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Rotulagem de Alimentos 2016

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Rotulagem Nutricional de 
Alimentos
Prof. Eduardo Purgatto
Faculdade de Saúde Pública/USP
Departamento de Nutrição
2016
Objetivos
Definições
Usos e Aplicações
O que é rotulagem nutricional?
Toda inscrição destinada a informar ao  consumidor sobre as propriedades do 
alimento.
Compreende declarações •De propriedades nutricionais
•De valor energético
informação 
nutricional 
complementar ou 
“claim” nutricional.
O que é rótulo?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA):
“Toda inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria 
descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, 
estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do 
alimento”.
Objetivo da Rotulagem Nutricional
Fornecer aos consumidores conhecimentos das propriedades 
nutricionais dos alimentos facilitando a escolha saudável. 
Possibilitar uma melhor avaliação do consumo alimentar e um 
planejamento adequado das dietas para indivíduos e grupos 
populacionais.
Orientar o consumidor quanto à qualidade do produto e dar a 
opção de escolha pelo alimento que melhor lhe convier. 
Informações corretas        credibilidade
Utilidade
•Padronização da metodologia para informação nutricional nos 
rótulos e embalagens dos alimentos industrializados → avanço 
e conquista para o consumidor → permite obtenção de 
informações  mais precisas sobre os nutrientes contidos nos 
diferentes alimentos.
•A possibilidade da análise centesimal dos alimentos, pelas 
indústrias alimentícias, preencherá uma lacuna com relação às 
informações presentes nas tabelas brasileiras de composição de 
alimentos.
Alimento
Toda substância que se ingere no estado natural, semi‐
elaborada ou elaborada, destinada ao consumo 
humano, incluídas as bebidas e qualquer outra 
substância utilizada em sua elaboração, preparo ou 
tratamento, excluídos os cosméticos, o tabaco e as 
substâncias utilizadas unicamente como medicamentos.
O que é embalagem?
a)primária ou envoltório primário: é a embalagem que está em 
contato direto com os alimentos.
b)secundária ou pacote: é a embalagem destinada a conter a(s) 
embalagens(s) primária(s).
c) terciária: é a embalagem destinada a conter uma ou várias 
embalagens secundárias.
Alimento embalado: é todo o alimento que está contido em uma 
embalagem pronta para ser oferecida ao consumidor.
De acordo com a ANVISA, 
Embalagem: é o recipiente destinado a garantir a 
conservação e facilitar o transporte e manuseio dos 
alimentos. Alguns tipos de embalagens são: vidro, plástico, 
papelão.
Definições
Consumidor
É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
alimentos.
Ingrediente
É toda substância, incluídos os aditivos alimentares, que se 
emprega na fabricação ou preparo de alimentos, e que está 
presente no produto final em sua forma original ou modificada.
Matéria prima
É toda substância que para ser utilizada como alimento 
necessita sofrer tratamento e/ou transformação de natureza 
física, química ou biológica.
Aditivo Alimentício
Aditivo Alimentício
É qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos 
alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar 
as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, 
durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, 
embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou 
manipulação de um alimento. 
Isto poderá direta ou indiretamente fazer com que o próprio 
aditivo ou seus produtos se tornem componentes do 
alimento. 
Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias 
nutritivas que sejam incorporadas ao alimento para manter 
ou melhorar suas propriedades nutricionais. 
A rotulagem nutricional no mundo
É voluntária em alguns países
(Áustria, Brunei, Chile, Dinamarca, Equador, Finlândia,
França, Hungria, Indonésia, Itália, Japão, Lituânia,
Luxemburgo, México, Holanda, Portugal, Singapura, África do
Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Tailância, Reino Unido e Vietnã)
...e  obrigatória em outros, como Israel (1993),
Estados Unidos (1994), Brasil (2001), Austrália e Nova Zelândia (2002), 
Canadá, Malásia(2003), Paraguai, Uruguai e
Argentina(2004).
Todos os alimentos devem ter a 
rotulagem obrigatória? 
 Todos os alimentos e bebidas devem ter a rotulagem. 
As exceções são: água, embalagens que tenham até 10cm X 
8 cm, bebidas alcoólicas.
 A informação nutricional deve se dar por porção do 
alimento.
Ex.: uma unidade barra de chocolate (30 gramas).
sendo que, as informações ao consumidor devem ser destas 30 gramas e não 
mais de 100 gramas como era feito anteriormente por muitas indústrias de 
alimentos. 
