R1 A contabilidade e os efeitos da Globalização

U N IVER S ID ADE ES C IO D E Campo s West Sh op ping
D i sci pli na: S eminári o em Ci ê nci as C ontábei s C urso: Ci ênci a s C ontábei s
Nome: Verôn ic a Moreira Me ndes - ve.m en des85 @g mail.c om
Profes s or: Arievaldo Al ves Lima Rio de Janeiro, 13 de m a o de 2017 Página 1 de 6
A con tab il ida de e os efe itos da Glo bal iz ão/in ternac ion aliz ão
A contabilida de e xig e do co ntador nos di a s at ua i s, um co nheci me nto abra nge nte
sobre os concei tos que nor tei am o ramo contabi l ís ti co . Conco rda ndo co m o que
di z o professor D omingo Tei xei ra D e repe nte, o m u ndo tor no u -se capi tali sta e
globalizado . Nós pode r ía mos si mplesme nte di zer q ue a g lobali zação é a
eli mi nação das bar reiras entre as naçõe s, em todo s os senti dos; é o conj unto de
tra nsfor mações q ue ocorre m na o rdem p o l íti ca e econô mi ca ”.
Se ndo a ssi m, as negoci a ções a tuai s não perdoam uma desat uali zação, po r mai s
que q uei ramos não ad mi ti r, a glo bali zação es pe nei rando as orga ni zações .
C om a s eli minaçõ es da s barrei ras ci tadas pe lo P rofessor aci ma, a co muni caçã o e
a i nteração tor na ram-se cr uci ai s para a so brevi vênci a da s entid ades com vi são
de cresci mento e a mpli ação de mercados . Se , há a lg uns a no s a trá s a
globalização era vi sta co m certo recei o e temor, co m o advento e a “invasã o” d a
i nformá tica e dos comércios eletrô ni cos, o que ve mos ho je é ao mesmo tempo
uma faci li dade e uma exi nci a pa ra todos os merca dos, já não lida mos mai s em
nossos di as co m pa íses, mas com blocos, cong lomerados, em q ue num si mples
toque de tecla c he gamos ao outro lado do m und o e somos vi stos p or mi lhões de
pessoa s, a lca nçados por e las e comparados a outros d o mesmo se tor e ramo
espa lha dos no m undo. Se não aprese ntar mos di fere nci ai s, ne ssas compa rações
fi camos para trás, somos de i xa dos de lado e e squeci do s do mercado . D entro
desse cenário , pe rcebe -se q ue ho uve m ui tas m udanças g eradas q ue e nvol ve a
era di gi tal. Ob ri gaçõe s fi scai s e comerci ai s estão i nformati zadas p ara melho r
audi tori a do fisco e mai or tra nsparê nci a . A at ua li za ção dos pro fissi ona i s e do s
órgãos que os rege m a co ntabi li dad e preci sa estar i ntei rado de todas as normas
i nter naci onai s para seg ui r se u di agnó s tico, traçar perspecti vas e no r tear a to mada
de d eci sões d os di rig entes d a organi zação. D i ante deste ce nári o, em 2009 torno u-
se ob ri gatóri o p ara todas a s empresas de capi ta l abe r to, fec had o e empresas d e
todos os ramos a se enq uadrare m nessa s no rmas, at ra vés da Re solução C F C n
1.055 /05 foi cri ado o C omi tê de Pronunci ame ntos Co ntábe i s (C P C ), com a
fi nali dade de emitir pronunci açõe s técni cas visa ndo a con ve r nci a do s pad rões
de contabi li dade brasileiros para os padrões i nte r naci onai s.
Atua l me nte a globa li zaçã o tomo u um r u mo bem di fere nte do séc ulo em q ue se
i ni ci ou, ho je a ve loci da des das informações vem s urgi ndo o rgani zaçõ es
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denomi nadas como e mpresas t rans naci o nai s que co nse g ui ram mo vi me ntar e
ergue r um i mpéri o. Há uma geração de uma produçã o i nter naci o nali za da. A s
fi na nça s p assam a ser globa i s e o tra balho passa a ser i nter naci o nali zado, por
out ro la do, a di stri bui ção das funções produti vas não se enco ntra mai s
conce ntrada e m um úni co p a ís, mas esp al hada s por vário s pa íses e co nti ne ntes,
cada um fabrica ndo uma parte de um prod uto , dep ende ndo da s va ntagens
fi scai s, cus to de mão -de-obra e o utros be nef ícios co ncedi dos às empresas p elos
gove r na ntes d e cada pa ís . D i a nte di sso as empresas transnaci o nai s se tornam
grand es pela fle xi bi li dade d e movi mentar va lo res al tos em re la ção a o utros
países .
