com base na lei, também é uma garantia a nós administrados, visto que só deveremos cumprir as exigências do Estado se estiverem previstas na lei. Se as exigências não estiverem de acordo com a lei serão inválidas e, portanto, estarão sujeitas a um controle do Poder Judiciário. Segundo o princípio da legalidade, o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do interesse público, ou seja, tem que agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo que a lei expressamente autoriza e no silêncio ou ausência da lei estará impossibilitado de agir. Já o administrado pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe e o que silencia a respeito. Portanto, tem uma maior liberdade do que o administrador.
Assim, se diz que no campo do direito público a atividade administrativa deve estar baseada numa relação de subordinação com a lei (“Administrar é a aplicar a lei de ofício”, “É aplicar a lei sempre”) e no campo do direito privado a atividade desenvolvida pelos particulares deve estar baseada na não contradição com a lei.
Impessoalidade: O agir do gestor público não pode pender pelo lado pessoal, isto quer dizer que o tratamento adotado deve ser de igualdade, não privilegiando A ou B. De outra banda, a impessoalidade não permite que o gestor público se utilize de fatos ou de publicidade para angariar vantagens, auto se promover em suas ações; Obs: a violação aos princípios administrativos em regra caracteriza improbidade administrativa. Lei 8.429/92 – art. 11 /art.12 , III.
Moralidade: a moralidade, traduz na condição de agir com ética, honestidade, boa-fé, pois são exemplos de pessoas dignas. A condição da moralidade nas ações do administrador público alcançam os atos vinculados e os atos discricionários.
Atos vinculados: são aqueles que a lei determina que se faça , não permitindo interpretações. 
Ato discricionário: são aquele que a lei permite um juízo de valor. Analise subjetiva do administrador conforme o caso apresentado.
Publicidade: trata-se da idéia, de que todos os atos administrativos, são públicos com amplo conhecimento de todos. Entretanto a publicidade não é absoluta, pois há aqueles relacionados a intimidade, a honra, a imagem, e a privacidade podem ser restringidos (sigilo) conforme o caso. Ex: processo adm. que envolve 1 ou mais servidores públicos , que praticaram atos libidinosos na repartição pública. (este processo será sigiloso, a fim de que se possa proteger a honra dos servidores). 
Eficiência: trata-se da idéia de se fazer maior produção com menores gastos. Este princípio não é originário da CF/88 e apareceu com a Emenda constitucional 19/98 – estabelecendo aspecto amplo para adm pub. 
A eficiência deve ser entendida em dois sentidos, um estrutural (suporte físico) e outro funcional (servidores qualificados).
Outros Princípios Constitucionais
Ampla defesa e contraditório – art. 5 ,LV. CF/88.
A ampla defesa envolve todos os meios de prova admitidos em direito. (impugnação/prova pericial/laudos técnicos). No campo do contraditório, é a possibilidade de desdizer aquilo que me é imputado.
Princípios Implícitos do Direito Administrativo
Princípio da presunção de legitimidade do ato administrativo: nada mais é do que a presunção dos atos ter um cunho de verdade, isto quer dizer que a regra da celebração do ato, será por um agente competente (aquele que a lei autoriza). Se o ato é respaldado pela lei, ele será legitimo. Mas a sua presunção não é absoluta, podendo ser contestado pela outra parte.
Princípio da motivação: todo ato administrativo (vinculado e discricionários ) necessita de fundamentação. Isto quer dizer que é preciso justificar o ato com os preceitos da lei. Tudo deve estar amparado em lei, inclusive os até discricionários. Os atos discricionários, de livre decisão não precisam ser fundamentados se a administração assim entender. Ex.: os cargos de livre nomeação e exoneração. (pesquisar esses cargos)
Razoabilidade e proporcionalidade: Estão presentes na lei 9784/99 em seu art. 2. Lei que esta que trata do processo administrativo federal.
No âmbito da administração pública é preciso ponderar os meios e os fins objetivados pela administração. O ato é respaldado pela lei,logo precisa alcançar os padrões comuns da sociedade. E não da vontade do administrador. Sendo assim, analisa-se o ato completo, e não o comando frio da legislação.
AULA 18/02/2016 
(... continuação dos princípios)
Princípio da segurança jurídica: traduz na essência de que os atos administrativos são celebrados para perdurarem no tempo, salvo aqueles com prazo determinado. Assim sendo a segurança jurídica é um direito do administrado e também uma condição de validade do ato realizado pela administração pública. Portanto, este princípio é norteador do devido processo administrativo, sendo natural que exista um tempo para análise do ato. Conforme a lei 9784/99 no seu artigo 54. É dever da administração revisar seus atos no prazo de 5 anos, se decorrido este prazo, ela deverá convalidar o ato salvo aqueles produzidos de má fé. 
Autotutela: significa o poder-dever que a administração pública sempre que celebrar um ato administrativo deverá revisá-lo. Portanto a autotutela é uma segurança para a administração e para seus administrados. Ao revisar o ato a administração anulará os ilegais e revogará aqueles inoportunos e inconvenientes. Esta condição, é decorrente da legalidade estrita. A idéia é que os atossejam sempre revistos para que possam ser perfeitos. Nesse sentido o STF editou duas súmulas: a 346 e a 473
SÚMULA Nº 346 – STF/63: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA Nº 473 – STF/ 69: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
* Vícios: Violação ao ordenamento jurídico.
* Anular um ato: retirá-lo do mundo jurídico, possui efeito ex tunc (e retroage ao nascimento do ato)
* Quem pode anular os atos da administração: regra a própria administração através da autotutela, ou o judiciário.
A anulação ocorre decorre da celebração dos atos vinculados, viciados.
* Revogação: como se faz para revogar um ato adm?
 os atos revogáveis são aqueles celebrados com um juízo de valor = mérito administrativo.
Teremos que analisar a conveniência e a oportunidade. Em regra esses atos são unilaterais, e cabe a adm pub, avaliar a partir do mérito estes dois pressupostos.
O efeito da revogação é ex nunc, ou seja, o da revogação em diante.
 * Quem pode revogar um ato administrativo discricionário? Somente aquele que celebra o ato, ou seja a administração pública. (DIFERENTE de anulação). (O poder judiciário pode revogar os seus próprios atos administrativos; e os atos do executivo, somente o executivo pode revogar)
5 - Requisitos para se celebrar o ato administrativo
Aula 22/02/2016
Poderes da Administração pública (para próxima aula)
O estudo dos poderes da adm pub. envolvem alguns aspectos como norteadores da adm, nomeados de poderes e deveres.
O estado como garantidor dos direitos fundamentais, deve através do executivo, fomentar o interesse público. Através dos seus instrumentos, do ordenamento jurídico as obrigações aos administrados. O estado em seu contexto geral, através do executivo deve fomentar/ desenvolver as políticas publicas. 
Para que estas políticas sejam desenvolvidas, e preciso que o adm pub tenha deveres, onde de um lado eu tenho a administração pub e de outro para o estado exercer tal função precisamos dos administradores pub. 
01) Deveres Inerentes do Administrador Público.
a) Dever de probidade: Trata-se da condição que a exigência do administrador está voltada à moralidade. Isto quer dizer, que suas ações são pautadas pela boa-fé/ética/honestidade. Qualquer violação a estas condições caracterizar-se á improbidade. E caso fira algum destes, o agente adm, estará sendo IMPROBO, ou seja agindo com improbidade e sofrerá processos administrativos. (atos ímprobos Lei 8429 /92) 
b) Dever de Eficiência: Condição de fazer mais com menor custo, e esta atrelado ao principio da eficiência, atualmente é um dever cobrado em todos os segmentos da administração publica.
c) Dever de Juridicidade: trata-se da condição que o administrador pub. dê obediência ao ordenamento jurídico. Logo a juridicidade está atrelada ao principio da legalidade. Todo comando deve ser normativo, isto quer dizer que ao aplicar a lei analisa-se a razoabilidade e a proporcionalidade do ato
d) Dever de Prestar contas: trata-se de um dever indeclinável do administrador, quanto as pessoas físicas e jurídicas que tenham vinculação com a administração publica. O erário é indisponível. 