Visão Regulatória: Anvisa
www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/rotuali.htm
Legislações pertinentes
Resolução – RDC nº 259, 
de 20/09/02
Âmbito de Aplicação: à todo alimento que seja 
comercializado, qualquer que seja sua origem, 
embalado na ausência do cliente, e pronto para 
oferta ao consumidor.
Regulamento Técnico sobre Rotulagem de 
Alimentos Embalados
Informação Obrigatória
Denominação de venda do alimento
Lista de ingredientes
Conteúdo líquido
Identificação da origem
Nome ou razão social e endereço do importador, no 
caso de alimentos importados
Identificação do lote
Prazo de validade
Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando 
necessário
Denominação de venda do alimento
Nome específico e não genérico que indica a 
verdadeira natureza e as características do 
alimento. Será fixado no Regulamento Técnico 
específico que estabelecer os padrões de 
identidade e qualidade inerentes ao produto.
Lista de ingredientes
Com exceção de alimentos com um único ingrediente
(por exemplo: açúcar, farinha, erva-mate, vinho, etc)
deve constar no rótulo uma lista de ingredientes
A lista de ingredientes deve ser precedida da expressão
“ingredientes:” ou “ingr.:”
Todos os ingredientes devem constar em ordem
decrescente, da respectiva proporção.
Lista de ingredientes
Lista de ingredientes
Os aditivos alimentares devem ser declarados fazendo
parte da lista de ingredientes. Esta declaração deve
constar de:
a) a função principal
b) seu nome completo ou seu número INS, ou ambos
Os aditivos alimentares devem ser declarados depois
dos ingredientes.
Para os aromatizantes declara-se somente a função e,
optativamente sua classificação.
Identificação da Origem
• nome (razão social) do fabricante
• endereço completo
• país de origem e município
• número de registro ou código de identificação do
estabelecimento fabricante junto ao órgão
competente
• para identificar a origem deve ser utilizada uma
das seguintes expressões: “fabricado em...”,
“produto...” ou “indústria...”
Identificação do Lote
Lote: É o conjunto de produtos de um mesmo tipo,
processados pelo mesmo fabricante, em um
espaço de tempo determinado, sob condições
essencialmente iguais.
Para indicação do lote, pode ser utilizado:
a) um código precedido da letra “L”, ou
b) a data de fabricação, embalagem ou prazo de
validade
Prazo de Validade
O prazo de validade deve constar de pelo menos:
• o dia e o mês: produtos que tenham prazo de
validade não superior a três meses
• o mês e o ano: produtos que tenham prazo de
validade superior a três meses
Prazo de Validade
Não é exigida a indicação do prazo de validade
para:
• frutas e hortaliças frescas,
• vinhos em geral,
• bebidas alcoólicas que contenha 10% (v/v) ou
mais de álcool,
• produtos de panificação e confeitaria
(consumidos em 24 hs),
• vinagre e sal,
• açúcar sólido, balas, caramelos, confeitos,
pastilhas, similares e goma de mascar.
Prazo de Validade
Alimentos que exijam condições especiais para
sua conservação:
• temperaturasmáxima e mínima para a
conservação do alimento e o tempo de
durabilidade nessas condições (também se
aplica para alimentos que podem se alterar
depois de abertas suas embalagens)
Prazo de Validade
Alimentos congelados, cujo prazo de validade
varia segundo a temperatura de conservação,
pode ser indicado o prazo de validade para
cada temperatura.
“validade a – 18ºC (freezer):...”
“validade a – 4ºC (congelador):...”
“validade a 4ºC (refrigerador):...”
Preparo e instruções de uso do 
produto
Quando necessário, o rótulo deve conter as 
instruções sobre o modo apropriado de uso, 
incluídos a reconstituição, o 
descongelamento ou o tratamento que deve 
ser dado pelo consumidor para o uso correto 
do produto.