O mais i mporta nte no s di as atua i s se rá o profi ssi o nal ma n ter seu foco na
mode rni zação dos pri nc ípi os co ntábei s em co nsonâ nci a com as no rmas
i nter naci onai s ( IFRS) emi ti das pelo IAS B e órgãos competentes. O Brasi l é
representado perante o c leo inte r naci onal , pelo Ins ti t uto dos A udi tores
Indepe nde ntes do Brasi l ( Ib racon ) e o C o nselho F ederal de C ontabi lid ade (CF C )
que fa ze m parte do IAS B ( Inter na ti o na l A ccou nti ng Sta ndards Bo ard). A
adeq uação ao s novos pa drões e Nor mas, i mpla ntados pe la L ei 1 1.638 /07, tem
vi gênci a no s demo nst rati vos e mi ti dos a pa rti r do e xerc íci o de 2008 . Seg undo
Ed i son A risa Pe rei ra, coor denado r téc ni co do C P C , ai nda temos um gra nde
desafio a supe rar até q ue toda s as práti cas con tábei s b rasi lei ras possam ser
consi deradas eq ui vale ntes à s IRFS , mas o C P C a va li a q ue os objeti vos es tão
sendo c ump rido s,
A Lei 1163 8/07 i nse re i mpor ta ntes modi fi caçõ es na Lei 6 404/76, e sta Lei ap li ca -
se às So ci edade s d e Grande P orte , ai nda q ue não estejam co ns tit u íd as so b a
forma de soci eda des por açõe s. Nota-se que a no va lei traz uma valori za ção para
os contado res envol vi do s nas elaborações, a nálise e pub li ca çõ es da s
demonst rações con tábei s, poi s e ssa lei destaca a p ri mazi a da e ssênci a so bre a
forma, e xi ge uma a nálise d e riscos e be nef íci os sobre a p ropri edade jur ídi ca .
C omo a Le i d as S /A se mpre foi esse referenci al C ontábi l, de ve -se acresce ntar
que todas as empresas de ve rão a dota r o p adrão inte r naci o nal . As alte rações
fei tas a pa rti r da Le i 11.638/07 s e gundo a F IPE C A FI, as a lterações nece ssárias
para uni ficação da co ntabilida de i nter naci ona l e i nse ri das pe la Lei 1 1.638/07,
compleme ntada pela Medi da P rovi sória 44 9/08, transfo rmada em Le i 11 941/09,
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geram uma gra nde m ud a nça em a lg uns aspectos. No A ti vo, o s gr upos d e co ntas
passam a ser c lassi fica dos como A ti vo C i rcula nte e A ti vo Não C i rculante, que
pela redação anteri or era o grupo do A ti vo Pe rma nente. D en tro do grupo A ti vo
Não C i rculante, fi cam regi strados o s gr upo s Rea lizá vel a Lo ngo P ra zo ,
Inves timentos, Imobi li zado e o no vo g r upo c hamado d e Inta ng íve l. O gr up o do
Inta ng ível , criad o a parti r da Lei 1 1.638/07, tem a fina li da de d e regi strar as
tra nsa ções de be ns i ncorpóreos, q ue a ntes eram registradas e m o ut ros g r upo s do
Ativo P erma ne nte, e no vas aqui si çõ es do s mesmos, como as contas d e Marcas e
Pa tentes , C o ncessões, Di rei tos A uto rai s e não A utorai s e a no va co nta,
classi fi cada co mo Á gi o P ag o por Expe ctati va de Re ntabi li dade F ut ura, que