Erário: todos os bem públicos. Bens móveis, imóveis e tesouro.
USO E ABUSO DE PODER
Uso = é a condição de exercitar a legalidade, ainda que exista a supremacia, a lei deve oferece um norte da ação.
Abuso = é o ato de agir sem respeito aos limites do ordenamento. Portanto é o descompasso com as normas, acarretando ilegalidades e violações aos direitos dos administrados.
O abuso pode ocorrer em dois sentidos:
* Excesso de poder: trata-se de uma condição fora dos limites da lei, em regra realizado por uma autoridade incompetente que não observa a legislação. A violação da lei no excesso de poder acarreta a invalidade do ato. (arbitrária) A doutrina também diz, que o excesso de poder pode ser praticado por uma autoridade competente.
Ex.: Celebração de um alvará sem os requisitos da lei.
Apreensão de produtos legais.
	Ordem manifestamente ilegal (execução de preso rebelde)
* Desvio de finalidade/poder: trata-se da condição que o administrador público, competente, desvia do seu caminho ao realizar o ato administrativo. Esse desvio em regra, é uma atitude pessoal. Quem faz com que o ato torne-se inválido. 
Ex.:	Transferência do servidor público sem motivação. 
	Utilizar maquinário público em propriedade particular.
	Desapropriar imóvel e não dar finalidade pública. 
	Apreensão de produtos não vencidos.
O ato celebrado com desvio de poder ou finalidade, é nulo de pleno direito, cabendo ao administrado buscar possíveis indenizações.
PODERES
São instrumentos que a administração pública utiliza para dar fiel execução às suas obrigações 
a) Vinculado: condição de executar os atos administrativos em fiel cumprimento às normas jurídicas. Isto quer dizer, que qualquer expedição de um ato deve estar previamente no ordenamento. O ato vinculado não admite o mérito administrativo, ou juízo de valor. Não se admite análise subjetiva, portanto não se trabalha com conveniência e oportunidade. Este poder também é conhecido como regrado. O poder vinculado impõe obrigações e sujeições sempre através do devido processo administrativo. Oportunisa que todos os atos da adm pub. sejam através de lei, VINCULADOS à ela.
b) Discricionário: É a possibilidade/faculdade, do administrador público, diante de situações previstas na lei decida conforme conveniência e a oportunidade. Neste caso o mérito administrativo, oferece uma liberdade de escolha dentro dos parâmetros da lei. Liberdade de valoração, de fazer ou não fazer o ato adm. A lei oferece ao agente uma margem de escolha.
Ex.: 	A escolha do imóvel para desapropriar. (o objeto do bem imóvel, está sujeito a escolha do administrador)
	Pedido do porte de arma.( o pedido apesar de vinculado em lei, será analisado ante a simples autorização)
c) Hierárquico: trata-se da condição que a administração pública tem capacidade para ordenar, escalonar, controlar e corrigir as atividades administrativas com base na hierarquia. O poder hierárquico somente se aplica no âmbito interno da administração pública, logo está relacionado a subordinação. Dever de obediência. A hierarquia possibilita a delegação e a vocação dos atos administrativos.
 (AULA 25/02/2016)
Delegação – é o ato de delegar competência de forma temporária e sempre por ato formal previsto na legislação. 
Exceções a delegação: Art. 13 da lei 9784/99
Art. 13	 - Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Avocação – é o ato de chamar para si a responsabilidade. A vocação só se admite de baixo para cima, quando o superior hierárquico chama para si a responsabilidade do subordinado. Não se admite avocar competência exclusiva do subordinado. 
d) Disciplinar – trata-se da condição que possibilita a administração pública de punir seus servidores e particulares que tenham vínculo jurídico com a administração. O poder disciplinar , naturalmente é aplicado, internamente e externamente. Os particulares são compreendidos como os administrados , concessionários e permissionários de serviço público, logo o vínculo jurídico pode ser por ato ou contrato administrativo. Lei 8112/90 art. 142 – estatuto dos servidores públicos. 
e) Poder Regulamentar/Normativo - É a condição que confere aos chefes do poder executivo a atribuição de explicar, explicitar, esclarecer, e conferir fiel execução à norma. Ou ainda, matérias atinentes do seu âmbito administrativo. Portanto o chefe do poder executivo pode expedir regulamentos/decretos/resoluções/instruções normativas/portariase etc. 
obs.: os atos normativos não podem contrariar a lei, nem criar direitos ou impor obrigações, proibições ou penalidades que nela não estejam previstas.
f) Poder de polícia – o aspecto principal do poder de polícia é analisar os direitos dos cidadãos quanto ao seu exercício, portanto, a essência deste poder é no sentido do condicionamento dos excessos praticados pelo uso de seus bens. Logo, trata-se de mecanismo de frenagem que condiciona e restringe os bens, as atividades e os direitos individuais, ajustando-os ao interesse coletivo.
Não confundir poder de polícia administrativo com poder de polícia judiciário.
Art. 78 – CTN.
Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
 Alcance:
* Proteção a moral;
* Proteção aos costumes;
* Proteção a saúde pública;
* Proteção aos transportes;
* Proteção a segurança coletiva;
Manifestação do Poder de Polícia: 
a) Atos normativos ou Gerais – o primeiro recai de uma forma em que eu não sei que são os destinatários. Trata-se de condições de restrição ao uso, gozo, fruição e ainda a disposição da propriedade. Ex.: regulamentos e portarias que condicionam e regulam os horários e as condições de venda de bebidas alcoólicas/fogos de artifício...
b) Atos normativos individuais ou concretos – Neste caso as incursões do poder público são realizadas sobre um individuo determinado ou sobre uma propriedade específica. Ex.: interdição de uma fábrica poluente, embargo a uma obra irregular, apreensão de produtos vencidos. Demolição de um prédio antigo, que coloca em risco a segurança dos pedestres.
c) Atos de fiscalização – são as manifestações que acautelam ou previnem possíveis danos decorrentes das ações dos administrados. Incursões em restaurantes e similares (bares, botecos, quiosques, lanchonetes...) a aplicação de condutas irregulares no trânsito.
** os atos iniciais do poder de polícia (uma empresa que instala sistema eletrônico, podem ser delegados) entretanto o ato final de regulamentação e aplicação de sanção, não admitem delegação, ou seja, somente o poder público pode efetivar
Atributos do Poder de policia 
01) Discricionário ou discricionariedade: Permite que o administrador público competente, escolha o setor/momento da realização da incursão do poder de polícia.
Discricionariedade= juízo de valor , sobre mérito administrativo. A discricionariedade é a condição que a administração analisa. (vamos fiscalizar de manhã/tarde /começo/final do mês – ato discricionário será sempre vinculado a lei).
02) Autoexecutoriedade: Trata-se da condição que nos atos que impõe obrigação direta e com base na supremacia a administração pública realiza o ato, sem a necessidade de consulta ao judiciário. Ex.: fechamento de uma fábrica poluente, apreensão de produtos irregulares vencidos ou deteriorados. 
A autoexecutoriedade não se encontra presente em todos os Atos administrativos
03) Imperatividade: esta relacionado aos atos de império, isto quer dizer a condição de imposição pelo poder público para fazer valer as imposições destinadas aos administrados, sendo de imediata observação por este. O ato imperativo se encontra em todos os atos executados pelo poder de polícia. Obs: a exigibilidade decorre da imperatividade, pois esta condiciona para administração pública exigir/cobrar um ato anteriormente imputado.
** PROVA: O poder de polícia é indelegável, quanto a matéria de execução dos atos finalisticos e da imposição do destinatário da exigibilidade do ato. Entretanto, os atos iniciais materiais de instalação e aferimento podem ser delegados a particulares a sua execução. 
Exemplo: a instalação de radares de transito, que é delegada para uma empresa especializada.
Os atos celebrados com base no poder de polícia devem ser observados a razoabilidade e a proporcionalidade. 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ADM. PÚBLICA:
Art. 41 – Código Civil.