Resolução – RDC nº 359, de 23/12/03
Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados 
para Fins de Rotulagem Nutricional
Como foi estabelecido o tamanho da porção:
• Alimentação diária de 2000 kcal ou 8400 kJ
• Classificação dos alimentos em grupos
Grupo Valor 
energético 
médio (kcal)
Número de 
porções
Valor energético 
médio por 
porção (kcal)
I – Pães, cereais, 
leguminosas, raízes e 
derivados
900 6 150
II - Hortaliças
300
3 30
III – Frutas e sucos 3 70
IV – Leite e derivados
500
2 125
V – Carnes e ovos 2 125
VI – Óleos e gorduras
300
2 100
VII - Açúcares 1 100
VIII - Molhos - - -
TOTAL 2000 kcal - -
Resolução – RDC nº 359, de 
23/12/03 
Exemplos (produto / porção / medida caseira)
Biscoito salgado – Porção 30g (X unidades)
Bolo - Porção 60g (1 fatia)
Suco – Porção 200ml (1 copo)
Sorvete de massa – Porção 60g (1 bola)
Resolução – RDC nº 360, de 23/12/03
Âmbito de Aplicação: alimentos produzidos e 
comercializados, qualquer que seja sua origem, 
embalados na ausência do cliente e prontos para 
serem oferecidos aos consumidores.
Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de 
Alimentos Embalados
A RDC nº 360 de 23/12/03 não se aplica:
•aditivos;
•bebidas alcoólicas, água mineral café, erva-mate e chá;
•Especiarias, sal e vinagre;
•alimentos prontos para consumo preparados e
embalados em restaurantes e estabelecimentos
comerciais;
•produtos fracionados nos pontos de venda (granel);
•frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e
congelados;
•alimentos com embalagens cuja superfície para
rotulagem seja menor ou igual a 100 cm 2.
Resolução – RDC nº 360, de 23/12/03
Informação Obrigatória
•Valor energético: kcal e kJ
•Carboidratos: g
•Proteínas: g
•Gorduras totais: g
•Gorduras saturadas: g
•Gorduras trans: g
•Fibra alimentar: g
•Sódio: mg
Informação Opcional
As vitaminas e os minerais, 
sempre e quando estiverem 
presentes em quantidade 
igual ou maior a 5% da 
Ingestão Diária 
Recomendada (IDR) por 
porção indicada no rótulo.
VALORES DIÁRIOS DE REFERÊNCIA DE 
NUTRIENTES (VDR) DE DECLARAÇÃO 
OBRIGATÓRIA
Valor energético 2000 kcal – 8400 kJ
Carboidratos 300 g
Proteínas 75 g
Gorduras totais 55 g
Gorduras saturadas 22 g
Fibra alimentar 25 g
Sódio 2400 mg
Valor energético/ nutrientes Quantidades não significativas por
porção (expressa em g ou ml)
Valor energético Menor ou igual a 4 kcal ou 17kJ
Carboidratos Menor ou igual a 0,5 g
Proteínas Menor ou igual a 0,5 g
Gorduras totais Menor ou igual a 0,5 g
Gorduras saturadas Menor ou igual a 0,2 g
Gorduras trans Menor ou igual a 0,2 g
Fibra alimentar Menor ou igual a 0,5 g
Sódio Menor ou igual a 5 mg
Expressões dos valores
Autorizado o uso das expressões “0”, “Zero”, “não contém” ou “não 
significativas” nos seguintes casos :
Resolução – RDC nº 163, de 17/08/06
ANEXO
Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados 
(complementação das Resoluções RDC nº 359/2003 e RDC 
nº 360/2003)
Portaria nº 27 de 13/01/98
Âmbito de Aplicação: Informação Nutricional 
Complementar dos alimentos que sejam 
produzidos, embalados e comercializados prontos 
para oferta ao consumidor.
Regulamento Técnico Referente a Informação 
Nutricional Complementar
Portaria nº 27 de 13/01/98
Informação Nutricional Complementar
É qualquer representação que afirme, sugira ou
implique que um alimento possui uma ou mais
propriedades nutricionais particulares, relativas
ao seu valor energético e o seu conteúdo de
proteínas, gorduras, carboidratos, fibras
alimentares, vitaminas e ou minerais.
(é de caráter opcional)
Portaria nº 27 de 13/01/98
As declarações relacionadas ao conteúdo de
nutrientes compreendem:
Conteúdo de nutrientes
É a informação nutricional complementar que descreve
o nível e ou quantidade de nutriente e ou valor
energético contido no alimento.
Comparativa
Informação nutricional complementar comparativa é a
que compara os níveis de nutrientes e ou valor
energético de dois ou mais alimentos.