representa o valo r pago na aqui si ção por um bem que pod erá represe ntar
fut urame nte um gan ho de capi tal i nves tido (Goodwi ll) . A Lei 11.638/07 res tri ng i a a
uti li za ção do grup o do A ti vo D i ferido , porém a Medi da P rovi ri a (MP) 449/08
hoje co nvergid a na Lei 11941 /09, eli mi nou d o ba la nço este gr upo, se nd o que os
saldos q ue esti verem c lassificad os e m s uas co ntas de ve m ser ze rados. A lg umas
das d espesa s pré-operacio nai s classi ficad as nesse gr upo i rão p ara o Imo bi li zado
e a lg uns ga s tos com dese nvo l vi me nto po derão ser rec lassi fi cados para o gr up o
do Inta ng íve l. O utra rest ri ção que é gerada por essa lei é a Reavali ação de Ati vos
que a parti r de 200 8 não será per mitida, sendo q ue os sa ld os e xi ste ntes deve rão
ser re ve r tido s o u e li mi nado s du ra nte o e xe rc íci o. C a so nã o seja fei to, o sa ldo
fi gurará no bala nço até q ue se ja bai xado o b em, o q ue at ua l mente já é pr a ti ca do,
porém nã o po derá ter acréscimos. A s D e preci açõe s também sofrerão a lteraçõe s
em sua fo rma de co ntabi lização. Na práti ca con tábi l apli cada antes da Lei
11.638/07, a dep reci açã o era estimada na s ta xas fi scai s, po rém a parti r de 2008 ,
a d eprecia ção será estimada na vi da úti l do bem adqui rid o. C o nt udo, não exi ste
pronunci amento do C PC qua nto à necessi d ade d e reajusta r a depreci ação
contabi li zad a em exe rc ícios a nteriores . Com relação ao P assi vo, não foram
cri ada s no vas co ntas , ap e nas os gr upos fo ram recl assi ficado s para P assi vo
C i rcula nte e Não ci rcula n te. O P atri mô ni o q ui d o ficou di vi di do em C ap i tal S oci al,
Reser vas de C a pi tal, A j ustes d e A vali ação P atri mo ni a l, Rese r vas d e L ucros,
Açõ es e m Te sourari a e P rej uízos Ac um ulado s (Lei 119 41/09 Art. 178 § III).
Foram a lterados também os p roced i me ntos para a contabi li za ção de reservas
relaci ona das a i ncentivos fi scai s. To das estas reser vas nã o po derão ser la nçada s
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di reta mente na co nta de Reser va de C ap i tal; estes lança mentos deve rão
primei ramente se r ap urad os no res ul tado . as reser vas pa ra i nce nti vos fiscai s
contabi li zad as anteri orme nte de verão ter se u saldo t ra nsferi do para a no va C onta
de Reservas de Ince nti vo s Fi scai s. Alterações nas D emonstrações F i na ncei ras . A
Lei 1 1.638 /07 que pro voco u a lterações na classi fi cação dos g r upo s de co ntas do
ati vo, do p assi vo e do p atrimôni o l íq ui do, ta mbém tro u xe m uda nças nas
demonst rações, d escritas no art .176, como p or exemplo , a nã o o briga torieda de
da e la boração d a D OA R (D emonst ração da s Origens e A pli caçõe s de Re curs os).