 Administração Direta: Conjunto de normas jurídicas que rege competência, as formas de controle ou atuação das pessoas jurídicas de direito publico interno seus órgãos e pessoal na desenvoltura da função administrativa. Assim sendo, fazem parte da administração direta: 
* A união, os estados , o distrito federal e os municípios – pois eles detém, competência administrativa que serão distribuídas para seus órgãos. Estes são conhecidos também como entes federativos, pessoas políticas e pessoas administrativas. 
PROVA : 
Formas de execução da atividade administrativa: Nos atentaremos a 3 formas; 
a) Adm Centralizada: é aquela exercida diretamente, pelos entes federativos, estendidas aos órgãos administrativos criados para este fim.
b) Adm Descentralizada: é aquela realizada pelas entidades que criadas pela administração direta, desenvolverão atividades administrativas de sua competência. Isto quer dizer, que eu tenho uma nova pessoa jurídica. 
c) Adm Desconcentrada: É uma característica desenvolvida nos órgãos públicos internamente. A desconcentração sugere/permite a criação de departamentos ou setores para a melhor agilização da administração pública. Obs.: não se trata de nova pessoa jurídica, e sim apenas de organização.
A administração publica é exercida de forma centralizada e desconcentrada.
ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Para que eu tenha 1 orgão na adm publica, devem haver 3 requisitos básicos, quais sejam:
* Função: são as diretrizes impostas pela legislação ou pela vontade da administração como meta do interesse público.
* Cargo: É aquele definido em lei e que serão ocupados pelos agentes públicos.
* Agente: tratam-se dos recursos humanos necessários, para a plena execução das finalidades dos órgãos.
Político: são aqueles exercentes de cargos eletivos, que ocupam uma posição privilegiada nos órgãos públicos. 
Estatutários: são aqueles que realizam concurso público e conforme a qualificação ocuparão os cargos definidos em lei, bem como, farão estágio probatório (art 41 CF/88)
Empregados públicos: são aqueles que realizam concurso público, mas ocupam cargos regidos pela CLT. (estão presentes nas empresas públicas e sociedade de economia mista)
Agentes honoríficos: são aqueles que participam da adm pub sem fins lucrativos, sem remuneração.
CARACTERÍSTICAS DOS ORGÃOS
O órgão não tem personalidade jurídica. 
O órgão realiza a vontade do ente federativo, a qual pertence.
Os órgãos são dotados de competências;
O órgão pode demandar, e ser demandado em juízo, logo tem capacidade processual. –se um órgão (Ex.: Ministério da Justiça , em Brasília, dentro em sua estrutura organizacional podem haver vários gabinetes/ competências/ suborgãos que resplandecem dentro de todo o território nacional, assim como a Polícia Federal que está presente em todo o país. Portanto a delegacia de policia federal pode demandar e ser demandada em juízo, no entanto a responsabilidade à critério de indenização a demanda deveria ser movida em face do ente Federativo, que responde por todos os seus entes.)
Aula 03/03/2016
Fazem parte da adm direta (secretarias / ministérios) são entes de direito público interno. O exercício da atividade adm será desenvolvida por estes órgãos, estes que possuem competências e as competências são atribuídas por lei. Composta por agentes (pessoas).
CLASSIFICAÇÃO DOS ORGÃOS PÚBLICOS
Quanto à sua estrutura:
 * Orgãos Simples: Eles são relacionados a partir da tomada de decisões de um único agente. Este órgão simples, iremos dividir na seguinte situação: uma única competência. Ex.: Uma delegacia de polícia, por que não tem nenhuma divisãodentro da sua estrutura que comporte competências diversas.
* Orgãos Compostos: São aqueles munidos de vários centros de competências. (Ex.: um Ministério , uma secretária. )
Quanto à atuação funcional:
* Órgão Singular: é aquele que representa, uma única tomada de decisão. (Ex. presidência da republica, governaderia do estado.)
* Órgão Colegiado: trata-se de uma decisão conjunta, em regra, por maioria.
Quanto à sua posição Estatal Hierárquica:
Independentes – são aqueles com previsão na constituição federal, nestes casos não há subordinação hierárquica. Em regra seus agentes são políticos. (congresso nacional, câmara dos deputados, senado, poder judiciário STF, STJ, câmara de vereadores)
Autônomos – são aqueles que atuam na cúpula da administração, logo, tem autonomia financeira, patrimonial e administrativa. (ministérios e todas as secretárias.). Em relação aos agentes nós temos agentes políticos e estatais. Estes órgãos, em regra, envolvem planejamento, controle e fiscalização. Todo órgão autônomo está subordinado aos órgãos independentes.
Superiores - são aqueles que detém poder de direção, controle e comando. Entretanto, subordinados aos órgãos autônomos. Neste caso, não tem autonomia administrativa, não tem autonomia patrimonial nem financeira. Assim, só tem responsabilidade pela execução e não pela decisão política
Subalternos - São aqueles que apenas executam comandos. Isso quer dizer, totalmente subordinados. 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
4 entes federativos - Artigo 41 – cc /02
A adm direta – damos o nome de administração pública centralizada. Onde dentro dele temos o fenômeno da desconcentração.
** Não confundir desconcentração com descentralização.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
É a administração pública descentralizada. A adm pub indireta é aquela formada pelas entidades de direito público ou privado, conforme estabelece o artigo 37 – Inciso XIV da CF/88. Assim sendo trata-se do fenômeno da descentralização administrativa. 
* Descentralizada
01) AUTARQUIAS – Trata-se de pessoas jurídicas de direito público (ñ existe de direito privado) criada por lei específica para desenvolver uma atividade eminentemente pública, conforme a vontade do seu instituidor. 
Existe Hierarquia do instituidor sobre sua autarquia? Não existe subordinação do criador sobre a cria. O que existe é um controle de tutela, ou seja, de legalidade dos atos celebrados pelas autarquias. CUIDADO: na estrutura interna da autarquia, assim, hierarquia/subordinação entre os agentes.
AULA 07/03/2016
Características das Autarquias:
Autonomia patrimonial; bens imóveis, móveis (bens públicos) = estrutura das autarquias. 
Autonomia financeira; orçamento – quem forma este orçamento é a administração pública, não possui finalidade de lucro.
Autonomia administrativa; independência para contratar seus servidores públicos, os servidores públicos de uma autarquia, são estatutários -> que são aqueles que realizam concurso, e possuem estabilidade após 3 anos de estágio probatório. Estes cargos serão efetivos. 
Privilégios processuais: artigo 188 – CPC - Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público. – no novo CPC – a união/ estados/DF/municípios/autarquias – gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações judiciais.
Privilégios tributários: artigo 150 CF- é vedado aos entes federados instituir ou cobrar tributos uns dos outros. Incluindo as autarquias. 
Responsabilidade objetiva pelos danos pelos danos causados por seus agentes a terceiros: artigo 37 - §6º da CF/88 - 
É possível responsabilizar o ente político diante de um dano ocasionado por uma autarquia? Sim, de forma subsidiária, quando a entidade autárquica não tiver mais patrimônio; a regra, irei até o cerne/ultima , mas se ela não tiver mais patrimônio posso acionar o ente federado responsável por sua criação de forma subsidiária. 
Exemplo de autarquias: 
INSS
Banco Central
Universidades federais 
Foz Prev 
Foztrans 
01.a) Agências reguladoras; Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país.
TRABALHO FEITO E ENTREGUE: Explore sobre o sistema inglês no direito administrativo brasileiro, envolvendo seus aspectos essenciais.
Aula 10/03/2016
... continuação das Agencias reguladoras: 
1 a.) Agências Reguladoras (autarquia qualificada): São pessoas jurídicas de direito público, criada por lei específica, cujo os objetivos são a execução, o planejamento, o controle e a fiscalização dos serviços públicos transferidos ao setor privado. Todas as características das autarquias simples, se aplicam as agências reguladoras. Jamais se aplica regime falencial a uma agencia reguladora.
Características específicas das agências reguladoras:
Seus dirigentes tem estabilidade: isto quer dizer, maior autonomia em relação a administração direta, responsável pela sua indicação. Em regra, as agências reguladoras estão vinculadas a ministérios específicos. Art. 52 – III – alínea f – CF / 88. 