Tabela de termos
Atributo Conteúdo absoluto de nutrientes e 
ou valor energético
Termos estrangeiros 
correspondentes
baixo Baixo (pobre, leve) Light, lite, low
não contém não contém (livre, zero, sem, isento de) Free, no, without, zero
alto teor alto teor (rico em, alto conteúdo) High, rich
fonte de fonte de source
muito baixo muito baixo very low
sem adição de sem adição de no added
reduzido reduzido (leve) Light
aumentado aumentado increased
Claims (alegações)
Os “Claims” ou informações nutricionais
complementares devem conter:
•Definição do alimento
Ex.:se é “diet” ou “light”. 
•Alegação de propriedade funcional. 
•Alegação de saúde. 
Ex.: “ Fibras: regulam o intestino”, “Fitosterol: Abaixa o colesterol”, “Omega 3: reduz os 
triglicerídeos e o colesterol”. 
“SEM ADIÇÃO DE AÇÚCARES” ‐ Claim “Nutricional” – essa informação deve constar na Tabela 
Nutricional
Regulamento Técnico referente a 
Alimentos para Fins Especiais
São os alimentos especialmente formulados 
ou processados, nos quais se introduzem 
modificações no conteúdo de nutrientes, 
adequados à utilização em dietas, 
diferenciadas e ou opcionais, atendendo às 
necessidade de pessoas em condições 
metabólicas e fisiológicas específicas. 
Portaria nº 29 de 13/01/98
Classificação
Alimentos para dietas com RESTRIÇÃO de nutrientes
a) carboidratos
b) gorduras
c) proteínas
d) sódio
e) outros alimentos destinados a fins específicos.
Portaria nº 29 de 13/01/98
Classificação
Alimentos para ingestão controlada de nutrientes
a) alimentos para controle de peso
b) alimentos para praticantes de atividade física
c) alimentos para dietas para nutrição enteral
d) alimentos para dietas de ingestão controlada de
açúcares
e) outros alimentos destinados a fins específicos
Portaria nº 29 de 13/01/98
Classificação
Alimentos para grupos populacionais específicos
a) alimentos de transição para lactentes e crianças de
primeira infância
b) alimentos para gestantes e nutrizes
c) alimentos à base de cereais para alimentação infantil
d) fórmulas infantis
e) alimentos para idosos
f) outros alimentos destinados aos demais grupos
populacionais específicos.
Portaria nº 29 de 13/01/98
O termo "diet" pode, opcionalmente, ser utilizado
para:
 Alimentos para dietas com restrição de nutrientes
 Alimentos para controle de peso 
 Alimentos para dietas de ingestão controlada de
açúcares
Portaria nº 29 de 13/01/98
A informação: 
“Contém fenilalanina" 
Deve constar em destaque e em negrito 
para os alimentos nos quais houver 
adição de aspartame. 
Portaria nº 29 de 13/01/98
Lei nº 10.674, de 16/05/03
Obrigatoriedade das inscrições
“contém Glúten” ou
“não contém Glúten”
Resolução RDC nº 278, 
de 22/09/05
Aprova as categorias de Alimentos e Embalagens
Dispensados e com Obrigatoriedade de Registro
Anexo I 
Alimentos e Embalagem Dispensados daObrigatoriedade de Registro
Anexo II
Alimentos e Embalagens com Obrigatoriedade de 
Registro
Referências Internacionais usadas no 
Mercosul
• Codex Alimentarius
•EUA, Canadá, Austrália
•Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic
Diseases ‐ Report of a Joint WHO/FAO Expert 
Consulation/03.
Codex Alimentarius FAO/OMS
Diretrizes sobre rotulagem nutricional CAC/GL 2‐1985, Rev. 1‐ 1993.
• obrigatória ‐ para os alimentos que fazem
declaração de propriedades nutricionais (claim
nutricional)
O que se declara?
•Valor energético, carboidratos, proteínas e gorduras.
• Voluntária – para os demais alimentos.
• Ácidos graxos trans – decisão dos governos.
Mercosul
Rotulagem Nutricional de Alimentos 
Embalados:
•Estabelece a obrigatoriedade.
•Define nutrientes.
•Prazo para adequação – 01/08/2006.
•Rotulagem Nutricional de Alimentos 
Embalados ‐Resolução GMC 44,de 
10/12/2003.
•Porções de Alimentos Embalados para Fins 
de Rotulagem Nutricional ‐ Resolução GMC 
47,de 10/12/2003.