Entre ta nto, a s emp resas deverão e laborar ao fi na l de cad a exe rc íci o soci a l o
Ba lanço Pa tri mo ni al, a D emonst ração do Resul tado do Exerc íci o, a
D emonstração dos L ucros o u P rejuízos A c um ulados, a D emo nst ração do F lu xo
de C a i xa e, se companhi a a berta, a D emons tração do V alor Ad i ci onado . A D OA R
que até 31 /12/200 7 ti nha por fina lid ade de monst rar contabi lme nte as ori ge ns e
apli caçõe s de recursos da s co mpanhi as de capi ta l a berto , dei xa de ser
obrig atória a parti r do exe rc íci o de 2008 , porém fica a critéri o da e mpresa a
emissão da D OAR, p oi s os dado s co nsta ntes na mesma , ap rese ntam co m mai or
clare za a si tuação da e mpresa; a exi g ênci a da C V M, as companhi as a berta s,
além das demons tra ções obri gatóri as, de vem elabora r a D emons tração das
Mutações do P atri môni o L íq ui do ao i nvés da D emonstração dos L uc ros ou
Prejzos Acum ulados. E as companhi as fechadas com Patri ni o q uid o
i nferior a R$ 2 mi l hões nã o serão ob ri gad as a elaborar a D emo nstração do F luxo
de C a i xa . É i mportante destacar q ue as d emo ns trações fi na ncei ras d a soci e dade
de grande por te de vem se r a ud i tadas. Regi me Tri butá ri o de Tra nsi çã o ( R TT ), e
C ontro le F i scal C ontábi l de Transi çã o (Fcont). A Le i 119 41/09 i nsti t ui u o Regi me
Tribu tário de Tra nsi ção (RT T) e m se u a r t. 15 , q ue t rata do s a jus tes trib utário s
decorrentes d os no vos procedi me ntos co ntábei s i nse ri dos pela Lei 11 638/07 e
pela L ei 11 941/09, art. 37 e 38, co m o objetivo d e ne utra liza r os efei tos tri b utário s
gerados p elas no va s no rmas co ntábei s. A s empresas q ue ap uram o imposto de
renda co m base no luc ro real o u pres umid o pode ri am optar p elo RT T na D IP J
para os a nos-cale n ri o d e 20 08 e 2009 . O co ntro le Fi scal C o ntábi l de Tra nsi ção
(Fco nt ) é um p rograma e let ni co , i ns ti tdo pe la Ins tr ução Norma tiva RFB n º.
949/09. O art. 8 º da refe ri da nor ma d efi ne q ue o Fco nt é uma escri t uração das
contas p at rimoni ai s e de resultado, em pa rti d as do bradas, que co nsi d era os
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métodos e critéri os contábei s apli cado s p ela le gi slação tri butária. De ve rão
escritura r o F cont as pessoa s jur ídi ca s optantes p elo L ucro Rea l, q ue o ptara m ao
RTT no ano ca le n ri o de 200 8 -2009 o u ai nda no a to obri gatóri o em 2010 .
Si stema P úbli co de E scri turação D i gi tal (SP E D ) O S pe d é um i nstr u mento que
tem p or fi nali dad e uni ficar a s ati vi da des d e recepção, va li daçã o, arma ze name nto
e a utenticaçã o de li vros e d ocumentos q ue i ntegram a escrit uração co mercial e
fi scal d as so ci edad es empresari ai s por mei o d e transmissão d i gi tal. S eg undo a
SRF, trata -se da subs titui ção da escrituração e m pa pel pela Escri turação C ontábil
D i gi tal - ECD, também chamada de S P E D -contábi l. S egund o a Inst r ução
Normati va RFB . 787 de 19 de novembro de 2 007, estão obrig adas a ado tar a
EC D em relação aos fatos contábei s o corri d os a parti r de de jane i ro d e 20 08,
as soci e dades e mpresárias sujeitas a acompanhame n to econô mi co - tri b utário
di ferenci ado nos ter mos da P orta ri a RFB . 11 .211, de 7 de nove mbro de 2 007,
e sujeitas à tri butação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; ( Redaçã o
dada pela Instr ução Nor mati va RFB n º. 926 , de 11 d e março d e 2009 ) em relaçã o
aos fatos co ntábei s de sde de ja nei ro de 200 9, a s de mai s soci eda des
empresária s sujei tas à t rib utação do Imposto de Re nda co m ba se no L ucro Real.
(Redaçã o da da pe la Inst r ução Nor mati va RFB n º. 92 6, de 11 d e março d e 20 09).
Pa ra a s demai s soci eda des empresári as a E C D é fac ul ta tiva . As soci eda des
si mples e a s mi croempresas e empresas d e peq ueno porte opta ntes pelo Si mples
Naci onal estão disp e nsa das desta obriga ção.
D i ante d i sso, a con tabi li dad e é esse nci al no m undo dos negóci o s, sendo um
si stema de i nfo rma ção de co nt role , a ná li se e com uni ca ção e ta mbém é uma
ferrame nta gerenci al e ana líti ca q ue d e ve ma nte r-se at ua li zad a para ate nder à
necessi da de de seus di ve rsos us uá ri os e d a g lobali za ção.
R eferên cias :
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