Ampliação da sua autonomia financeira: além do orçamento as agências reguladoras podem celebrar convênios e contratos para auferirem outras fontes de arrecadação, além de aplicar multas e exigir a sua cobrança. (ou seja, poder de polícia administrativa dentro das autarquias- agencias reguladoras)
Poder de normatizar: ou seja, poder regulamentar/normativo. Autonomia que uma agência tem, diante do seu regime especial, de regulamentar suas atividades através de decretos/instruções normativas/ portarias em relação ao serviço público de sua competência. 
EX. de agencias reguladoras:
ANEL – Lei 9.427/96
ANATEL – Lei 9.472/97
AMP – Lei 9.478/97
ANS – LEI 9.961/00
ANTT + ANTAQ - Lei 10.233/01
ANA
ANCINE
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado, autorizada a sua criação por lei, para a realização de serviços públicos, no qual há um patrimônio previamente destinado pelo seu instituidor, de interesse público. 
Aqui temos lei que autoriza a sua criação – art. 37 , XIX – CF/88.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Fundação pública de direito público: Lei complementar é o seu norte - toda sua atuação está aqui dentro. Lei 6.015/73 – art 114 , I.
Fundação pública de direito privado: é preciso fazer o registro constitutivo no cartório competente (há um cartório específico de registro de títulos). O instituidor pode ser qualquer um dos entes políticos.
Características de uma fundação pública:
As características aplicadas a uma autarquia também são aplicadas ás fundações públicas. 
Ex.: IBGE, FUNAI, Biblioteca nacional, Instituto Butantan, Fundação Araucária (PR), Fundação Cultural (foz).
2.a) Agências Executivas – 
As agências executivas são um qualificativo atribuído as autarquias e as fundações públicas, da administração federal que, com a celebração de um contrato de gestão, que a partir do ministério correspondente possa otimizar um serviço público específico. Obs: as agencias executivas decorrem da ineficiência de resultados de autarquias e fundações públicas previamente constituídas. As agencias executivas não são novas pessoas jurídicas.
São objetivos de uma agência executiva: a reestruturação e o desenvolvimento para melhoria de qualidade dedeterminada área pública. Art. 51 – CF/88. 
Características de uma agência executiva: 
Assinatura de um contrato de gestão; 
As mesmas características de uma agencia pública se aplicam a agencia executiva.
3 EMPRESAS PÚBLICAS – art. 37 , XIX, CF/88 
Ela terá autorização para sua criação, não há lei especifica que cria, apenas lei especifica que autoriza sua criação.
Conceito de empresa pública: são pessoas jurídicas de direito privado, criadas para realizar uma atividade econômica, ou ainda, para realizar serviços públicos. 
Obs.: as empresas públicas em regra são, criadas pela união e estados federados para desenvolverem uma atividade econômica, portanto, concorrem em pé de igualdade com qualquer empresa da iniciativa privada. 
Obs.²: Excepcionalmente, se uma empresa pública, desenvolver serviços públicos, ela se equipara a uma autarquia quanto as características daquela. Art. 175 CF/88.
Características de uma empresa pública exploradora da iniciativa privada: 
Capital: 100% público, podendo ser de um único instituidor ou misto, de outros entes federativos, ou ainda, autarquias, e fundações públicas. 
Se o capital for de somente um instituidor, hipoteticamente do governo federal, a empresa pública, terá um estatuto social, na forma de sociedade anônima, neste caso o estatuto social será registrado no órgão competente, junta comercial. 
Somente com o registro, a empresa pública adquirirá a personalidade jurídica. Se o capital da empresa pública, tiver a participação de outras pessoas jurídicas de direito público , em regra, haverá um contrato social e operará em como sociedade limitada . Neste caso o contrato será registrado na junta comercial para que tenha personalidade jurídica
Obs.: uma empresa pública, pode operar, em qualquer modalidade empresarial admitida na legislação. 
Autonomia Patrimonial, financeira e Administrativa: refere-se a possuir seus próprios bens móveis e imóveis, 100% dos lucros, e autonomia gerencial de seus administrados e empregados públicos.
Obs.: os servidores das empresas públicas, realizam concurso, conforme a complexidade do cargo, mas são denominados, empregador públicos, regidos pela CLT, e não tem o estágio probatório do artigo 41 – CF / 88. A demissão do empregado público, deve ser motivada e, conforme o STF, deve-se ter o devido processo disciplinar administrativo.
Não há vinculo de hierarquia do instituidor, mas somente poder de tutela, ou legalidade. 
Quanto às responsabilidades pelas obrigações sociais – art 173, §1º, II CF/88.
Obrigações Civis: em relação as responsabilidades civis, dos seus empregados públicos, a empresa pública não responde com base no art. 37 §6º CF e sim com base no artigo 186 e 927 do código civil de 2002.
Obrigações comerciais: são frente aos seus fornecedores, dentro da ótica comercial.
Obrigações trabalhistas: as mesmas das quais se referem as empresa de cunho exclusivamente privadas. 
Obrigações tributárias: uma empresa pública, exploradora da iniciativa privada, NÃO TEM PRIVILÉGIOS processuais e tributários. Não goza de prazo em dobro.
 Bens: quanto aos seus bens (móveis / imóveis), eles não são públicos, mas em decisões recentes, não se admite a penhora de bens se eles estiverem sendo usados, nas atividades da empresa. 
Exemplo de empresas públicas: Caixa econômica federal, correios, Infraero, BNDS, SERPRO.
Se a causa for trabalhista – na justiça do trabalho.
Obs.: o regime administrativo de uma empresa pública, quanto a sua criação e funcionamento é de direito privado, mas em algumas circunstâncias aplicamos o direito público. Isto quer dizer que as empresas públicas, obedecem a um regime híbrido. Ex.: obrigação de licitar nas suas atividades meio.
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AULA 19/03/2016 – está faltando
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AULA 21/03/2016 – 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 - Aritgo 241, CF/88
Lei 11.107/05 – SAIRÁ QUESTÕES SOBRE ESTA LEI
Conceito: 
Personalidade Jurídica: art 6 º , I.
Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: 
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; 
* o consórcio será de direito público, portanto será uma associação pública, e tem as mesmas características de uma autarquia. Preciso de lei para sua criação, extinção /modificação. A lei, no caso de municípios, cada um terá a sua lei de ratificação do protocolo de intenções. No caso, este consórcio público, suas diretrizes e suas metas, estarão vinculadas ao estatuto de sua criação.
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. 
* Se o consórcio for de direito privado, ele terá os requisitos da legislação civil, seu estatuto será registrado no cartório de registro de documentos públicos, mesmo assim, os municípios também elaborarão a lei de ratificação. 
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
 § 2º No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
* Quanto aos servidores de um consórcio público, em regra são regidos pela CLT, conforme o estatuto de sua constituição eles farão concurso público ou não, fica a critério deste ente federativo. Portanto diz a doutrina que estes servidores são regidos pela CLT, no entanto há divergência quanto a esta matéria.
* Quanto aos bens dos consórcios públicos, são públicos, diante da natureza que os consórcios exploram serviço público, cada ente federativo disporá de bens ‘móveis ou imóveis’ conforme a sua participação. Ocorre que há um rateio (divisão de responsabilidades) que cada ente consorciado será obrigado a cumprir.
Os consórcios públicos sofrem o controle, fiscalização financeira dos tribunais de contas. Os consórcios públicos devem licitar, portanto podem celebrar convênios, contratos: autorização, permissão e concessão de serviço público. 
TERCEIRO SETOR
O terceiro setor, compreende as chamadas entidades paraestatais. Que são pessoas jurídicas de direito privado (particulares) que celebram com a administração pública, contratos de parceria, ou de gestão para desenvolverem atividades não exclusiva do poder público. 
Fundamentação:
Artigo 227, §2º, do Código Penal
Artigo 17, inciso I, da Lei nº 8.666/93
Obs.: somente as pessoas jurídicas de direito público ou privado que realizam serviços públicos podem com o terceiro setor, este é o entendimento majoritário.