Resolução nº 21, de 20/06/02
ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente 
Regulamento Técnico se aplicará à 
rotulagem de todo alimento que seja 
comercializado nos Estados Parte do 
Mercosul, qualquer que seja sua origem, 
embalado na ausência do cliente, pronto 
para ser oferecido aos consumidores.
REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL PARA ROTULAGEM DE 
ALIMENTOS EMBALADOS
Que nutrientes devem ser 
declarados?
•Valor energético  kcal e kJ
•Carboidratos  gramas
•Proteínas  gramas
•Gorduras totais  gramas
•Gorduras saturadas  gramas
•Gorduras trans*  gramas
•Fibra alimentar  gramas
•Sódio miligramas
•http://www.anvisa.gov.br/alimentos/gordur
a_trans.pdf/
Que nutrientes devem ser
declarados?
Quando for realizada informação nutricional complementar (INC) 
sobre a quantidade e ou tipo de:
•Carboidratos: deve ser indicada a quantidade de açúcar e do 
carboidrato objeto da declaração.
•Gorduras e ou ácidos graxos e ou colesterol: deve ser indicada a 
quantidade de gorduras saturadas, trans, monoinsaturadas, 
poliinsaturadas,colesterol e do tipo de gordura objeto da 
declaração.
•http://www.anvisa.gov.br/alimentos/gordura_trans.pdf
Que nutrientes devem ser
declarados?
•Valor energético
•Carboidratos
•Açúcares
•Lactose
•Proteínas
•Gorduras totais
•Gorduras saturadas
•Gorduras trans
•Fibra alimentar
•Sódio
Exemplo: “Claim” nutricional: Não contém lactose
Que nutrientes
devem ser
declarados?
Exemplo: claim nutricional: baixo (light) em
colesterol
•Valor energético
•Carboidratos
•Proteínas
•Gorduras totais
•Gorduras saturadas
•Gorduras trans
•Gorduras poliinsaturadas
•Gorduras monoinsaturadas
•Colesterol
•Fibra alimentar e Sódio
Que nutrientes devem ser declarados?
A quantidade de qualquer nutriente(s) sobre o(s) qual(is) se faça(m) 
Informação Nutricional Complementar
Exemplo: Fonte de vitamina A
•Valor energético
•Carboidratos
•Proteínas
•Gorduras totais
•Gorduras saturadas
•Gorduras trans
•Fibra alimentar
•Sódio
•Vitamina A
Que informações devem ser
apresentadas?
• Porção – grama ou miligrama
• Medida caseira
• Percentual de Valor Diário (% VD)*
* (%VD) não estabelecido para gorduras trans, mono e 
poliinsaturadas
Avaliação do impacto da rotulagem nutricional
• Os consumidores lêem os rótulos?
• Essa leitura afeta a escolha dos alimentos?
• A leitura do rótulo afeta sua alimentação em geral?
• Isso resulta em hábitos alimentares mais saudáveis da 
população?
Fonte: Nutrition labels and health claims: the global regulatory environment, 
WHO.
Austrália e Nova 
Zelândia
•34% dos consumidores lêem a 
rotulagem nutricional.
• 88% destes afirmam que a leitura
influencia sua escolha dos 
alimentos.
• Os principais nutrientes observados
foram as gorduras e os açúcares
pelos pais das crianças.
Fonte: Nutrition labels and health 
claims: the global regulatory 
environment, WHO, 2004.
Estados Unidos
• Os consumidores que “quase sempre” lêem
os rótulos passaram de 52% para 61%, entre 
1992 e 1995.
• A rotulagem nutricional afeta as escolhas
alimentares de “grande parte” dos 
americanos.
• Os consumidores que lêem a informação
nutricional consomem menor proporção de 
gordura, gordura saturada, colesterol e sódio.
Fonte: Nutrition labels and health claims: the global regulatory 
environment, WHO, 2004.
Brasil
• 89% notaram a nova rotulagem
nutricional.
• 61% usam a informação
nutricional para escolher os
alimentos.
• 91% consideram a informação
nutricional “muito importante”.
ANVISA/DISQUESAÚDE
Fonte: Nutrition labels and health claims: the global 
regulatory environment, WHO, 2004.
Visão do Consumidor
Consumidores geralmente consideram a rotulagem
nutricional complexa:
• Termos técnicos.
• Informação numérica requer cálculos adicionais.
• Dificuldade em entender a função de todos os
Nutrientes.
Fonte: Nutrition labels and health claims: the 
global regulatory environment, WHO, 2004.

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