1) 	Organizações sociais : Lei 9637/98. São pessoas jurídicas de direito privado criadas por particulares, sem fim lucrativo, para desempenhar serviços sociais, não exclusivos do estado, em regra, são associações civis ou fundações civis. Obs.: os serviços sociais são aqueles de cunho de interesse social, ou de utilidade pública. 
Assim sendo,os objetivos/objetos de exploração caminham no sentido do: ensino, pesquisa científica, incentivo a cultura, a saúde, sempre com recurso do estado administração. 
Caracterização do contrato: a celebração do contrato será de gestão, portanto a ideia central é a de reestruturação naquela área específica que administração tenha interesse. Neste caso, trata-se de uma descentralização por contrato. Ao qual se transfere para a organização social, somente a execução, ficando a titularidade com o poder público. O próprio dono deste serviço. Ex.: Impa – Instituto de matemática pura e aplicada.
Se os colaboradores pertencem a fundação ou associação, não fazendo parte do contexto da administração pública. Entretanto, no seu conselho de administração, necessariamente, há a necessidade de servidores públicos da administração pública que celebrou o contrato.
É possível a desqualificação de uma Organização Social, sendo necessário que a administração comprove o descumprimento das clausulas do contrato. Presente no artigo16 da referida lei.
AULA 28/03/2016
.... Ainda sobre o terceiro setor:
2 SERVIÇOS SOCIAIS AUTONOMOS
Trata-se de pessoas jurídicas de direito privado, criadas no interesse da administração pública, para realizar assistência ou ensino a certas categorias profissionais ou grupos profissionais. São constituídas na forma de associações civis ou fundações civis, regidas pelo direito civil.
Em regra dependem de orçamento público, mas podem exercer atividades parafiscais como a cobrança de taxas e contribuições pela participação nos seus serviços. 
Os serviços sociais autônomos, ao desenvolverem serviços de interesse social, ou ainda de utilidade pública, não tem fins lucrativos. 
Ex.: SENAC, SEBRAE, SESC, SENAT, SENAI, SESI, SEST.
O terceiro setor não pertence a adm pública. 
Ao exercerem esses serviços, elas não possuem privilégios processuais, fiscais, e administrativos. Portanto precisam prestar contas de todo segmento dos gastos. 
Distinção: nas organizações sociais ocorre a transferência da execução daquele serviço público não exclusivo do estado; já nos serviços sociais autônomos é um incentivo criado no interesse da administração pública à aqueles serviços não exclusivos do estado. 
3 ORGANIZAÇÕES DAS SOCIEDADES CIVIS DE INTERESSE PÚBLICO (OCIP)
Tratam- se de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, que celebram com o poder público um termo de parceria para a execução de serviços de interesse social, ou ainda de utilidade pública (não exclusivo do estado). 
Segmentos das OCIPs – na área da saúde, na área da educação, da cultura, da preservação do patrimônio histórico no combate à pobreza, etc... (Lei 9790/99 – art 3º)
O termo de parceria celebrado como poder público, além das diretrizes , e objetivos , também mencionará, as responsabilidades,e obrigações das partes vinculadas. Art. 9º e seguintes da lei 9790/99.
A escolha de uma OCIP obedecerá o edital conforme as exigências e os projetos estabelecidos na lei 8666/93, ou seja, terá que se fazer licitação pública para a escolha de uma OCIP. 
 O termo de parceria será por prazo determinado, assim para que ocorra a desqualificação é preciso o devido processo administrativo assegurado a ampla defesa e o contraditório. 
CIAP – Centro integrado e apoio profissional – 
OBS.: Nas organizações sociais, agentes públicos integram os agentes da adm, sendo obrigatório por determinação da lei já na OCIP esta condição não é necessária, cabendo a administração somente a fiscalização dos trabalhos desenvolvidos pela ocip.
PROVA ATÉ AQUI!
Nosso próximo assunto será atos administrativos.
Matéria para prova: 
- Parte introdutória
- Princípios constitucionais implícitos e regime jurídico
- Poderes da administração pública,
- Estrutura, e organização da administração pública (adm. direita/ indireta/ terceiro setor.)
AULA 04/04/2016 – 2º bimestre
... continuação da revisão
PODERES DA ADM:
VINCULADO – aplica-se estritamente a lei
DISCRICIONÁRIO - a lei oferece uma abertura para interpretação do agente adm. abertura as condições que a norma oferece, e daí conforme o caso em tela será aplicado a melhor conveniência e oportunidade.
Anulação – ex tunc, retroage ao nascimento do fato , quer dizer que o ato adm é dotado de vício, que macula o ato.
Revogação – pode ser feito SOMENTE pela adm, por conveniência ou oportunidade, a adm leva a olhar o ato ao inverso, era ato valido e oportuno, que no recente lapso temporal, tornou-se inoportuno. Efeito ex nunc , produz os efeitos a época sua vigência. 
HIERARQUICO - possibilidade que o agente publico tem de escalonar. Este poder possui dois elementos importantíssimos: delegação (transferir para outro, sempre por tempo determinado/temporária e prévia) e avocação (sempre será por autoridade superiora, na avocação não se avoca ato adm. que for exclusividade do subalterno. Trazer para si a responsabilidade , desde que esta não seja exclusiva). 
DISCIPLINAR – tem por ideia central punir seu servidor publico e pode punir terceiros que tenham qualquer vinculo administrativo. Existem duas vertentes- aos servidores e a quem tenha vínculo jurídico com a administração pública. (ex.: multa/ apreensão de veículos e mimimi)
REGULAMENTAR/normativo – são sinônimos, e a ideia clássica esta na CF art 84. A doutrina tem dito que ele é exclusivo do poder executivo e nada mais é do que explicitar/ fazer compreender a lei, conforme interesse do poder executivo. Tenho a cf como base e lei as que a complementam, o poder executivo deve explicitar o que é de seu interesse clássico. (Decretos, portarias).
////////////////////////////////////SEGUNDO BIMESTRE///////////////////////////////////////////////
ATOS ADMINISTRATIVOS
Trata-se das manifestações da vontade da administração publica
Atos administrativos - Conceito: tratam-se das manifestações de vontade da Administração Pública. Portanto, representam as exteriorizações conforme preceitua a lei, assim sendo, os atos administrativos pertencem ao gênero ato jurídico. Os atos administrativos representam prerrogativas públicas que tenham condão, forma, de modificar, adquirir, restringir, transferir e extinguir direitos. 
Não há dúvida que na prática diária as Administrações Públicas celebram inúmeros atos administrativos sejam eles na exclusiva vontade administrativa ou no interesse dos administrados. 
Na administração pública existem também os fatos administrativos que representam a vontade material da administração pública, isto quer dizer que a execução finalística significa a realização de alguma coisa, em regra, um ato administrativo resulta num fato administrativo quando ambos estiverem na vontade da administração pública. Entretanto, existem possibilidades da ocorrência de um fato administrativo sem necessariamente existir um ato administrativo prévio. 
Exemplos de fatos administrativos: 
A morte do servidor público, a construção de uma escola pública, Uma cirurgia realizada em um hospital publico
Exemplo: a morte do servidor público, a construção de uma escola pública e urna cirurgia realizada em um hospital público. 
- Distinções entre ato administrativo e fato administrativo: 
a) Um ato administrativo pode ser anulado ou revogado nos limites da lei; um fato jamais pode ser anulado ou revogado 
b) Um ato administrativo goza de presunção de legitimidade e veracidade; o fato jamais.
Os atos representam as manifestações decorrentes da lei pela administração pública e os atos representam as consequências materiais executórias feitas pela administração pública.
Distinções Entre Atos Administrativos E Fatos Administrativos
Um ato administrativo pode ser anulado ou revogado nos limites da lei; um fato jamais pode ser anulado ou revogado.
Um ato administrativo goza de presunção de legitimidade e veracidade; o fato administrativos jamais.
Os atos administrativos possuem requisitos e atributos para sua elaboração os fatos administrativos não.
Os atos administrativos admitem a discricionariedade; os fatos administrativos não.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
1 – PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO
ATOS NORMATIVOS = A NORMA, ORDENAMENTO JURÍDICA
São aqueles que oferecem para a administração pública regras gerais e abstratas que explicam a lei, oferecem variantes para o administrador no uso da sua competência explicitar a lei.
Exemplos: Decretos, os regulamentos, as resoluções etc.
OBS: Os atos normativos decorrem do poder regulamentar ou normativo.
2 – SEGUNDA CLASSIFICAÇÃO
ATOS ENUCIATIVOS.
São aqueles que atestam ou certificam um fato, emitem opiniões sobre um determinado assunto.
Exemplos: Certidões, atestados, pareceres técnicos, jurídicos e laudos etc.
OBS: Os atos anunciativos são sempre vinculados pois ~são expedidos conforme os requisitos da lei, e em regra são analisados outros atos anteriores ou um acontecimento concreto para justificar a sua expedição.
3 – TERCEIRA CARACTERISTICA
ATOS ORDINATÓRIOS = ORDEM
São aqueles que expressam uma ordem do poder executivo do poder executivo no sentido de disciplinar o funcionamentoda administração pública e ainda dos seus agentes.
Exemplos: Circulares, ofícios, portarias, e ordem de serviço etc.
OBS: Os atos ordinatórios representam uma expressão do poder hierárquico.
Os atos ordinatórios são vinculados por que representam a expressão da lei.
4 – QUARTA ATOS NEGOCIAIS= VONTADES
São aqueles que expressam a vontade do poder público com o interesse do administrado, ou seja, concretiza-se negócios públicos e ainda atribui direitos e vantagens ao seu destinatário.
Exemplos: Licença, alvará, autorização, permissão, renúncia, homologação e apreciação etc.
OBS: Os atos negociais podem ser vinculados ou discricionários conforme a condição expressada na lei.
5 – QUINTA ATOS PUNITIVOS = PUNIÇÃO
São aqueles que a administração pública, através do devido processo administrativo puni ou reprime as infrações. 
Exemplos: multa, interdição de estabelecimento, destruição de material apreendido, advertência, suspenção, demissão e cassação de aposentadoria.
OBS: Os atos punitivos alcançam os servidores públicos e o administrado que tenha vinculo jurídico com a administração.
EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Pelo cumprimento dos seus efeitos jurídicos
Esgotamento do conteúdo jurídico do ato.
Pela execução material que o ato determina.
Pelo implemento de uma condição resolutiva 
Neste caso a administração impõe regras de uso a aqueles beneficiários.
Exemplo: Uso de aguas públicas.
2 – PELO DESAPAREMENTO DA RELAÇÃO JURIDICA
Pessoa: O ato desaparece com a morte do servidor público.
Objeto: Quando o mar terreno de marinha
3 – PELA RETIRADA DO ATO EM RAZÃO DA PRATICA DE OUTRO ATO
Revogação: Trata-se da condição tomada pelo mérito administrativo tomado pela administração com base na inconveniência e na inoportunidade da manutenção do ato. A revogação produz efeito ex nunc, sumula 473 STF fazendo com que os efeitos produzidos sejam mantidos. Neste caso a revogação vincula a administração e as partes envolvidas quanto ao tempo que o ato produziu seus efeitos.
Exceções a revogação: Não se revoga ato exaurido; concluído, aquele que foi lançado e já produziu seus efeitos; terminou. 
Não se revoga os atos vinculados na sua essência.
Não se revoga os atos que materializam o direito adquirido. 
Invalidação: A invalidação do ato ocorre por vicio de legalidade e ilegitimidade, logo eu tenho uma condição que contaminou o ato administrativo desde a sua origem. A invalidação deve ser realizada pela própria administração que o celebrou utilizando a autotutela administrativa ou ainda pelo poder judiciário.
 
Ato inexistente - Diante de um ato inexistente; condutas criminosas não amparadas pelo ordenamento, logo jamais admitem convalidação. Exemplo: Autorização para o funcionamento de uma casa de prostituição.
Ato nulo – é aquele que viola gravemente a lei, neste caso o vício pode estar na competência, no desvio de finalidade, a forma de celebração ou ainda no objeto ou motivo. Exemplo: o não oferecimento da ampla defesa e do contraditório obrigatório nos processos administrativos e judiciais.
Ato anulável – é aquele que consiste em um vício, mais pode ser convalidado desde que, não traga prejuízo as partes envolvidas. Exemplo: Vicio de um sujeito incompetente: OBS. O ato anulável segundo a doutrina pode ser convalidado por um novo ato administrativo que pode ocorrer por: Ratificação, Retificação e Saniamento.
Cassação: A cassação ocorre por vício superveniente, irregularidade reconhecida posteriormente, ou seja, não cumprindo a sua devida forma, havendo neste caso um desvio de destinação legitima. Exemplo: Desenvolver uma permissão de serviço público quando na verdade tratava-se de uma autorização de serviço público.
Caducidade: O ato administrativo caduca quando seus efeitos são substituídos por outro ato superveniente, fazendo com que o ato anterior seja incompatível. 
4 – PELA RENÚNCIA DO ATO – é quando o beneficiário do ato rejeita a condição de execução do ato.
Mera retirada – esta ocorre quando a administração pública resolve tirar o ato do senário jurídico mesmo produzindo seus efeitos.
Recusa – quando o usuário deixa de usufruir dos efeitos do ato administrativo por razão expressa ou tácita.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Lei 89.87/95 permissões / concessões
Art.175, CF/88
Conceito: É aquele que o poder público conforme a sua competência realiza de forma direta ou transfere a iniciativa privada a realização de um serviço público pertinente e de interesse da sociedade.
Formas de realização do serviço publico
Direta – por órgão estado e municípios, são competentes.
INDIRETA – ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
Descentralização: quando descentralização do serviço público por lei, eu estou transferindo a titularidade e execução por lei.
 
Empresas privadas: Quando a administração direta resolve celebrar contratos transferido a execução do serviço público, na descentralização por contrato transfere-se apenas a execução do serviço público. O contrato de execução do serviço público, este será sempre por prazo determinado.
As empresas privadas são aquelas representadas individualmente ou por consorcio.
PRINCÍPIOS APLICADOS AO SERVIÇO PUBLICO.
Continuidade do serviço público. A obrigação de prestar o serviço público é inerente do poder público “poder executivo”, desta forma mesmo transferido a terceiros o poder público deve manter efetiva fiscalização para que o serviço desempenhado ocorra conforme o contrato. Esse dispositivo que fundamenta este princípio está no artigo VI, §1 da lei 8987/95. Obs: Na execução de um contrato de serviço público, quando observado irregularidade é possível a caducidade e, quando a administração pública entender pelo interesse público poderá ocorrer a encampação. Diante da inexecução a administração poderá declarar caducidade. Encampação retomada do poder conferido pela administração, quando achar pertinente no que tange a execução do serviço, porém, deverá indenizar o contratado. Lei 8666/93. Obs: Quando a proibição de greve Art. 37, VII CF atualmente flexibilizada permite a greve no seguimento público. Contudo em algumas condições excenciais a continuidade do serviço prestado deve continuar mesmo com número reduzido. PRINCIPIO DA CONTINUIDADE, AO MENOS 30% DE SERVIDORES OPERANDO. Obs: da verificação de irregularidades qualquer tipo de sanção aplicada deve ser precedida do devido processo administrativo assegurado a ampla defesa.
Mutabilidade do regime – Este permite que as cláusulas e regras de m contrato administrativo sejam alteradas de forma unilateral mais sempre mantido o equilíbrio econômico. Essas situações decorrem do interesse público e da adoção de novas técnicas entendidas pertinentes pela administração pública.
Igualdade do tratamento: Esse princípio recomenda que o tratamento entre os usuários deste princípio deve ser isonômico cabendo distinções, somente em relação aos serviços individuais e determinados.
Eficiência: Essas características se remetem a quantitativa e qualitativa, ou seja, se remetem na prestação do serviço conforme a necessidade da coletividade local.
5Modicidade: Referem-se aos valores cobrados pela administração ou seus delegados, portanto tratam-se de tarifas acessíveis ou modicas.
6 – Segurança: Cabem a administração e seus delegados a efetiva segurança dos usuários não colocando em risco a integridade física.
7 – Cortesia: A cortesia se refere que quando prestados os serviços eles devem ser realizados com respeito, educação e urbanidade.
8 -Atualidade: Aquele prestado com técnicas e novos atrativos aos usuarios
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
1 – QUANTO A OBRIGATORIEDADE DO USO
Compulsórios: são aqueles de cunho obrigatório colocados na coletividade diretamente ou indiretamente, cabendo ao usuário o seu uso: Exemplo: A taxa de coleta de lixo, se não produzir lixo em sua residência pagará do mesmo jeito a taxa de coleta.
Facultativos: São aqueles que o usuário, possui a condição de fazer um uso opcional do serviço. Exemplo: Telefonia.
2 –QUANTO AOS DESTINÁTARIOS 
“Uti Singuli” – Ao individul – São aqueles determinados e individuais, serviços esses que o usuário paga o quanto usa. 
“Uti Universi” – São aqueles que os usuários são indeterminados não, se sabendo aqueles que usaram ou não o serviço disponível. Exemplo: Recapeamento de asfalto.
3 – FORMAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PUBLICOS POR PARTICULARES.
1 – Autorização de serviço público: A autorização de serviço público pode ser simples ou qualificada, se simples poderá ser retirada antes do tempo, não cabendo indenização ao autorizado uma vez que é celebrada com conveniência e oportunidade.
Se qualificada é possível conceder a autorização com prazo determinado, e se retirada antes do tempo cabe indenização ao autorizado. 
Ato administrativo: 
Unilateral, discricionário e 
Juízo de conveniência e oportunidade
Não está expresso na lei 8987/95
Pode ser simples ou qualificada
Não cabe licitação
Art.21,XI e XII. CF/88.
2 – PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Fundamentos: Art.21, XI e XII, CF/88 - para os fins do disposto nesta lei, considera-se o poder concedente a União os Estados e municípios em sua competência.
Art. 2º, IV e 40 da lei 8.987/95 – A Delegação
Contrato de adesão – Aquele em que autoridade púbica estabelece de forma unilateral as regras contratuais, cabendo ao permissionário vencedor aceitar ou não as regras impostas.
Licitação pública em qualquer modalidade – Em regra se faz uma licitação na modalidade concorrência. 
Pessoa física ou jurídica
Conta e risco da permissionária – a responsabilidade do permissionário será objetiva
Responsabilidade objetiva do Art. 37 §6º. Cf/88
SERVIÇOS PUBLICOS 
Realizados por particulares
Autorização
PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Art. 2º, IV e 40 Lei 8987/95 – a permissão de serviço publico em regra é utilizada na celebração de contratos menores, uma vez que na permissão posso ter pessoas físicas ou pessoas jurídicas como destinatárias das permissões. 
Contrato de adesão – A permissão em regra é celebrada por contrato de adesão.
Mediante licitação – concorrência, 
Contra o risco da permissionária – não posso dizer que o poder público (poder concedente) tem alguma responsabilidade no que tange a execução do serviço público.
Responsabilidade objetiva, Art. 37 § 6º, CF/88 - 
3 – CONCESSÃO DE SERVIÇO PUBLICO
Espécies .Comum ------------------Serviço público, Art. 2º, II, Lei 8.987/95
 Patrocinada Precedidas de obras públicas, Art. 2º, III, lei 8.987/95
 Administrativa lei 11.079/04.
Concessão comum de serviço publica, transporte coletivo precedido de obra pública; A coleta de lixo também é uma concessão de serviço publico
Concessão comum precedida de obra pública – BR 277.
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REGULAMENTAÇÃO DA CONCESSÃO COMUM.
Lei 8.987/95
CARACTERISCAS
Contrato administrativo= bilateral – no caso da concessão de serviço público não há mais a precariedade. Comutativo. 
O contrato bilateral é aquele celebrado com base no direito público, tendo o poder concedente supremacia sobre o concessionário de serviço público. Art. 54 8666/93. Obs. Uma concessão de serviço ou de obra pública pode ser rescindida nas hipóteses do Art. 78, I a XII. Ainda é possível a encampação e a caducidade Art. 37 e 38 da lei 8987/95.
DISTINÇÃO ENTRE ENCAMPAÇÃO E CADUCDADE
A primeira representa um momento discricionário da administração pública voltada ao interesse público e com indenização ao concessionário; a segunda é sinônimo e punição, pois não cumprindo as cláusulas e diretrizes do contrato a administração rescinde o mesmo. Ler 7 hipóteses que caracterizam a caducidade.
 
Licitação na modalidade concorrência. 
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CONTINUAÇÃO DAS CARACTERISTICAS
Pessoa jurídicas ou consórcios de empresas.
Responsabilidade objetiva, art. 37, §6º CF/88
Direitos e obrigações dos usuários, Art.7 , lei 8987/95
Cláusulas do contrato, Art. 7 º, lei 8987/95
Encargos. Art., 29 e 30, lei 8987/95
Obrigações, Art. 31
Transferência, Art. 27
Extinção, Art. 35 – fim do prazo contratual, rescisão – a rescisão de uma concessão pode ocorrer também com base na teoria da imprevisão que são eventos futuros imprevisíveis e inesperados, tornando-se inviável a manutenção da concessão.
É possível prorrogação do contrato de concessão?
R: Renovar o contrato, a doutrina e a jurisprudência intende que não é possível, a prorrogação é possível nos casos que demonstrem o interesse público e a necessidade de conclusão de obras. Em regra, a prorrogação não deverá ultrapassar cento e oitenta dias. Art. 23 lei 8987/95. Obrigações Art. 31.
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CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, LEI 8987/95
Extinção, Art. 35
Fim do termo contratual
Encampação, 37
Caducidade, 38
Rescisão 
Anulação
Falência / extinção da empresa/ falecimento ou incapacidade do empresário.
 **********OLHAR O Art. 32 8.987/95**********
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PARCERIA PUBLICA – PRIVADA = PPP
Fundamento: Lei 11.079/04
Alcance: Art. 1º § único
Conceito: Art. 2º
MODALIDADES
Concessão patrocinada, Art. 2º, § 1º - é aquela em que o poder público garante uma parcela de investimento retirada dos cofres públicos. Exemplo PPP – Saúde de foz do Iguaçu.
Concessão administrativa, Art. 2º, § 2º - * - O parceiro privado pode celebrar convênios e outro contratos para.
Vedações, Art. 2º, §4º
Diretrizes, Art. 4º
Cláusulas contratuais, Art. 5º
Formas de pagamento, Art. 6º
Responsabilidade objetiva solidária
PPP
Fundamentos: lei 11079/04
Alcance
Conceito, Art. 2º
MODALIDADES
Patrocinada - Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
Administrativa - Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Vedação, Art. 2º §4º - É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
 I – Cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
 II – Cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou
 III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. Se for somente obra pública, não podemos falar de ppp conforme artigo 6º 8666/93.
Diretrizes, Art. 4º - I – eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade;
II – Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos da sua execução;
III – Indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;
IV – Responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;
V – Transparência dos procedimentos e das decisões;
VI – Repartição objetiva de riscos entre as partes;
VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
Cláusulas do contrato, Art. 5º - As clauslas de contrato de ppp
Formas de pagamento, Art. 6º
ATENÇÃO RESPONSÁBILIDADE OBJETIVA SOLIDÁRIA
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
Tratam-se das hipóteses permitidas pelo ordenamento jurídico que o estado enquanto administração pública intervém de forma temporária ou definitiva na propriedade privada para fins e interesses coletivos.
FUNDAMENTODA INTERVENÇÃO 
Art. 5, XXII, XXIII, CF88. É garantido o direito de propriedade
Princípios que justificam a intervenção do estado.
Princípio da supremacia do interesse público.
Este princípio oportuniza que agindo dentro da legalidade e na estrita observância a administração pública pode tomar medidas sobre a propriedade privada mesmo sem consultar o destinatário, desde que justificável e no interesse social.
ITERVEÇÕES DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
Fundamentos 
Princípios – princípio da supremacia e da indisponibilidade 
Competências – na competência legislativa é aquela reserva a união conforme o art. 22 I, II, II – CF/88 competência privativa da união.
Legislativa
Administrativa – é aquela que impõe os atos e restrições a propriedade. Neste caso ela é repartida entre todos os entes federativos. OBS: Todos os entes poderão praticar atos vinculados ao tema desapropriação.
FORMAS DE INTERVENÇÕES
Nas restritivas eu posso limitar o seu direito a propriedade.
Restritivas: limitação administrativa
 Requisição
 Servidão 
 Ocupação temporária
Supressiva Desapropriação – a única onde o estado enquanto administração pública retira o bem de seu proprietário.
ESTUDO DAS FORMAS INTERVENTIVAS
Desapropriação
Conceito: trata-se de uma modalidade interventiva pelo qual o poder público realiza um procedimento para transferir para seu patrimônio a propriedade do particular, por razoes de interesse público, necessidade pública e utilidade pública. Neste caso em regra se faz a justa indenização em dinheiro. OBS: a indenização em dinheiro só aparece na desapropriação ordinária. Art. 5, XXIV – CF/88. A desapropriação é uma forma aquisitiva originária da propriedade. Ela é originária por que não possui nenhuma relação anteriormente com o poder público.
COMPETENCIAS PARA DESAPROPRIAR
Legislativa – somente a união poderá legislar.
Declaratória – é aquela que serve para declarar os pressupostos da desapropriação necessidade pública.
É possível desapropriar com ato declaratório da administração indireta? 
R: As autarquias qualificadas podem declarar um ato desapropriatório, no caso a desapropriação ordinária. Exemplo Dnit – Lei 10.233/01, Art.82, IX
 ANEEL – lei 9.074/95, Art.10.
Executória, execução – é aquela que diz sobre a competência para a efetivação e o ingresso na propriedade desapropriada.
Regras: Somente o município tem competência executória exclusiva para desapropriar por utilidade pública imóveis para fins urbanísticos. Art. 182, §4, III.
Os delegados de serviços públicos, a permissionárias e as concessionárias de serviço público podem praticar a competência executória.
Este ato de execução deve estar previsto expressamente no contrato ou lei especifica ara tau fim. No caso da administração indireta a previsão para a competência executória estará na lei de sua criação ou de sua autorização.
ESPECIES DE DESAPROPRIAÇÕES
Comum- ordinária – características, todos os entes federativos e administração indireta podem desapropriar. 2 – A presença de um dos pressupostos constitucionais. 3 – Justa indenização, previa e em dinheiro. 4 – A observância dos dispositivos da legislação DL 3365/41 lei 4.132/62. Art. 5 XXIV, CF/88. Conceitos:
Utilidade púbica: é aquela que no ato desapropriatório a administração pública trabalha com as hipóteses de conveniência e oportunidade. Este ato desapropriatório não é imprescindível. A construção de um ginásio de esporte ou a desapropriação de uma avenida. Não é urgente.
Necessidade pública: é aquele em que o ato desapropriatório exige da administração pública medidas urgentes e necessárias, tornando assim um ato urgente. Exemplo Desapropriação. Para construção de uma creche.
Interesse Social: É ato desapropriatório que a administração pública realiza com fins sociais, para minorar as desigualdades naquela sociedade. Exemplo: Desapropria para construção de um conjunto habitacional.
Urbanística
Rural para fins de reforma agrária
Confiscatória
Indireta
DESAPROPRIAÇÃO URBANISTICA
Trata-se da modalidade desapropriatória de competência exclusiva dos municípios. O requisito para que ela ocorra é a caracterização do descumprimento da função social da propriedade urbana.
A partir do estatuto da cidade da cidade precisam elaborar o plano diretor e, diante da sua efetivação, poderão desapropriar com base na constituição federal.
Previsão, Art. 182, § 4º, III; CF/88 – desapropriação com pagamento com títulos da dívida pública no prazo de 10 anos. Por descumprimento da função social do imóvel urbano somente o município é competente para o ato desapropriatório.
Desapropriação rural para fins da reforma agrária – trata-se da desapropriação de imóveis rurais que não estejam cumprindo a sua função social. Somente a união com exclusividade pode desapropriar neste caso. O pagamento será em títulos da divida agraria resgatáveis no prazo de 20 anos.
OBS: As bem feitorias uteis e as necessárias, são indenizadas em dinheiro.
Previsão, Art. 184, CF/88
LC 76/93
Lei 8229/93
DESAPROPRIAÇÃO / CONFISCO
Expropriação
É aquela que somente o governo federal pode desapropriar; Áreas rurais e áreas urbanas que estejam sendo utilizado para a plantação de drogas e ainda o trabalho escravo. Nesta modalidade não a indenização, salvo as benfeitorias uteis e necessárias que serão indenizadas em dinheiro. Os maquinários utilizados no plantio ilegal serão apreendidos e destinados a reforma agrária. 
 Previsão, Art. 243, CF/88
Lei 8.257/91
EC – 81/2014
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA 
Trata-se de um esbulho estatal, sem a observância do devido processo desapropriatório, segundo a doutrina, qualquer ente federativo e sua administração indireta poderiam se utilizar desta condição. 
O ingresso irregular na propriedade deve-se justificar com a edificação de obras de interesse público como escolas, hospitais e creches públicas. Obs: Não cabe reintegração de posse contra o poder público, cabendo ao proprietário ajuizar a ação de perdas e danos. 
Previsão, Art. 35, DL 3365/41.
TREDESTINAÇÃO
Informações gerais da desapropriação: 
a) licita – será licita quando os fins estabelecidos pelo poder público, estiverem devidamente cumpridos. Utilidade pública, necessidade pública, interesse social. 
b) ilícita: Será ilícita quando não obedecido os pressupostos da desapropriação, ou seja, a administração não dá a finalidade pública, estabelecida no decreto desapropriatório. No fundamento do interesse público / utilidade pública o decreto caduca em 5 anos.
No fundamento do interesse social, o decreto caduca em 2 anos. Art. 3º deste decreto 3365/41. O prazo inicia-se da homologação do processo desapropriatório. 
Art. 10 decretos 3365/41. 
RETROCESSÃO
Art. 519, CC 
É o direito que nasce ao proprietário do imóvel desapropriado de obtê-lo novamente quando estiver caracterizada a tredestinação ilicita. Ou seja 
Bens que podem ser desapropriados
Todos os bens moveis e imóveis que tenham valor econômico podem ser desapropriados com base no interesse público.
Exceções: Não se desapropria a moeda corrente, não se desapropriam os direitos personalíssimos, não se desapropriam as margens dos rios navegáveis por serem eu de domínio público.
TOMBAMENTO - Art. 216 §1 §2
 Art. 216 e §§
Fundamentos Art. 23, III CF/88
 Art. 24, VII
 Conceito: Trata-se de uma medida interventiva que o podem público coloca na propriedade privada com a intenção de preservar o patrimônio. A preservação tem vertentes patrimoniais, culturais, urbanísticas. O tombamento é um ônus que recai sobre o proprietário. 
 
 Bens moveis, imóveis
Alcance: Públicos ou Privados
Formas. Voluntário – será voluntário quando há um acordo entre o poder público e seu proprietário.Compulsório – quando há uma decisão judicial, um contragosto (sentença judicial)
Etapas provisório - inicia-se por um decreto de tombamento.
Qual a consequência do decreto de tombamento? É a colocação do gravame provisório na matricula do imóvel. 
 Definitivo
Efeitos do tombamento, o proprietário continua usufruindo do bem, podendo aliená-lo, celebrar locação, dar em garantia de dívida e penhora-lo.
Haverá restrições ao direito de vizinhança, exemplo uma construção que ofusque o bem tombado.
3 efeito em regra é definitivo
Destombamento. – Sim é possível o destombamento, 
1 – Quando a própria administração reconhece a manutenção do decreto.
2 – Quando o proprietário, via judicial, busca uma sentença de destombamento amparado na onerosidade do decreto expropriatório. 
Efeitos. 
Revisão – 
Estudas Art. 36 37 38 Lei 8987/95
 Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
 Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
 Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.
Lei: 11079/04 - PPP
 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
PPP - ADMINISTRATIVA 
 § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva.

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